Mariani

Quanta coisa errada em um filme só! E consegue ficar pior por ser o "teen"aclamado do momento. É um filme clichê que tenta fugir do clichê, mudando o comportamento das patricinhas malvadas, da paixonite adolescente que não percebe que quem ela gosta é o melhor amigo e por aí vai. A primeira é mais complicada parte é esse personagem Noah. Achei o filme inteiro que iriam retratar o quanto ele é um personagem que destaca tudo de tóxico. Desde o começo retrata um possível relacionamento abusivo.
E outra, não consigo enxergar essa coisa do Lee como o amigo ciumento ou até mesmo "protetor", pois sabe que seu irmão não presta e não quer ver a amiga se frustrar, ele só está marcando território, tipo "você é só minha", aquela fala da briga deles, "- Vc era a única coisa que meu irmão não tinha" só confirma isso. Desde o começo ele é agressivo, brigão, explosivo, possessivo, e da muito a entender que pode e provavelmente vai bater nela, até o Lee pensou isso quando ela ela estava machucada. Não romantizem relacionamentos abusivos!
Esse tipo de filme me deixa é preocupada, o público destinado é todo jovem, uma pré adolescente vê uma coisa dessas e acha normal, gente não é normal!
E nem vou citar as atuações, o cenário "vidinha de adolescente rico com festinhas todo final de semana" . Eu quero muito entender porque está tão famoso, nem é tão legal gente, garotas malvadas de sei lá quantos mil anos atrás é tão mais leve...

A frase final valeu pelo filme inteiro.
"Você é tão menor do que eu me lembro".
Meu marido e minha irmã não entenderam o final, mas tudo se resume nessa.
Aquele cara deformado era um simbolismo, de que os monstros da vida dela, o marido e o pai
Na realidade não eram tão grandes assim, quando vistos de outra perspectiva.
Na hora q aquele monstrao é preso, ele grita "Vc não é real", ou seja, todos os medos q sentiu a vida inteira, internalizados e refletidos nas escolhas dela, não eram reais, eram apenas medos, coisa do inconsciente.
E aí ela solta " vc é tão menor do q eu me lembro". Os medos dela não eram tão grandes assim depois de resolvidos.

Ao contrario da maioria dos comentários aqui, eu gostei muito mais dessa temporada do que da primeira, que eu sentia um 'quê' de bobinha. Essa foi tratada de forma mais seria.
>O Jack me parece como um típico homem hétero que não pode ver mulher se divertindo sem a companhia masculina (cof cof... pênis) que se faz de vitima, só presta mesmo pra acabar com a graça das mulheres. Que hipocrisia e babaquice

>Tenho um nojo TÃO grande daquele irmão do Jack, é tão machista, babaca que toda vez que ele aparece na cena eu gorfo.
>É tão problemática a forma desse casal, não digo literalmente pelo poliamor, mas porque foi preciso entrar uma acompanhante, universitária, novinha para eles se entenderem no sexo, duvido que retratariam isso com uma segunda mulher mais velha, madura, independente e sem estar tão perdida quanto a Izzy.
>Voltando a Izzi, a próxima temporada PRECISA falar sobre os problemas pscologicos dela, a primeira temporada terminou com ela dizendo que precisava passar um tempo para se recuperar e na segunda ela vive batendo na tecla de que tem algo errado com ela. É muito necessário averiguar o porque dessa carência e desses vícios que ela tem, que são puramente válvulas de escape de algo maior.
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No total, gostei da temporada, espero que continuem aprofundando ela, saindo do engraçadinho e bobinho e indo para algo mais serio mas continue com o ar descontraído. Os três tem uma química sexual muito intensa, mas precisa levar isso para além do sexo, das drogas e bebedeiras.