Luan Eloy

Primeiro, existe uma questão séria, profunda e popular tratada do início ao fim. Que seria algo semelhante à síndrome do ninho vazio experimentada por Dona Hermínia. Essa questão da sentido à toda experiências tratadas no filme,o casamento (e sua organização) de Julliano, o filho de Marcelina, a tentativa de Hermínia encontrar novas formas de lazer, ocupação, diversão.
Segundo, mesmo com as limitações sobre a discução acerca de casamentos homoafetivos. Digo limitações por que o filme trata de um casamento de gays heteronormativos, brancos de classe média. Mas ainda sim acho que o texto do filme traz um avanço único no cinema nacional. Pela sensibilidade, delicadeza e humanidade como o evento é tratado.
Terceiro, é um filme bem humorado. Mesmo pra quem não curte muito comédia (como eu), consegue dar boas risadas, se tiver indo disposto.

Ps. Os personagens não são os mais profundos do mundo, mas também não chegam a ser superficiais.