É uma produção B capenga de baixíssimo orçamento e isso é perceptível, tudo é deplorável, tanto a edição de cenas de ação curtíssimas e carentes de diversão, quanto as atuações do elenco que não convencem, fora a ambientação péssima, como pode uma cidade grande como Los Angeles ser tão deserta e sem vida? Senti até pena de Van Dam e Bautista por estarem nessa bomba esquecível.
O filme é ruim, é perceptível o baixo orçamento pois os cenários são péssimos, como uma cidade grande como Los Angeles pode ser tão deserta? As gangues que dominam as ruas são super caricatas e ridículas, a qualidade do filme é deplorável, e o filme enrola para entregar algum momento realmente divertido, e quando entrega na reta final, a edição é um desastre, com combates que não duram nem uns míseros dois minutos. Em resumo, o filme é péssimo e carrega consigo tudo que há de ruim em filmes B de orçamento mixuruca. Senti até pena de Rob Van Dam e Dave Bautista por fazerem parte dessa bomba esquecível.
O gênero de zumbis escravos já se encontrava à beira do desgaste entre os anos 50, os produtores e roteiristas já não viam muita graça em homens que eram feitos escravos de bruxaria, para eles, faltava mais conceitos para alavancar a temática, mas poucas ideias se manifestavam. Foi a partir deste momento que o diretor pouco conhecido Edward L. Cahn se prontificou a dirigir seu filme que traria a essência dos primeiros zumbis, mas ao mesmo tempo, traria consigo novos elementos, para fugir um pouco mais da velha caricatura. O Cadáver Atômico contou com um baixíssimo orçamento e foi filmado originalmente em preto e branco, da produtora extinta “Clover Productions”, de Sam Katzman, o longa veio da era Pós-Segunda Guerra Mundial, e lançado no período paranóico da Guerra Fria, explorando e criticando o uso indevido de energia nuclear.
O roteiro do escritor alemão Curt Siodmak, responsável por escrever alguns filmes da franquia de monstrengos da Universal como O Lobisomem, A Volta do Homem Invisível, O Filho de Drácula e A Casa de Frankenstein, O texto traz um elemento novo no tema, o filme apresenta os cadáveres de pessoas mortas que voltam a caminhar entre os que ainda respiram, despertados através de experiências científicas com o uso de energia radioativa, algo que se distancia do que fora apresentado antes sobre os zumbis de magia negra. Porém, ainda não temos os comedores de carne agressivos, que só viriam realmente a vir à tona após A Noite dos Mortos-Vivos (1968), do mestre George Romero. No entanto, tratam-se de criaturas assassinas e sem um pingo de sentimentos, controlados através dos cérebros por seus mestres para promover a violência.
As performances são canastronas, algo típico da época, não se deve exigir muito. A fotografia apesar de branco e preto ser o tom predominante, mantêm da mesma forma a atmosfera interessante que prende o expectador no que está sendo apresentado em tela. A violência é um tanto quanto datada e exagerada na verossimilhança, e parece mergulhar profundamente na ingenuidade, o que resulta em momentos bastante divertidos e engraçados para os dias de hoje, caso compararmos aos filmes sanguinários dos dias atuais. Agora, os problemas se encontram quando o filme parece perder um pouco do ritmo perante os últimos atos, tornando-o arrastado, e só recupera os méritos nos últimos minutos onde a produção entrega o que promete como entretenimento.
O Cadáver Atômico é um filme que inova o conceito zumbi, mas de uma maneira discreta e que não conseguiu alcançar a popularidade, tanto que a obra acabou esquecida com o passar do tempo e relembrada e remasterizada com o surgimento das fitas VHS. Para os que acompanham o gênero, é extremamente necessário começar do zero, viajar no tempo aonde tudo começou, e conferir esta divertida trasheira da era nostálgica dos monstrengos fantásticos.
Não chega nem aos pés dos três primeiros, simplesmente ruim demais, personagens irritantes, clichês, os zumbis são a única coisa que vale a pena ver nessa bomba.
Inferior aos dois primeiros, com alguns efeitos digitais ruins, mas o filme cumpre o papel como entretenimento, coisa que os dois seguintes nem chegaram à ser.
Esta sequência possui um tom mais cartunesco, deixou a violência excessiva do primeiro de lado e se tornou um filme mais familiar, aliás, o enredo possui um garotinho de 10 anos como protagonista (lembrando os filmes clássicos da década que envolviam crianças que ao longo do caminho, se tornavam heroínas) e coloca os personagens adultos como os verdadeiros patetas durante o ataque dos zumbis em sua cidade. O filme do início ao fim, nos diverte, ao mesmo tempo que nos faz rir de uma maneira deliciosa.
A Volta dos Mortos-Vivos consegue ser engraçado e assustador ao mesmo tempo como o britânico "Todo Mundo Quase Morto", aqui, o diretor Dan O'Bannon brinca com os gêneros terror e comédia e a mistura desses elementos é extraordinária, o longa traz uma nostalgia absurda dos anos 80, o figurino dos personagens e a trilha sonora são demais. Fora isso, o roteiro também trouxe algo novo para o gênero, os zumbis famintos por cérebro e velocistas. Enfim, um trash divertido e delicioso!
Este traz de volta a atmosfera cômica dos dois primeiros filmes. Não há muito o que falar, é apenas mais um divertido capítulo da franquia, esperando o próximo.
Uma sequência superior ao segundo filme, um orçamento um pouco maior trouxe boas atualizações. O tom cômico foi deixado um pouco de lado, e o roteiro parte para uma atmosfera mais séria, o que funcionou à favor. A maquiagem do icônico Crowley está ótima e superior ao péssimo trabalho de modelagem do segundo. Enfim... Continuação divertida e interessante!
Aqui temos uma continuação que se inicia com o gancho deixado pelo primeiro filme, mas não chega a superar a couraça do anterior, à começar pela troca de atriz que dá vida a protagonista Marybeth, agora temos a Danielle Harris, que apesar de belíssima, possui expressões de uma pessoa com dor de barriga, o que não chega a ser muito convincente. De resto do elenco temos atuações bobas como no antecessor, o que não é um problema.
A maquiagem do Victor Crowley está semelhante à uma borracha, o que comprometeu um pouco a aparência do monstrengo. As mortes ainda possuem muito gore, e garantem muita diversão. A falta de iluminação é perceptível, graças ao baixíssimo orçamento.
Em resumo, Terror no Pântano 2 é divertido, mas não possui o brilho nostálgico do primeiro. Mediano!
Ícones como Leatherface, Jason Voorhess, Freddy Krueger, GhostFace, Chucky e até mesmo, Michael Myers já possuem seu lugar no topo da pirâmide do subgênero slasher. Ninguém imaginava que fosse possível surgir outro personagem que podesse se tornar tão querido quanto estes citados, e foi, justamente em 2006, que Victor Crowley chegou no mercado.
A ideia de produzir Hatchet (Terror no Pântano) surgiu no início da década de 2000. Adam Green, diretor e roteirista, sentia-se incomodado com o que ele considerava ser a perda do fator diversão no cinema de horror norte-americano, entre outros motivos, devido à onda de refilmagens, uso de imagens geradas por computador em detrimento dos efeitos práticos e adaptações de filmes do cinema de horror asiático que eram tendência no gênero naquela época. Entusiasta do gênero e fã de filmes slasher, Green acreditava que era necessário trazer de volta o estilo dos filmes de terror da década de 1980. Então ele escreveu o roteiro de Hatchet inspirando-se numa história que ouviu na infância, sobre um monstro que morava numa cabana. O filme foi primeiramente exibido em circuitos de festivais de horror e fantasia, nos quais teve boa recepção, vencendo alguns prêmios por atuação e efeitos especiais. Embora considerado um dos filmes de terror independente mais promissores de 2006 pelo público e parte da crítica, recebeu avaliações diversas quando chegou ao circuito comercial. O lançamento oficial em diversos países, como Brasil e Portugal, se deu diretamente em Home Vídeo.
Adam Green nos presenteou com um verdadeiro clássico que qualquer fã do gênero vai amar. Do início ao fim, o longa não se leva a sério, e, este é o seu maior mérito. O roteiro do próprio Green consegue misturar os gêneros suspense, terror e comédia, o resultado? Um filme escrachado, nostálgico, divertido e muito criativo.
Assim como "Olhos Famintos", de Victor Salva criou uma mitologia para o monstro Creeper, em "Terror no Pântano", vemos algo semelhante. Victor Crowley era um garotinho que nasceu com uma doença desconhecida, a criança sofria de uma deformidade horrenda, e por muito tempo, veio sofrendo por humilhações das pessoas que o avistavam, ele morava junto com seu pai, Thomas Crowley (interpretado pelo ícone Kane Hodder), em um isolado pântano de New Orleans, os dois sempre tiveram uma química maravilhosa por mais que tivessem que enfrentar desafios em suas vidas. Tudo parecia perfeito, mas, em uma noite de Halloween, um grupo de crianças provocaram um incêndio na casa em que ambos moravam, na tentativa de salvar seu filho preso na cabana, Thomas começou a golpiar a porta de entrada com um machado e sem querer, acertou a cabeça de Victor, o levando à morte. Anos se passaram, Thomas, acabou por morrer de desgosto. Anos depois, Victor já adulto (agora com Kane Hodder na pele do monstro), levantou-se de seu túmulo com uma sede insaciável por sangue e passou a eliminar todos os intrusos que atravessavam o pântano, e, quando você está pelo pântano, você consegue ouvir os gritos de lamento de Victor Crowley. Sinistro, não é mesmo?
O que é interessante na produção, é que todos os personagens são estereotipados (com exceção da protagonista de Amara Zaragoza), temos o retardado que se dá muito mal nos relacionamentos, o metido à pegador, o casal de idosos simpáticos, a modelo antipática, a garota que finge ser uma atriz graduada, um chinês mentiroso e o último, mas, não menos importante, o gorducho pervertido que finge ser um diretor de cinema famoso e anda sempre com uma câmera na mão. Tinha como ser um problema? Tinha, mas, é correto afirmar que não foi um problema. O roteiro simples de Green é cheio de toques de humor negro e adora brincar com isso, e o resultado é animador. É pura nostalgia!
E o filme parece só crescer a cada ato, e entrega cenas com muito uso de gore e correria (que lembra muito os dois primeiros filmes da franquia Pânico na Floresta), demonstrando toda criatividade da produção. É uma morte mais insana, dolorosa e sanguinária que a anterior, e os efeitos práticos, a trilha sonora cartunesca de fundo composta por Andy Garfield e a montagem ágil de Christopher Roth, só contribuem para empolgar ainda mais o espectador.
A faixa musical "This Is The New Shit", do assustador cantor de rock, Marilyn Manson (no qual sou fã desde os dez anos), é uma das melhores coisas do filme e se faz presente desde os créditos iniciais até os finais, onde as letrinhas com os nomes de toda produção do filme começam a subir rs.
E não é apenas Kane Hodder que temos no filme como rosto conhecido, somos presenteados com aparições surpresas de mais veteranos do gênero como Robert Englund (A Hora do Pesadelo), Tony Todd (Premonição) e Joshua Leonard (Bruxa de Blair), tornando o filme cômico.
Sem sombra de dúvidas, Terror no Pântano é uma divertida sátira do gênero, é verdadeiramente um grande trabalho do diretor Adam Green que parece se divertir ao brincar com vários gêneros ao mesmo tempo e o melhor filme da franquia. Valerá muito a pena uma conferida!
Foi divulgado como um terror, mas está mais para um péssimo documentário, não mete medo, nem mesmo diverte, simplesmente insosso, sinto pena pela Helen Mirren e o Jason Clarke por estarem aqui, são excelentes atores.
Um dos meus filmes favoritos de Schwarzenegger (que sofreu um pequeno acidente esses dias), o humor é demais, o elenco é ótimo, a ação é exagerada e com coisas impossíveis de serem feitas por homens na vida real - esse é o cinema de ação brucutu, é daqui que tiramos a ideia por onde a franquia Velozes e Furiosos se inspirou. Ótimo entretenimento!
Jamie Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger se divertiram muito nesta produção e eu, sinceramente, me diverti também. Cenas de ação espectaculares, bom humor, e elenco carismático, mesmo que o roteiro seja fraquinho, a ótima direção de Cameron o mantém firme e empolgante até o fim. Bom entretenimento!
É um filme estranho, a violência e o palavreado chega a ser aleatoriamente irritante, fora que a narrativa se arrasta bastante para chegar até o final, aliás, o ato final é sem sombra de dúvidas, o melhor momento de todo filme.
Por mais que o fracasso de "A Salvação" parecia ter enterrado a franquia de vez, Hollywood nunca desiste e se necessário, nada melhor do que rebootear para esquecer o que já foi feito antes para ganhar mais uma chance, e foi exatamente em 2015, que a Paramount assumiu os direitos da saga que até então eram da Sony. Sob a direção de Alan Taylor (Game of Thrones, Thor: O Mundo Sombrio), que recebemos no mesmo ano, um verdadeiro híbrido de reboot, remake e sequência, porém, também um alivio para a franquia.
Desconsiderando e homenageando muita coisa dos antecessores, Gênesis sai da curva e tenta seguir o caminho de uma obra descompromissada, que não se leva à sério, o que o torna não só um bom filme para a família como também o mais odiado pelos fãs saudosistas da franquia, no entanto, isso de forma alguma faz da obra ruim, muito pelo contrário, o torna uma produção absolutamente superior aos insossos terceiro e quarto capítulos, mesmo que ainda seja inferior aos dois primeiros longas. O elenco está em uma química divertida, e nosso Arnold Schwarzenegger está de volta como T-800 e parece ter se divertido muito neste retorno, Emilia Clarke assume o papel de Sarah Connor - para os que esperavam uma performance mais séria da atriz, a decepção foi grande, pois Emilia quis ser uma Sarah mais carismática e menos durona. Talvez o ponto baixo do elenco seja a escalação de Jay Courtney como Kille Reese, o ator não combinou com o personagem. Outro ponto que poderia ser uma surpresa foi o plot twist no meio, infelizmente, já havia sido revelado nos trailers, o que frustrou muitos.
"Terminator: Gênesis" não conseguiu ser o melhor filme da franquia, mas, até agora, é a melhor "continuação" da saga iniciada com os dois longas dirigidos por Cameron. O filme empolga, diverte e nos faz rir com um humor que, apesar de desnecessário, não comprometeu a qualidade do filme em si, ao contrário, não nos deixa entediados em momento algum. Entretenimento de primeira!
Após o fiasco do terceiro filme, parecia que a franquia já havia sido enterrada, no entanto, eis que a Sony decidiu assumir o controle para a produção de um quarto longa, desta vez, a ideia seria nos levar para conhecer o futuro pós-apocalíptico no qual as máquinas dominaram a terra e os humanos lutam na medida do possível para sobreviver aos violentos ataques do inimigo. Comandado por McG, diretor de videoclipes (que se mostra eficiente na ótima edição das cenas de ação), e escrito por John D. Brancato e Michael Ferris. O Exterminador do Futuro: A Salvação é superior ao antecessor, mas entra no caso do "ame ou odeie", pois trata-se um filme que carece da alma da duologia, fora que o roteiro é um tanto quanto confuso, a trama tenta homenagear ao máximo os anteriores, mas não consegue se conectar com a cronologia dos mesmos, o que deixa várias perguntas que nunca receberam respostas. A fotografia de Shane Hurlbut é sombria e funciona ao lado da proposta do filme.
Enquanto ao elenco, Christian Baile não convence como John Connor, mesmo que o ator se esforce, entregando uma performance séria, até demais, acaba carente de qualquer empatia, não nos importamos nem um pouco com ele, tanto que as subtramas de sobrevivência envolvendo os personagens de Sam Worthington e Anton Yelchin se mostram mil vezes mais interessantes quanto o foco principal da guerra entre a Resistência Mundial com a Skynet.
Como homenagem e entretenimento escapista "Terminator: Salvation" cumpre o seu papel, mas trata-se de um filme fraco, mediano que ficou muito abaixo das expectativas, nesse caso, o trailer foi bem melhor.
O Alvo Final
2.1 37 Assista AgoraÉ uma produção B capenga de baixíssimo orçamento e isso é perceptível, tudo é deplorável, tanto a edição de cenas de ação curtíssimas e carentes de diversão, quanto as atuações do elenco que não convencem, fora a ambientação péssima, como pode uma cidade grande como Los Angeles ser tão deserta e sem vida? Senti até pena de Van Dam e Bautista por estarem nessa bomba esquecível.
O Alvo Final
2.1 37 Assista AgoraO filme é ruim, é perceptível o baixo orçamento pois os cenários são péssimos, como uma cidade grande como Los Angeles pode ser tão deserta? As gangues que dominam as ruas são super caricatas e ridículas, a qualidade do filme é deplorável, e o filme enrola para entregar algum momento realmente divertido, e quando entrega na reta final, a edição é um desastre, com combates que não duram nem uns míseros dois minutos. Em resumo, o filme é péssimo e carrega consigo tudo que há de ruim em filmes B de orçamento mixuruca. Senti até pena de Rob Van Dam e Dave Bautista por fazerem parte dessa bomba esquecível.
O Cadáver Atômico
2.9 8O gênero de zumbis escravos já se encontrava à beira do desgaste entre os anos 50, os produtores e roteiristas já não viam muita graça em homens que eram feitos escravos de bruxaria, para eles, faltava mais conceitos para alavancar a temática, mas poucas ideias se manifestavam. Foi a partir deste momento que o diretor pouco conhecido Edward L. Cahn se prontificou a dirigir seu filme que traria a essência dos primeiros zumbis, mas ao mesmo tempo, traria consigo novos elementos, para fugir um pouco mais da velha caricatura. O Cadáver Atômico contou com um baixíssimo orçamento e foi filmado originalmente em preto e branco, da produtora extinta “Clover Productions”, de Sam Katzman, o longa veio da era Pós-Segunda Guerra Mundial, e lançado no período paranóico da Guerra Fria, explorando e criticando o uso indevido de energia nuclear.
O roteiro do escritor alemão Curt Siodmak, responsável por escrever alguns filmes da franquia de monstrengos da Universal como O Lobisomem, A Volta do Homem Invisível, O Filho de Drácula e A Casa de Frankenstein, O texto traz um elemento novo no tema, o filme apresenta os cadáveres de pessoas mortas que voltam a caminhar entre os que ainda respiram, despertados através de experiências científicas com o uso de energia radioativa, algo que se distancia do que fora apresentado antes sobre os zumbis de magia negra. Porém, ainda não temos os comedores de carne agressivos, que só viriam realmente a vir à tona após A Noite dos Mortos-Vivos (1968), do mestre George Romero. No entanto, tratam-se de criaturas assassinas e sem um pingo de sentimentos, controlados através dos cérebros por seus mestres para promover a violência.
As performances são canastronas, algo típico da época, não se deve exigir muito. A fotografia apesar de branco e preto ser o tom predominante, mantêm da mesma forma a atmosfera interessante que prende o expectador no que está sendo apresentado em tela. A violência é um tanto quanto datada e exagerada na verossimilhança, e parece mergulhar profundamente na ingenuidade, o que resulta em momentos bastante divertidos e engraçados para os dias de hoje, caso compararmos aos filmes sanguinários dos dias atuais. Agora, os problemas se encontram quando o filme parece perder um pouco do ritmo perante os últimos atos, tornando-o arrastado, e só recupera os méritos nos últimos minutos onde a produção entrega o que promete como entretenimento.
O Cadáver Atômico é um filme que inova o conceito zumbi, mas de uma maneira discreta e que não conseguiu alcançar a popularidade, tanto que a obra acabou esquecida com o passar do tempo e relembrada e remasterizada com o surgimento das fitas VHS. Para os que acompanham o gênero, é extremamente necessário começar do zero, viajar no tempo aonde tudo começou, e conferir esta divertida trasheira da era nostálgica dos monstrengos fantásticos.
Dança com Lobos
4.0 495Um filmaço, interessante, com uma narrativa que te prende, e com performances impecáveis. Um dos melhores filmes de Kevin Costner.
A Volta dos Mortos Vivos: Rave
1.7 56 Assista AgoraConseguiu ser ainda pior que o anterior, tenta ser como o original, mas falha em todos os aspectos.
A Volta dos Mortos Vivos: Necropolis
1.9 66 Assista AgoraNão chega nem aos pés dos três primeiros, simplesmente ruim demais, personagens irritantes, clichês, os zumbis são a única coisa que vale a pena ver nessa bomba.
A Volta dos Mortos Vivos 3
3.1 164Inferior aos dois primeiros, com alguns efeitos digitais ruins, mas o filme cumpre o papel como entretenimento, coisa que os dois seguintes nem chegaram à ser.
A Volta dos Mortos Vivos: Parte II
3.4 241 Assista AgoraEsta sequência possui um tom mais cartunesco, deixou a violência excessiva do primeiro de lado e se tornou um filme mais familiar, aliás, o enredo possui um garotinho de 10 anos como protagonista (lembrando os filmes clássicos da década que envolviam crianças que ao longo do caminho, se tornavam heroínas) e coloca os personagens adultos como os verdadeiros patetas durante o ataque dos zumbis em sua cidade. O filme do início ao fim, nos diverte, ao mesmo tempo que nos faz rir de uma maneira deliciosa.
A Volta dos Mortos Vivos
3.6 537 Assista AgoraA Volta dos Mortos-Vivos consegue ser engraçado e assustador ao mesmo tempo como o britânico "Todo Mundo Quase Morto", aqui, o diretor Dan O'Bannon brinca com os gêneros terror e comédia e a mistura desses elementos é extraordinária, o longa traz uma nostalgia absurda dos anos 80, o figurino dos personagens e a trilha sonora são demais. Fora isso, o roteiro também trouxe algo novo para o gênero, os zumbis famintos por cérebro e velocistas. Enfim, um trash divertido e delicioso!
O Exército do Extermínio
3.4 71É um filme bastante problemático, por esse motivo o remake foi bem melhor, mas ainda sim, conseguiu me prender.
Terror no Pântano 4
2.7 66 Assista AgoraEste traz de volta a atmosfera cômica dos dois primeiros filmes. Não há muito o que falar, é apenas mais um divertido capítulo da franquia, esperando o próximo.
Terror no Pântano 3
3.1 109Uma sequência superior ao segundo filme, um orçamento um pouco maior trouxe boas atualizações. O tom cômico foi deixado um pouco de lado, e o roteiro parte para uma atmosfera mais séria, o que funcionou à favor. A maquiagem do icônico Crowley está ótima e superior ao péssimo trabalho de modelagem do segundo. Enfim... Continuação divertida e interessante!
Terror no Pântano 2
2.6 146Aqui temos uma continuação que se inicia com o gancho deixado pelo primeiro filme, mas não chega a superar a couraça do anterior, à começar pela troca de atriz que dá vida a protagonista Marybeth, agora temos a Danielle Harris, que apesar de belíssima, possui expressões de uma pessoa com dor de barriga, o que não chega a ser muito convincente. De resto do elenco temos atuações bobas como no antecessor, o que não é um problema.
A maquiagem do Victor Crowley está semelhante à uma borracha, o que comprometeu um pouco a aparência do monstrengo. As mortes ainda possuem muito gore, e garantem muita diversão. A falta de iluminação é perceptível, graças ao baixíssimo orçamento.
Em resumo, Terror no Pântano 2 é divertido, mas não possui o brilho nostálgico do primeiro. Mediano!
Terror no Pântano
2.9 225Ícones como Leatherface, Jason Voorhess, Freddy Krueger, GhostFace, Chucky e até mesmo, Michael Myers já possuem seu lugar no topo da pirâmide do subgênero slasher. Ninguém imaginava que fosse possível surgir outro personagem que podesse se tornar tão querido quanto estes citados, e foi, justamente em 2006, que Victor Crowley chegou no mercado.
A ideia de produzir Hatchet (Terror no Pântano) surgiu no início da década de 2000. Adam Green, diretor e roteirista, sentia-se incomodado com o que ele considerava ser a perda do fator diversão no cinema de horror norte-americano, entre outros motivos, devido à onda de refilmagens, uso de imagens geradas por computador em detrimento dos efeitos práticos e adaptações de filmes do cinema de horror asiático que eram tendência no gênero naquela época. Entusiasta do gênero e fã de filmes slasher, Green acreditava que era necessário trazer de volta o estilo dos filmes de terror da década de 1980. Então ele escreveu o roteiro de Hatchet inspirando-se numa história que ouviu na infância, sobre um monstro que morava numa cabana. O filme foi primeiramente exibido em circuitos de festivais de horror e fantasia, nos quais teve boa recepção, vencendo alguns prêmios por atuação e efeitos especiais. Embora considerado um dos filmes de terror independente mais promissores de 2006 pelo público e parte da crítica, recebeu avaliações diversas quando chegou ao circuito comercial. O lançamento oficial em diversos países, como Brasil e Portugal, se deu diretamente em Home Vídeo.
Adam Green nos presenteou com um verdadeiro clássico que qualquer fã do gênero vai amar. Do início ao fim, o longa não se leva a sério, e, este é o seu maior mérito. O roteiro do próprio Green consegue misturar os gêneros suspense, terror e comédia, o resultado? Um filme escrachado, nostálgico, divertido e muito criativo.
Assim como "Olhos Famintos", de Victor Salva criou uma mitologia para o monstro Creeper, em "Terror no Pântano", vemos algo semelhante. Victor Crowley era um garotinho que nasceu com uma doença desconhecida, a criança sofria de uma deformidade horrenda, e por muito tempo, veio sofrendo por humilhações das pessoas que o avistavam, ele morava junto com seu pai, Thomas Crowley (interpretado pelo ícone Kane Hodder), em um isolado pântano de New Orleans, os dois sempre tiveram uma química maravilhosa por mais que tivessem que enfrentar desafios em suas vidas. Tudo parecia perfeito, mas, em uma noite de Halloween, um grupo de crianças provocaram um incêndio na casa em que ambos moravam, na tentativa de salvar seu filho preso na cabana, Thomas começou a golpiar a porta de entrada com um machado e sem querer, acertou a cabeça de Victor, o levando à morte. Anos se passaram, Thomas, acabou por morrer de desgosto. Anos depois, Victor já adulto (agora com Kane Hodder na pele do monstro), levantou-se de seu túmulo com uma sede insaciável por sangue e passou a eliminar todos os intrusos que atravessavam o pântano, e, quando você está pelo pântano, você consegue ouvir os gritos de lamento de Victor Crowley. Sinistro, não é mesmo?
O que é interessante na produção, é que todos os personagens são estereotipados (com exceção da protagonista de Amara Zaragoza), temos o retardado que se dá muito mal nos relacionamentos, o metido à pegador, o casal de idosos simpáticos, a modelo antipática, a garota que finge ser uma atriz graduada, um chinês mentiroso e o último, mas, não menos importante, o gorducho pervertido que finge ser um diretor de cinema famoso e anda sempre com uma câmera na mão. Tinha como ser um problema? Tinha, mas, é correto afirmar que não foi um problema. O roteiro simples de Green é cheio de toques de humor negro e adora brincar com isso, e o resultado é animador. É pura nostalgia!
E o filme parece só crescer a cada ato, e entrega cenas com muito uso de gore e correria (que lembra muito os dois primeiros filmes da franquia Pânico na Floresta), demonstrando toda criatividade da produção. É uma morte mais insana, dolorosa e sanguinária que a anterior, e os efeitos práticos, a trilha sonora cartunesca de fundo composta por Andy Garfield e a montagem ágil de Christopher Roth, só contribuem para empolgar ainda mais o espectador.
A faixa musical "This Is The New Shit", do assustador cantor de rock, Marilyn Manson (no qual sou fã desde os dez anos), é uma das melhores coisas do filme e se faz presente desde os créditos iniciais até os finais, onde as letrinhas com os nomes de toda produção do filme começam a subir rs.
E não é apenas Kane Hodder que temos no filme como rosto conhecido, somos presenteados com aparições surpresas de mais veteranos do gênero como Robert Englund (A Hora do Pesadelo), Tony Todd (Premonição) e Joshua Leonard (Bruxa de Blair), tornando o filme cômico.
Sem sombra de dúvidas, Terror no Pântano é uma divertida sátira do gênero, é verdadeiramente um grande trabalho do diretor Adam Green que parece se divertir ao brincar com vários gêneros ao mesmo tempo e o melhor filme da franquia. Valerá muito a pena uma conferida!
Banquete no Inferno 3: O Final Feliz
2.5 43É ruim, mas para quem aprecia trasheiras, é um prato cheio.
Banquete no Inferno 2
2.8 47Totalmente inferior ao primeiro, dá pra ver que são figurantes vestidos de monstros, ao menos, me divertiu, o que não quer dizer muita coisa.
Nunca Fale Com Estranhos
3.0 89 Assista AgoraUm bom suspense, os problemas estão presentes, mas no geral, prendeu a minha atenção.
Cary Grant: Uma outra Classe
4.4 11Uma obra prima documentarista sem dúvidas!
A Maldição da Casa Winchester
2.6 460 Assista AgoraFoi divulgado como um terror, mas está mais para um péssimo documentário, não mete medo, nem mesmo diverte, simplesmente insosso, sinto pena pela Helen Mirren e o Jason Clarke por estarem aqui, são excelentes atores.
Comando Para Matar
3.4 368Um dos meus filmes favoritos de Schwarzenegger (que sofreu um pequeno acidente esses dias), o humor é demais, o elenco é ótimo, a ação é exagerada e com coisas impossíveis de serem feitas por homens na vida real - esse é o cinema de ação brucutu, é daqui que tiramos a ideia por onde a franquia Velozes e Furiosos se inspirou. Ótimo entretenimento!
True Lies
3.5 437Jamie Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger se divertiram muito nesta produção e eu, sinceramente, me diverti também. Cenas de ação espectaculares, bom humor, e elenco carismático, mesmo que o roteiro seja fraquinho, a ótima direção de Cameron o mantém firme e empolgante até o fim. Bom entretenimento!
Sabotagem
3.0 259 Assista AgoraÉ um filme estranho, a violência e o palavreado chega a ser aleatoriamente irritante, fora que a narrativa se arrasta bastante para chegar até o final, aliás, o ato final é sem sombra de dúvidas, o melhor momento de todo filme.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraPor mais que o fracasso de "A Salvação" parecia ter enterrado a franquia de vez, Hollywood nunca desiste e se necessário, nada melhor do que rebootear para esquecer o que já foi feito antes para ganhar mais uma chance, e foi exatamente em 2015, que a Paramount assumiu os direitos da saga que até então eram da Sony. Sob a direção de Alan Taylor (Game of Thrones, Thor: O Mundo Sombrio), que recebemos no mesmo ano, um verdadeiro híbrido de reboot, remake e sequência, porém, também um alivio para a franquia.
Desconsiderando e homenageando muita coisa dos antecessores, Gênesis sai da curva e tenta seguir o caminho de uma obra descompromissada, que não se leva à sério, o que o torna não só um bom filme para a família como também o mais odiado pelos fãs saudosistas da franquia, no entanto, isso de forma alguma faz da obra ruim, muito pelo contrário, o torna uma produção absolutamente superior aos insossos terceiro e quarto capítulos, mesmo que ainda seja inferior aos dois primeiros longas. O elenco está em uma química divertida, e nosso Arnold Schwarzenegger está de volta como T-800 e parece ter se divertido muito neste retorno, Emilia Clarke assume o papel de Sarah Connor - para os que esperavam uma performance mais séria da atriz, a decepção foi grande, pois Emilia quis ser uma Sarah mais carismática e menos durona. Talvez o ponto baixo do elenco seja a escalação de Jay Courtney como Kille Reese, o ator não combinou com o personagem. Outro ponto que poderia ser uma surpresa foi o plot twist no meio, infelizmente, já havia sido revelado nos trailers, o que frustrou muitos.
"Terminator: Gênesis" não conseguiu ser o melhor filme da franquia, mas, até agora, é a melhor "continuação" da saga iniciada com os dois longas dirigidos por Cameron. O filme empolga, diverte e nos faz rir com um humor que, apesar de desnecessário, não comprometeu a qualidade do filme em si, ao contrário, não nos deixa entediados em momento algum. Entretenimento de primeira!
O Exterminador do Futuro: A Salvação
3.3 769 Assista AgoraApós o fiasco do terceiro filme, parecia que a franquia já havia sido enterrada, no entanto, eis que a Sony decidiu assumir o controle para a produção de um quarto longa, desta vez, a ideia seria nos levar para conhecer o futuro pós-apocalíptico no qual as máquinas dominaram a terra e os humanos lutam na medida do possível para sobreviver aos violentos ataques do inimigo. Comandado por McG, diretor de videoclipes (que se mostra eficiente na ótima edição das cenas de ação), e escrito por John D. Brancato e Michael Ferris. O Exterminador do Futuro: A Salvação é superior ao antecessor, mas entra no caso do "ame ou odeie", pois trata-se um filme que carece da alma da duologia, fora que o roteiro é um tanto quanto confuso, a trama tenta homenagear ao máximo os anteriores, mas não consegue se conectar com a cronologia dos mesmos, o que deixa várias perguntas que nunca receberam respostas. A fotografia de Shane Hurlbut é sombria e funciona ao lado da proposta do filme.
Enquanto ao elenco, Christian Baile não convence como John Connor, mesmo que o ator se esforce, entregando uma performance séria, até demais, acaba carente de qualquer empatia, não nos importamos nem um pouco com ele, tanto que as subtramas de sobrevivência envolvendo os personagens de Sam Worthington e Anton Yelchin se mostram mil vezes mais interessantes quanto o foco principal da guerra entre a Resistência Mundial com a Skynet.
Como homenagem e entretenimento escapista "Terminator: Salvation" cumpre o seu papel, mas trata-se de um filme fraco, mediano que ficou muito abaixo das expectativas, nesse caso, o trailer foi bem melhor.