ÉPICO! Parece clichê dizer, mas temos mais uma vez um dos melhores filmes animados do Batman já feito! Visceral, tenso e carregado de adrenalina, a segunda parte da adaptação da clássica história narrada por Frank Miller é um grande presente aos fãs do herói. O combate insano e violento entre Batman e o Coringa e a épica luta entre o Homem de Aço e o Homem-Morcego ficaram brilhantes nessa animação. Excelente.
Sensacional! Uma das melhores séries que já vi. Os três episódios dessa primeira temporada são empolgantes e divertidos. A química entre Benedict Cumberbatch e Martin Freeman é perfeita nessa mais que feliz releitura do clássico personagem cridado por Sir Arthur Conan Doyle.
Um filme como "Criação" consegue ter uma impacto maior que qualquer texto ou biografia sobre Charles Darwin. Digo isso porque a imagem facilita na absorção de uma ideia ou em modificá-la. Na escola quando estudamos Evolução e a "A Origem das Espécies" entre em debate, pouco se fala em quem foi Charles Darwin, reconheço que esse não é o objetivo da disciplina, mas quantos imaginavam a relação do pai do evolucionismo com Deus? Já que o evolucionismo é um dos principais argumentos para se contestar a existência de Deus. Charles Darwin reflete os homens de seu tempo - e correndo o risco de ser anacrônico, quem sabe do nosso tempo também - onde ciência e religião aparecem em lados opostos, mesmo tendo aqueles que procuram correlacioná-las. Paul Bettany está ótimo no papel de Darwin dividindo cenas com Jennifer Connelly. Um filme simples, mas com momentos emocionantes e siginificativos. Vale a pena.
Nada poderia ser melhor do que comemorar os 50 anos de 007 no cinema com um filme muito bom como é "Operação Skyfall". Ação, suspense, drama, está tudo lá. Daniel Craig é o James Bond de uma nova geração, um herói humano que se construiu nos três filmes em que o ator participou. Nada está garantido para Bond, suas missões parecem fadadas ao fracasso e so saberemos do seu sucesso apenas ao final, acredito que isso é o que deixa o personagem mais acessível ao público e era isso que Bond precisava, revigorar-se, mostrar a força de um personagem que há cinco décadas arrasta fãs e novos fãs ao cinema. Que os próximos 50 anos também seja feito de boas histórias como é "Cassino Royale" e "Operação Skyfall".
Incrível como o expressionismo alemão no cinema consegue captar os temores do psique humana. "As Mãos de Orlac" é um filme sobre nossos medos tomando controle do corpo de uma forma assombrosa e assustadora. O que mais gosto nesses filmes além do enfoque psicológico claro, são suas ambientações, cenários simples, mas com objetos elementares e a interpretação teatral. Convém lembrar do trabalho de Conrad Veidt que exemplifica o trabalho expressinonista.
O lado bom de "O Lado Bom da Vida", se me permitem esse jogo de palavras, está na força de seu elenco. Por si só a história não é muito inovadora e na verdade até previsível, mas bem conduzida por David O. Russel e fortalecida pelo trabalho dos atores.
Bradley Cooper e Jennifer Lawrence estão ótimos em seus papéis dando verossimilhança ao que poderia ser uma caricatura. Robert De Niro consegue num papel coadjuvante realizar um de seus melhores trabalhos nos últimos anos.
"O Lado do Bom da Vida" é um filme sobre pessoas perdidas em busca de uma nova direção, sobre ver nos desastres um novo caminho, de algo bom em algo ruim, dessa forma não posso deixar de falar em como o elenco torna um filme razoável em bom.
Apesar do final arrastado, "American Horror Story: Asylum" é uma das minhas séreis favoritas dessa temporada. Em muito se deve pela ambientação dessa segunda temporada. O instituto Briarcliff reúne não só a loucura humana, mas os medos e as ambições, algo que qualquer pessoa sã tem. A mistura do sobrenatural com a ficção científica foi excelente.
Outro destaque são os atores que deram vida aos personagens e nesse caso é inevitável falar de Jessica Lange. A Irmã Jude já é história, será impossível não falar sobre Lange sem mencionar essa personagem que foi a alma da temporada. Mas não dá para esquecer Sarah Paulson, a "Lana Banana", com sua trajetória.
“Do You Hear The People Sing?” ainda ecoa na minha cabeça. Assim como diversos outros trechos das canções de “Os Miseráveis”. Se “I Dreamed A Dream” tornou-se mundialmente famosa após lançar ao estrelato a cantora Susan Boyle, a ode de desespero de Fantine é um dos momentos mais emocionantes de “Os Miseráveis”.
Emoção é a palavra chave para se definir “Os Miseráveis” que pelas mãos do diretor Tom Hooper transforma-se num dos melhores musicais já realizados no cinema. O filme tem praticamente todos os seus diálogos cantados e inova por captar as canções ao vivo ao invés da dublagem em estúdio. Tal inovação favorece ainda mais a interpretação dos atores. Hugh Jackman está incrível no papel de Jean Valjean assim como Anne Hathaway que facilmente arranca lágrimas toda vez que aparece em cena.
“Os Miseráveis” é um filme que requer muito do espectador, pois difere em muito das ultimas produções do gênero realizadas em Hollywood, no entanto para aquele que se deixar levar pelas emoções da história de Jean Valjean a grande satisfação que o filme produz não resultará em palmas, mas sim em lágrimas.
Hollywood não perdeu tempo e logo mandou a versão cinematográfica da captura do homem mais procurado da América - pelo menos era. Mesmo dividindo seu filme em capítulos, Kathryn Bigelow conduz "A Hora Mais Escura" num clima "ameno", mas com certa carga de tensão. Afinal de contas, trata-se da caçada a Osama Bin Laden. Há vários pontos que podem ser discutidos como a institucionalização da tortura, por exemplo. Jessica Chastain encarna a agente responsável pela difícil busca a Bin Laden, no entanto em diversos momentos fica apagada ou diminuída em cena. Mas como um todo, “A Hora Mais Escura” vem como um ato concreto para a nebulosa ação que foi a captura de Osama Bin Lado. Claro, o filme é baseado em fatos reais, não quer dizer que tudo aquilo aconteceu da forma como foi dramatizado, mas é um filme voltado ao público norte-americano e ao sentimento de revanchismo (percebam a introdução do filme, ali busca-se dar a motivação para os atos da caçada).
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas mais uma vez escreve um capítulo na história de suas mancadas em não ter indicado Ben Affleck na categoria de Melhor Diretor. Seguramente ele levaria - assim como tem levado em praticamente todas as premiações que tem participado. "Argo" é de longe o melhor filme de Affleck. Parece que toda a sua carreira lhe conduziu para esse filme que além de ter uma competente direção, possui um ótimo elenco e uma edição brilhante. Em "Argo", mais um episódio da conflituosa relação entre os Estados Unidos e o Irã vem à tona. Ben Affleck conta a história de uma improvável missão de resgate fadada ao fracasso e o faz muito bem. “Argo” é um dos filmes de tramas internacionais, de resgate e de situações angustiantes de melhor qualidade. Construir o clima daquele momento histórico – Guerra Fria – com imagens reais e depoimentos de pessoas que viviam aquela situação mesmo que de longe além de dar a verossimilhança ao filme, ajuda a aumentar ainda mais o clima de tensão. “Argo” tem merecido todos os prêmios que vem conquistando, seja pelo roteiro, pelo elenco e pela direção. Ben Affleck mostra que é um excelente diretor e “Argo” um dos melhores thrillers dos últimos anos.
Havia um bote no meio do oceano, e dentro do bote havia dois animais: um tigre de bengala e um homem. Confesso que a primeira vista não sabia muito o que esperar de “As Aventuras de Pi”. Como haveria uma história de um rapaz perdido no meio do mar com um tigre? Depois li alguns comentários que elogiavam bem o novo filme de Ang Lee o que me deu mais vontade ver. Assistindo aos primeiros minutos do filme pensei que estava vendo um derivado de “Quem Quer Ser Um Milionário?”, mas essa impressão logo passou. A história foi se desenvolvendo revelando um conteúdo mais reflexivo prenunciando uma história fantástica e inspiradora. Ang Lee nos leva numa viagem de reflexões e de um deslumbre visual. “As Aventuras de Pi” é aquele tipo de filme que você irá passar horas conversando com os seus amigos sobre os aspectos abordados, mesmo que concorde com eles ou não. O filme é lindo. Um deleite aos olhos. Para mim, já seria vencedor na categoria de efeitos especiais. Que tigre é aquele? Perfeito. É filme para ser visto e revisto. Havia um bote no meio do oceano e dentro dele havia dois animais: um tigre de bengala e um homem, mas havia também fé, esperança e uma história inspiradora a ser contada.
O amor pode ser um dos temas mais batidos da história do cinema. Pode até parecer banal em alguns filmes dramáticos e em comédias romanticas em que nada acrescenta ou diverte, mas ainda continua provocando fortes emoçoes mesmo quando levado a sua forma mais violenta e humana.´Michael Heneke faz um filme de imagens viscerais - por algumas vezes pensei em parar de ver o filme por lembranças e pelas cenas fortes - mas é uma obra que nos faz pensar no amor como um carga de energia necessaria aos momentos mais dificeis da vida, mesmo quando tomamos medidas extremadas. Um filme bem dirigido sem extremos emocionais; seco e duro. Emmanuelle Riva choca com sua interpretaçao num filme de amor bem diferente do qualquer outro.
"Lincoln" é aquele tipo de filme que funciona bem dentro do mercado norte-americano. Digo isso por não termos intimidade da história dos Estados Unidos que é essencial para o filme em questão, mas nada o impede de ser entendido em sua proposta. "Lincoln" não se trata apenas de uma "cinebiografia" do décimo sexto presidente dos Estados Unidos, é uma história pela luta dos direitos humanos, mesmo que pelas vias tortas da corrupção, mas enquadrada na luta pela liberdade e do reconhecimento do semelhante. Mesmo que verborrágico para alguns, “Lincoln” mostra desde o início que se trata de um filme moderado, “lento”, onde sua ação encontra-se nos diálogos travados e pelas disputas políticas. Steven Spielberg escolhe uma direção mais contida do que seus últimos filmes e acerta em não endeusar (tanto) a figura de Lincon. Um filme ótimo em suas atuações. Se é chover no molhado ao falar sobre do trabalho de Daniel Day-Lewis, não podemos esquecer a excelente atuação de Sally Field como a Sra. Lincoln. Um filme que pede tanto de seus atores, Spielberg soube escolher um elenco competente.
A simpatia de Quvenzhané Wallis vai levando o filme nas costas. Mesmo que a história nao seja uma das mais empolgantes, compartilhar da realidade e da fantasia de Hushpuppy é emocionante.
“Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher”. Como não pensar nessa frase ao final de “Hitchcock” que além de ser um filme sobre os bastidores de “Psicose” é também um filme sobre os bastidores de Hollywood e sobre o digníssimo “Mestre do Suspense” em parceria com a sua amada Alma. Mesmo sem explorar nada novo, a direção de Sacha Gervasi mantém o filme honesto sem criar expectativas para aquilo que não pudesse mostrar. Mesmo que o roteiro devida a atenção entre os bastidores de “Psicose” e a relação entre Alfred e Alma, a história escrita por John J. McLaughlin, baseado no livro de Stephen Rebello, dá conta em abordar diversas características do excêntrico Hitchcock, mantendo uma certa carga dramática com um humor irônico. Se a maquiagem pesada parece limitar Anthony Hopkins, o ator mantém o esforço e faz primorosamente o papel de Alfred Hitchcock. Helen Mirren constrói uma personagem forte, mas humana e agradável. Além claro das atuações de Scarlett Johansson, Toni Collette e Jessica Biel que não podem deixar de serem destacadas, mas James D'Arcy é que se sobressai ao ter praticamente as mesmas feições de Anthony Perkins, o interprete de Norman Bates. O filme faz referencias aos filmes, aos programas de TV e aos maneirismos de Alfred Hitchcock e conta com boas interpretações, com momentos memoráveis como a reação do público à cena do banheiro. “Hitchcock” tornar-se um dos meus filmes favoritos por lidar de forma simples sobre cinema, sobre atores e diretores, sem esconder as fraquezas e medos do ser humano e por render uma homenagem não somente a Alfred Hitchcock, mas também a Alma Reville.
Uma das grandes qualidades de "ParaNorman" é o clima dos antigos filmes de terror. A ambientação de uma cidadezinha de interior, a maldição que ameaça a todos e em alguns momentos me fez lembrar de filmes como “Os Goonies” pelo seu espírito de aventura infanto-juvenil. Há até referencias a "Sexta- Feira 13" e "Halloween". Como também não lembrar dos antigos filmes de zumbi?. Aqueles que assustavam de verdade. Se você embarca na proposta de “ParaNorman”, você sente mais terror do que muito filme de “terror” por aí.
Eu poderia aqui tecer todos os predicados que qualificam "Luzes da Cidade", mas mesmo assim acho que seria pouco para qualificar uma obra que em sua simplicidade prima refletir as diferentes facetas do ser humano, seja ela cômica, dramática, irônica e egoísta. Chaplin nos entrega uma obra que serve como uma aula de cinema, pois "Luzes da Cidade" além de ter uma das sequências mais cômicas do cinema, ainda conta com uma carga dramática sem parecer piegas ou exagerado. Uma obra prima sem igual!
O filme tem o poder de mostrar que mesmo num mundo cheio de adversidades, as coisas podem ser possíveis. Mesmo vivendo num mundo fortemente patriarcal e religioso, nada impediu que a menina Johanna aprendesse a ler, estudar onde apenas eram adimitidos meninos e chegou ao posto mais alto da Igreja Católica: tornou-se papisa.
A história desenvolve-se bem, explorando a vida de Johanna e suas escolhas, sem deixar de lado seu lado humano num filme que claramente tece uma trajetória divina que leva a persoangem ao posto de papisa.
O filme se veste como uma história de excluídos, no caso de "A Papisa Joana", das mulheres sempre relegadas a margem da história, mas que são revolucionárias e mudaram o mundo.
No entanto tem que ser dito que o filme basea-se em fatos que dividem os historadores, há aqueles que atestam a existência do papado de uma mulher assim como há aqueles que nem veem evidências que colaborem para a realidade dos fatos. No entanto convem destacar aqui que o filme exalta uma história que certamente todos passariam batidos - como vi em alguns comentário aqui - mas que ao ser descoberto, inspira e encanta pela história de Johanna, uma mulher que prova que o mundo pode ser diferente. É interessante ver como a História também se escreve nas páginas da ficção.
“Porque Magia... é Poder”. Não há outra palavra para definir a primeira temporada de “Once Upon a Time” do que não seja “poderosa”. A série começa arrebatadora e ao longo dos seus 22 episódios a trama vai se desenvolvendo perfeitamente, explorando o potencial dos personagens e criando tramas interessantíssimas.
A primeira temporada tem vários destaques, mas quero falar sobre a forma como os produtores desenvolveram as histórias dos personagens explorando em paralelo suas vidas seja no mundo real ou no mundo dos contos de fadas. Foram histórias empolgantes e emocionantes como o episódio do Grilo Falante, Pinóquio e do Chapeleiro Louco. Sem falar todo o desenvolvimento da trama que envolve a Branca de Neve e o Príncipe Encantado. A gente torce e se emociona nos encontros e desencontros dos personagens.
Destaco também o excelente trabalho da atriz Lana Parrilla que encarnou de forma profunda a Rainha Má e a prefeita da cidade de Storybrook. A origem de sua maldade e ódio pela Branca de Neve ficou excelente sem contar que a atriz rouba a cena toda vez que aparece. Robert Carlyle dá uma interpretação inesquecível de Rumpelstiltskin, não há como torcer contra ou a favor do personagem; assim como Sebastian Stan rouba as cenas com seu Chapeleiro Maluco. “Once Upon a Time” prima por um elenco competente.
Essa é uma temporada que vou querer ver várias vezes, pois o prazer de acompanhar essas histórias foi imenso. Que a série continue com essa qualidade o tempo que durar, pois “Once Upon a Time” tem poder, tem poder porque é mágica.
Se Jessica Lange nao ganhar os premios pelo seu papel nessa temporada, as pessoas que nao a escolheram merecem uma sessao com o Dr. Arthur Arden. A atriz está fenomenal, a atual temporada está se revelando um verdadeiro presente para Jessica Lange que deu um show - literalmente - no décimo episódio. O box de "American Horror Story Asylum" já tem lugar reservado na minha coleçao.
Batman: O Cavaleiro das Trevas - Parte 2
4.3 370 Assista AgoraÉPICO! Parece clichê dizer, mas temos mais uma vez um dos melhores filmes animados do Batman já feito! Visceral, tenso e carregado de adrenalina, a segunda parte da adaptação da clássica história narrada por Frank Miller é um grande presente aos fãs do herói. O combate insano e violento entre Batman e o Coringa e a épica luta entre o Homem de Aço e o Homem-Morcego ficaram brilhantes nessa animação. Excelente.
Many Happy Returns
4.1 5Apenas uma palavra: TERROR
Justiça Jovem: Invasão (2ª Temporada)
4.4 77 Assista AgoraUma pena que acabou :(
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraComo um filme de açao é bom, agora como um filme que ostenta o nome "Sherlock Holmes" achei razoável.
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista AgoraSensacional! Uma das melhores séries que já vi. Os três episódios dessa primeira temporada são empolgantes e divertidos. A química entre Benedict Cumberbatch e Martin Freeman é perfeita nessa mais que feliz releitura do clássico personagem cridado por Sir Arthur Conan Doyle.
Criação
3.7 353Um filme como "Criação" consegue ter uma impacto maior que qualquer texto ou biografia sobre Charles Darwin. Digo isso porque a imagem facilita na absorção de uma ideia ou em modificá-la. Na escola quando estudamos Evolução e a "A Origem das Espécies" entre em debate, pouco se fala em quem foi Charles Darwin, reconheço que esse não é o objetivo da disciplina, mas quantos imaginavam a relação do pai do evolucionismo com Deus? Já que o evolucionismo é um dos principais argumentos para se contestar a existência de Deus. Charles Darwin reflete os homens de seu tempo - e correndo o risco de ser anacrônico, quem sabe do nosso tempo também - onde ciência e religião aparecem em lados opostos, mesmo tendo aqueles que procuram correlacioná-las. Paul Bettany está ótimo no papel de Darwin dividindo cenas com Jennifer Connelly. Um filme simples, mas com momentos emocionantes e siginificativos. Vale a pena.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraNada poderia ser melhor do que comemorar os 50 anos de 007 no cinema com um filme muito bom como é "Operação Skyfall". Ação, suspense, drama, está tudo lá. Daniel Craig é o James Bond de uma nova geração, um herói humano que se construiu nos três filmes em que o ator participou. Nada está garantido para Bond, suas missões parecem fadadas ao fracasso e so saberemos do seu sucesso apenas ao final, acredito que isso é o que deixa o personagem mais acessível ao público e era isso que Bond precisava, revigorar-se, mostrar a força de um personagem que há cinco décadas arrasta fãs e novos fãs ao cinema. Que os próximos 50 anos também seja feito de boas histórias como é "Cassino Royale" e "Operação Skyfall".
As Mãos de Orlac
4.0 35 Assista AgoraIncrível como o expressionismo alemão no cinema consegue captar os temores do psique humana. "As Mãos de Orlac" é um filme sobre nossos medos tomando controle do corpo de uma forma assombrosa e assustadora. O que mais gosto nesses filmes além do enfoque psicológico claro, são suas ambientações, cenários simples, mas com objetos elementares e a interpretação teatral. Convém lembrar do trabalho de Conrad Veidt que exemplifica o trabalho expressinonista.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraO lado bom de "O Lado Bom da Vida", se me permitem esse jogo de palavras, está na força de seu elenco. Por si só a história não é muito inovadora e na verdade até previsível, mas bem conduzida por David O. Russel e fortalecida pelo trabalho dos atores.
Bradley Cooper e Jennifer Lawrence estão ótimos em seus papéis dando verossimilhança ao que poderia ser uma caricatura. Robert De Niro consegue num papel coadjuvante realizar um de seus melhores trabalhos nos últimos anos.
"O Lado do Bom da Vida" é um filme sobre pessoas perdidas em busca de uma nova direção, sobre ver nos desastres um novo caminho, de algo bom em algo ruim, dessa forma não posso deixar de falar em como o elenco torna um filme razoável em bom.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KApesar do final arrastado, "American Horror Story: Asylum" é uma das minhas séreis favoritas dessa temporada. Em muito se deve pela ambientação dessa segunda temporada. O instituto Briarcliff reúne não só a loucura humana, mas os medos e as ambições, algo que qualquer pessoa sã tem. A mistura do sobrenatural com a ficção científica foi excelente.
Outro destaque são os atores que deram vida aos personagens e nesse caso é inevitável falar de Jessica Lange. A Irmã Jude já é história, será impossível não falar sobre Lange sem mencionar essa personagem que foi a alma da temporada. Mas não dá para esquecer Sarah Paulson, a "Lana Banana", com sua trajetória.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista Agora“Do You Hear The People Sing?” ainda ecoa na minha cabeça. Assim como diversos outros trechos das canções de “Os Miseráveis”. Se “I Dreamed A Dream” tornou-se mundialmente famosa após lançar ao estrelato a cantora Susan Boyle, a ode de desespero de Fantine é um dos momentos mais emocionantes de “Os Miseráveis”.
Emoção é a palavra chave para se definir “Os Miseráveis” que pelas mãos do diretor Tom Hooper transforma-se num dos melhores musicais já realizados no cinema. O filme tem praticamente todos os seus diálogos cantados e inova por captar as canções ao vivo ao invés da dublagem em estúdio. Tal inovação favorece ainda mais a interpretação dos atores. Hugh Jackman está incrível no papel de Jean Valjean assim como Anne Hathaway que facilmente arranca lágrimas toda vez que aparece em cena.
“Os Miseráveis” é um filme que requer muito do espectador, pois difere em muito das ultimas produções do gênero realizadas em Hollywood, no entanto para aquele que se deixar levar pelas emoções da história de Jean Valjean a grande satisfação que o filme produz não resultará em palmas, mas sim em lágrimas.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1KHollywood não perdeu tempo e logo mandou a versão cinematográfica da captura do homem mais procurado da América - pelo menos era. Mesmo dividindo seu filme em capítulos, Kathryn Bigelow conduz "A Hora Mais Escura" num clima "ameno", mas com certa carga de tensão. Afinal de contas, trata-se da caçada a Osama Bin Laden. Há vários pontos que podem ser discutidos como a institucionalização da tortura, por exemplo. Jessica Chastain encarna a agente responsável pela difícil busca a Bin Laden, no entanto em diversos momentos fica apagada ou diminuída em cena. Mas como um todo, “A Hora Mais Escura” vem como um ato concreto para a nebulosa ação que foi a captura de Osama Bin Lado. Claro, o filme é baseado em fatos reais, não quer dizer que tudo aquilo aconteceu da forma como foi dramatizado, mas é um filme voltado ao público norte-americano e ao sentimento de revanchismo (percebam a introdução do filme, ali busca-se dar a motivação para os atos da caçada).
Argo
3.9 2,5KA Academia de Artes e Ciências Cinematográficas mais uma vez escreve um capítulo na história de suas mancadas em não ter indicado Ben Affleck na categoria de Melhor Diretor. Seguramente ele levaria - assim como tem levado em praticamente todas as premiações que tem participado. "Argo" é de longe o melhor filme de Affleck. Parece que toda a sua carreira lhe conduziu para esse filme que além de ter uma competente direção, possui um ótimo elenco e uma edição brilhante.
Em "Argo", mais um episódio da conflituosa relação entre os Estados Unidos e o Irã vem à tona. Ben Affleck conta a história de uma improvável missão de resgate fadada ao fracasso e o faz muito bem. “Argo” é um dos filmes de tramas internacionais, de resgate e de situações angustiantes de melhor qualidade. Construir o clima daquele momento histórico – Guerra Fria – com imagens reais e depoimentos de pessoas que viviam aquela situação mesmo que de longe além de dar a verossimilhança ao filme, ajuda a aumentar ainda mais o clima de tensão.
“Argo” tem merecido todos os prêmios que vem conquistando, seja pelo roteiro, pelo elenco e pela direção. Ben Affleck mostra que é um excelente diretor e “Argo” um dos melhores thrillers dos últimos anos.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KHavia um bote no meio do oceano, e dentro do bote havia dois animais: um tigre de bengala e um homem.
Confesso que a primeira vista não sabia muito o que esperar de “As Aventuras de Pi”. Como haveria uma história de um rapaz perdido no meio do mar com um tigre? Depois li alguns comentários que elogiavam bem o novo filme de Ang Lee o que me deu mais vontade ver. Assistindo aos primeiros minutos do filme pensei que estava vendo um derivado de “Quem Quer Ser Um Milionário?”, mas essa impressão logo passou.
A história foi se desenvolvendo revelando um conteúdo mais reflexivo prenunciando uma história fantástica e inspiradora.
Ang Lee nos leva numa viagem de reflexões e de um deslumbre visual. “As Aventuras de Pi” é aquele tipo de filme que você irá passar horas conversando com os seus amigos sobre os aspectos abordados, mesmo que concorde com eles ou não.
O filme é lindo. Um deleite aos olhos. Para mim, já seria vencedor na categoria de efeitos especiais. Que tigre é aquele? Perfeito. É filme para ser visto e revisto.
Havia um bote no meio do oceano e dentro dele havia dois animais: um tigre de bengala e um homem, mas havia também fé, esperança e uma história inspiradora a ser contada.
Kung Fu Panda
3.5 804 Assista AgoraDivertido e as sequências de luta são bem elaboradas.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO amor pode ser um dos temas mais batidos da história do cinema. Pode até parecer banal em alguns filmes dramáticos e em comédias romanticas em que nada acrescenta ou diverte, mas ainda continua provocando fortes emoçoes mesmo quando levado a sua forma mais violenta e humana.´Michael Heneke faz um filme de imagens viscerais - por algumas vezes pensei em parar de ver o filme por lembranças e pelas cenas fortes - mas é uma obra que nos faz pensar no amor como um carga de energia necessaria aos momentos mais dificeis da vida, mesmo quando tomamos medidas extremadas. Um filme bem dirigido sem extremos emocionais; seco e duro. Emmanuelle Riva choca com sua interpretaçao num filme de amor bem diferente do qualquer outro.
Lincoln
3.5 1,5K"Lincoln" é aquele tipo de filme que funciona bem dentro do mercado norte-americano. Digo isso por não termos intimidade da história dos Estados Unidos que é essencial para o filme em questão, mas nada o impede de ser entendido em sua proposta.
"Lincoln" não se trata apenas de uma "cinebiografia" do décimo sexto presidente dos Estados Unidos, é uma história pela luta dos direitos humanos, mesmo que pelas vias tortas da corrupção, mas enquadrada na luta pela liberdade e do reconhecimento do semelhante.
Mesmo que verborrágico para alguns, “Lincoln” mostra desde o início que se trata de um filme moderado, “lento”, onde sua ação encontra-se nos diálogos travados e pelas disputas políticas. Steven Spielberg escolhe uma direção mais contida do que seus últimos filmes e acerta em não endeusar (tanto) a figura de Lincon.
Um filme ótimo em suas atuações. Se é chover no molhado ao falar sobre do trabalho de Daniel Day-Lewis, não podemos esquecer a excelente atuação de Sally Field como a Sra. Lincoln. Um filme que pede tanto de seus atores, Spielberg soube escolher um elenco competente.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KA simpatia de Quvenzhané Wallis vai levando o filme nas costas. Mesmo que a história nao seja uma das mais empolgantes, compartilhar da realidade e da fantasia de Hushpuppy é emocionante.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista Agora“Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher”. Como não pensar nessa frase ao final de “Hitchcock” que além de ser um filme sobre os bastidores de “Psicose” é também um filme sobre os bastidores de Hollywood e sobre o digníssimo “Mestre do Suspense” em parceria com a sua amada Alma.
Mesmo sem explorar nada novo, a direção de Sacha Gervasi mantém o filme honesto sem criar expectativas para aquilo que não pudesse mostrar. Mesmo que o roteiro devida a atenção entre os bastidores de “Psicose” e a relação entre Alfred e Alma, a história escrita por John J. McLaughlin, baseado no livro de Stephen Rebello, dá conta em abordar diversas características do excêntrico Hitchcock, mantendo uma certa carga dramática com um humor irônico.
Se a maquiagem pesada parece limitar Anthony Hopkins, o ator mantém o esforço e faz primorosamente o papel de Alfred Hitchcock. Helen Mirren constrói uma personagem forte, mas humana e agradável. Além claro das atuações de Scarlett Johansson, Toni Collette e Jessica Biel que não podem deixar de serem destacadas, mas James D'Arcy é que se sobressai ao ter praticamente as mesmas feições de Anthony Perkins, o interprete de Norman Bates.
O filme faz referencias aos filmes, aos programas de TV e aos maneirismos de Alfred Hitchcock e conta com boas interpretações, com momentos memoráveis como a reação do público à cena do banheiro. “Hitchcock” tornar-se um dos meus filmes favoritos por lidar de forma simples sobre cinema, sobre atores e diretores, sem esconder as fraquezas e medos do ser humano e por render uma homenagem não somente a Alfred Hitchcock, mas também a Alma Reville.
ParaNorman
3.6 845 Assista AgoraUma das grandes qualidades de "ParaNorman" é o clima dos antigos filmes de terror. A ambientação de uma cidadezinha de interior, a maldição que ameaça a todos e em alguns momentos me fez lembrar de filmes como “Os Goonies” pelo seu espírito de aventura infanto-juvenil. Há até referencias a "Sexta- Feira 13" e "Halloween". Como também não lembrar dos antigos filmes de zumbi?. Aqueles que assustavam de verdade. Se você embarca na proposta de “ParaNorman”, você sente mais terror do que muito filme de “terror” por aí.
Luzes da Cidade
4.6 625 Assista AgoraEu poderia aqui tecer todos os predicados que qualificam "Luzes da Cidade", mas mesmo assim acho que seria pouco para qualificar uma obra que em sua simplicidade prima refletir as diferentes facetas do ser humano, seja ela cômica, dramática, irônica e egoísta. Chaplin nos entrega uma obra que serve como uma aula de cinema, pois "Luzes da Cidade" além de ter uma das sequências mais cômicas do cinema, ainda conta com uma carga dramática sem parecer piegas ou exagerado. Uma obra prima sem igual!
A Papisa Joana
4.0 174O filme tem o poder de mostrar que mesmo num mundo cheio de adversidades, as coisas podem ser possíveis. Mesmo vivendo num mundo fortemente patriarcal e religioso, nada impediu que a menina Johanna aprendesse a ler, estudar onde apenas eram adimitidos meninos e chegou ao posto mais alto da Igreja Católica: tornou-se papisa.
A história desenvolve-se bem, explorando a vida de Johanna e suas escolhas, sem deixar de lado seu lado humano num filme que claramente tece uma trajetória divina que leva a persoangem ao posto de papisa.
O filme se veste como uma história de excluídos, no caso de "A Papisa Joana", das mulheres sempre relegadas a margem da história, mas que são revolucionárias e mudaram o mundo.
No entanto tem que ser dito que o filme basea-se em fatos que dividem os historadores, há aqueles que atestam a existência do papado de uma mulher assim como há aqueles que nem veem evidências que colaborem para a realidade dos fatos. No entanto convem destacar aqui que o filme exalta uma história que certamente todos passariam batidos - como vi em alguns comentário aqui - mas que ao ser descoberto, inspira e encanta pela história de Johanna, uma mulher que prova que o mundo pode ser diferente. É interessante ver como a História também se escreve nas páginas da ficção.
Era Uma Vez (1ª Temporada)
4.2 1,1K“Porque Magia... é Poder”. Não há outra palavra para definir a primeira temporada de “Once Upon a Time” do que não seja “poderosa”. A série começa arrebatadora e ao longo dos seus 22 episódios a trama vai se desenvolvendo perfeitamente, explorando o potencial dos personagens e criando tramas interessantíssimas.
A primeira temporada tem vários destaques, mas quero falar sobre a forma como os produtores desenvolveram as histórias dos personagens explorando em paralelo suas vidas seja no mundo real ou no mundo dos contos de fadas. Foram histórias empolgantes e emocionantes como o episódio do Grilo Falante, Pinóquio e do Chapeleiro Louco. Sem falar todo o desenvolvimento da trama que envolve a Branca de Neve e o Príncipe Encantado. A gente torce e se emociona nos encontros e desencontros dos personagens.
Destaco também o excelente trabalho da atriz Lana Parrilla que encarnou de forma profunda a Rainha Má e a prefeita da cidade de Storybrook. A origem de sua maldade e ódio pela Branca de Neve ficou excelente sem contar que a atriz rouba a cena toda vez que aparece. Robert Carlyle dá uma interpretação inesquecível de Rumpelstiltskin, não há como torcer contra ou a favor do personagem; assim como Sebastian Stan rouba as cenas com seu Chapeleiro Maluco. “Once Upon a Time” prima por um elenco competente.
Essa é uma temporada que vou querer ver várias vezes, pois o prazer de acompanhar essas histórias foi imenso. Que a série continue com essa qualidade o tempo que durar, pois “Once Upon a Time” tem poder, tem poder porque é mágica.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KSe Jessica Lange nao ganhar os premios pelo seu papel nessa temporada, as pessoas que nao a escolheram merecem uma sessao com o Dr. Arthur Arden. A atriz está fenomenal, a atual temporada está se revelando um verdadeiro presente para Jessica Lange que deu um show - literalmente - no décimo episódio. O box de "American Horror Story Asylum" já tem lugar reservado na minha coleçao.