Um bom filme, linda fotografia, produção impecável... Mas pelo que ouvi falar sobre, acabei criando expectativas que não foram correspondidas. Achei o roteiro mediano, com algumas falas que arrancam risadas.
" Aristophanes once wrote, roughly translated: "Youth ages, immaturity is outgrown, ignorance can be educated, and drunkenness sobered, but STUPID lasts forever." " "As I've gotten older, I realize I'm certain of only two things. Days that begin with rowing on a lake are better than days that do not. Second, a man's character is his fate."
Sobre, principalmente, aceitar as limitações e características de um filho, que o tornam um indivíduo único e insubstituível. Aborda também o fato de que os pais, por mais que sempre tentem acertar ao criar um filho, cometem seus erros. Enfim, sobre obviedades não tão óbvias.
"Fear is not real. The only place that fear can exist is in our thoughts of the future. It is a product of our imagination, causing us to fear things that do not at present and may not ever exist." Só por essa fala já valeu o filme pra mim.
Maravilhoso. Triste do começo ao fim. As atuações são de arrepiar, e o fato de ser musical torna as emoções tão mais intensas, e o filme demasiadamente tocante. Anne Hathaway e Hugh Jackman provaram que além de atores espetaculares, também cantam maravilhosamente.
Um filme tão singelo, mas ao mesmo tempo é lindo e muito agradavel de se assistir. Linda fotografia, atuaçoes engraçadas e impecáveis! O roteiro também é bem pensado e bem construido.
Não sou uma expert em quadrinhos.Respeito quem gosta, mas sinceramente achei esse filme péssimo. Falta roteiro, uma ideia central convincente. Acho que também contribuiu para essa minha opinião uma antipatia pessoal com o Homem de Ferro e a postura prepotente que Robert Downey Jr. parece adotar, independentemente do papel assumido.
Tive a sensação, ao final do filme (será que estou viajando?) de que ele se baseia na ideia de "eterno retorno" de Nietzsche. Afinal, a história ocorreu, e ao fim, volta ao seu começo, exatamente igual. Eu depreendo que teria um fim semelhante e assim por diante. Essa teoria me cativa, não sei porque, e inevitavelmente a associo a esse filme.
Doce, suave, feito para ser assistido acompanhado de chocolate. Apesar de ser uma ideia simples de enredo, ele cativa pela ênfase aos detalhes, aos gestos. Isso faz o filme ser leve e interessante como "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"... A beleza de uma obra como essa não é esteticamente perfeita. É apenas puramente delicada.
É uma adaptação relativamente boa do livro, mas o que não deu pra aceitar é Pedro Bala e Dora morenos, isso contradiz completamente os personagens no livro. Mas os atores que os interpretaram atuaram muitíssimo bem. Tirando esse e outros detalhes do livro que foram negligenciados, o filme foi sim bem feito.
Esse filme é 5 estrelas. A indicação ao Oscar foi mais que merecida. É uma obra de arte em termos de fotografia, roteiro e trilha sonora. Fantástico, maravilhoso. Apesar de retratar a atmosfera de guerra, não ficou nem um pouco monótono com cenas cansativas de batalha, pelo contrário, prendeu a atenção todo o tempo.
Quatro estrelas pela atuação de George Clooney, que realmente foi ótima. Quanto à história em si, é um filme comum de drama com trama nada criativa, inovadora ou filosófica. A fotografia também é fraca. Oscar e Globo de Ouro para o filme é decepcionante. Clooney pode até levar o Oscar de melhor ator, mas Oscar de melhor filme é certamente exagero. Em uma palavra: overrated.
Filme inesquecível, principalmente pela mensagem que é passada. É um questionamento sobre o próprio significado de "liberdade". A protagonista, após um terrível acidente, procura desvencilhar-se de tudo, afirmando que os vínculos são armadilhas. Entretanto, nessa busca pela liberdade, o vazio aprisiona. Vazio este o mesmo que a impede de chorar. Até o momento em que, ela se agarra a novas armadilhas - amizades e amores.
Por fim, quando atinge a melancolia e chora, vai de encontro com a liberdade. A liberdade azul, triste.
Acredito, no entanto, que haja várias interpretações para o filme. Juliette Binoche foi impecável, e a filmagem genial. Filmar algumas cenas refletidas nos olhos de Julie foi um efeito singular.
Esse filme surpreendeu. Em tempos em que o cinema mudo estava morrendo, o personagem George Valentin superou as expectativas, assim como em tempos como os nossos, em que o cinema colorido e falado já não é o bastante, Jean Dujardin provou que sua expressividade e impecável atuação aliadas a um roteiro muito bem pensado dispensam até mesmo cor e vozes. Senti-me inserida na atmosfera do filme, justamente pelo modo como ele é filmado.
Jean Dujardin me lembrou bastante Chaplin, e especialmente o personagem Calvero, de "Luzes da Ribalta", talvez por serem ambos falidos no ramo em que trabalhavam - apesar de Calvero ser um palhaço, e de George conseguir reverter esse fracasso.
Enfim, é um filme riquíssimo, raro nos dias de hoje. O foco é na sensibilidade e em um enredo que surpreende e cativa o espectador durante todo o filme.
É muito bem feito, com um elenco ótimo. O problema é que depois que se assiste a história contada pela visão de Marion Zimmer Bradley, em "As Brumas de Avalon" é difícil ter essa versão como preferida.
É um filme que quando se termina de assistir, é inevitável pensar: qual é o gênero, afinal? É verdadeiro e complexo, mais ou menos como a descrição de Hemingway de uma boa história - verdadeira e honesta. Questiona nossas utopias de viver em tempos remotos, típicas de escritores e pessoas sonhadoras. Questiona também nossas escolhas na vida, com quem nos relacionamos... Será que estamos com a pessoa ideal, se não concordamos com ela em quase nada?
Odiei o casal que Gil e Inez formavam desde o começo. Isso se intensificou mais ainda, quando é mostrado o quão superficial ela era. Principalmente na parte que diz ter odiado uma bijouteria que ele tinha lhe dado de presente, simplesmente porque não era cara, não era uma jóia. Eles não concordavam em absolutamente nada: enquanto ele era um sonhador, ela era uma mulher fútil. Suas viagens ao passado o retemeram ao romantismo, à busca por um amor, pela inspiração, e por coisas que ele realmente valorizava. Seu romance com Adriana se projetou por fim em Gabrielle, uma sonhadora, porém contemporânea. Simples, porém culta e compartilhava os gostos de Gil.
Filme maravilhoso, nos ensina muito. Apesar de fantástico, é metafisicamente verdadeiro. Um tour por Paris, com direito a dialogo com os ícones dos anos 20, e festas na Belle Époque.
Gostei muito, porque desde o começo torci para que Jacob terminasse seu curso de veterinária. Mas, quando seus pais morreram, não havia nada que o inspirasse ou trouxesse força para que ele se formasse. Seu amor pelos animais, e o carisma dos animais perante ele revelam um caráter puro da personagem. Um caráter puro e simples, cujas emoções não demandavam maior expressividade do ator do que Robert Pattinson poderia proporcionar. Indiscutivelmente, a figura de Robert Pattinson é involuntariamente associada à saga crepúsculo, sendo visto como um ator pouco qualificado.
A história, a trama em si, é a riqueza do filme. Uma história sobre amor, não só relacionada ao "amor da vida", mas também ao amor pelos animais, amor próprio, amor pela profissão - no caso de Jacob, de veterinário.
Uma crítica antes de tudo à sociedade suscetível ao poder de persuasão da mídia. Antes mesmo de ser uma crítica ao cigarro em sí. Mostra o quanto o poder da argumentação supera até mesmo justificativas científicas e convence uma legião de pessoas que se sentem movidas por um discurso, movidas pela própria vontade de atingir a liberdade, a liberdade de escolha, por mais que a escolha errada seja nociva a própria saúde dessas pessoas. Pessoas com grande poder de argumentação já lideraram até mesmo grandes contingentes populacionais. Mas precisamos de pessoas que pensem por sí mesmas e cheguem a suas próprias conclusões.
Me chamou a atenção a parte em que ele se demite, porque nessa parte ele vê o quão contraditório ele se tornaria em sua vida profissional e pessoal caso dissesse que não gostaria que seu filho fumasse. De qualquer maneira ele se sente comovido por um senso de justiça e de vingança perante ao seu chefe que o havia demitido quando ele não era mais útil - quando saiu a reportagem que praticamente acabou com a vida profissional e pessoal de Nick.
Achei fantástico em muitos aspectos, que incluem a forma como o filme foi filmado (principalmente aquela parte que compara a expectativa com a realidade), o próprio roteiro "leve". O que me chamou muito a atenção é que Summer ensinou muito a ele, ensinou como ele deveria lidar com o próprio "amor". E ela ensinou inclusive que o amor dele por ela foi excessivamente platônico já que ele só levava em consideração os bons momentos que eles passaram juntos, ignorando completamente todos os indícios de que ela não o amava.
A parte que mais me chamou a atenção é quando Summer fala pra Tom que ele não estava enganado sobre o amor e destino, que na verdade ele estava enganado sobre ela. Isso me fez pensar como às vezes nos iludimos com as pessoas, e o quanto a beleza exterior não significa absolutamente nada, e pelo contrário, fecha nossos olhos para o que realmente é real na outra pessoa. O que achei muito legal do filme é o fim, porque ele é completamente desvinculado de qualquer típico final feliz de comédias românticas ou simplesmente romances, ele é essencialmente real, e isso faz dele uma obra de leveza única.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KUm bom filme, linda fotografia, produção impecável... Mas pelo que ouvi falar sobre, acabei criando expectativas que não foram correspondidas. Achei o roteiro mediano, com algumas falas que arrancam risadas.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraA beleza e leveza de um bom drama. DiCaprio surpreendente.
Pi
3.8 769 Assista AgoraUma hora e vinte e três minutos de tortura.
O Clube do Imperador
4.0 203 Assista Agora" Aristophanes once wrote, roughly translated: "Youth ages, immaturity is outgrown, ignorance can be educated, and drunkenness sobered, but STUPID lasts forever." "
"As I've gotten older, I realize I'm certain of only two things. Days that begin with rowing on a lake are better than days that do not. Second, a man's character is his fate."
A Estranha Vida de Timothy Green
3.9 1,3K Assista AgoraLindo.
Sobre, principalmente, aceitar as limitações e características de um filho, que o tornam um indivíduo único e insubstituível. Aborda também o fato de que os pais, por mais que sempre tentem acertar ao criar um filho, cometem seus erros. Enfim, sobre obviedades não tão óbvias.
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista Agora"Fear is not real. The only place that fear can exist is in our thoughts of the future. It is a product of our imagination, causing us to fear things that do not at present and may not ever exist." Só por essa fala já valeu o filme pra mim.
Lições Fatais
2.4 7Cópia descarada do "A mão que balança o berço"... Muito fraco e sem criatividade..
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMaravilhoso. Triste do começo ao fim. As atuações são de arrepiar, e o fato de ser musical torna as emoções tão mais intensas, e o filme demasiadamente tocante. Anne Hathaway e Hugh Jackman provaram que além de atores espetaculares, também cantam maravilhosamente.
Stardust: O Mistério da Estrela
3.6 915 Assista AgoraUm filme tão singelo, mas ao mesmo tempo é lindo e muito agradavel de se assistir. Linda fotografia, atuaçoes engraçadas e impecáveis! O roteiro também é bem pensado e bem construido.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraNão sou uma expert em quadrinhos.Respeito quem gosta, mas sinceramente achei esse filme péssimo. Falta roteiro, uma ideia central convincente. Acho que também contribuiu para essa minha opinião uma antipatia pessoal com o Homem de Ferro e a postura prepotente que Robert Downey Jr. parece adotar, independentemente do papel assumido.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraTive a sensação, ao final do filme (será que estou viajando?) de que ele se baseia na ideia de "eterno retorno" de Nietzsche. Afinal, a história ocorreu, e ao fim, volta ao seu começo, exatamente igual. Eu depreendo que teria um fim semelhante e assim por diante. Essa teoria me cativa, não sei porque, e inevitavelmente a associo a esse filme.
Românticos Anônimos
3.9 494Doce, suave, feito para ser assistido acompanhado de chocolate. Apesar de ser uma ideia simples de enredo, ele cativa pela ênfase aos detalhes, aos gestos. Isso faz o filme ser leve e interessante como "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"... A beleza de uma obra como essa não é esteticamente perfeita. É apenas puramente delicada.
Capitães da Areia
3.3 669 Assista AgoraÉ uma adaptação relativamente boa do livro, mas o que não deu pra aceitar é Pedro Bala e Dora morenos, isso contradiz completamente os personagens no livro. Mas os atores que os interpretaram atuaram muitíssimo bem. Tirando esse e outros detalhes do livro que foram negligenciados, o filme foi sim bem feito.
Cavalo de Guerra
4.0 1,9KEsse filme é 5 estrelas. A indicação ao Oscar foi mais que merecida. É uma obra de arte em termos de fotografia, roteiro e trilha sonora. Fantástico, maravilhoso. Apesar de retratar a atmosfera de guerra, não ficou nem um pouco monótono com cenas cansativas de batalha, pelo contrário, prendeu a atenção todo o tempo.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraQuatro estrelas pela atuação de George Clooney, que realmente foi ótima. Quanto à história em si, é um filme comum de drama com trama nada criativa, inovadora ou filosófica. A fotografia também é fraca. Oscar e Globo de Ouro para o filme é decepcionante. Clooney pode até levar o Oscar de melhor ator, mas Oscar de melhor filme é certamente exagero. Em uma palavra: overrated.
Os Agentes do Destino
3.5 1,1K Assista AgoraÉ um filme muito bom! Mas esse nome em português é tenso né? .-.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraFilme inesquecível, principalmente pela mensagem que é passada. É um questionamento sobre o próprio significado de "liberdade". A protagonista, após um terrível acidente, procura desvencilhar-se de tudo, afirmando que os vínculos são armadilhas. Entretanto, nessa busca pela liberdade, o vazio aprisiona. Vazio este o mesmo que a impede de chorar. Até o momento em que, ela se agarra a novas armadilhas - amizades e amores.
Por fim, quando atinge a melancolia e chora, vai de encontro com a liberdade. A liberdade azul, triste.
Acredito, no entanto, que haja várias interpretações para o filme.
Juliette Binoche foi impecável, e a filmagem genial. Filmar algumas cenas refletidas nos olhos de Julie foi um efeito singular.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraEsse filme surpreendeu. Em tempos em que o cinema mudo estava morrendo, o personagem George Valentin superou as expectativas, assim como em tempos como os nossos, em que o cinema colorido e falado já não é o bastante, Jean Dujardin provou que sua expressividade e impecável atuação aliadas a um roteiro muito bem pensado dispensam até mesmo cor e vozes. Senti-me inserida na atmosfera do filme, justamente pelo modo como ele é filmado.
Jean Dujardin me lembrou bastante Chaplin, e especialmente o personagem Calvero, de "Luzes da Ribalta", talvez por serem ambos falidos no ramo em que trabalhavam - apesar de Calvero ser um palhaço, e de George conseguir reverter esse fracasso.
Enfim, é um filme riquíssimo, raro nos dias de hoje. O foco é na sensibilidade e em um enredo que surpreende e cativa o espectador durante todo o filme.
Rei Arthur
3.3 397 Assista AgoraÉ muito bem feito, com um elenco ótimo. O problema é que depois que se assiste a história contada pela visão de Marion Zimmer Bradley, em "As Brumas de Avalon" é difícil ter essa versão como preferida.
Sombras de um Desejo
3.0 158 Assista AgoraEu gostei bastante. Vários momentos me deixaram apreensiva. É bem interessante!
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraÉ um filme que quando se termina de assistir, é inevitável pensar: qual é o gênero, afinal? É verdadeiro e complexo, mais ou menos como a descrição de Hemingway de uma boa história - verdadeira e honesta. Questiona nossas utopias de viver em tempos remotos, típicas de escritores e pessoas sonhadoras. Questiona também nossas escolhas na vida, com quem nos relacionamos... Será que estamos com a pessoa ideal, se não concordamos com ela em quase nada?
Odiei o casal que Gil e Inez formavam desde o começo. Isso se intensificou mais ainda, quando é mostrado o quão superficial ela era. Principalmente na parte que diz ter odiado uma bijouteria que ele tinha lhe dado de presente, simplesmente porque não era cara, não era uma jóia. Eles não concordavam em absolutamente nada: enquanto ele era um sonhador, ela era uma mulher fútil. Suas viagens ao passado o retemeram ao romantismo, à busca por um amor, pela inspiração, e por coisas que ele realmente valorizava. Seu romance com Adriana se projetou por fim em Gabrielle, uma sonhadora, porém contemporânea. Simples, porém culta e compartilhava os gostos de Gil.
Filme maravilhoso, nos ensina muito. Apesar de fantástico, é metafisicamente verdadeiro. Um tour por Paris, com direito a dialogo com os ícones dos anos 20, e festas na Belle Époque.
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraAchei primeiramente verdadeiro. Livre de exageros.
Gostei muito, porque desde o começo torci para que Jacob terminasse seu curso de veterinária. Mas, quando seus pais morreram, não havia nada que o inspirasse ou trouxesse força para que ele se formasse. Seu amor pelos animais, e o carisma dos animais perante ele revelam um caráter puro da personagem. Um caráter puro e simples, cujas emoções não demandavam maior expressividade do ator do que Robert Pattinson poderia proporcionar. Indiscutivelmente, a figura de Robert Pattinson é involuntariamente associada à saga crepúsculo, sendo visto como um ator pouco qualificado.
A história, a trama em si, é a riqueza do filme. Uma história sobre amor, não só relacionada ao "amor da vida", mas também ao amor pelos animais, amor próprio, amor pela profissão - no caso de Jacob, de veterinário.
Obrigado por Fumar
3.9 797 Assista AgoraUma crítica antes de tudo à sociedade suscetível ao poder de persuasão da mídia. Antes mesmo de ser uma crítica ao cigarro em sí. Mostra o quanto o poder da argumentação supera até mesmo justificativas científicas e convence uma legião de pessoas que se sentem movidas por um discurso, movidas pela própria vontade de atingir a liberdade, a liberdade de escolha, por mais que a escolha errada seja nociva a própria saúde dessas pessoas. Pessoas com grande poder de argumentação já lideraram até mesmo grandes contingentes populacionais. Mas precisamos de pessoas que pensem por sí mesmas e cheguem a suas próprias conclusões.
Me chamou a atenção a parte em que ele se demite, porque nessa parte ele vê o quão contraditório ele se tornaria em sua vida profissional e pessoal caso dissesse que não gostaria que seu filho fumasse. De qualquer maneira ele se sente comovido por um senso de justiça e de vingança perante ao seu chefe que o havia demitido quando ele não era mais útil - quando saiu a reportagem que praticamente acabou com a vida profissional e pessoal de Nick.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraAchei fantástico em muitos aspectos, que incluem a forma como o filme foi filmado (principalmente aquela parte que compara a expectativa com a realidade), o próprio roteiro "leve". O que me chamou muito a atenção é que Summer ensinou muito a ele, ensinou como ele deveria lidar com o próprio "amor". E ela ensinou inclusive que o amor dele por ela foi excessivamente platônico já que ele só levava em consideração os bons momentos que eles passaram juntos, ignorando completamente todos os indícios de que ela não o amava.
A parte que mais me chamou a atenção é quando Summer fala pra Tom que ele não estava enganado sobre o amor e destino, que na verdade ele estava enganado sobre ela. Isso me fez pensar como às vezes nos iludimos com as pessoas, e o quanto a beleza exterior não significa absolutamente nada, e pelo contrário, fecha nossos olhos para o que realmente é real na outra pessoa. O que achei muito legal do filme é o fim, porque ele é completamente desvinculado de qualquer típico final feliz de comédias românticas ou simplesmente romances, ele é essencialmente real, e isso faz dele uma obra de leveza única.