No final, pouco importa quem eram os Guilty Remnant, o que eles queriam ou no que eles acreditavam. Pouco importa se o Mark era Jesus ou não. Pouco importa se o Matt estava certo ou não, pouco importam os delírios do pai do Mark. Pouco importa para onde foram os desaparecidos ou se eles estão vivos.
The Leftovers é tão bonita e possui tanta qualidade pois é capaz de nos mostrar, de diferentes formas, os mecanismos humanos usados para enfrentar uma situação catastrófica. No Mark, vemos desespero, angústia, impotência, culpa. Na Nora, vemos força, resiliência e, acima de tudo, muito, muito amor. No final, é isso o que move todos ali, e é por isso que a série é tão linda.
O amor realmente é o que move cada um e cada personagem responde de uma forma diferente. E o mais bonito de tudo é perceber como o amor aceita. Julga, questiona, mas sempre aceita.
Como dito em alguns comentários abaixo, a série explora a nossa necessidade de entender e de explicar, de encontrar uma resposta, um propósito. Mas nem sempre há, e aceitar isso é o mais doloroso e o mais corajoso.
A construção dessa temporada é algo magnífico. A forma como os episódios andam no tempo sem nos deixar perdidos, acrescentando e nos apresentando eventos importantes para a trama é como o encaixar de um quebra-cabeças.
Algo que tem me chamado muito a atenção em The Leftovers é o fato de a série focar tão fortemente no mistério, mas sem explorar isso de modo cansativo. É uma série dramática mas, acima de tudo, é uma série de mistério. Um policial é o personagem principal, mas a série não é policial/investigativa. Isso é algo muito único se observamos com atenção, único e valioso; até hoje nunca tinha assistido nada parecido.
Mais madura que a primeira temporada, que por vezes é bem galhofa (isso não é um demérito de forma alguma).
Para mim, o ponto alto foi a interação entre os casais e todas as discussões/reflexões provenientes dali. Aubrey Plaza se destaca de forma magnética até.
Mais do que a história e o enredo em si, para mim o que é mais valioso nessa série é a forma como as relações humanas são trabalhadas, todas complexas e estranhas como a vida real é — e como nós muitas vezes nos recusamos a enxergar ou a aceitar.
Não gostei tanto assim do último episódio e da finalização como um todo. Foi construído um cliffhanger muito forte com as mortes na praia, mas no final parece que as expectativas foram mais altas que a concretização em si. Confesso que fiquei um tanto decepcionada. Obviamente é foi um recurso utilizado para manter o interesse de quem assiste, mas pela qualidade da série, achei que não seria necessário se apoiar nisso.
Também não curti a personagem da Valentina, que pra mim foi totalmente desnecessária para a trama e poderia ter sido descartada sem qualquer alteração na história, diferentemente, por exemplo, do gerente do hotel da 1ª temporada, que foi a grande estrela.
Mas é uma série fenomenal, com uma abordagem muito diferenciada que de fato dá prazer de assistir. Fico já torcendo pela terceira!
Terminei o último episódio com vontade de rever toda essa temporada. Que coisa mais linda.
Assisti à primeira temporada de Fleabag em 2017, mas a série não entrou muito bem. Na época ela estava no auge e muita gente elogiava pelo tom de comédia sarcástica, mas, quando tentei ver, achei estranho o ritmo acelerado e sentia que eram ligeiramente forçadas as interações da Fleabag com o público. Não bateu. Achei chato porque esperava algo genial de imediato, mas essa é uma série que, pra curtir, é preciso assistir de maneira despretensiosa, permitindo-se ser surpreendido quando menos se espera.
Resolvi reassistir quando ouvi um episódio do podcast "Meu Inconsciente Coletivo" que falava sobre a personagem Fleabag. No podcast, as hosts contextualizaram boa parte das análises na segunda temporada, focando na relação que a personagem principal tem com o padre. Nesse momento eu fui instigada novamente e resolvi rever com outros olhos.
Foi uma grata surpresa. A primeira temporada é gostosa, engraçada, ácida. Você gosta da personagem, mas é como se assistisse de fora as aventuras em que ela se mete, sem se misturar muito com a Fleabag. Já na segunda, ela quase se torna você.
Aqui, Fleabag se permite ser sensível, comporta-se de maneira mais madura e, principalmente, busca perdoar a si mesma por todas as decisões tortas do passado.
Hoje, aos 25 anos, consigo me identificar muito mais com ela do que na época em que assisti pela primeira vez, quando tinha 20. Entrar nessa fase jovem adulta — que, sejamos sinceros, está mais para adulta do que para jovem — é uma aventura a qual, parece, não fomos preparados. Equilibrar força com bom humor, leveza com responsabilidade e, principalmente, fragilidade com maturidade é uma tarefa difícil. Permitir-se ser fraco e ser acolhido parece não ser válido, pois o mundo nos cobra ação. Mas não é possível seguir em frente sem o mínimo de afeto, mesmo que seja o nosso próprio.
A cena final, em que ela se despede de todos nós, demonstra isso. O amor pelo padre, como ele mesmo disse, vai passar, mas que bom que ainda temos a nós para nos acolher.
Não acredito que essa série represente uma ode à solidão, mas, sim, à busca de harmonia, seja ela na companhia de alguém ou na companhia de si mesmo. Jamais a alcançaremos por completo, isso é fato, mas sempre valerá a pena buscar por esse caminho.
Terminei Sopranos faz pouco menos de uma semana e ainda é difícil deixar a série para trás.
A sexta temporada, dividida em duas etapas, por vezes pode parecer ter sido estendida desnecessariamente, com alguns episódios que não implicaram de forma significativa para a trama, mas isso é só uma sensação. Na verdade, uma grande lição que Sopranos nos ensina é que é mais interessante desacelerar e prestar atenção nos pequenos detalhes do que nos apegar a uma história em linha reta, com começo, meio e fim; se mesmo ao longo de seis temporadas o telespectador ainda não entrou em acordo com esse esquema, o último episódio faz questão de esfregar isso na nossa cara.
É difícil. A cena final me deixou sem palavras, porém de uma maneira que eu sinceramente não esperava e nem gostaria de sentir. Jurava que eu iria chorar bastante com esse último episódio (como sempre acontece quando termino de assistir a uma série grande), mas aqui ocorreu o oposto. Aceitei, fazer o quê. Tentei esquecer a cena final e me lembrar de tudo o que assisti durante todo esse tempo.
Me frustrei. Desde a primeira temporada, mesmo tendo ciência de que Tony Soprano não era um personagem pelo qual devíamos simpatizar ou torcer, fizemos isso, e muito. Nas poucas vezes em que a série nos mostrava o "verdadeiro" Tony, sentíamo-nos como que enganados, mas não passava pouco tempo e novamente caíamos na lábia e no carisma do chefão. No entanto, os últimos seis ou cinco episódios da última temporada foram quebrando, pouco a pouco, esse encanto. E perder isso não é satisfatório. Parar de romantizar algo que chegou a nós de maneira tão natural não era agradável. Livrar-nos dessa teia de sedução... ruim, nada bom. Mas foi o que aconteceu.
Pouco a pouco tudo começou a ficar cinza, feio, desagradável apenas. O jardim da família Soprano, sempre movimentado e bonito, com uma bela piscina, palco de inúmeras reuniões, foi perdendo o seu protagonismo. A piscina, sempre tampada, foi cenário de um evento trágico (inconcluso, mas ainda assim trágico). Os encontros familiares já não mais aconteciam. Os amigos... eram mesmo amigos? A tensão e o perigo que permeiam a vida de um mafioso antes provocavam uma certa adrenalina, mas agora... apenas angústia. O círculo foi se fechando, como aquela cena em que o Tony se esconde na casa de veraneio, com um rifle sobre o corpo, encarando a porta na espera de seu assassino, deixa bem evidente.
Todas as relações já eram destrutivas desde o início, mas aqui essa destruição se concretizou. E o que restou a nós e à família Soprano? Esperar. Pois sempre soubemos que o pior chegaria. Agora fica a dúvida: o pior chegou ou não? Se sim, era esperado. Se não, irá chegar, cedo ou tarde. No fim, isso pouco importa, eles e nós já sabemos.
Foi incrível acompanhar essa série durante meses. Sua influência nas demais séries dramáticas é evidente, principalmente no que diz respeito à construção dos personagens, com camadas e mais camadas de subjetividade. No fim, é isso o que encanta, a violência e a máfia viram cada vez mais um pano de fundo com uma importância reduzida.
Recomendo demais se aprofundar na série mesmo após o fim. Já assisti a inúmeros vídeos sobre, li entrevistas, investiguei algumas "teorias", enfim... Vale a pena apreciar e explorar cada detalhe dessa obra sempre que possível.
Às vezes eu me pego pensando que o Tony Soprano não existe, que na verdade ele é apenas um personagem interpretado magistralmente pelo James Gandolfini. Mas às vezes... é quase impossível de acreditar que o Tony não é real.
Que série forte e sensível ao mesmo tempo. Tudo nela funciona muito bem: o elenco, a trilha sonora, a direção, o roteiro, enfim, a produção foi impecável, qualidade altíssima. Ainda sobre o elenco, vale destacar a atuação sensacional da Letícia Colin, que se entregou totalmente ao papel; é realmente muito satisfatório quando percebemos atuações tão compromissadas assim.
A série retrata a dependência química de uma maneira real, sem maquiagens, mas ao mesmo tempo não traz um ar sensacionalista ou moralista para o problema. De início é estranho abraçar a ideia de uma médica de classe alta se rendendo às drogas, mas acho que aí reside outro preconceito nosso, que é o de associar o consumo de drogas apenas a pessoas de classe social baixa ou àquelas pessoas vistas como problemáticas - as drogas, quer percebamos ou não, perpassam todo tipo de gente.
Para além da personagem principal, o nome "Onde está meu coração" consegue definir sobre o que a série se propõe a nos mostrar: pessoas que, aparentemente, têm o rumo das suas vidas definido, bem-estabelecido, mas que, por dentro, sentem-se perdidas e constantemente na busca de algo além.
A Amanda busca por consolo devido a traumas do passado. O Miguel (personagem que não teve um aprofundamento marcante), parece buscar leves euforias em aventuras, sejam elas proporcionadas pelo uso de entorpecentes ou por meio de romances repentinos. O David, assim como a Amanda, também busca alento em vícios para superar o próprio vício do passado, tropeçando aqui e ali em algumas traições. A Júlia, ressentida, recorre à iluminação espiritual na tentativa de que o divino consiga blindá-la de todo o mal, mas vimos que essa jornada se mostrou sinuosa em diversos momentos. Por fim, a Sofia, essa nós já sabemos onde reside o coração: no amor incondicional pela família e na força que utiliza para manter todos de pé.
Os primeiros episódios são muito intensos e logo de início criam uma conexão muito forte com a gente. Lá para o final, a partir do 8º episódio, percebemos alguns tímidos pontos fracos no roteiro, mas nada que atrapalhe a obra como um todo.
Enfim, caso você esteja procurando por uma série para maratonar em um fim de semana, fica a recomendação. É uma obra forte, mas que é capaz de deixar um quentinho no coração que vale a pena.
Obra-prima! A melhor temporada até o momento, devorei em menos de uma semana. Incrível como a cada temporada os episódios e a história vão ficando cada vez mais concisos e bem-elaborados, é realmente muito gostoso de assistir. (A direção dos episódios também tem sido um diferencial, a execução é perfeita e instigante).
a perda de duas grandes personagens: Nina e Martha. Confesso que apesar de amar a Nina, o núcleo da Rezidentura e a própria história da Nina na prisão já não estavam rendendo muito porque os dramas não pareciam se conectar, nem de longe, com os do casal Jennings, mas, mesmo assim, fiquei muito triste com a morte da Nina, não imaginava que esse seria o fim dela. Já a Martha... como sofreu nessa temporada! Me apeguei muito a ela, e o Philip estava certo: as pessoas subestimavam a Martha, ela é muito forte! Torço pra que ela reapareça lá na frente.
Quantos aos Jennings, tem sido cada vez mais empolgante ver o conflito entre Elizabeth e Philip. Dessa vez foi a Elizabeth quem "fraquejou", deixando o seu lado humano, a sua personalidade e os seus desejos e fraquezas transparecerem e sobrepujarem a frieza da espiã. Gostei muito de algumas cenas onde ela brigou e gritou com a Paige e com o Phil, nunca tínhamos visto ela perder o controle desse maneira.
A série termina deixando um gancho para mudanças profundas na trajetória de quase todos os personagens e fico contente com isso pois estávamos precisando. Estou superacostumada ao ritmo da série, à história dos personagens etc, mas é sempre bom quando os rumos se alteram e nos deixam ansiosos pelo imprevisto. The Americans é uma série que eu vou assistindo aos episódios sempre pensando "caraca... isso vai dar uma m3rda, mas uma m3rda..." e eu AMO essa angústia! Hahahaha
Gostei muito dessa temporada. Desde os primeiros episódios, os dilemas que o Phil vem enfrentando são muito tocantes. De início, ele entra em conflito com a Elisabeth, que segue turrona, mas aos poucos ela vai "enfraquecendo" também, deixando escapar cada vez mais o lado humano por trás de todos os assassinatos e confabulações que eles cometem. Em diversos momentos fiquei com muito dó do Phillip e no final senti a mesma coisa com a Paige; começo, inclusive, a pensar que nas próximas temporadas esse mesmo sentimento de angústia será transferido para o Henry, que também tem se mostrado deslocado com toda a ausência dos pais.
Série incrível, amei conhecer. Atuações impecáveis do Matthew Rys e da Keri Russell (descobri faz pouco tempo que eles são um casal na vida real hahaha).
Engoli essa temporada em 2 dias e agora estou sofrendo pois me apeguei demais :((( Gostei DEMAIS dessa série, meu Deus. Os personagens são ótimos e a direção e enredo dos episódios são impecáveis, dá gosto de ver! Torço muito para que a série realmente tenha uma terceira temporada, valerá muito a pena.
Agora comentarei especificamente sobre os dramas desta temporada:
Gostei do ritmo dos episódios e achei bem interessante conhecer esse Dev mais apaixonado e determinado, com menos dúvidas. A tensão sexual entre ele e a Francesca foi bem forte nos últimos episódios, o que deixou a série bem empolgante para mim. No entanto, tenho que concordar que depois de determinado momento o romance começou a ficar um pouco forçado/perdido, principalmente no último episódio que eu senti ter ficado um pouco destoante.
Mas isso não estraga a temporada de forma alguma, eu amei e quero mais!
É aquele tipo de série que a Netflix que te recomenda há anos mas você nunca parou para experimentar; quando acontece, porém, é ótimo. Como eu gosto de séries despretensiosas, sem nenhum plot incrível ou mirabolante, que conta apenas a vida de uma pessoa comum, compartilhando alegrias e medos comuns que todos nós enfrentamos.
Série muito gostosa de assistir, com uma ótima direção e enredo, mesclando humor e drama de uma maneira sensacional. Amei!
Conhecer e adentrar na vida dos artistas que gostamos nem sempre acaba sendo uma boa pedida e esse documentário deixou isso evidente.
Não gosto de funk e nem ouço música pop brasileira, mas sempre curti a Anitta justamente por ela se destacar sendo uma artista diferenciada nesse meio, que possui músicas irreverentes, com uma ótima pegada, sempre acompanhadas, é claro, das clássicas coreografias. Durante muito tempo eu a acompanhei ativamente no snapchat e no instagram e já sabia dessa personalidade agitada e explosiva dela, mas eu imaginava que esse estilo debochado e maluco representasse apenas um personagem, algo que ficava em segundo plano fora das câmeras. No entanto, assistindo ao documentário, a gente percebe que ela é assim o tempo inteiro — na verdade, ela é assim por mais tempo do que devia ser.
Assistir a esse documentário foi bem engraçado e vergonhoso ao mesmo tempo. Engraçado porque ela força muitas coisas: em vários momentos em que ela interage com os amigos e com a família é difícil você perceber verdade ali, eu só conseguia ver uma pessoa se fazendo para as câmeras. Além disso, uma coisa que me incomodou muito foi perceber como todo esse mundo que gira em torno dela é superficial, e sei lá... Muita gente gosta dos artistas para além da música que eles produzem; gostam dos artistas porque gostam de suas personalidades, admiram a pessoa como um todo etc., mas nesse caso eu não consegui gostar da pessoa Anitta/Larissa, pois ao longo desses 6 episódios eu só consegui ver uma pessoa extremamente gananciosa (de um jeito não saudável), arrogante e mandona, forçada mesmo. Também rolou muita puxação de saco com uma grande exaltação em relação aos hábitos e às relações abusivas envolvendo o trabalho. Fiquei o tempo todo pensando em como deve ser difícil e desagradável trabalhar com ela.
Admiro onde ela chegou e ainda continuo gostando bastante do material que ela produz, mas dei uma boa entortada de cara em relação ao modo como ela conduz tudo isso. Sei que boa parte dos artistas são um pouco megalomaníacos e sempre desejam o topo do sucesso, mas no documentário isso foi exposto de uma maneira não muito agradável.
Peaky Blinders pra mim, desde a segunda temporada, é isso: gosto e não gosto. É bom passar o tempo assistindo, mas já desisti um pouco de tentar acompanhar os eventos em ordem cronológica e até de entender qual o propósito por trás de todas as negociações etc. Para mim essa temporada foi superior à segunda, cujos eventos ficaram muito mais embolados e sem função; essa funcionou melhor como entretenimento mesmo, foi mais empolgante e eu gostei dos personagens novos, mas... a confusão se mantém presente, a diferença é que agora consigo lidar melhor com isso rs.
Amei!!! Que surpresa ótima! De início eu não gostei muito do primeiro episódio e fiquei na dúvida pensando "nossa, a série vai mostrar a menina jogando xadrez o tempo todo?", mas caramba, houve cenas de partidas muito emocionantes, parecia até um combate em um filme de ação! hahaha.
Tudo na série é muito agradável e cativante. A fotografia e a direção são ótimas e os figurinos são impecáveis, assim como toda a ambientação também. A atriz que contracena a personagem principal é excelente, mas um ponto muito positivo dessa minissérie vai, também, para os personagens coadjuvantes: todos tiveram um papel muito importante para a história como um todo e para a construção da personagem principal.
Novamente: minissérie muito cativante, que te deixa com um quentinho no coração <3
Muito boa a temporada! Tenho visto algumas pessoas reclamando demais das últimas temporadas de Modern Family, alegando que a série perdeu o fôlego e que os personagens estão forçados, mas ora, gente... é assim com toda série longa! Modern Family, na minha opinião, deu uma caída considerável na qualidade lá para o meado da série, entre as temporadas 5 e 7, mas depois houve mudanças que trouxeram o humor novamente, com alguns refrescos. No mais, sabemos que não iremos ver nada muito novo além dos já existentes dramas familiares envolvendo os três núcleos, então, sim, a Claire continuará sendo mandona e obsessiva, o Jay continuará sendo ranzinza (apesar de, aos poucos, ir suavizando um pouco a sua postura), assim como relacionamento do Mitchell com o Cam permanecerá sendo um pouco tóxico, cheio de birras — mas, estranho mesmo seria se tudo isso mudasse de uma hora pra outra!
Enfim, eu tenho é gostado das últimas temporadas pois estou assistindo já sentindo aquela nostalgia, me preparando para a despedida. Foi muito bom passar essa terrível quarentena dando risada com uma série tão leve e divertida.
Adorei essa temporada. O primeiro episódio no lago é lindo, e eu curti muito que boa parte dos episódios dessa temporada foram gravados fora dos lares dos personagens, com dinâmicas diferentes; gosto muito disso. Alguns episódios foram bem engraçados e fico feliz com o fato de a série ter pegado um bom fôlego em sua fase final.
Primeira temporada em que a qualidade caiu drasticamente. Nenhum episódio verdadeiramente marcante, dramas um pouco repetidos ou desnecessários, que não contribuíram pro desenvolvimento da história de nenhuma família praticamente. Mas faz parte, toda série dá uma caidinha em algum momento. Espero que a sétima seja melhor.
Como sempre, a série só melhora a cada temporada! Tenho gostado muito da maioria dos personagens, principalmente do Phil e da Haley, que estão construindo uma relação muito fofa de pai e filha. O Luke tem apresentado um ótimo potencial, e a Alex está muito mais simpática, mostrando muito mais sentimentos e particularidades, indo além do estigma de nerd (de início eu tinha uma implicância com ela, mas agora passou).
Para mim os pontos negativos desta temporada foram
a Glória com o Jay e também o Manny. O casal performou cenas muito chatinhas em que a Glória passava o tempo todo gritando ou fazendo birra por questões bobas; de início pode parecer divertido, mas parece que exageraram na dose. E o personagem do Manny também permanece nesse arco arrastado, forçando a imagem de criança prodígio que, de novo, é legal no começo, mas fica chato com o tempo. Porém acho que pelo menos a história do Jay e da Glória foi chatinha de propósito para justamente a vinda do bebê "consertar" esse aspecto e unir os dois.
Enfim, vou terminar essa resenha logo pra dar play na 4ª temporada hahaha
Melhora significativa em relação à primeira temporada. Todas as famílias parecem mais conectadas, e agora não há aquela necessidade de introduzir as histórias de cada um, então tudo parece mais natural e espontâneo. Os últimos episódios foram ótimos!
Estou assistindo "na íntegra", todas as quintas-feiras na Globo. No momento, terminei de assistir ao terceiro episódio e tenho gostado muito! De início achei estranho a escolha da Andréa Beltrão para interpretar a Hebe, já que as duas pareciam não ter muito a ver, mas a Andréa fez um trabalho impecável, já consigo mesclar as duas pessoas numa só.
Série super sensível, com uma direção extremamente cativante e atenta aos mais variados detalhes. Fico impressionada com a escolha dos atores do elenco dos anos 50: a atriz que interpreta a Hebe jovem é muitíssimo parecida com a Hebe da época, assim como a escolha para Lolita jovem também foi ótima. Esse tipo de coisa faz com que percebamos que o material produzido foi de muita qualidade, inspirando-nos a continuar assistindo.
É uma novelona. A segunda temporada é totalmente diferente da primeira, que ainda tinha uma certa história pra contar. Na primeira eu tentava buscar uma lógica nos acontecimentos e personagens, já na segunda eu deixei isso pra lá e só acompanho mesmo o romance da Villanelle com a Eve e é isso hauehuaheu
Essa série foi uma surpresa bem agradável. Dei play porque a Kaya e a January estão no elenco, mas a história em si e os demais personagens me cativaram.
Achei tudo muito gostoso de assistir, bem aconchegante, e isso se dá, dentre vários fatores, principalmente pela fotografia, pelos cenários como um todo e pela trilha sonora que é muito adequada. Além disso, foi muito interessante a forma como os diversos tópicos sérios que a série trouxe foram bem trabalhados, desde os transtornos psicológicos, até o racismo, a competição esportiva, os problemas familiares e a pedofilia; para mim, toda a abordagem foi no timing certo, então não houve atropelamento de assuntos, sabe? Algumas séries, filmes ou novelas muitas vezes tentam falar de várias coisas ao mesmo tempo, mas acaba que tudo fica negligenciado, porém, para mim, aqui não funcionou dessa forma.
Não é uma série extraordinária, mas cumpre bem a sua proposta. Aliás, não senti como se estivesse assistindo a uma série da Netflix, o que, pra mim, é um ponto positivo, pois sinto boa parte das produções originais da Netflix são muito bagunçadas ou desinteressantes, com propostas mirabolantes que geralmente não são bem executadas.
Enfim, gostei muito e me emocionei no episódio final.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraNo final, pouco importa quem eram os Guilty Remnant, o que eles queriam ou no que eles acreditavam. Pouco importa se o Mark era Jesus ou não. Pouco importa se o Matt estava certo ou não, pouco importam os delírios do pai do Mark. Pouco importa para onde foram os desaparecidos ou se eles estão vivos.
The Leftovers é tão bonita e possui tanta qualidade pois é capaz de nos mostrar, de diferentes formas, os mecanismos humanos usados para enfrentar uma situação catastrófica. No Mark, vemos desespero, angústia, impotência, culpa. Na Nora, vemos força, resiliência e, acima de tudo, muito, muito amor. No final, é isso o que move todos ali, e é por isso que a série é tão linda.
O amor realmente é o que move cada um e cada personagem responde de uma forma diferente. E o mais bonito de tudo é perceber como o amor aceita. Julga, questiona, mas sempre aceita.
Como dito em alguns comentários abaixo, a série explora a nossa necessidade de entender e de explicar, de encontrar uma resposta, um propósito. Mas nem sempre há, e aceitar isso é o mais doloroso e o mais corajoso.
The Leftovers (2ª Temporada)
4.5 422 Assista AgoraA construção dessa temporada é algo magnífico. A forma como os episódios andam no tempo sem nos deixar perdidos, acrescentando e nos apresentando eventos importantes para a trama é como o encaixar de um quebra-cabeças.
Algo que tem me chamado muito a atenção em The Leftovers é o fato de a série focar tão fortemente no mistério, mas sem explorar isso de modo cansativo. É uma série dramática mas, acima de tudo, é uma série de mistério. Um policial é o personagem principal, mas a série não é policial/investigativa. Isso é algo muito único se observamos com atenção, único e valioso; até hoje nunca tinha assistido nada parecido.
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 343 Assista AgoraMais madura que a primeira temporada, que por vezes é bem galhofa (isso não é um demérito de forma alguma).
Para mim, o ponto alto foi a interação entre os casais e todas as discussões/reflexões provenientes dali. Aubrey Plaza se destaca de forma magnética até.
Mais do que a história e o enredo em si, para mim o que é mais valioso nessa série é a forma como as relações humanas são trabalhadas, todas complexas e estranhas como a vida real é — e como nós muitas vezes nos recusamos a enxergar ou a aceitar.
Não gostei tanto assim do último episódio e da finalização como um todo. Foi construído um cliffhanger muito forte com as mortes na praia, mas no final parece que as expectativas foram mais altas que a concretização em si. Confesso que fiquei um tanto decepcionada. Obviamente é foi um recurso utilizado para manter o interesse de quem assiste, mas pela qualidade da série, achei que não seria necessário se apoiar nisso.
Também não curti a personagem da Valentina, que pra mim foi totalmente desnecessária para a trama e poderia ter sido descartada sem qualquer alteração na história, diferentemente, por exemplo, do gerente do hotel da 1ª temporada, que foi a grande estrela.
Mas é uma série fenomenal, com uma abordagem muito diferenciada que de fato dá prazer de assistir. Fico já torcendo pela terceira!
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 885 Assista AgoraTerminei o último episódio com vontade de rever toda essa temporada. Que coisa mais linda.
Assisti à primeira temporada de Fleabag em 2017, mas a série não entrou muito bem. Na época ela estava no auge e muita gente elogiava pelo tom de comédia sarcástica, mas, quando tentei ver, achei estranho o ritmo acelerado e sentia que eram ligeiramente forçadas as interações da Fleabag com o público. Não bateu. Achei chato porque esperava algo genial de imediato, mas essa é uma série que, pra curtir, é preciso assistir de maneira despretensiosa, permitindo-se ser surpreendido quando menos se espera.
Resolvi reassistir quando ouvi um episódio do podcast "Meu Inconsciente Coletivo" que falava sobre a personagem Fleabag. No podcast, as hosts contextualizaram boa parte das análises na segunda temporada, focando na relação que a personagem principal tem com o padre. Nesse momento eu fui instigada novamente e resolvi rever com outros olhos.
Foi uma grata surpresa. A primeira temporada é gostosa, engraçada, ácida. Você gosta da personagem, mas é como se assistisse de fora as aventuras em que ela se mete, sem se misturar muito com a Fleabag. Já na segunda, ela quase se torna você.
Aqui, Fleabag se permite ser sensível, comporta-se de maneira mais madura e, principalmente, busca perdoar a si mesma por todas as decisões tortas do passado.
Hoje, aos 25 anos, consigo me identificar muito mais com ela do que na época em que assisti pela primeira vez, quando tinha 20. Entrar nessa fase jovem adulta — que, sejamos sinceros, está mais para adulta do que para jovem — é uma aventura a qual, parece, não fomos preparados. Equilibrar força com bom humor, leveza com responsabilidade e, principalmente, fragilidade com maturidade é uma tarefa difícil. Permitir-se ser fraco e ser acolhido parece não ser válido, pois o mundo nos cobra ação. Mas não é possível seguir em frente sem o mínimo de afeto, mesmo que seja o nosso próprio.
A cena final, em que ela se despede de todos nós, demonstra isso. O amor pelo padre, como ele mesmo disse, vai passar, mas que bom que ainda temos a nós para nos acolher.
Não acredito que essa série represente uma ode à solidão, mas, sim, à busca de harmonia, seja ela na companhia de alguém ou na companhia de si mesmo. Jamais a alcançaremos por completo, isso é fato, mas sempre valerá a pena buscar por esse caminho.
Família Soprano (6ª Temporada)
4.7 307 Assista AgoraTerminei Sopranos faz pouco menos de uma semana e ainda é difícil deixar a série para trás.
A sexta temporada, dividida em duas etapas, por vezes pode parecer ter sido estendida desnecessariamente, com alguns episódios que não implicaram de forma significativa para a trama, mas isso é só uma sensação. Na verdade, uma grande lição que Sopranos nos ensina é que é mais interessante desacelerar e prestar atenção nos pequenos detalhes do que nos apegar a uma história em linha reta, com começo, meio e fim; se mesmo ao longo de seis temporadas o telespectador ainda não entrou em acordo com esse esquema, o último episódio faz questão de esfregar isso na nossa cara.
É difícil. A cena final me deixou sem palavras, porém de uma maneira que eu sinceramente não esperava e nem gostaria de sentir. Jurava que eu iria chorar bastante com esse último episódio (como sempre acontece quando termino de assistir a uma série grande), mas aqui ocorreu o oposto. Aceitei, fazer o quê. Tentei esquecer a cena final e me lembrar de tudo o que assisti durante todo esse tempo.
Me frustrei. Desde a primeira temporada, mesmo tendo ciência de que Tony Soprano não era um personagem pelo qual devíamos simpatizar ou torcer, fizemos isso, e muito. Nas poucas vezes em que a série nos mostrava o "verdadeiro" Tony, sentíamo-nos como que enganados, mas não passava pouco tempo e novamente caíamos na lábia e no carisma do chefão. No entanto, os últimos seis ou cinco episódios da última temporada foram quebrando, pouco a pouco, esse encanto. E perder isso não é satisfatório. Parar de romantizar algo que chegou a nós de maneira tão natural não era agradável. Livrar-nos dessa teia de sedução... ruim, nada bom. Mas foi o que aconteceu.
Pouco a pouco tudo começou a ficar cinza, feio, desagradável apenas. O jardim da família Soprano, sempre movimentado e bonito, com uma bela piscina, palco de inúmeras reuniões, foi perdendo o seu protagonismo. A piscina, sempre tampada, foi cenário de um evento trágico (inconcluso, mas ainda assim trágico). Os encontros familiares já não mais aconteciam. Os amigos... eram mesmo amigos? A tensão e o perigo que permeiam a vida de um mafioso antes provocavam uma certa adrenalina, mas agora... apenas angústia. O círculo foi se fechando, como aquela cena em que o Tony se esconde na casa de veraneio, com um rifle sobre o corpo, encarando a porta na espera de seu assassino, deixa bem evidente.
Todas as relações já eram destrutivas desde o início, mas aqui essa destruição se concretizou. E o que restou a nós e à família Soprano? Esperar. Pois sempre soubemos que o pior chegaria. Agora fica a dúvida: o pior chegou ou não? Se sim, era esperado. Se não, irá chegar, cedo ou tarde. No fim, isso pouco importa, eles e nós já sabemos.
Foi incrível acompanhar essa série durante meses. Sua influência nas demais séries dramáticas é evidente, principalmente no que diz respeito à construção dos personagens, com camadas e mais camadas de subjetividade. No fim, é isso o que encanta, a violência e a máfia viram cada vez mais um pano de fundo com uma importância reduzida.
Recomendo demais se aprofundar na série mesmo após o fim. Já assisti a inúmeros vídeos sobre, li entrevistas, investiguei algumas "teorias", enfim... Vale a pena apreciar e explorar cada detalhe dessa obra sempre que possível.
Família Soprano (2ª Temporada)
4.6 118 Assista AgoraÀs vezes eu me pego pensando que o Tony Soprano não existe, que na verdade ele é apenas um personagem interpretado magistralmente pelo James Gandolfini. Mas às vezes... é quase impossível de acreditar que o Tony não é real.
Onde Está Meu Coração
4.1 112Que série forte e sensível ao mesmo tempo. Tudo nela funciona muito bem: o elenco, a trilha sonora, a direção, o roteiro, enfim, a produção foi impecável, qualidade altíssima. Ainda sobre o elenco, vale destacar a atuação sensacional da Letícia Colin, que se entregou totalmente ao papel; é realmente muito satisfatório quando percebemos atuações tão compromissadas assim.
A série retrata a dependência química de uma maneira real, sem maquiagens, mas ao mesmo tempo não traz um ar sensacionalista ou moralista para o problema. De início é estranho abraçar a ideia de uma médica de classe alta se rendendo às drogas, mas acho que aí reside outro preconceito nosso, que é o de associar o consumo de drogas apenas a pessoas de classe social baixa ou àquelas pessoas vistas como problemáticas - as drogas, quer percebamos ou não, perpassam todo tipo de gente.
Para além da personagem principal, o nome "Onde está meu coração" consegue definir sobre o que a série se propõe a nos mostrar: pessoas que, aparentemente, têm o rumo das suas vidas definido, bem-estabelecido, mas que, por dentro, sentem-se perdidas e constantemente na busca de algo além.
A Amanda busca por consolo devido a traumas do passado. O Miguel (personagem que não teve um aprofundamento marcante), parece buscar leves euforias em aventuras, sejam elas proporcionadas pelo uso de entorpecentes ou por meio de romances repentinos. O David, assim como a Amanda, também busca alento em vícios para superar o próprio vício do passado, tropeçando aqui e ali em algumas traições. A Júlia, ressentida, recorre à iluminação espiritual na tentativa de que o divino consiga blindá-la de todo o mal, mas vimos que essa jornada se mostrou sinuosa em diversos momentos. Por fim, a Sofia, essa nós já sabemos onde reside o coração: no amor incondicional pela família e na força que utiliza para manter todos de pé.
Os primeiros episódios são muito intensos e logo de início criam uma conexão muito forte com a gente. Lá para o final, a partir do 8º episódio, percebemos alguns tímidos pontos fracos no roteiro, mas nada que atrapalhe a obra como um todo.
Enfim, caso você esteja procurando por uma série para maratonar em um fim de semana, fica a recomendação. É uma obra forte, mas que é capaz de deixar um quentinho no coração que vale a pena.
The Americans (5ª Temporada)
4.1 39Cansada de querer acolher e cuidar desse daddy chamado Phil Jennings.
The Americans (4ª Temporada)
4.5 49Obra-prima! A melhor temporada até o momento, devorei em menos de uma semana. Incrível como a cada temporada os episódios e a história vão ficando cada vez mais concisos e bem-elaborados, é realmente muito gostoso de assistir. (A direção dos episódios também tem sido um diferencial, a execução é perfeita e instigante).
Nesta temporada tivemos
a perda de duas grandes personagens: Nina e Martha. Confesso que apesar de amar a Nina, o núcleo da Rezidentura e a própria história da Nina na prisão já não estavam rendendo muito porque os dramas não pareciam se conectar, nem de longe, com os do casal Jennings, mas, mesmo assim, fiquei muito triste com a morte da Nina, não imaginava que esse seria o fim dela. Já a Martha... como sofreu nessa temporada! Me apeguei muito a ela, e o Philip estava certo: as pessoas subestimavam a Martha, ela é muito forte! Torço pra que ela reapareça lá na frente.
Quantos aos Jennings, tem sido cada vez mais empolgante ver o conflito entre Elizabeth e Philip. Dessa vez foi a Elizabeth quem "fraquejou", deixando o seu lado humano, a sua personalidade e os seus desejos e fraquezas transparecerem e sobrepujarem a frieza da espiã. Gostei muito de algumas cenas onde ela brigou e gritou com a Paige e com o Phil, nunca tínhamos visto ela perder o controle desse maneira.
A série termina deixando um gancho para mudanças profundas na trajetória de quase todos os personagens e fico contente com isso pois estávamos precisando. Estou superacostumada ao ritmo da série, à história dos personagens etc, mas é sempre bom quando os rumos se alteram e nos deixam ansiosos pelo imprevisto. The Americans é uma série que eu vou assistindo aos episódios sempre pensando "caraca... isso vai dar uma m3rda, mas uma m3rda..." e eu AMO essa angústia! Hahahaha
The Americans (3ª Temporada)
4.4 65 Assista AgoraGostei muito dessa temporada. Desde os primeiros episódios, os dilemas que o Phil vem enfrentando são muito tocantes. De início, ele entra em conflito com a Elisabeth, que segue turrona, mas aos poucos ela vai "enfraquecendo" também, deixando escapar cada vez mais o lado humano por trás de todos os assassinatos e confabulações que eles cometem. Em diversos momentos fiquei com muito dó do Phillip e no final senti a mesma coisa com a Paige; começo, inclusive, a pensar que nas próximas temporadas esse mesmo sentimento de angústia será transferido para o Henry, que também tem se mostrado deslocado com toda a ausência dos pais.
Série incrível, amei conhecer. Atuações impecáveis do Matthew Rys e da Keri Russell (descobri faz pouco tempo que eles são um casal na vida real hahaha).
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraEngoli essa temporada em 2 dias e agora estou sofrendo pois me apeguei demais :((( Gostei DEMAIS dessa série, meu Deus. Os personagens são ótimos e a direção e enredo dos episódios são impecáveis, dá gosto de ver! Torço muito para que a série realmente tenha uma terceira temporada, valerá muito a pena.
Agora comentarei especificamente sobre os dramas desta temporada:
Gostei do ritmo dos episódios e achei bem interessante conhecer esse Dev mais apaixonado e determinado, com menos dúvidas. A tensão sexual entre ele e a Francesca foi bem forte nos últimos episódios, o que deixou a série bem empolgante para mim. No entanto, tenho que concordar que depois de determinado momento o romance começou a ficar um pouco forçado/perdido, principalmente no último episódio que eu senti ter ficado um pouco destoante.
Master of None (1ª Temporada)
4.2 247 Assista AgoraÉ aquele tipo de série que a Netflix que te recomenda há anos mas você nunca parou para experimentar; quando acontece, porém, é ótimo. Como eu gosto de séries despretensiosas, sem nenhum plot incrível ou mirabolante, que conta apenas a vida de uma pessoa comum, compartilhando alegrias e medos comuns que todos nós enfrentamos.
Série muito gostosa de assistir, com uma ótima direção e enredo, mesclando humor e drama de uma maneira sensacional. Amei!
Anitta: Made in Honório
3.5 110Conhecer e adentrar na vida dos artistas que gostamos nem sempre acaba sendo uma boa pedida e esse documentário deixou isso evidente.
Não gosto de funk e nem ouço música pop brasileira, mas sempre curti a Anitta justamente por ela se destacar sendo uma artista diferenciada nesse meio, que possui músicas irreverentes, com uma ótima pegada, sempre acompanhadas, é claro, das clássicas coreografias. Durante muito tempo eu a acompanhei ativamente no snapchat e no instagram e já sabia dessa personalidade agitada e explosiva dela, mas eu imaginava que esse estilo debochado e maluco representasse apenas um personagem, algo que ficava em segundo plano fora das câmeras. No entanto, assistindo ao documentário, a gente percebe que ela é assim o tempo inteiro — na verdade, ela é assim por mais tempo do que devia ser.
Assistir a esse documentário foi bem engraçado e vergonhoso ao mesmo tempo. Engraçado porque ela força muitas coisas: em vários momentos em que ela interage com os amigos e com a família é difícil você perceber verdade ali, eu só conseguia ver uma pessoa se fazendo para as câmeras. Além disso, uma coisa que me incomodou muito foi perceber como todo esse mundo que gira em torno dela é superficial, e sei lá... Muita gente gosta dos artistas para além da música que eles produzem; gostam dos artistas porque gostam de suas personalidades, admiram a pessoa como um todo etc., mas nesse caso eu não consegui gostar da pessoa Anitta/Larissa, pois ao longo desses 6 episódios eu só consegui ver uma pessoa extremamente gananciosa (de um jeito não saudável), arrogante e mandona, forçada mesmo. Também rolou muita puxação de saco com uma grande exaltação em relação aos hábitos e às relações abusivas envolvendo o trabalho. Fiquei o tempo todo pensando em como deve ser difícil e desagradável trabalhar com ela.
Admiro onde ela chegou e ainda continuo gostando bastante do material que ela produz, mas dei uma boa entortada de cara em relação ao modo como ela conduz tudo isso. Sei que boa parte dos artistas são um pouco megalomaníacos e sempre desejam o topo do sucesso, mas no documentário isso foi exposto de uma maneira não muito agradável.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (3ª Temporada)
4.4 232 Assista AgoraPeaky Blinders pra mim, desde a segunda temporada, é isso: gosto e não gosto. É bom passar o tempo assistindo, mas já desisti um pouco de tentar acompanhar os eventos em ordem cronológica e até de entender qual o propósito por trás de todas as negociações etc. Para mim essa temporada foi superior à segunda, cujos eventos ficaram muito mais embolados e sem função; essa funcionou melhor como entretenimento mesmo, foi mais empolgante e eu gostei dos personagens novos, mas... a confusão se mantém presente, a diferença é que agora consigo lidar melhor com isso rs.
O Gambito da Rainha
4.4 930 Assista AgoraAmei!!! Que surpresa ótima! De início eu não gostei muito do primeiro episódio e fiquei na dúvida pensando "nossa, a série vai mostrar a menina jogando xadrez o tempo todo?", mas caramba, houve cenas de partidas muito emocionantes, parecia até um combate em um filme de ação! hahaha.
Tudo na série é muito agradável e cativante. A fotografia e a direção são ótimas e os figurinos são impecáveis, assim como toda a ambientação também. A atriz que contracena a personagem principal é excelente, mas um ponto muito positivo dessa minissérie vai, também, para os personagens coadjuvantes: todos tiveram um papel muito importante para a história como um todo e para a construção da personagem principal.
Novamente: minissérie muito cativante, que te deixa com um quentinho no coração <3
Família Moderna (10ª Temporada)
4.2 93 Assista AgoraMuito boa a temporada! Tenho visto algumas pessoas reclamando demais das últimas temporadas de Modern Family, alegando que a série perdeu o fôlego e que os personagens estão forçados, mas ora, gente... é assim com toda série longa! Modern Family, na minha opinião, deu uma caída considerável na qualidade lá para o meado da série, entre as temporadas 5 e 7, mas depois houve mudanças que trouxeram o humor novamente, com alguns refrescos. No mais, sabemos que não iremos ver nada muito novo além dos já existentes dramas familiares envolvendo os três núcleos, então, sim, a Claire continuará sendo mandona e obsessiva, o Jay continuará sendo ranzinza (apesar de, aos poucos, ir suavizando um pouco a sua postura), assim como relacionamento do Mitchell com o Cam permanecerá sendo um pouco tóxico, cheio de birras — mas, estranho mesmo seria se tudo isso mudasse de uma hora pra outra!
Enfim, eu tenho é gostado das últimas temporadas pois estou assistindo já sentindo aquela nostalgia, me preparando para a despedida. Foi muito bom passar essa terrível quarentena dando risada com uma série tão leve e divertida.
Família Moderna (9ª Temporada)
4.1 71 Assista AgoraAdorei essa temporada. O primeiro episódio no lago é lindo, e eu curti muito que boa parte dos episódios dessa temporada foram gravados fora dos lares dos personagens, com dinâmicas diferentes; gosto muito disso. Alguns episódios foram bem engraçados e fico feliz com o fato de a série ter pegado um bom fôlego em sua fase final.
Família Moderna (6ª Temporada)
4.4 163 Assista AgoraPrimeira temporada em que a qualidade caiu drasticamente. Nenhum episódio verdadeiramente marcante, dramas um pouco repetidos ou desnecessários, que não contribuíram pro desenvolvimento da história de nenhuma família praticamente. Mas faz parte, toda série dá uma caidinha em algum momento. Espero que a sétima seja melhor.
Família Moderna (3ª Temporada)
4.5 233 Assista AgoraComo sempre, a série só melhora a cada temporada! Tenho gostado muito da maioria dos personagens, principalmente do Phil e da Haley, que estão construindo uma relação muito fofa de pai e filha. O Luke tem apresentado um ótimo potencial, e a Alex está muito mais simpática, mostrando muito mais sentimentos e particularidades, indo além do estigma de nerd (de início eu tinha uma implicância com ela, mas agora passou).
Para mim os pontos negativos desta temporada foram
a Glória com o Jay e também o Manny. O casal performou cenas muito chatinhas em que a Glória passava o tempo todo gritando ou fazendo birra por questões bobas; de início pode parecer divertido, mas parece que exageraram na dose. E o personagem do Manny também permanece nesse arco arrastado, forçando a imagem de criança prodígio que, de novo, é legal no começo, mas fica chato com o tempo. Porém acho que pelo menos a história do Jay e da Glória foi chatinha de propósito para justamente a vinda do bebê "consertar" esse aspecto e unir os dois.
Enfim, vou terminar essa resenha logo pra dar play na 4ª temporada hahaha
Família Moderna (2ª Temporada)
4.5 233 Assista AgoraMelhora significativa em relação à primeira temporada. Todas as famílias parecem mais conectadas, e agora não há aquela necessidade de introduzir as histórias de cada um, então tudo parece mais natural e espontâneo. Os últimos episódios foram ótimos!
Hebe
4.0 58Estou assistindo "na íntegra", todas as quintas-feiras na Globo. No momento, terminei de assistir ao terceiro episódio e tenho gostado muito! De início achei estranho a escolha da Andréa Beltrão para interpretar a Hebe, já que as duas pareciam não ter muito a ver, mas a Andréa fez um trabalho impecável, já consigo mesclar as duas pessoas numa só.
Série super sensível, com uma direção extremamente cativante e atenta aos mais variados detalhes. Fico impressionada com a escolha dos atores do elenco dos anos 50: a atriz que interpreta a Hebe jovem é muitíssimo parecida com a Hebe da época, assim como a escolha para Lolita jovem também foi ótima. Esse tipo de coisa faz com que percebamos que o material produzido foi de muita qualidade, inspirando-nos a continuar assistindo.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista AgoraÉ uma novelona. A segunda temporada é totalmente diferente da primeira, que ainda tinha uma certa história pra contar. Na primeira eu tentava buscar uma lógica nos acontecimentos e personagens, já na segunda eu deixei isso pra lá e só acompanho mesmo o romance da Villanelle com a Eve e é isso hauehuaheu
Spin Out (1ª Temporada)
4.0 146 Assista AgoraEssa série foi uma surpresa bem agradável. Dei play porque a Kaya e a January estão no elenco, mas a história em si e os demais personagens me cativaram.
Achei tudo muito gostoso de assistir, bem aconchegante, e isso se dá, dentre vários fatores, principalmente pela fotografia, pelos cenários como um todo e pela trilha sonora que é muito adequada. Além disso, foi muito interessante a forma como os diversos tópicos sérios que a série trouxe foram bem trabalhados, desde os transtornos psicológicos, até o racismo, a competição esportiva, os problemas familiares e a pedofilia; para mim, toda a abordagem foi no timing certo, então não houve atropelamento de assuntos, sabe? Algumas séries, filmes ou novelas muitas vezes tentam falar de várias coisas ao mesmo tempo, mas acaba que tudo fica negligenciado, porém, para mim, aqui não funcionou dessa forma.
Não é uma série extraordinária, mas cumpre bem a sua proposta. Aliás, não senti como se estivesse assistindo a uma série da Netflix, o que, pra mim, é um ponto positivo, pois sinto boa parte das produções originais da Netflix são muito bagunçadas ou desinteressantes, com propostas mirabolantes que geralmente não são bem executadas.
Enfim, gostei muito e me emocionei no episódio final.
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraNo episódio 5 e pensando seriamente em desistir. A série devia ter acabado na 10ª temporada ou no máááximo na 11ª.