Eu terminei de assistir ao filme fazendo um esforço para não acreditar que era uma coisa tão rasa e boba. Tinham muitas cenas que faziam parecer que havia mais profundidade. Muitas referências simbólicas, mas que no fim não tinham sentido algum e estavam alí como que pensadas unicamente para fazer parecer que a história tinha mais conteúdo do que realmente tinha.
Misturou tudo. Igreja com estilo arquitetônico de castelo medieval europeu (e no topo de um monte), cemitério importado com cruz celta, um típico carny norte americano, aborígenes canibais, índios brasileiros...🤣
Ninguém é insubstituível. Ninguém é realmente importante. O amor é condicional. As relações humanas precisam de coadjuvantes, de bodes expiatórios para sustentar o ideal do altruísmo e da bondade. E no fim das contas tudo passa e começa outra história, como se nada tivesse importância alguma. Só por esse tapa na cara do ideal de bondade e felicidade defendido como verdade pela maioria da sociedade, já leva cinco estrelas.
Uma pessoa lidando comas forças conflitantes da sua psique em forma de família. O garoto que perdeu o pai representa os impulsos, os desejos, aquilo que ele tenta esconder, o considerado errado e condenável. Sua mulher é o Ego, a mediação entre as forças, a razão, capaz de dizer que poderia matar um filho que eles podiam ter outro. A filha é o Id, a adolescente que está propensa à rebeldia, a seguir o garoto, fumar, andar de moto sem capacete, transar, desejar a morte do irmão para se preservar. O irmão mais novo é o superego, aquele que tenta proteger o Ego do sofrimento, proteger a mãe, mas que impede a manifestação do desejo do pai e isso faz ele ser visto como desprezível pelo pai. E nessa dinâmica, como não tentar matar um é se condenar a morrer por completo, ele escolhe o que no momento era a única escolha, matar a lei que o fazia sofrer, que o impedia de exercer o desejo de ter uma vida diferente. Mas como é impossível matar uma dessas instâncias, qualquer que seja, ele mata o filho apenas simbolicamente, equilibrando novamente os seus impulsos. Mas isso não vai durar muito, pois no final ele vê que onde ele for o garoto vai o seguir, seus impulsos, e desejos vão o acompanhar.
Essa foi uma visão bem sucinta, pois há muita simbologia no filme: oftalmologista/cardiologista, menstruação, MP3, medo de cães, olhos sangrando perto da morte, masturbação, molhar as plantas, etc
3 estrelas por ser um bom passatempo, mas só isso mesmo. De terror não tem nada e a história é vazia de qualquer conteúdo. É um filminho de aventura e fantasia ao melhor estilo sessão da tarde.
A ideia foi boa, mas o filme não me despertou muito interesse. Como centro da história está a tal eficiência simbólica, que justificaria o título do filme. Pena que não consegue atingir o proposto. Não vai matar ninguém e nem dar um sustinho sequer.😁 Mas se assistir por um viés mais crítico, então o filme faz sentido. Vejo o tempo todo, nas pessoas ao meu redor, o que aconteceu com a personagem Oralee, mas em sentidos diferentes de uma mesma questão: eficácia simbólica.
Acho que vou começar a assistir filmes mal avaliados e evitar os de nota alta. Outro dia vi um bem avaliado que não pude acreditar de tão óbvio e massante. Agora vejo esse com notas baixas e identifico um conteúdo interessante. Ainda bem que assisti, apesar dos comentários negativos. Tem suas falhas, mas a história é muito interessante. Talvez não seja assim para quem só vê a coisa do demônio.
Óbvio, monótono e logo demais para o conteúdo apresentado. "Ah, mas tem uma simbologia e blá blá blá..." Sim! Tem! Uma simbologia óbvia e rasa demais para tanto tempo. E o único desconforto que senti foi nas minhas costas, de ficar tanto tempo deitado assistindo o filme. Assisti pela nota. Um ótimo exemplo de como ir pela maioria pode ser uma furada.
Fica perdido, corre, se assusta com coisa nenhuma, grita, corre, corre mais, grita, grita, grita mais alto...mas não solta a câmera, senão acaba o filme.🤣
Quando você assiste a um filme de mais de duas horas e fica querendo mais, pensando sobre tantas coisas que não entendeu, mesmo se sentindo imerso naquela história, é porque o filme é bom.
Infelizmente é assim que a cabeça das pessoas funciona. E elas se acham únicas e inteligentes, não percebendo que fazem parte de um rebanho de ovelhas assustadas.
O filme é chato? É, mas tem muito conteúdo. Cinco estrelas, mesmo me dando sono.
O trailer não tinha me animado muito, mas acabei assistindo. Como passa tempo valeu, mas só isso. Filme simples e totalmente previsível. Não assustou, não deixou na expectativa, não despertou emoção, não nada.
Pelo trailer não me deu vontade de ver. Muitas luzes coloridas, que lembram mais filmes de fantasia. Os fantasmas de computação gráfica também parecem ser muito "exibidos". Espero estar errado.
Esperava que a noite fosse vazia, talvez com personagens vazios, mas para minha surpresa o filme ficou meio vazio também. Não por falta de conteúdo, mas por falta de mostrá-lo. Na mesma noite assisti As Amorosas e, esse sim, muito bom.
O original tinha sido legalzinho pela época, e considerando que eu era criança ficaram boas recordações. Esse novo foi a coisa mais tosca que vi atualmente. No cinema só fiquei pensando: "Será que falta muito para acabar?"
Eu já havia visto esse filme há algum tempo e revi ontem. É daqueles filmes recheados de simbolismos, que dão margem a muita reflexão. Árvores europeias que sangram ao serem atingidas por tiros de revólver, uma mata nativa e selvagem que circunda o jardim bem cuidado, uma replica do castelinho envolta por trepadeiras, objetos que a todo momento parecem ter olhos, etc. Isso, aliado ao clima de suspense e à locação espetacular (Gramado e Canela numa época em que não havia congestionamentos), é uma combinação perfeita. Tenho que admitir que o ritmo do filme é bem lento, que pode dar sono, e que tem alguns erros toscos nas falas das personagens. Mas frente a tantas outras qualidades, não há como não colocar esse filme nos meus favoritos. Walter Hugo Khouri me lembrou Ingmar Bergman (outro diretor que me agrada muito) ao trazer na sua obra questões existenciais. As Filhas do Fogo é um filme que angustia. A busca de Diana, praticamente pela volta ao útero materno, é algo que só a faz se aproximar mais do tormento que tanto teme.
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Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraPara ser ruim teria que melhorar muito.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraEu terminei de assistir ao filme fazendo um esforço para não acreditar que era uma coisa tão rasa e boba. Tinham muitas cenas que faziam parecer que havia mais profundidade. Muitas referências simbólicas, mas que no fim não tinham sentido algum e estavam alí como que pensadas unicamente para fazer parecer que a história tinha mais conteúdo do que realmente tinha.
O Cemitério das Almas Perdidas
3.1 72Misturou tudo. Igreja com estilo arquitetônico de castelo medieval europeu (e no topo de um monte), cemitério importado com cruz celta, um típico carny norte americano, aborígenes canibais, índios brasileiros...🤣
Vozes da Escuridão
3.2 243Me senti vendo um filme de crente. Maniqueismo pasteurizado da pior qualidade.
Noturno
2.9 211 Assista AgoraNinguém é insubstituível. Ninguém é realmente importante. O amor é condicional. As relações humanas precisam de coadjuvantes, de bodes expiatórios para sustentar o ideal do altruísmo e da bondade. E no fim das contas tudo passa e começa outra história, como se nada tivesse importância alguma.
Só por esse tapa na cara do ideal de bondade e felicidade defendido como verdade pela maioria da sociedade, já leva cinco estrelas.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraÉ psicanálise que rola...
Uma pessoa lidando comas forças conflitantes da sua psique em forma de família. O garoto que perdeu o pai representa os impulsos, os desejos, aquilo que ele tenta esconder, o considerado errado e condenável. Sua mulher é o Ego, a mediação entre as forças, a razão, capaz de dizer que poderia matar um filho que eles podiam ter outro. A filha é o Id, a adolescente que está propensa à rebeldia, a seguir o garoto, fumar, andar de moto sem capacete, transar, desejar a morte do irmão para se preservar. O irmão mais novo é o superego, aquele que tenta proteger o Ego do sofrimento, proteger a mãe, mas que impede a manifestação do desejo do pai e isso faz ele ser visto como desprezível pelo pai. E nessa dinâmica, como não tentar matar um é se condenar a morrer por completo, ele escolhe o que no momento era a única escolha, matar a lei que o fazia sofrer, que o impedia de exercer o desejo de ter uma vida diferente. Mas como é impossível matar uma dessas instâncias, qualquer que seja, ele mata o filho apenas simbolicamente, equilibrando novamente os seus impulsos. Mas isso não vai durar muito, pois no final ele vê que onde ele for o garoto vai o seguir, seus impulsos, e desejos vão o acompanhar.
Essa foi uma visão bem sucinta, pois há muita simbologia no filme: oftalmologista/cardiologista, menstruação, MP3, medo de cães, olhos sangrando perto da morte, masturbação, molhar as plantas, etc
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista Agora3 estrelas por ser um bom passatempo, mas só isso mesmo.
De terror não tem nada e a história é vazia de qualquer conteúdo. É um filminho de aventura e fantasia ao melhor estilo sessão da tarde.
Antrum: O Filme Mais Mortal Já Feito
2.8 60 Assista AgoraA ideia foi boa, mas o filme não me despertou muito interesse.
Como centro da história está a tal eficiência simbólica, que justificaria o título do filme. Pena que não consegue atingir o proposto. Não vai matar ninguém e nem dar um sustinho sequer.😁
Mas se assistir por um viés mais crítico, então o filme faz sentido. Vejo o tempo todo, nas pessoas ao meu redor, o que aconteceu com a personagem Oralee, mas em sentidos diferentes de uma mesma questão: eficácia simbólica.
Quando Eu Era Vivo
2.9 322Acho que vou começar a assistir filmes mal avaliados e evitar os de nota alta. Outro dia vi um bem avaliado que não pude acreditar de tão óbvio e massante. Agora vejo esse com notas baixas e identifico um conteúdo interessante. Ainda bem que assisti, apesar dos comentários negativos. Tem suas falhas, mas a história é muito interessante. Talvez não seja assim para quem só vê a coisa do demônio.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraÓbvio, monótono e logo demais para o conteúdo apresentado. "Ah, mas tem uma simbologia e blá blá blá..." Sim! Tem! Uma simbologia óbvia e rasa demais para tanto tempo. E o único desconforto que senti foi nas minhas costas, de ficar tanto tempo deitado assistindo o filme.
Assisti pela nota. Um ótimo exemplo de como ir pela maioria pode ser uma furada.
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraFica perdido, corre, se assusta com coisa nenhuma, grita, corre, corre mais, grita, grita, grita mais alto...mas não solta a câmera, senão acaba o filme.🤣
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraQuando você assiste a um filme de mais de duas horas e fica querendo mais, pensando sobre tantas coisas que não entendeu, mesmo se sentindo imerso naquela história, é porque o filme é bom.
Luciferina
2.1 54Que filme ruim. Fui até o fim esperando que tivesse algo que prestasse e, então...
...algo inusitado e tosco acontece: um exorcismo com a 🐸. O filme devia se chamar A Exorceta.
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraInfelizmente é assim que a cabeça das pessoas funciona. E elas se acham únicas e inteligentes, não percebendo que fazem parte de um rebanho de ovelhas assustadas.
O filme é chato? É, mas tem muito conteúdo. Cinco estrelas, mesmo me dando sono.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraO trailer não tinha me animado muito, mas acabei assistindo. Como passa tempo valeu, mas só isso. Filme simples e totalmente previsível. Não assustou, não deixou na expectativa, não despertou emoção, não nada.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraPelo trailer não me deu vontade de ver. Muitas luzes coloridas, que lembram mais filmes de fantasia. Os fantasmas de computação gráfica também parecem ser muito "exibidos". Espero estar errado.
Noite Vazia
4.1 88Esperava que a noite fosse vazia, talvez com personagens vazios, mas para minha surpresa o filme ficou meio vazio também. Não por falta de conteúdo, mas por falta de mostrá-lo. Na mesma noite assisti As Amorosas e, esse sim, muito bom.
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraO original tinha sido legalzinho pela época, e considerando que eu era criança ficaram boas recordações. Esse novo foi a coisa mais tosca que vi atualmente. No cinema só fiquei pensando: "Será que falta muito para acabar?"
O Anjo da Noite
3.7 28Uma trama simples, mas que é 10 em suspense.
Uma pena que a capa do filme já me contava o final.
As Filhas do Fogo
3.8 24Eu já havia visto esse filme há algum tempo e revi ontem. É daqueles filmes recheados de simbolismos, que dão margem a muita reflexão. Árvores europeias que sangram ao serem atingidas por tiros de revólver, uma mata nativa e selvagem que circunda o jardim bem cuidado, uma replica do castelinho envolta por trepadeiras, objetos que a todo momento parecem ter olhos, etc. Isso, aliado ao clima de suspense e à locação espetacular (Gramado e Canela numa época em que não havia congestionamentos), é uma combinação perfeita.
Tenho que admitir que o ritmo do filme é bem lento, que pode dar sono, e que tem alguns erros toscos nas falas das personagens. Mas frente a tantas outras qualidades, não há como não colocar esse filme nos meus favoritos.
Walter Hugo Khouri me lembrou Ingmar Bergman (outro diretor que me agrada muito) ao trazer na sua obra questões existenciais. As Filhas do Fogo é um filme que angustia. A busca de Diana, praticamente pela volta ao útero materno, é algo que só a faz se aproximar mais do tormento que tanto teme.