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Últimas opiniões enviadas

  • Lucas

    Filme difícil e não será palatável para qualquer um. Mas tecnicamente beira a perfeição. No ste do cinem(ação) escrevi uma crítica completa sobre.

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  • Lucas

    “Os oito odiados” se passa no velho oeste americano (mas mostrando uma região tomada por uma nevasca) e narra o casual encontro do caçador de recompensas Marquis Warren (Samuel L. Jackson) e do companheiro de profissão John Ruth (Kurt Russell), este último escoltando uma debochada prisioneira (Jennifer Jason Leigh). Além deles se junta na jornada o caricato Chris Mannix (Walton Goggins). Ao chegarem em uma cabana encontram mais algumas figuras com personalidades fortes, compondo o cenário para justificar parte do título. Basicamente 85% do filme (de 3 horas de duração) se passa neste local e tem como mote as motivações misteriosas dos envolvidos.
    A direção do Tarantino é muito peculiar e temos várias características dele aqui. Violência explícita (não à toa a censura é 18 anos), roteiro excelente (principalmente nos diálogos), elenco de peso (com alguns nomes que já trabalharam anteriormente com ele), aos western clássicos, entre outras. Contudo comparado às obras do diretor, perde-se um tanto de força e não será tão marcante quanto boa parte dos demais filmes. Recomendo ver outros dele antes de ver este aqui (especialmente Pulp Fiction - pela genialidade como um todo e Django – pela temática do racismo, também presente).
    Apesar de longo e de focar em um único local a obra não é cansativa, mesmo tendo uma certa barriga no meio (o filme é dividido em capítulos e o mais longo é longo demais). O tom é perceptível desde o começo: foco nos diálogos e nos personagens. Há mescla de vários gêneros e todos muito bem realizados. O humor do filme é qualquer coisa de sensacional. Quase toda passagem tem algo que te faz rir e até gargalhar. Muito mais que vários filmes que tem comédia como gênero principal (se “Perdido em Marte”, que também explora muito bem esse recurso, foi indicado ao Globo de Ouro em comédia, não veria nenhum absurdo de classificá-lo assim também).
    Pela duração do filme e pelo título achei que os 8 personagens principais poderiam ter uma maior desenvolvimento (imaginei que teríamos a perspectiva de todos eles sobre os acontecimentos). Os 4 que têm mais destaque coincidem com as melhores atuações. Há muita empatia aqui, acreditamos na verdade e na motivação daqueles personagens (mesmo eles tendo a dubiedade como marca). Já aproveito para falar de outro pequeno problema: achei algumas resoluções, desde o começo, óbvias demais. E tem algumas conveniências que podem incomodar.
    A trilha é algo digno de destaque: a obra toda é empurrada por momentos que despertam diversas sensações: empolga, reforça a tensão, diverte... Quanto à fotografia, temos uma boa composição visual aqui. As cenas fora da cabana trazem uma amplitude que confronta bem com o aperto do referido local. E a composição visual dos elementos em tela bem construída (contudo não acho que mereça premiação).
    “Os oito odiados” tem uma história muito boa, ficamos até o final querendo saber o que vai acontecer com os personagens. Belas atuações. Direção bem tarantinesca (apesar de não estar entre os top 3 dele, talvez nem top 5). Não sei se vale a comparação com “12 homens e uma sentença”, como tenho visto por aí. Não agradará a todos os públicos, mas é um filme com um bom nível de entretenimento. E uma ode ao bom roteiro. Tiro alguns pontos pelo mau desenvolvimento de alguns personagens, pelo desfecho ruim em alguns momentos e por ser mais fraco que outros filmes do diretor (temos que analisar cada obra separadamente, mas quando se trata de Tarantino, faço uma exceção). Tem que ser indicado ao Oscar pelo roteiro. Premiação de atriz coadjuvante para a Jennifer Jason Leigh é bem real também (até agora não vi melhor). Acho que corre por fora em ator coadjuvante, com o Walton Goggins, mas pode pintar, entre os top 10 na categoria eu cravaria – top 5 é um pouco demais. Trilha também pode concorrer (como já o faz no Globo de Ouro, tal como as de ator e atriz coadjuvantes já citados). Nota 8

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  • Lucas

    “Jogos Vorazes: a esperança - parte 2”: termina a saga da franquia. A sensação de que fica é que dava para ter feito um filme apenas na parte final. Mas como ainda dava para espremer mais alguns dólares a opção é comercialmente justificável, mas artisticamente ruim.
    A história do filme (dessa segunda parte) é previsível e com alguns diálogos horrendos, dignos de “Crepúsculo”. Tem um entre o Peeta e o Gale que dá náuseas. Um discurso da Katniss, no começo do filme é um dos poucos que salva. A resolução da trama é muito mal realizada. Alguns pontos poderiam ser cinematograficamente melhor trabalhados para ter um peso maior na tela. A crítica aqui neste ponto é um resumo do que representa Jogo Vorazes pra mim: uma ideia sensacional, mas que não foi bem explorada.
    Os ótimos personagens secundários são jogados de lado aqui, cito principalmente o Haymitch, o Presidente Snow, a Presidente Coin e a Effie. Enquanto o trio principal tem uma atuação muito sem sal, o ator que faz o Peeta tem um personagem um pouco melhor nas mãos e consegue em alguns raros momentos mostrar alguma complexidade.
    Uma das cenas mais dramáticas funciona como cópia do livro, representando fielmente o quê está lá, mas na telona poderia ser feito de outra maneira: privilegiando os aspectos visuais. Há um detalhe no final do livro, que ajuda a dar um novo significado para toda a obra que, com as devidas adaptações, poderia estar presente aqui e foi ignorado.
    É o filme da saga com maior variedade de cenários, tendo algumas tomadas interessantes. Há bons elementos misturando terror psicológico com uma ação desenfreada. Tendo bom nível de entretenimento em algumas partes. Agora algo que soa até amador são alguns erros de continuidade/edição, em especial em dois momentos: uma passagem de tempo e na entrada da Katniss em uma casa, isso nos tira bastante da imersão.
    Jogos Vorazes: a esperança – parte 2: está mais no tom do resto da franquia que o antecessor, mas está longe da qualidade do 2 filme, o “Em Chamas”. A saga será lembrada pelos fã e principalmente pela Jennifer, por ter ajudado um tanto na carreira dela, mas o ar para mim será de uma ideia que colocada em um outro prisma e dirigida de outra maneira poderia ter sido antológica. Aqui é apenas uma história teen sem profundidade e com alguns problemas bem incômodos. Filme engolido nos cinemas por Star Wars (chegaram a cogitar que poderia rivalizar....) e será solenemente ignorado nas premiações mais importantes. Nota: 4,5 de 10

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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