Crime organizado no Rio de Janeiro pode virar longa.
José Padilha, do sucesso “Tropa de Elite”, e Daniel Filho, responsável por “Chico Xavier”, uniram forças e agora juntos se preparam para rodar filme que vai mostrar a guerra do tráfico do Complexo do Alemão, Rio de Janeiro.
A idéia será baseada em um livro escrito pelo ex-comandante do BOPE, Rodrigo Pimentel, que ainda não foi publicado. A história começa há 20 anos, com a disputa de poder e termina mostrando a invasão ocorrida em 2010 no Complexo.
Já está acertada a compra dos direitos do livro para adaptar e transformá-lo em um filme, ainda sem título e sem previsão de estréia. Detalhes devem ser acertados nos próximos meses.
Entrevista – Walter Salles fala sobre ‘On The Road’ Saiu na Folha de São Paulo uma entrevista muito legal com o cineasta brasileiro Walter Salles, em que ele fala sobre o filme On The Road, estrelado pela Kristen e que conta também com um elenco estelar composto por Garrett Hedlund, Sam Riley, Tom Sturridge, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy Adams, Steve Buscemi e Alice Braga, entre outros astros. Confiram as opiniões do diretor sobre a produção e as filmagens e alguns outros detalhes do filme. Fim da Estrada Walter Salles fala sobre término das filmagens de “On The Road”, projeto que levará à tela livro de Jack Kerouac
Eu só acredito que esse filme vai existir quando o último plano for filmado”, dizia o cineasta Walter Salles em meados de 2010. Feito. A claquete final de “On the Road” foi batida em 11 de dezembro passado, em San Francisco (EUA), depois de quase quatro meses de estrada com os atores Garrett Hedlund, Sam Riley, Tom Sturridge, Kristen Stewart, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy Adams, Steve Buscemi e Alice Braga, entre outros. O cuidado do brasileiro é compreensível, já que até hoje inúmeras dificuldades impediram a adaptação desse clássico do movimento beat, de Jack Kerouac, publicado em 1957. A crise econômica de 2008 foi a mais recente, secando as fontes de financiamento e os interessados em se arriscar em um filme independente. Na última quinta-feira, o diretor começou a montagem do filme. Em entrevista, comenta as preparações para o longa, conta como foram as filmagens nos EUA, Canadá, México e Argentina e diz que o filme deve ficar pronto até o início de 2012. Folha – Depois de tantos nomes envolvidos na tentativa de filmar “On the Road”, como se sente tendo finalmente garantido a realização desse projeto? Walter Salles Jr. – Sem o apoio e a generosidade de cineastas e roteiristas ligados às outras encarnações do projeto, como Francis Ford Coppola, Roman Coppola ou Barry Gifford, não teríamos chegado ao final… Essa é a única certeza que fica. De um ponto de vista pessoal, terminar a filmagem de um projeto que levou seis anos para se concretizar não é simples. Fica uma sensação de vazio. O fato de ele ter sido filmado em 2010 mudou de alguma forma suas opções, já que o filme lida com temas como papel dos imigrantes, cultura do medo, repressão sexual, liberação pelas drogas? O convite da Zoetrope para realizar o filme veio em 2004. Durante esses anos em que não se conseguiu financiamento para o filme, muita coisa mudou, nos EUA e no mundo. Mas o livro de Kerouac transcende um período específico e suas eventuais contradições. Ele anuncia uma revolução comportamental que acabou possibilitando muitas das transformações libertárias geralmente associadas aos anos 60 e que afetam como vivemos hoje -a liberação sexual, a expansão da mente através das drogas, a redefinição da família, o surgimento da ecologia etc. E mais do que tudo, a necessidade de experimentação. Quando as filmagens começaram? Quanto duraram? A MK2, produtora independente francesa, nos deu o sinal verde no final de maio. Tivemos apenas oito semanas de preparação para começar a filmar, menos do que qualquer filme que já dirigi. Foram sessenta e poucos dias de rodagem, 20 a menos do que “Diários [de Motocicleta (2004)]“, para o mesmo número de cenas. Em outras palavras, não havia tempo para muita hesitação. Em quais países e cidades ocorreram as gravações? Nos EUA, as cidades que guardaram traços do passado são cada vez mais raras. Há shoppings, Walmarts e McDonald’s por todos os lados. Isso nos obrigou a ir cada vez mais longe para achar lugares que ainda tinham algum interesse arquitetônico, além de estradas desertas. Filmamos em diferentes regiões do Canadá, em torno de Calgary, Montreal e Hull, em Nova Orleans (EUA), nos desertos do Arizona, em San Francisco e no México. Houve filmagens em Bariloche. Por quê? Primeiro, porque o orçamento do filme não nos permitia esperar pelo inverno no hemisfério Norte. Uma solução teria sido criar o inverno digitalmente, manipulando as imagens. Venho do documentário e sou radicalmente contra isso, neve falsa, atores tendo que passar a sensação de frio com 40 graus à sombra. Foi aí que nos lembramos que, durante as locações de “Diários”, havia um trecho da fronteira entre Argentina e Chile que tínhamos deixado de lado por parecer com o Leste dos EUA. Fomos para lá em agosto. Filmamos no meio de tempestades de neve, congelamos de verdade e ainda tivemos o prazer de reencontrar uma boa parte da equipe de “Diários”. Qual é o orçamento do filme? O fato de ter um orçamento menor do que o previsto mudou o filme de alguma forma? O custo de “On the Road” difere do de outros filmes, por incluir os gastos que ocorreram durante 45 anos de desenvolvimento… uma dezena de roteiros diferentes, pagamentos a produtores envolvidos em fases anteriores do filme etc. A MK2 ainda está calculando o orçamento final, mas o fato é que filmamos com urgência e economia para conseguir chegar ao fim. Não foi possível, por exemplo, montar em paralelo à filmagem. É a primeira vez que isso acontece desde “Terra Estrangeira” (1996). Não víamos o que filmávamos. Já existe uma previsão de quando vai ser lançado? Não, até porque só agora vamos começar a descobrir as imagens do filme, com o início da montagem. Imagino que ele ficará pronto no final do ano, ou no início de 2012.
“Jodaeiye Nader az Simin” é um drama complexo, com múltiplos pontos de vista, em que é impossível tirar uma conclusão definitiva – o diretor não impõe sua visão ao espectador. O longa-metragem começa com Simin (Leila Hatami) e Nader (Peyman Moadi) na frente do juiz. Ela quer se separar porque deseja deixar o país para dar uma vida melhor à filha, Termeh (Sarina Farhadi). O pai dele tem Mal de Alzheimer, por isso Nader não quer sair do Irã. Quando o juiz questiona por que ela acha que a filha pode ter uma vida melhor em outro país sem o pai, Simin responde: “por causa das circunstâncias”. É um bom exemplo de como o diretor trata as questões, políticas, religiosas, sociais ou familiares: com sutileza, mas dizendo muito.
Quando Simin sai de casa, Nader contrata Razieh (Sareh Bayat) para cuidar de seu pai. Grávida e com uma filha pequena, logo no primeiro dia ela acha que não consegue fazer o serviço, pois é religiosa e teria de dar banho e trocar seu doente, algo que não é permitido – um homem não pode tocar uma mulher, e vice-versa. As famílias têm origens diferentes: Simin, Nader e Termeh são de classe média e não religiosos, e a família de Razieh é mais pobre – o marido está sem emprego há meses – e bem religiosa, a ponto de ligar para perguntar o que é pecado ou não.
Um dia, Nader chega em casa e seu pai está amarrado à cama, sem que Razieh esteja. Quando a empregada volta, ele a demite e acaba, para colocá-la fora de casa, empurrando-a. Ela perde o bebê e o acusa. A partir daí começa a luta de Nader para provar sua inocência. O filme fica complexo, porque, em última instância, todos têm suas razões. Até quem mente ou esconde a verdade tem seus motivos muito claros – e justos. É impressionante que o cineasta tenha conseguido dar conta de tanto, sem abdicar da política, do retrato de uma sociedade tão mal interpretada e, principalmente, da emoção.
Na coletiva, mais aplausos – mais até do que nas entrevistas com grandes astros. O diretor explicou por que escolheu não dar razão a ninguém e dar a todos. “Acho que é uma continuação de meus outros filmes. Para mim, tanto em termos da natureza humano e da sociedade, tudo depende de seu ponto de vista.” Ele também falou sobre o final aberto. “Este é similar aos meus outros filmes, o público já sabe como eles terminam. O final do filme não precisa ser o fim de algo, pode ser o começo de questionamentos. O público pode levar a história com ele.”
Farhadi também comentou sobre as homenagens a Jafar Panahi, membro oficial do júri que, por estar preso no Irã, não teve autorização para comparecer ao festival. “Eu sinto muito pelo que aconteceu, acho que nenhum diretor no mundo todo não sentiu tristeza por esse situação”, disse. “Vocês o conhecem por meio de seus filmes, eu o conheço pessoalmente, estou muito triste. Antes de vir para cá, eu disse adeus a ele e estava muito triste, porque estava indo para um lugar aonde ele não poderia ir.”
Baseado num livro homônimo do escritor britânico Thomas Hardy, “Longe Deste Insensato Mundo” é um ótimo filme. Devo, entretanto, dizer que não se trata de uma obra para aqueles que adoram filmes de ação ou de grandes efeitos especiais. Com mais de duas horas e meia de projeção, em raras vezes ele se mostra um pouco monótono, mas não se torna enfadonho graças aos seus inteligentes diálogos.
Realizado pelo cineasta John Schlesinger, sua trama gira em torno de uma bela mulher jovem, com uma grande força de vontade, e de três homens que lutam pelo seu amor. Schlesinger consegue realizar um ótimo trabalho ao recriar a vida rural inglesa dos meados do século 19, o que faz naturalmente com a ajuda do livro de Hardy, escritor nascido na mesma região em que o filme foi rodado (A história se passa em Weatherbury, região que pertence ao Condado de Dorset, e Thomas Hardy nasceu exatamente neste mesmo Condado).
Além de Schlesinger, merecem ser destacados o roteiro de Frederic Raphael, a bela fotografia de Nicolas Roeg, e a maravilhosa trilha sonora de Richard Rodney Bennett, com a inclusão de baladas e canções tradicionais. No elenco, além do principal, grande parte do elenco coadjuvante se apresenta muito bem.
Em 1866, a voluntariosa Bathsheba Everdene herda uma fazenda de seu tio em Weatherbury, no sul da Inglaterra, e alcança a independência que tanto desejava.
Pouco tempo depois, Gabriel Oak, um fazendeiro que mora ao lado, onde possui um pequeno rebanho de ovelhas, propõe-lhe casamento, ressalvando que não é um homem de posses. Ela pede-lhe desculpas por não aceitar seu pedido, o que faz por não amá-lo. Quando um de seus cachorros conduz suas ovelhas para a morte, forçando-as a pular de um alto penhasco, Gabriel dá graças a Deus por não ser casado e parte à procura de trabalho, sendo aceito por Bathsheba como seu pastor.
Frank Troy, arrojado sargento da cavalaria, tendo engravidado Fanny Robin, uma bela jovem que trabalha na fazenda, marca seu casamento na Igreja de Todos os Santos. Por engano, Fanny vai para a Igreja da Guarnição, onde não o encontra. Depois de esperá-la por algum tempo, ele se sente ofendido e acaba com o casamento.
Quando lhe mostram um cartão próprio para ser enviado no dia dos namorados a alguém que se ama, por um mero capricho Bathsheba o envia para o Sr. William Boldwood, um bem sucedido fazendeiro e seu vizinho, com a frase: “Case-se comigo”. Boldwood, um solteirão convicto, fica intrigado com aquele gesto, mas aos poucos vai-se sentindo atraído por ela e, finalmente a procura para propor-lhe casamento. Bathsheba, entretanto, pede-lhe desculpas por seu ato impulsivo e lhe diz que, na realidade, não o ama. Boldwood insiste em sua proposta, pede-lhe que a considere e diz que esperará o tempo que for preciso por uma decisão dela.
Ao comentar a atitude dela, Gabriel lhe diz que ela foi indigna ao pregar uma peça no Sr. Boldwood, dando esperanças a um homem que não lhe diz nada, só para satisfazer sua vaidade. Irritada, ela lhe pede que deixe sua fazenda.
Dias depois, entretanto, seu rebanho é acometido de uma doença que ameaça todas as cabeças. Seus homens não sabem o que fazer e lhe dizem que a única pessoa capaz de salvar o rebanho é Gabriel. Embora relute em princípio, ele termina atendendo aos pedidos de Bathsheba, salvando o seu rebanho. Na ocasião, ela lhe pede que volte a trabalhar para ela, sendo a proposta por ele aceita.
Num jantar de comemoração pelo sucesso da operação de salvamento do rebanho, as pessoas são incentivadas a cantar, inclusive Bathsheba, que interpreta a canção "Bushes and Briars". Já no final, Boldwood chega e se junta ao grupo. Terminado o jantar, Bathsheba diz a Boldwood que se ele achar que, de alguma maneira, ela pode vir a ser uma boa esposa, ela pensará na hipótese de se casar com ele. Mais uma vez, ele lhe diz que esperará o tempo que for preciso por sua decisão.
Na noite seguinte, ao sair com um candeeiro, Bathsheba se encontra com Troy, que logo declara seu amor por ela. Embora não ceda a seus galanteios, ela fica impressionada com o jovem sargento. No dia seguinte, ao passear por suas terras, ela volta a se encontrar com o sargento e os dois terminam se beijando. Bathsheba apaixona-se perdidamente por ele e, mesmo com a má fama que ele goza entre as pessoas da região, principalmente entre as mulheres que trabalham na fazenda, ela decide casar-se com ele.
Uma vez casados, Troy passa a perder o dinheiro de Bathsheba em rinhas de galo e a criar desarmonia entre os trabalhadores da fazenda. Fanny o procura quando está para dar à luz e lhe diz que vai morar num asilo para pobres em Castorbridge. Ele não concorda com a idéia e marca um encontro com ela às 11h do dia seguinte, no mercado do milho, onde ele deverá estar com todo o dinheiro que conseguir de Bathsheba, a fim de procurarem um lugar decente para ela ficar com o filho.
Alegando a Bathsheba que precisa de £50 para tentar reaver parte do dinheiro perdido nas rinhas, Troy cria um ambiente pesado que termina com uma briga feia do casal. Depois de ameaçá-la, ele consegue o dinheiro e se retira. Horas depois, Fanny e o filho morrem no parto e seus corpos são colocados dentro de um ataúde e levados para a fazenda. Na ocasião, Troy não se encontra e Bathsheba abre o esquife e descobre esse segredo do marido. Quando Troy chega de madrugada e encontra os corpos de Fanny e do filho, ele se abraça com os dois e diz para Bathsheba que aquela mulher, mesmo morta, significa muito mais para ele do que ela jamais significou ou significará. Na manhã seguinte, depois de sepultá-los, Troy vai a uma praia próxima, deixa suas roupas na areia e nada mar adentro. Dias depois, Bathsheba é procurada para ser informada que, mesmo não tendo sido encontrado o corpo, seu marido foi considerado morto por afogamento. A falta do cadáver, entretanto, faz com que ela só possa voltar a se casar depois de seis anos.
Convidada para uma grande festa na casa do Sr. Boldwood, Bathsheba comparece, sendo mais uma vez por este assediada e termina por prometer-lhe que, se seu marido não voltar em seis anos, ela aceitará casar-se com ele. Logo depois, entretanto, Troy invade a casa à procura da mulher e, ao vê-la, exige que ela o acompanhe. Transtornado, Boldwood puxa uma arma e o mata. Bathsheba sepulta o corpo no mesmo túmulo onde se encontram os de Fanny e de seu filho.
Depois que Boldwood é enviado para a prisão, Gabriel procura Bathsheba para dar-lhe um aviso prévio, já que está seriamente pensando em deixar a Inglaterra para tentar uma vida nova na Califórnia. Percebendo quanto ela sempre precisou de sua firme e desinteressada ajuda, Bathsheba persuade Gabriel a permanecer em Weatherbury como seu marido.
Amor e Suicídio
2.9 32falta eu entre elas naquela cama! :) kkk
não vi o filme. a idéia do roteiro foi boa, mas acho que não foram feliz na produção do filme, pois teve uma baixa votação no IMDB.
Para Sempre Lilya
4.2 868Vou assistir hoje! :)
Tropa de Elite
4.0 1,8K Assista AgoraComplexo do Alemão pode virar filme
Crime organizado no Rio de Janeiro pode virar longa.
José Padilha, do sucesso “Tropa de Elite”, e Daniel Filho, responsável por “Chico Xavier”, uniram forças e agora juntos se preparam para rodar filme que vai mostrar a guerra do tráfico do Complexo do Alemão, Rio de Janeiro.
A idéia será baseada em um livro escrito pelo ex-comandante do BOPE, Rodrigo Pimentel, que ainda não foi publicado. A história começa há 20 anos, com a disputa de poder e termina mostrando a invasão ocorrida em 2010 no Complexo.
Já está acertada a compra dos direitos do livro para adaptar e transformá-lo em um filme, ainda sem título e sem previsão de estréia. Detalhes devem ser acertados nos próximos meses.
Na Estrada
3.3 1,9KEntrevista – Walter Salles fala sobre ‘On The Road’
Saiu na Folha de São Paulo uma entrevista muito legal com o cineasta brasileiro Walter Salles, em que ele fala sobre o filme On The Road, estrelado pela Kristen e que conta também com um elenco estelar composto por Garrett Hedlund, Sam Riley, Tom Sturridge, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy Adams, Steve Buscemi e Alice Braga, entre outros astros. Confiram as opiniões do diretor sobre a produção e as filmagens e alguns outros detalhes do filme.
Fim da Estrada
Walter Salles fala sobre término das filmagens de “On The Road”, projeto que levará à tela livro de Jack Kerouac
Eu só acredito que esse filme vai existir quando o último plano for filmado”, dizia o cineasta Walter Salles em meados de 2010. Feito. A claquete final de “On the Road” foi batida em 11 de dezembro passado, em San Francisco (EUA), depois de quase quatro meses de estrada com os atores Garrett Hedlund, Sam Riley, Tom Sturridge, Kristen Stewart, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst, Amy Adams, Steve Buscemi e Alice Braga, entre outros. O cuidado do brasileiro é compreensível, já que até hoje inúmeras dificuldades impediram a adaptação desse clássico do movimento beat, de Jack Kerouac, publicado em 1957. A crise econômica de 2008 foi a mais recente, secando as fontes de financiamento e os interessados em se arriscar em um filme independente. Na última quinta-feira, o diretor começou a montagem do filme. Em entrevista, comenta as preparações para o longa, conta como foram as filmagens nos EUA, Canadá, México e Argentina e diz que o filme deve ficar pronto até o início de 2012.
Folha – Depois de tantos nomes envolvidos na tentativa de filmar “On the Road”, como se sente tendo finalmente garantido a realização desse projeto?
Walter Salles Jr. – Sem o apoio e a generosidade de cineastas e roteiristas ligados às outras encarnações do projeto, como Francis Ford Coppola, Roman Coppola ou Barry Gifford, não teríamos chegado ao final… Essa é a única certeza que fica. De um ponto de vista pessoal, terminar a filmagem de um projeto que levou seis anos para se concretizar não é simples. Fica uma sensação de vazio.
O fato de ele ter sido filmado em 2010 mudou de alguma forma suas opções, já que o filme lida com temas como papel dos imigrantes, cultura do medo, repressão sexual, liberação pelas drogas?
O convite da Zoetrope para realizar o filme veio em 2004. Durante esses anos em que não se conseguiu financiamento para o filme, muita coisa mudou, nos EUA e no mundo. Mas o livro de Kerouac transcende um período específico e suas eventuais contradições. Ele anuncia uma revolução comportamental que acabou possibilitando muitas das transformações libertárias geralmente associadas aos anos 60 e que afetam como vivemos hoje -a liberação sexual, a expansão da mente através das drogas, a redefinição da família, o surgimento da ecologia etc. E mais do que tudo, a necessidade de experimentação.
Quando as filmagens começaram? Quanto duraram?
A MK2, produtora independente francesa, nos deu o sinal verde no final de maio. Tivemos apenas oito semanas de preparação para começar a filmar, menos do que qualquer filme que já dirigi. Foram sessenta e poucos dias de rodagem, 20 a menos do que “Diários [de Motocicleta (2004)]“, para o mesmo número de cenas. Em outras palavras, não havia tempo para muita hesitação.
Em quais países e cidades ocorreram as gravações?
Nos EUA, as cidades que guardaram traços do passado são cada vez mais raras. Há shoppings, Walmarts e McDonald’s por todos os lados. Isso nos obrigou a ir cada vez mais longe para achar lugares que ainda tinham algum interesse arquitetônico, além de estradas desertas. Filmamos em diferentes regiões do Canadá, em torno de Calgary, Montreal e Hull, em Nova Orleans (EUA), nos desertos do Arizona, em San Francisco e no México.
Houve filmagens em Bariloche. Por quê?
Primeiro, porque o orçamento do filme não nos permitia esperar pelo inverno no hemisfério Norte. Uma solução teria sido criar o inverno digitalmente, manipulando as imagens. Venho do documentário e sou radicalmente contra isso, neve falsa, atores tendo que passar a sensação de frio com 40 graus à sombra. Foi aí que nos lembramos que, durante as locações de “Diários”, havia um trecho da fronteira entre Argentina e Chile que tínhamos deixado de lado por parecer com o Leste dos EUA. Fomos para lá em agosto. Filmamos no meio de tempestades de neve, congelamos de verdade e ainda tivemos o prazer de reencontrar uma boa parte da equipe de “Diários”.
Qual é o orçamento do filme? O fato de ter um orçamento menor do que o previsto mudou o filme de alguma forma?
O custo de “On the Road” difere do de outros filmes, por incluir os gastos que ocorreram durante 45 anos de desenvolvimento… uma dezena de roteiros diferentes, pagamentos a produtores envolvidos em fases anteriores do filme etc. A MK2 ainda está calculando o orçamento final, mas o fato é que filmamos com urgência e economia para conseguir chegar ao fim. Não foi possível, por exemplo, montar em paralelo à filmagem. É a primeira vez que isso acontece desde “Terra Estrangeira” (1996). Não víamos o que filmávamos.
Já existe uma previsão de quando vai ser lançado?
Não, até porque só agora vamos começar a descobrir as imagens do filme, com o início da montagem. Imagino que ele ficará pronto no final do ano, ou no início de 2012.
Na Estrada
3.3 1,9KFOTO DO FILME:
Lixo Extraordinário
4.3 655não é documentário norte-americano, portanto as chances seriam mínimas de ganhar algo.
Trabalho Interno
4.1 205 Assista Agoraganhou aquele em que o assunto é contemporâneo.
Aparecida - O Milagre
2.9 161 Assista Agoranada contra os católicos, mas se querem fazer um filme sobre o gênero, repense no roteiro.
Diamantes de Sangue
4.0 7 Assista Agoradocumentário no youtube
http://www.youtube.com/watch?v=R_77lKdBtBk
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraO próximo filme será a biografia de DEBORAH SECCO protagonizada pela Bruna Surfistinha! kkkkk
Marte Precisa de Mães
3.1 320 Assista Agorahttp://www.youtube.com/watch?v=zClHHBr-nMs
A Separação
4.2 725 Assista Agora“Jodaeiye Nader az Simin” é um drama complexo, com múltiplos pontos de vista, em que é impossível tirar uma conclusão definitiva – o diretor não impõe sua visão ao espectador. O longa-metragem começa com Simin (Leila Hatami) e Nader (Peyman Moadi) na frente do juiz. Ela quer se separar porque deseja deixar o país para dar uma vida melhor à filha, Termeh (Sarina Farhadi). O pai dele tem Mal de Alzheimer, por isso Nader não quer sair do Irã. Quando o juiz questiona por que ela acha que a filha pode ter uma vida melhor em outro país sem o pai, Simin responde: “por causa das circunstâncias”. É um bom exemplo de como o diretor trata as questões, políticas, religiosas, sociais ou familiares: com sutileza, mas dizendo muito.
Quando Simin sai de casa, Nader contrata Razieh (Sareh Bayat) para cuidar de seu pai. Grávida e com uma filha pequena, logo no primeiro dia ela acha que não consegue fazer o serviço, pois é religiosa e teria de dar banho e trocar seu doente, algo que não é permitido – um homem não pode tocar uma mulher, e vice-versa. As famílias têm origens diferentes: Simin, Nader e Termeh são de classe média e não religiosos, e a família de Razieh é mais pobre – o marido está sem emprego há meses – e bem religiosa, a ponto de ligar para perguntar o que é pecado ou não.
Um dia, Nader chega em casa e seu pai está amarrado à cama, sem que Razieh esteja. Quando a empregada volta, ele a demite e acaba, para colocá-la fora de casa, empurrando-a. Ela perde o bebê e o acusa. A partir daí começa a luta de Nader para provar sua inocência. O filme fica complexo, porque, em última instância, todos têm suas razões. Até quem mente ou esconde a verdade tem seus motivos muito claros – e justos. É impressionante que o cineasta tenha conseguido dar conta de tanto, sem abdicar da política, do retrato de uma sociedade tão mal interpretada e, principalmente, da emoção.
Na coletiva, mais aplausos – mais até do que nas entrevistas com grandes astros. O diretor explicou por que escolheu não dar razão a ninguém e dar a todos. “Acho que é uma continuação de meus outros filmes. Para mim, tanto em termos da natureza humano e da sociedade, tudo depende de seu ponto de vista.” Ele também falou sobre o final aberto. “Este é similar aos meus outros filmes, o público já sabe como eles terminam. O final do filme não precisa ser o fim de algo, pode ser o começo de questionamentos. O público pode levar a história com ele.”
Farhadi também comentou sobre as homenagens a Jafar Panahi, membro oficial do júri que, por estar preso no Irã, não teve autorização para comparecer ao festival. “Eu sinto muito pelo que aconteceu, acho que nenhum diretor no mundo todo não sentiu tristeza por esse situação”, disse. “Vocês o conhecem por meio de seus filmes, eu o conheço pessoalmente, estou muito triste. Antes de vir para cá, eu disse adeus a ele e estava muito triste, porque estava indo para um lugar aonde ele não poderia ir.”
A Separação
4.2 725 Assista Agoraganhador do Urso de Ouro do 61º Festival de Berlim.
Longe Deste Insensato Mundo
3.9 21CRÍTICAS
Baseado num livro homônimo do escritor britânico Thomas Hardy, “Longe Deste Insensato Mundo” é um ótimo filme. Devo, entretanto, dizer que não se trata de uma obra para aqueles que adoram filmes de ação ou de grandes efeitos especiais. Com mais de duas horas e meia de projeção, em raras vezes ele se mostra um pouco monótono, mas não se torna enfadonho graças aos seus inteligentes diálogos.
Realizado pelo cineasta John Schlesinger, sua trama gira em torno de uma bela mulher jovem, com uma grande força de vontade, e de três homens que lutam pelo seu amor. Schlesinger consegue realizar um ótimo trabalho ao recriar a vida rural inglesa dos meados do século 19, o que faz naturalmente com a ajuda do livro de Hardy, escritor nascido na mesma região em que o filme foi rodado (A história se passa em Weatherbury, região que pertence ao Condado de Dorset, e Thomas Hardy nasceu exatamente neste mesmo Condado).
Além de Schlesinger, merecem ser destacados o roteiro de Frederic Raphael, a bela fotografia de Nicolas Roeg, e a maravilhosa trilha sonora de Richard Rodney Bennett, com a inclusão de baladas e canções tradicionais. No elenco, além do principal, grande parte do elenco coadjuvante se apresenta muito bem.
Longe Deste Insensato Mundo
3.9 21Sinopse Completa:
Em 1866, a voluntariosa Bathsheba Everdene herda uma fazenda de seu tio em Weatherbury, no sul da Inglaterra, e alcança a independência que tanto desejava.
Pouco tempo depois, Gabriel Oak, um fazendeiro que mora ao lado, onde possui um pequeno rebanho de ovelhas, propõe-lhe casamento, ressalvando que não é um homem de posses. Ela pede-lhe desculpas por não aceitar seu pedido, o que faz por não amá-lo. Quando um de seus cachorros conduz suas ovelhas para a morte, forçando-as a pular de um alto penhasco, Gabriel dá graças a Deus por não ser casado e parte à procura de trabalho, sendo aceito por Bathsheba como seu pastor.
Frank Troy, arrojado sargento da cavalaria, tendo engravidado Fanny Robin, uma bela jovem que trabalha na fazenda, marca seu casamento na Igreja de Todos os Santos. Por engano, Fanny vai para a Igreja da Guarnição, onde não o encontra. Depois de esperá-la por algum tempo, ele se sente ofendido e acaba com o casamento.
Quando lhe mostram um cartão próprio para ser enviado no dia dos namorados a alguém que se ama, por um mero capricho Bathsheba o envia para o Sr. William Boldwood, um bem sucedido fazendeiro e seu vizinho, com a frase: “Case-se comigo”. Boldwood, um solteirão convicto, fica intrigado com aquele gesto, mas aos poucos vai-se sentindo atraído por ela e, finalmente a procura para propor-lhe casamento. Bathsheba, entretanto, pede-lhe desculpas por seu ato impulsivo e lhe diz que, na realidade, não o ama. Boldwood insiste em sua proposta, pede-lhe que a considere e diz que esperará o tempo que for preciso por uma decisão dela.
Ao comentar a atitude dela, Gabriel lhe diz que ela foi indigna ao pregar uma peça no Sr. Boldwood, dando esperanças a um homem que não lhe diz nada, só para satisfazer sua vaidade. Irritada, ela lhe pede que deixe sua fazenda.
Dias depois, entretanto, seu rebanho é acometido de uma doença que ameaça todas as cabeças. Seus homens não sabem o que fazer e lhe dizem que a única pessoa capaz de salvar o rebanho é Gabriel. Embora relute em princípio, ele termina atendendo aos pedidos de Bathsheba, salvando o seu rebanho. Na ocasião, ela lhe pede que volte a trabalhar para ela, sendo a proposta por ele aceita.
Num jantar de comemoração pelo sucesso da operação de salvamento do rebanho, as pessoas são incentivadas a cantar, inclusive Bathsheba, que interpreta a canção "Bushes and Briars". Já no final, Boldwood chega e se junta ao grupo. Terminado o jantar, Bathsheba diz a Boldwood que se ele achar que, de alguma maneira, ela pode vir a ser uma boa esposa, ela pensará na hipótese de se casar com ele. Mais uma vez, ele lhe diz que esperará o tempo que for preciso por sua decisão.
Na noite seguinte, ao sair com um candeeiro, Bathsheba se encontra com Troy, que logo declara seu amor por ela. Embora não ceda a seus galanteios, ela fica impressionada com o jovem sargento. No dia seguinte, ao passear por suas terras, ela volta a se encontrar com o sargento e os dois terminam se beijando. Bathsheba apaixona-se perdidamente por ele e, mesmo com a má fama que ele goza entre as pessoas da região, principalmente entre as mulheres que trabalham na fazenda, ela decide casar-se com ele.
Uma vez casados, Troy passa a perder o dinheiro de Bathsheba em rinhas de galo e a criar desarmonia entre os trabalhadores da fazenda. Fanny o procura quando está para dar à luz e lhe diz que vai morar num asilo para pobres em Castorbridge. Ele não concorda com a idéia e marca um encontro com ela às 11h do dia seguinte, no mercado do milho, onde ele deverá estar com todo o dinheiro que conseguir de Bathsheba, a fim de procurarem um lugar decente para ela ficar com o filho.
Alegando a Bathsheba que precisa de £50 para tentar reaver parte do dinheiro perdido nas rinhas, Troy cria um ambiente pesado que termina com uma briga feia do casal. Depois de ameaçá-la, ele consegue o dinheiro e se retira. Horas depois, Fanny e o filho morrem no parto e seus corpos são colocados dentro de um ataúde e levados para a fazenda. Na ocasião, Troy não se encontra e Bathsheba abre o esquife e descobre esse segredo do marido. Quando Troy chega de madrugada e encontra os corpos de Fanny e do filho, ele se abraça com os dois e diz para Bathsheba que aquela mulher, mesmo morta, significa muito mais para ele do que ela jamais significou ou significará. Na manhã seguinte, depois de sepultá-los, Troy vai a uma praia próxima, deixa suas roupas na areia e nada mar adentro. Dias depois, Bathsheba é procurada para ser informada que, mesmo não tendo sido encontrado o corpo, seu marido foi considerado morto por afogamento. A falta do cadáver, entretanto, faz com que ela só possa voltar a se casar depois de seis anos.
Convidada para uma grande festa na casa do Sr. Boldwood, Bathsheba comparece, sendo mais uma vez por este assediada e termina por prometer-lhe que, se seu marido não voltar em seis anos, ela aceitará casar-se com ele. Logo depois, entretanto, Troy invade a casa à procura da mulher e, ao vê-la, exige que ela o acompanhe. Transtornado, Boldwood puxa uma arma e o mata. Bathsheba sepulta o corpo no mesmo túmulo onde se encontram os de Fanny e de seu filho.
Depois que Boldwood é enviado para a prisão, Gabriel procura Bathsheba para dar-lhe um aviso prévio, já que está seriamente pensando em deixar a Inglaterra para tentar uma vida nova na Califórnia. Percebendo quanto ela sempre precisou de sua firme e desinteressada ajuda, Bathsheba persuade Gabriel a permanecer em Weatherbury como seu marido.
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4.1 184 Assista AgoraObra prima do cinema brasileiro! o melhor papel de José Dumont!
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2.3 113 Assista Agorafilme pra "Piá" !
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2.8 354traumático por armários! :) que medo! kkk
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3.9 38 Assista AgoraThe Lottery - A Loteria Educacional (2010), também é ótimo! :)
Na Estrada
3.3 1,9Kse Walter Salles conseguir dirigir divinamente o filme e os atores e ser fiel ao livro vai colocá-lo no topo e futuramente pegar ótimos roteiros!