Leatherface: Massacre no Texas é uma prequel do original de 1974, o filme busca fazer várias referências ao primeiro longa, a violência é escancarada, muitos personagens não se desenvolvem, e o filme parece mais um Western de ação do que um terror, o ato final é sem dúvidas, sensacional e compensa os tropeços dos atos anteriores.
A ideia aqui não era fazer um King Kong do tipo "Obra Prima" e sim um filme para assistir com a família. Kong: A Ilha da Caveira é divertidíssimo, cumpre o papel como entretenimento de primeira categoria.
Inferior ao primeiro, mas também não é ruim, o arco de Drago e o filho são os pontos mais interessantes do filme, mesmo o roteiro não dando muita atenção, de resto, bom, já sabemos o que acontece.
Não há muito o que ser dito, mas resumidamente, Morte Instantânea é mais uma produção genérica do subgênero terror sobrenatural que só existe por um simples motivo: lucro. Enquanto na seara de qualidade, o filme fica devendo muito, além de falhar em tudo que tenta ser, não assusta, não prende, nem mesmo consegue cumprir seu papel como entretenimento. O diretor Lars Klevberg até que possui ideias interessantes, no entanto, ele não se esforça para desenvolver as mesmas, todos os momentos em que ele poderia criar uma atmosfera claustrofóbica oferecida pela premissa, tudo é ofuscado pela redenção aos velhos clichês do gênero, nesse caso, todos os takes que poderiam arrancar sustos do espectador, ao invés de assustar, irrita, pois todos os elementos são previsíveis e os jumpscares se mostram em excesso, extremamente gratuitos, comprometendo completamente a experiência. A entidade demoníaca é genérica, não chega a intimidar e o roteiro preguiçoso não se importa, nem ao menos em se aprofundar no que concerne a maldição da câmera de fotografia, deixando um ar fartante de vazio narrativo.
Como mencionado anteriormente, o filme também não acerta muito como entretenimento, o roteiro traz sim elementos interessantes que misturam o Sobrenatural com Slasher, mas não consegue de maneira alguma construir essa abordagem eficientemente como um híbrido em si, quando a entidade entra em cena e ataca agressivamente para matar tal personagem fisicamente, a edição catastrófica não permite que o espectador entenda o que está acontecendo em tela, o que chega a ser, deliberadamente, irritante e destrói toda diversão que o telespectador poderia vir a sentir.
Fora isso, quando ressalto clichês intragáveis, não estou exagerando, como pode depois de tantos filmes seguindo essa fórmula estereotipada de horror ainda ouvirmos um "Tem alguém aí?". E por falar em estereótipos, a maioria dos personagens, com exceção da protagonista, são desinteressantes e o roteiro super confortável não se preocupa em desenvolvê-los, e tudo isso é visível quando começamos a vê-los correndo, gritando e insistindo em se separar, só para depois serem abatidos pelo capiroto, o velho clichê rotineiro. A final girl interpretada por Kathryn Prescott é carismática, no entanto, acaba presa na superficialidade do roteiro, o que compromete a nossa identificação com a personagem da atriz.
Perante os seus torturantes 88 minutos, Morte Instantânea é um filme completamente desprovido de qualquer empatia, clichê, genérico e fraco. O subgênero terror sobrenatural só desgasta ainda mais.
Premissa interessante, mas com um elenco que não convence e a narrativa é arrastada e superficial. Valerian e a Cidade dos Mil Planetas visualmente é um espetáculo, mas está mais para uma cópia frustrante de Star Wars.
The Windmill Massacre (O Massacre do Moinho) foi um projeto inspirado em um curta que fez um grande sucesso de visualizações no Youtube. A direção ficou por conta do desconhecido Nick Jongerius. A produção também teve um grande problema no lançamento mundialmente, o longa teve sua estréia na Holanda e Reino Unido em 2016, porém por conta de adiamentos, só foi lançado em 2018 por aqui pelo nosso Brasil e EUA.
Para começar, a direção de Nick Jongerius é até de se elogiar. Fica claro que o cineasta buscou inspiração no cinema de horror dos nostálgicos anos 80 (Ahhhh...Anos 80). É possível identificarmos influências de slashers como "Sexta-Feira 13" e "A Hora do Pesadelo". O visual megalomaníaco da criatura possui algumas semelhanças com o Creeper, da duologia Olhos Famintos (ignorando a existência do terceiro). E claro, não posso deixar de ressaltar os efeitos práticos exageradamente sangrentos que ajudam a reforçar o clima de nostalgia e perseverança de criatividade da produção.
De fato, a idéia central do roteiro pode ser visto como algo inovador, pois o desenvolvimento do seu monstro que recebeu o nome de The Miller (O Moleiro), é o primordial do texto, a criatura é realmente intimidadora e possui uma mitologia muito interessante e uma motivação intrigante, veja só: The Miller caça somente pessoas que possuem pecados, seja assassinato, adultério, roubo, inveja, mentiras ou até mesmo desprezo pelo próximo e etc... Ele caça esses indivíduos pecadores e os elimina de formas cruéis e arrasta as suas almas para as chamas do inferno. Assustador não é mesmo?
Você se pergunta, então, com uma premissa tão interessante como essa não tem como algo dar errado, não é mesmo? Infelizmente, isso aconteceu.
Sim. Isso mesmo. O próprio inimigo de O Massacre do Moinho é o seu roteiro. O texto escrito pelas mãos do diretor Nick Jongerius e seu amigo Chris W. Mitchell derrapa feio perante o ato final, o filme possui dois ótimos atos narrativos iniciantes, porém, o roteiro opina por usar os velhos clichês do gênero no último ato, desconsiderando tudo de bom que o filme havia conquistado anteriormente, deixando aquela velha sensação de decepção.
Mas em relação ao elenco, todos são atores estrangeiros, mas, seus personagens são carismáticos, expressivos e possuem dramas interessantes, todos eles escondem um segredo obscuro que é revelado conforme a narrativa vai avançando, seus mistérios são os motivos do monstro "The Miller" passar a caçar um por um, este é um dos grandes méritos que salvam o longa de ser um completo fiasco.
Os cenários foram muito bem desenhados e arquitetados, sentimos verosimilhança e satisfação e a decisão da história se passar durante a noite foi uma jogada de gênio, pois cria tensão e transmite uma sensação de medo para o espectador. O diretor não polpa ninguém na violência e acerta muito nos efeitos práticos mas, quando tenta andar pela estrada do velho CGI em alguns momentos, cai de forma brusca, ainda mais se tratando de um filme de baixo orçamento, onde há poucos recursos.
Talvez, o detalhe mais importante que se mostrou muito ausente na obra, foi realmente uma trilha sonora memorável que ficasse marcada na memória do público. É quase impossível notarmos a existência de uma trilha sonora no filme, isso foi um dos maiores deslizes da produção.
Em suma, estamos diante de um slasher divertido, talvez até amedrontador e com uma narrativa que consegue com sucesso envolver o espectador. Não se enganem, não se trata de uma obra prima do gênero, o filme possui muitos defeitos e está muito longe de ser perfeito, talvez se ganhar sequências, poderá inserir o vilão "The Miller" na seara dos ícones de horror, mas enfim, com certeza, esta obra é um bom passatempo mesmo que seja esquecivel.
Cannibal Farm foi a tentativa britânica do diretor estreante Charlie Steeds de entregar um slasher inovador para o gênero, mas o resultado foi extremamente o oposto do que vimos no trailer que se mostrou bastante empolgante e criativo e prometia uma obra perturbadora e sangrenta.
Se há uma palavra que defina Cannibal Farm - O Massacre é simplesmente: Genérico. Em outras palavras, ruim é uma boa definição também. O simples fato do enredo envolver o drama de uma família problemática que acaba perdida no meio do nada e são atacados por uma família de psicopatas desmiolados já demonstra que a base do texto foi copiar fórmulas de produções famosas: The Hills Have Eyes e The Texas Chainsaw Massacre. E o pior de tudo, é que nesta obra a história possui até mesmo seu próprio "Leatherface" que aqui recebeu o nome de “The Boy With The Melted Face”, isso mesmo.
Diante toda produção, não há praticamente nada que salve de ser uma bomba. O longa começa de forma enfadonha, tentando criar uma mitologia para seu monstro mas falha miseravelmente ao contar a sua narrativa de forma forçada e superficial, não sentimos nenhuma empatia pelo sofrimento que a família Hansen passou para os motivarem a se tornarem maníacos homicidas pois, todas as performances dos vilões são caricatas.
Enquanto a família de protagonistas? Esqueça. Todos são personagens irritantes, burros e caricaturais, temos a mãe super-protetora e dona de diálogos clichês, o padrasto babaca, a filha interesseira (Essa é a pior, é de irritar qualquer um por causa de suas ações idiotas no momento que o roteiro exige atitude), o namorado covarde e por último, os dois irmãos estereótipados. Logo nos primeiros minutos em que contracenam uns com os outros, você os odeia e reza para que sejam esfolados vivos pelos psicopatas canibais e até mesmo nesse ponto o roteiro falha. Não há diversão, não há adrenalina, nem tensão, nem mesmo jumpscares foram usados para causar algum susto no espectador. A violência é fraca e o gore é quase ausente e pouco criativo, não causa impacto, as atuações artificiais por parte do elenco não ajudam em nada, já que não transmitem nenhuma verossimilhança, ainda mais quando os atores tentam fingir dor ou sentimento.
Como se não bastasse, a trilha sonora é outro defeito, é esquerosante, cheia de sons ensurdecedores, nada memorável, empolgante ou sequer capaz de causar arrepios, ela não ajuda em praticamente nada, neste caso, não faria diferença se não estivesse no filme. A fotografia é artificial e preguiçosa, é possível percebermos quando os cenários são falsos, ainda mais os cenários de paisagens rurais, é uma verdadeira vergonha vindo de uma produção que teve um ótimo orçamento para acontecer.
Para piorar, o "Leatherface" do diretor Charlie Steeds é mais outro ponto negativo. O vilão apesar de ser uma cópia possui um ótimo designer e poderia se tornar uma ameaça realmente assustadora para os péssimos mocinhos mas, o personagem pouco é visto em tela, o roteiro deplorável mal esperou chegar no ato final para desperdiçar o potencial do personagem, por fim, a impressão que dá é que ele foi mal aproveitado. Neste caso, não pense que verá cenas épicas de perseguição com direito ao som de motosserra.
Estamos diante de um slasher que falhou em tentar copiar fórmulas de produções semelhantes e ser interessante e se você acha que essa pancada de defeitos citados aqui foram o suficiente, ainda não acabou. O diretor insere vários Plot Twists na história para explicar certos pontos e evitar que a trama seja vista totalmente como um plágio, no entanto, muitas dessas reviravoltas acontecem de forma forçada e amadora, porém, não chegam a surpreender ninguém, só deixa o espectador extremamente confuso e a trama bagunçada e no fim, a única sensação que temos é de estar diante de uma verdadeira bomba.
Direção problemática, roteiro preguiçoso, elenco inexpressivo, plot twists forçados, personagens caricatos, trama confusa, momentos mal aproveitados, furos enormes, nenhuma criatividade e nem ousadia. Esse é o resultado de Cannibal Farm que nada mais é do que somente uma cópia vagabunda de obras queridas pelo público. É um filme que não serve para nada, nem como passatempo, nem para arrepiar, nem como trasheira, nem para causar agonia à não ser entediar e irritar quem o confere.
Rota de Fuga (2013) foi uma produção hollywoodiana do gênero ação que colocou em cena dois dos brucutus veteranos mais famosos do cinema, o brutamontes carismático Sylvester Stallone e o icônico Arnold Schwarzenegger no protagonismo, interpretando dois desconhecidos que devem unir forças para escapar de uma prisão de segurança máxima com vida. Não havia absolutamente nenhuma necessidade de uma continuação, mas não podemos nos esquecer que vivemos na época em que Hollywood visa fazer sequência de tudo, e para que a sequela conquistasse um bom resultado no mercado, eis que decidem trazer de volta o velho Stallone e principalmente, filmar cenas na China como uma forma de fazer marketing e garantir uma bilheteria gorda. Além do mais, estamos falando do país parceiro de Hollywood, que gera o grande lucro das produções estadunidenses, sejam boas ou ruins, a China derrama os cifrões como ondas nas mãos dos produtores mercenários.
Rota de Fuga 2: Hades sofre com a velha "Maldição das Continuações", não consegue ser empolgante, muito menos divertido como seu antecessor conseguiu ser, muito pelo contrário, é um filme completamente desprovido de qualquer sensação de emoção que uma produção do gênero costuma propor e entregar. Para o meu azar, estava com uma faca nas costas após assistir o trailer antes da sessão do filme, e quando finalmente pude conferir a produção, o que senti foi nada mais, nada menos que frustração e desorientação. Frustração, primeiramente por não sentir absolutamente nada pelos novos personagens que o roteiro preguiçoso de Miles Chapman insere na trama, os indivíduos são tão superficiais e sem um pingo de carisma que todos os momentos em que eu deveria sentir e me identificar com seus dramas, soam como os elementos mais chatos e genéricos possíveis, o que contribuiu ainda mais para com o desinteresse em acompanhar esses supostos indivíduos até o final.
É imprescindível acontecer algo assim com produções lançadas diretamente em Home Vídeo, e Escape Plan 2: Hades é um exemplo do que há de pior nessa jogada, por mais que seja um sucesso de bilheteria na China, não significa que a obra se saia bem em qualidade. Agora voltando ao segundo tópico, ah... a completa "desorientação", isso foi fruto novamente do texto de Chapman e condensado com a péssima montagem da dupla inconsequente Carsten Kurpanek e Vincent Tabaillon - há coisas que, às vezes, não necessitam de explicação, porém, quando a trama de um filme exige isso, o roteiro precisa ser o mais esforçado possível para que suas justificações sejam coesas e não confusas, no caso de Hades, tudo é confuso e estranho, por não entendermos absolutamente nada do que vemos na narrativa e principalmente, o filme não se parecer nenhum pouco como uma continuação do longa de 2013, pois se assemelha mais como uma sequência de algum filme de ficção científica futurista, no entanto, tudo de uma forma amadora e artificial.
As conveniências são grandes, e Sylvester Stallone por mais que tente, não consegue nos convencer de que está a vontade aqui, o ator parece estar absurdamente cansado e com expressões faciais caídas, o que é visível - e tudo isso fica pior quando vemos quebrar e levantar seus oponentes com maior facilidade, é deixado claro que os figurantes apenas apanharam de acordo com o roteiro, para que o personagem de Stallone pudesse vencer os combates e sair vivo sem absolutamente nenhum arranhão. O plot twist no meio não surpreende, pois não há desenvolvimento de camadas para que tal reviravolta funcione, e quando o vilão se revela, é horrivelmente a pior coisa do longa, é caricato e com motivações de sem um mínimo de sentido, digno de se comparar com motivações de uma criança antipática. Dave Bautista (o eterno Drax) está presente e seu personagem talvez seja a única figura realmente interessante da trama, embora ele apareça em míseros minutos apenas para fazer parte de diálogos básicos e participar de tiroteios mal editados. Fora ele, temos 50 Cent que não faz absolutamente nada em cena, seu personagem é um elemento completamente desnecessário que não faria nenhuma diferença caso não existisse. Além deles, temos os novos integrantes do elenco, incluindo dois chineses (apenas como marketing), como mencionado anteriormente, são desinteressantes, inexpressivos e sem nenhuma chance de conquistar empatia do público, pois o texto não se preocupa em construi-los. Se Arnold não está presente, talvez seja porque deve ter lido algumas páginas do roteiro inconsistente e raciocinado bem antes de entrar nessa empreitada.
E o que e pode ser pior do que as conveniências de roteiro, a progressão narrativa completamente equivocada, um elenco nem um pouco confortável em seus papéis? A direção. O comando de Steven C. Miller se mostra um dos maiores desastres da obra, o diretor não compreende a própria premissa de seu filme, tão pouco parece se importar com story boards, pois todos os takes são episódicos, chegando a tornar a duração cansativa, e tudo isso, só piora graças a falta de planejamento da pré-produção, que é visível. A fotografia de Brandon Cox é exageradamente azulada, tudo para que o filme nos transmita uma sensação de que estamos diante de uma verdadeira obra da ficção científica, um visual desnecessariamente futurista, e que não contribui em absolutamente nada na progressão narrativa, aliás, soa mais como uma falta de opção do que uma escolha realmente inteligente do diretor de fotografia, talvez para esconder os erros dos cenários construídos no estúdio. Agora, pode-se dizer que a trilha sonora seja uma das únicas coisas que se salvem por aqui, além do mais, ela é a única personagem que ganha destaque, chegando a se tornar uma verdadeira protagonista ofuscando completamente a falta de coerência do roteiro, e incompetência da direção e equipe técnica.
O maior problema de Escape Plan 2: Hades, é um pesar que assombra a maior parte dos filmes de ação da atualidade, as cenas de ação. Steven C. Miller filma todos os combates de forma apressada e sem criatividade, se temos a edição nervosa de videoclipe, é desnecessário tremer a câmera excessivamente para servir de acompanhamento, e essa bagaça toda se une aos cortes bruscos e culmina em uma verdadeira bagunça visual, com cenas frenéticas desconexas, repetitivas e desnorteadoras que não seguem nenhuma lógica discernível (sério!!!), e não para por aí, existe momentos que o diretor insiste em tremer a câmera sem mesmo estarmos diante de um combate, o que é desnecessário e se fosse só isso, a tremedeira é extremamente exagerada tanto nos momentos de ação para esconder as lutas mal coreografadas, quanto nos essenciais para os diálogos, se nos filmes do Michael Bay temos câmera trêmula e cortes que, às vezes, desorientam o público, ao menos é possível distinguir os personagens nas tomadas e no fim conseguir acompanhá-los, já aqui, nem isso acontece, o espectador se perde completamente ao ponto de adquirir uma tontura inigualável, caso insista em acompanhar o que se sucede em cena. Não há uma atmosfera de tensão decente, nem uma construção de tom bem orquestrada, tudo é confuso e frustrante, e o baixíssimo orçamento se torna visível quando o diretor decide explodir alguma coisa, as explosões criadas em computação gráfica semelhante à de videogame é constrangedora de tão perceptível que é, deixando muito mais claro a preguiça da equipe técnica em se esforçar para criar algo mais convincente.
Rota de Fuga 2: Hades não supera o seu antecessor, tão pouco pode servir como entretenimento, é uma verdadeira bomba cinematográfica que demonstra o que há de pior em Hollywood. E por mais que carregue consigo uma ruindade sem tamanho, já tem sua próxima continuação confirmada para nosso azar, além do mais, foi um grande fenômeno nos cinemas da China e vendas no mercado de DVD por aqui, isso só deixa ainda mais escancarada a preocupação dos produtores com o lucro e não na necessidade de contar uma boa história de ação que o espectador sinta prazer em apreciar.
Crocodilo Assassino
2.5 14Divertidíssimo, pra quem ama trasheiras, é um prato cheio.
Devorado Vivo
3.1 65 Assista AgoraAssisti vários filmes do Tobe Hooper e como pude não saber da existência dessa pérola? É um trash simplesmente divertido e tosco na medida certa.
Crocodilo 2
2.3 16O primeiro é melhor, na este até diverte.
Crocodilo
2.3 70Um trash com crocodilos assassinos, marcou a minha infância e continuo gostando deste filme.
Massacre no Texas
2.5 432 Assista AgoraLeatherface: Massacre no Texas é uma prequel do original de 1974, o filme busca fazer várias referências ao primeiro longa, a violência é escancarada, muitos personagens não se desenvolvem, e o filme parece mais um Western de ação do que um terror, o ato final é sem dúvidas, sensacional e compensa os tropeços dos atos anteriores.
Resgate em Alta Velocidade
2.7 185 Assista AgoraPoderia ser muito melhor, mas serve como entretenimento!
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraAhh... Como queria ter nascido nos anos 80.
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 623Gostei do filme, não faz jus à mitologia do Rei Arthur, mas diverte muito, a batalha final é pura coisa da DC.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraA ideia aqui não era fazer um King Kong do tipo "Obra Prima" e sim um filme para assistir com a família. Kong: A Ilha da Caveira é divertidíssimo, cumpre o papel como entretenimento de primeira categoria.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraÉ superestimado, mais um filme ruim da Netflix.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraUm filme superestimado por aí, mas no geral, é bom sim.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraNostalgia pura!
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraGrandes atuações e excelente trilha sonora. É um remake que merece respeito!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraDivertido e consegue capturar a atenção do início ao fim.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraO que falta é uma trilha sonora mais marcante, de resto, é um ótimo filme.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraEmocionalmente espetacular e psicologicamente eficiente.
Creed II
3.8 540Inferior ao primeiro, mas também não é ruim, o arco de Drago e o filho são os pontos mais interessantes do filme, mesmo o roteiro não dando muita atenção, de resto, bom, já sabemos o que acontece.
Morte Instantânea
2.3 145 Assista AgoraNão há muito o que ser dito, mas resumidamente, Morte Instantânea é mais uma produção genérica do subgênero terror sobrenatural que só existe por um simples motivo: lucro. Enquanto na seara de qualidade, o filme fica devendo muito, além de falhar em tudo que tenta ser, não assusta, não prende, nem mesmo consegue cumprir seu papel como entretenimento. O diretor Lars Klevberg até que possui ideias interessantes, no entanto, ele não se esforça para desenvolver as mesmas, todos os momentos em que ele poderia criar uma atmosfera claustrofóbica oferecida pela premissa, tudo é ofuscado pela redenção aos velhos clichês do gênero, nesse caso, todos os takes que poderiam arrancar sustos do espectador, ao invés de assustar, irrita, pois todos os elementos são previsíveis e os jumpscares se mostram em excesso, extremamente gratuitos, comprometendo completamente a experiência. A entidade demoníaca é genérica, não chega a intimidar e o roteiro preguiçoso não se importa, nem ao menos em se aprofundar no que concerne a maldição da câmera de fotografia, deixando um ar fartante de vazio narrativo.
Como mencionado anteriormente, o filme também não acerta muito como entretenimento, o roteiro traz sim elementos interessantes que misturam o Sobrenatural com Slasher, mas não consegue de maneira alguma construir essa abordagem eficientemente como um híbrido em si, quando a entidade entra em cena e ataca agressivamente para matar tal personagem fisicamente, a edição catastrófica não permite que o espectador entenda o que está acontecendo em tela, o que chega a ser, deliberadamente, irritante e destrói toda diversão que o telespectador poderia vir a sentir.
Fora isso, quando ressalto clichês intragáveis, não estou exagerando, como pode depois de tantos filmes seguindo essa fórmula estereotipada de horror ainda ouvirmos um "Tem alguém aí?". E por falar em estereótipos, a maioria dos personagens, com exceção da protagonista, são desinteressantes e o roteiro super confortável não se preocupa em desenvolvê-los, e tudo isso é visível quando começamos a vê-los correndo, gritando e insistindo em se separar, só para depois serem abatidos pelo capiroto, o velho clichê rotineiro. A final girl interpretada por Kathryn Prescott é carismática, no entanto, acaba presa na superficialidade do roteiro, o que compromete a nossa identificação com a personagem da atriz.
Perante os seus torturantes 88 minutos, Morte Instantânea é um filme completamente desprovido de qualquer empatia, clichê, genérico e fraco. O subgênero terror sobrenatural só desgasta ainda mais.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
3.1 580 Assista AgoraPremissa interessante, mas com um elenco que não convence e a narrativa é arrastada e superficial. Valerian e a Cidade dos Mil Planetas visualmente é um espetáculo, mas está mais para uma cópia frustrante de Star Wars.
O Massacre do Moinho
2.3 80The Windmill Massacre (O Massacre do Moinho) foi um projeto inspirado em um curta que fez um grande sucesso de visualizações no Youtube. A direção ficou por conta do desconhecido Nick Jongerius. A produção também teve um grande problema no lançamento mundialmente, o longa teve sua estréia na Holanda e Reino Unido em 2016, porém por conta de adiamentos, só foi lançado em 2018 por aqui pelo nosso Brasil e EUA.
Para começar, a direção de Nick Jongerius é até de se elogiar. Fica claro que o cineasta buscou inspiração no cinema de horror dos nostálgicos anos 80 (Ahhhh...Anos 80). É possível identificarmos influências de slashers como "Sexta-Feira 13" e "A Hora do Pesadelo". O visual megalomaníaco da criatura possui algumas semelhanças com o Creeper, da duologia Olhos Famintos (ignorando a existência do terceiro). E claro, não posso deixar de ressaltar os efeitos práticos exageradamente sangrentos que ajudam a reforçar o clima de nostalgia e perseverança de criatividade da produção.
De fato, a idéia central do roteiro pode ser visto como algo inovador, pois o desenvolvimento do seu monstro que recebeu o nome de The Miller (O Moleiro), é o primordial do texto, a criatura é realmente intimidadora e possui uma mitologia muito interessante e uma motivação intrigante, veja só: The Miller caça somente pessoas que possuem pecados, seja assassinato, adultério, roubo, inveja, mentiras ou até mesmo desprezo pelo próximo e etc... Ele caça esses indivíduos pecadores e os elimina de formas cruéis e arrasta as suas almas para as chamas do inferno. Assustador não é mesmo?
Você se pergunta, então, com uma premissa tão interessante como essa não tem como algo dar errado, não é mesmo? Infelizmente, isso aconteceu.
Sim. Isso mesmo. O próprio inimigo de O Massacre do Moinho é o seu roteiro. O texto escrito pelas mãos do diretor Nick Jongerius e seu amigo Chris W. Mitchell derrapa feio perante o ato final, o filme possui dois ótimos atos narrativos iniciantes, porém, o roteiro opina por usar os velhos clichês do gênero no último ato, desconsiderando tudo de bom que o filme havia conquistado anteriormente, deixando aquela velha sensação de decepção.
Mas em relação ao elenco, todos são atores estrangeiros, mas, seus personagens são carismáticos, expressivos e possuem dramas interessantes, todos eles escondem um segredo obscuro que é revelado conforme a narrativa vai avançando, seus mistérios são os motivos do monstro "The Miller" passar a caçar um por um, este é um dos grandes méritos que salvam o longa de ser um completo fiasco.
Os cenários foram muito bem desenhados e arquitetados, sentimos verosimilhança e satisfação e a decisão da história se passar durante a noite foi uma jogada de gênio, pois cria tensão e transmite uma sensação de medo para o espectador. O diretor não polpa ninguém na violência e acerta muito nos efeitos práticos mas, quando tenta andar pela estrada do velho CGI em alguns momentos, cai de forma brusca, ainda mais se tratando de um filme de baixo orçamento, onde há poucos recursos.
Talvez, o detalhe mais importante que se mostrou muito ausente na obra, foi realmente uma trilha sonora memorável que ficasse marcada na memória do público. É quase impossível notarmos a existência de uma trilha sonora no filme, isso foi um dos maiores deslizes da produção.
Em suma, estamos diante de um slasher divertido, talvez até amedrontador e com uma narrativa que consegue com sucesso envolver o espectador. Não se enganem, não se trata de uma obra prima do gênero, o filme possui muitos defeitos e está muito longe de ser perfeito, talvez se ganhar sequências, poderá inserir o vilão "The Miller" na seara dos ícones de horror, mas enfim, com certeza, esta obra é um bom passatempo mesmo que seja esquecivel.
Dinossauro
3.5 353 Assista AgoraUma animação emocionante e com um visual de nos deixar boquiabertos, não tenho muito que falar, só digo que é uma pérola subestimada!
O Massacre
1.5 32 Assista AgoraCannibal Farm foi a tentativa britânica do diretor estreante Charlie Steeds de entregar um slasher inovador para o gênero, mas o resultado foi extremamente o oposto do que vimos no trailer que se mostrou bastante empolgante e criativo e prometia uma obra perturbadora e sangrenta.
Se há uma palavra que defina Cannibal Farm - O Massacre é simplesmente: Genérico. Em outras palavras, ruim é uma boa definição também. O simples fato do enredo envolver o drama de uma família problemática que acaba perdida no meio do nada e são atacados por uma família de psicopatas desmiolados já demonstra que a base do texto foi copiar fórmulas de produções famosas: The Hills Have Eyes e The Texas Chainsaw Massacre. E o pior de tudo, é que nesta obra a história possui até mesmo seu próprio "Leatherface" que aqui recebeu o nome de “The Boy With The Melted Face”, isso mesmo.
Diante toda produção, não há praticamente nada que salve de ser uma bomba. O longa começa de forma enfadonha, tentando criar uma mitologia para seu monstro mas falha miseravelmente ao contar a sua narrativa de forma forçada e superficial, não sentimos nenhuma empatia pelo sofrimento que a família Hansen passou para os motivarem a se tornarem maníacos homicidas pois, todas as performances dos vilões são caricatas.
Enquanto a família de protagonistas? Esqueça. Todos são personagens irritantes, burros e caricaturais, temos a mãe super-protetora e dona de diálogos clichês, o padrasto babaca, a filha interesseira (Essa é a pior, é de irritar qualquer um por causa de suas ações idiotas no momento que o roteiro exige atitude), o namorado covarde e por último, os dois irmãos estereótipados. Logo nos primeiros minutos em que contracenam uns com os outros, você os odeia e reza para que sejam esfolados vivos pelos psicopatas canibais e até mesmo nesse ponto o roteiro falha. Não há diversão, não há adrenalina, nem tensão, nem mesmo jumpscares foram usados para causar algum susto no espectador. A violência é fraca e o gore é quase ausente e pouco criativo, não causa impacto, as atuações artificiais por parte do elenco não ajudam em nada, já que não transmitem nenhuma verossimilhança, ainda mais quando os atores tentam fingir dor ou sentimento.
Como se não bastasse, a trilha sonora é outro defeito, é esquerosante, cheia de sons ensurdecedores, nada memorável, empolgante ou sequer capaz de causar arrepios, ela não ajuda em praticamente nada, neste caso, não faria diferença se não estivesse no filme. A fotografia é artificial e preguiçosa, é possível percebermos quando os cenários são falsos, ainda mais os cenários de paisagens rurais, é uma verdadeira vergonha vindo de uma produção que teve um ótimo orçamento para acontecer.
Para piorar, o "Leatherface" do diretor Charlie Steeds é mais outro ponto negativo. O vilão apesar de ser uma cópia possui um ótimo designer e poderia se tornar uma ameaça realmente assustadora para os péssimos mocinhos mas, o personagem pouco é visto em tela, o roteiro deplorável mal esperou chegar no ato final para desperdiçar o potencial do personagem, por fim, a impressão que dá é que ele foi mal aproveitado. Neste caso, não pense que verá cenas épicas de perseguição com direito ao som de motosserra.
Estamos diante de um slasher que falhou em tentar copiar fórmulas de produções semelhantes e ser interessante e se você acha que essa pancada de defeitos citados aqui foram o suficiente, ainda não acabou. O diretor insere vários Plot Twists na história para explicar certos pontos e evitar que a trama seja vista totalmente como um plágio, no entanto, muitas dessas reviravoltas acontecem de forma forçada e amadora, porém, não chegam a surpreender ninguém, só deixa o espectador extremamente confuso e a trama bagunçada e no fim, a única sensação que temos é de estar diante de uma verdadeira bomba.
Direção problemática, roteiro preguiçoso, elenco inexpressivo, plot twists forçados, personagens caricatos, trama confusa, momentos mal aproveitados, furos enormes, nenhuma criatividade e nem ousadia. Esse é o resultado de Cannibal Farm que nada mais é do que somente uma cópia vagabunda de obras queridas pelo público. É um filme que não serve para nada, nem como passatempo, nem para arrepiar, nem como trasheira, nem para causar agonia à não ser entediar e irritar quem o confere.
Rota de Fuga 2: Hades
1.8 135 Assista AgoraRota de Fuga (2013) foi uma produção hollywoodiana do gênero ação que colocou em cena dois dos brucutus veteranos mais famosos do cinema, o brutamontes carismático Sylvester Stallone e o icônico Arnold Schwarzenegger no protagonismo, interpretando dois desconhecidos que devem unir forças para escapar de uma prisão de segurança máxima com vida. Não havia absolutamente nenhuma necessidade de uma continuação, mas não podemos nos esquecer que vivemos na época em que Hollywood visa fazer sequência de tudo, e para que a sequela conquistasse um bom resultado no mercado, eis que decidem trazer de volta o velho Stallone e principalmente, filmar cenas na China como uma forma de fazer marketing e garantir uma bilheteria gorda. Além do mais, estamos falando do país parceiro de Hollywood, que gera o grande lucro das produções estadunidenses, sejam boas ou ruins, a China derrama os cifrões como ondas nas mãos dos produtores mercenários.
Rota de Fuga 2: Hades sofre com a velha "Maldição das Continuações", não consegue ser empolgante, muito menos divertido como seu antecessor conseguiu ser, muito pelo contrário, é um filme completamente desprovido de qualquer sensação de emoção que uma produção do gênero costuma propor e entregar. Para o meu azar, estava com uma faca nas costas após assistir o trailer antes da sessão do filme, e quando finalmente pude conferir a produção, o que senti foi nada mais, nada menos que frustração e desorientação. Frustração, primeiramente por não sentir absolutamente nada pelos novos personagens que o roteiro preguiçoso de Miles Chapman insere na trama, os indivíduos são tão superficiais e sem um pingo de carisma que todos os momentos em que eu deveria sentir e me identificar com seus dramas, soam como os elementos mais chatos e genéricos possíveis, o que contribuiu ainda mais para com o desinteresse em acompanhar esses supostos indivíduos até o final.
É imprescindível acontecer algo assim com produções lançadas diretamente em Home Vídeo, e Escape Plan 2: Hades é um exemplo do que há de pior nessa jogada, por mais que seja um sucesso de bilheteria na China, não significa que a obra se saia bem em qualidade. Agora voltando ao segundo tópico, ah... a completa "desorientação", isso foi fruto novamente do texto de Chapman e condensado com a péssima montagem da dupla inconsequente Carsten Kurpanek e Vincent Tabaillon - há coisas que, às vezes, não necessitam de explicação, porém, quando a trama de um filme exige isso, o roteiro precisa ser o mais esforçado possível para que suas justificações sejam coesas e não confusas, no caso de Hades, tudo é confuso e estranho, por não entendermos absolutamente nada do que vemos na narrativa e principalmente, o filme não se parecer nenhum pouco como uma continuação do longa de 2013, pois se assemelha mais como uma sequência de algum filme de ficção científica futurista, no entanto, tudo de uma forma amadora e artificial.
As conveniências são grandes, e Sylvester Stallone por mais que tente, não consegue nos convencer de que está a vontade aqui, o ator parece estar absurdamente cansado e com expressões faciais caídas, o que é visível - e tudo isso fica pior quando vemos quebrar e levantar seus oponentes com maior facilidade, é deixado claro que os figurantes apenas apanharam de acordo com o roteiro, para que o personagem de Stallone pudesse vencer os combates e sair vivo sem absolutamente nenhum arranhão. O plot twist no meio não surpreende, pois não há desenvolvimento de camadas para que tal reviravolta funcione, e quando o vilão se revela, é horrivelmente a pior coisa do longa, é caricato e com motivações de sem um mínimo de sentido, digno de se comparar com motivações de uma criança antipática. Dave Bautista (o eterno Drax) está presente e seu personagem talvez seja a única figura realmente interessante da trama, embora ele apareça em míseros minutos apenas para fazer parte de diálogos básicos e participar de tiroteios mal editados. Fora ele, temos 50 Cent que não faz absolutamente nada em cena, seu personagem é um elemento completamente desnecessário que não faria nenhuma diferença caso não existisse. Além deles, temos os novos integrantes do elenco, incluindo dois chineses (apenas como marketing), como mencionado anteriormente, são desinteressantes, inexpressivos e sem nenhuma chance de conquistar empatia do público, pois o texto não se preocupa em construi-los. Se Arnold não está presente, talvez seja porque deve ter lido algumas páginas do roteiro inconsistente e raciocinado bem antes de entrar nessa empreitada.
E o que e pode ser pior do que as conveniências de roteiro, a progressão narrativa completamente equivocada, um elenco nem um pouco confortável em seus papéis? A direção. O comando de Steven C. Miller se mostra um dos maiores desastres da obra, o diretor não compreende a própria premissa de seu filme, tão pouco parece se importar com story boards, pois todos os takes são episódicos, chegando a tornar a duração cansativa, e tudo isso, só piora graças a falta de planejamento da pré-produção, que é visível. A fotografia de Brandon Cox é exageradamente azulada, tudo para que o filme nos transmita uma sensação de que estamos diante de uma verdadeira obra da ficção científica, um visual desnecessariamente futurista, e que não contribui em absolutamente nada na progressão narrativa, aliás, soa mais como uma falta de opção do que uma escolha realmente inteligente do diretor de fotografia, talvez para esconder os erros dos cenários construídos no estúdio. Agora, pode-se dizer que a trilha sonora seja uma das únicas coisas que se salvem por aqui, além do mais, ela é a única personagem que ganha destaque, chegando a se tornar uma verdadeira protagonista ofuscando completamente a falta de coerência do roteiro, e incompetência da direção e equipe técnica.
O maior problema de Escape Plan 2: Hades, é um pesar que assombra a maior parte dos filmes de ação da atualidade, as cenas de ação. Steven C. Miller filma todos os combates de forma apressada e sem criatividade, se temos a edição nervosa de videoclipe, é desnecessário tremer a câmera excessivamente para servir de acompanhamento, e essa bagaça toda se une aos cortes bruscos e culmina em uma verdadeira bagunça visual, com cenas frenéticas desconexas, repetitivas e desnorteadoras que não seguem nenhuma lógica discernível (sério!!!), e não para por aí, existe momentos que o diretor insiste em tremer a câmera sem mesmo estarmos diante de um combate, o que é desnecessário e se fosse só isso, a tremedeira é extremamente exagerada tanto nos momentos de ação para esconder as lutas mal coreografadas, quanto nos essenciais para os diálogos, se nos filmes do Michael Bay temos câmera trêmula e cortes que, às vezes, desorientam o público, ao menos é possível distinguir os personagens nas tomadas e no fim conseguir acompanhá-los, já aqui, nem isso acontece, o espectador se perde completamente ao ponto de adquirir uma tontura inigualável, caso insista em acompanhar o que se sucede em cena. Não há uma atmosfera de tensão decente, nem uma construção de tom bem orquestrada, tudo é confuso e frustrante, e o baixíssimo orçamento se torna visível quando o diretor decide explodir alguma coisa, as explosões criadas em computação gráfica semelhante à de videogame é constrangedora de tão perceptível que é, deixando muito mais claro a preguiça da equipe técnica em se esforçar para criar algo mais convincente.
Rota de Fuga 2: Hades não supera o seu antecessor, tão pouco pode servir como entretenimento, é uma verdadeira bomba cinematográfica que demonstra o que há de pior em Hollywood. E por mais que carregue consigo uma ruindade sem tamanho, já tem sua próxima continuação confirmada para nosso azar, além do mais, foi um grande fenômeno nos cinemas da China e vendas no mercado de DVD por aqui, isso só deixa ainda mais escancarada a preocupação dos produtores com o lucro e não na necessidade de contar uma boa história de ação que o espectador sinta prazer em apreciar.
O Ataque do Tubarão de 3 Cabeças
1.7 44 Assista AgoraE pensar que essas porcarias tem público.