Graças a essa temporada eu entendi que ainda não superei março de 2020. Chorei muito no começo por lembrar do que foi aquele desespero. O choro passou e deu lugar a raiva de ver como eles lidavam com máscara. Eu não suportava mais ver um médico tirando máscara no hospital, médico chegando perto de outro e tirando máscara pra falar. Médico que frequentava a área Covid e depois encontrava pessoas sem máscara. Eu no Brasil, trabalhando de casa, tomei mais cuidado que os médicos dessa série.
Enfim, tô falando isso pq chegou um ponto dessa temporada que eu parei de prestar atenção na história e só ficava agoniada com o põe e tira máscara.
Forçaram um pouco a barra ao fazer um musical, especialmente porque parece que esqueceram isso em alguns episódios. Mas pelo menos o último episódio serve para amarrar tudo e deixar as coisas mais claras. Eu passei essa temporada toda tentando entender a Iesha. No geral, falta muita noção de anti-capitalismo no pessoal ativista dessa série. Não adianta muito falar só sobre racismo e não olhar pra privilégio de classe. Infelizmente essa série peca muito nisso. No geral, uma boa última temporada.
Série muito gostosa, passa rápido demais. Mal posso esperar pela próxima temporada. É super fofinha e dá um quentinho no coração. Pra quem também é filho dos anos 90, é uma nostalgia gostosa (pena que sem Sandy Júnior, já que é italiana). Minha única crítica é que quem inseriu os sons de internet discada nunca usou internet discada. Fazia barulho para acessar, e não fazia mais barulho aleatoriamente. Sobre o final:
Papi do nada perdidamente apaixonado pela Angel, a carreira do Damon no vai não vai, briga entre a Angel e o Damon (isso foi MUITO jogado do nada) que virou treta generalizada, o clima repentino entre o Rick e o Pray Tell
. Além de ficar meio chata, meio arrastada. Bom, mas nos dois últimos episódios as coisas voltam totalmente nós eixos e fica maravilhosa de novo. Mal posso esperar pela terceira temporada.
Fizeram uma bagunça com essa série, chegou a um ponto que a gente não tava entendendo mais nada e eu tava abstraindo qualquer tipo de verossimilhança pra conseguir continuar assistindo. Mas o fanservice do Salém é maravilhoso sim e eu vou defender ele até a morte. Mas, é isso aí: pegaram uma ideia ótima que é um Reboot de Sabrina e saíram rolando com ele num penhasco. Rolaram pelos anos 90 e é isso aí.
Eu já vejo filme/série de natal com a expectativa já baixa e esse não é tão ruim, mas também não chega a ser bom. O Dash é chato, intelectualzinho de merda, que é rico mas fica se fazendo de coitado. A Lily também não é uma boa personagem, fizeram ela ser a mais coitada possível para o Dash "salvar ela". Mas o que eu menos entendi é o personagem Boomer. É o único cara negro, é cheio de amigo podre de rico, mas ele é o único que trabalha (e trabalha numa pizzaria em tempo integral mesmo sendo adolescente?), não rola um contexto de como ele é amigo daquele povo e dá pra entender menos ainda como ele larga o trabalho pra ser pombo correio de crush do amigo (que depois é um babaca com ele). Essa série poderia ser melhor? Poderia, se não fossem esses pequenos detalhes idiotas.
Série ou surto coletivo? Misturaram Gossip Girl, Sabrina e Stranger Things, um pouco de Buffy e deu nisso. A qualquer instante eu achei que a Verônica fosse colocar um vestido rodado, um avental e fosse cozinhar o jantar antes do Archie chegar em casa. Chegou a ser insuportável o quando a vida dela girava em torno do namorado-injustamente-preso. Chega a ser engraçada a conveniência dela de brigar com o pai o tempo todo, saber dos poderes imperdoáveis dele mas ainda morar com ele e chamar de daddie. E, gente, misturaram tanta informação numa temporada só que chega a ficar confuso, principalmente na questão de saber o que faz sentido e o que não faz na treta de "quem é o Gargoyle King". Bom, e de novo, com tanta coisa sinistra acontecendo nessa cidade, não rolava chamar o FBI ou a CIA pra investigar tanta merda numa cidade só?
Eu esperava bem mais desse programa. As dicas de organização não são muito novas (apenas: ORGANIZADORES EVERYWHERE), as apresentadoras/personal organizers são meio chatas e, pelo amor, é uma empresa de gente branca (da onde elas tiraram tanta funcionária branca com a mesma cara?). O auge do programa é, sem dúvida, o closet da Reese Whiterspoon. Ela tem um museu de Legalmente Loira, eu realmente fiquei impressionada. Bom, para adolescentes dos anos 90/2000 é um prato cheio, divirtam-se. Mas no geral é um programa bem médio, não senti o bichinho da organização me picar, mas é legal ver a casa de alguns famosos (quando eu ia imaginar que a casa do Neil Patrick Harris é meio esquisita?).
Depois da morte da Naya Rivera, resolvi reassistir todos os episódios (inclusive, é bizarro e triste em algumas cenas perceber que 3 daquelas pessoas já morreram). Eu não lembrava que Glee já era sensacional logo na primeira temporada. Se Friends envelheceu mal, Glee com certeza envelheceu bem. Eu ainda acho que eram muitos personagens brancos, mas desde o início se mostrou uma série diversa e que se colocava a favor das minorias. Glee sem dúvida foi muito importante para a minha adolescência (no caso, o final dela) e para a minha visão de mundo. Reassistir em 2020 aos 27 anos foi uma nostalgia maravilhosa. Tanto por assistir, quanto por relembrar minha vida quando eu tinha 17 anos e comecei a ver a série.
Bom, já deixei um comentário sobre essa temporada uns 5 anos atrás, mas quero fazer um novo depois de reassistir Glee de novo. Depois da temporada 5 que foi sofrida, essa de fato recupera a dignidade da série. As músicas escolhidas são bem melhores e são voltadas para as aulas do Glee club (uma coisa insuportável da 4° e 5° eram as músicas chatas que só estavam ali por ter um tema que se encaixava na situação e eles começavam a cantar do nada). As piadas e referências aos anos anteriores são muito boas, a maior parte delas partindo da Sue. Minha única crítica é essa mania deles formarem os casais baseados no ensino médio. Na boa, quem ainda se casa com o namorado do ensino médio?
, na boa, foi demais pra mim. O episódio 2009 é muito engraçado, eu sempre acho tosco quando as séries fazem o falso flashback, onde ninguém tem mais a mesma cara, mas não deixa de ser engraçado. E o último episódio no qual foi difícil não chorar. Foi uma boa despedida de Glee. E, sim, a parte de 2020 agora é ainda mais engraçada, porque 5 anos depois de 2015 a gente tá trancado em casa, usando máscara quando sai, e o Tony desse ano vai ser online. Sem contar a desgraça de presidente que os EUA tem atualmente e corre o risco de se reeleger.
Depois que a Naya Rivera faleceu, eu decidi reassistir todas as temporadas de Glee. Eu fiz um comentário aqui sobre ela há 5 anos e queria falar que essa temporada é pior do que eu lembrava. Eu pulei muito episódio porque tava insuportável continuar vendo. Os três primeiros episódios são muito bons, os melhores dessa temporada (em especial o episódio que homenageia o Cory, não aguento 40 segundos de episódio que já começo a chorar), mas conforme os episódios vão passando, tudo fica tão enfadonho.
Eu achei péssima a escolha de acabar com o New Directions e focar no núcleo de NY. Chutaram todos os personagens iniciais do Glee para morarem juntos (na boa, 5 pessoas dividiram um apartamento com 1 banheiro e nenhuma parede, por favor, né?), na tentativa de continuar vivendo o que já deveria ter acabado, nesse caso, revivendo as primeiras temporadas. E, bom, a Rachel. Eu adorava ela no ensino médio, mas ela tá completamente insuportável nessa temporada. Dos episódios finais, Noite de Estréia foi o único que eu aguentei ver até o final. Ela realmente nasceu para aquilo. E a última música que ela canta é muito emocionante, acho que uma das melhores apresentações que ela fez. Pra no episódio seguinte ela fazer o que? Se sentir desanimada por fazer a mesma coisa durante um mês. Se ela tivesse desistido depois de um ou dois anos, tudo bem, dá para entender querer fazer algo diferente. Mas, porra, pegaram todo o desenvolvimento dessa personagem, todo o desenvolvimento dela e jogaram no lixo
. Enfim, repetindo, é pior do que eu lembrava. É muito triste ver a minha série favorita da adolescência decair tanto e realmente parece que, com a morte do Finn, eles perderam completamente o rumo. Mas, tudo bem, porque até onde eu lembro, a 6° temporada melhora :)
Essa série como um exercício de imaginação do que poderia ter sido se décadas atrás o cinema derrubasse alguns tabus é muito interessante. É claro que é extremamente imaginativo, misturando realidade com ficção. Eu achei os personagens principais muito interessantes, principalmente a Claire, que começou como uma patricinha chata, mas se mostrou ser uma pessoa incrível (quebrando totalmente aquele esteriótipo ridículo de mulheres rivais). Mas eu percebi alguns problemas:
Mandar o Ace para o hospital, pra fazer ele voltar, ter o momento de redenção pra depois morrer foi muito aleatório. Com certeza a cena mais sem sentido é dos rolos de filme sendo queimados. Não acrescentou em nada. Quiseram deixar um gancho para o próximo episódio, mas isso foi resolvido em 2 minutos. Pra que deixar isso na série? O episódio terminando com a morte do Ace tava com o suficiente. Queimar os rolos foi extremamente forçado
. No geral, gostei bastante, mas espero que não tenha uma segunda temporada (vai ser forçado demais).
Não foi a melhor temporada de todas, mas eu ainda acho que estão de encaminhando para uma coisa melhor. Que no caso é deixar de adorar Satã e virar um coven que adora a Deusa. Quando isso de fato acontecer, vai ser uma virada legal. Além do que falaram que virou High School Musical, também em alguns momentos virou Riverdale (com cenas cheias de objetos e roupas vintage) e Buffy (todo final de temporada era um apocalipse novo, e sempre a Buffy salvava de um jeito mirabolante).
Além do aparecimento da segunda Sabrina, uma das coisas que ficou sem explicação foi o que aconteceu com o Dorian. E porque diabos o Salém quase não aparece nessa temporada?
Muito constrangimento e muito assunto necessário ❤️ essa série é maravilhosa, sem defeitos. Eu amei que o penúltimo episódio é uma homenagem a Meninas Malvadas ❤️❤️❤️ Ah, e toda vez que alguém falar que educação sexual nas escolas não é necessário, mostra essa série. (E lembra que são adolescentes, eles vão transar)
Eu maratonei muito rápido. É uma série que prende e te deixa indignada ao mesmo tempo. Eu realmente espero que esse caso tenha mudado a forma como a polícia americana lida com denúncia de estupro, principalmente quando não se sabe quem é o agressor. E eu só queria pontuar uma coisa para quem está lendo: a maior parte dos estupros são cometidos por conhecidos (namorados, amigos, maridos, familiares). É sempre bom lembrar disso. Principalmente sabendo pelo que a Marie passou por denunciar um estupro sem acusar ninguém, imagina quando uma mulher precisa denunciar um homem. E uma coisa interessante que aconteceu na série, que também serve como choque de realidade: elas estavam atrás de um estuprador serial específico, mas encontraram mais de um. Porque infelizmente essa é a realidade dos estupradores. Ah, e recomendem essa série para seus amigos homens que fazem piada com estupro, que acham vitimismo de mulher, que duvidam quando uma mulher diz que foi violentada, que dizem que ela tava pedindo (quer algo mais chique de realidade do que mulheres sendo estupradas dentro de casa enquanto elas dormiam?), e, principalmente, façam seus amigos misóginos assistirem.
Parece que essa temporada de perdeu um pouco. A Sam geralmente era o levava a série e, com ela perdida, a terceira temporada se perdeu também. Eu sempre acho muito valida todas as críticas dessa série, mas teve uma coisa que ficou tão clara para mim e que eles não conseguem criticar (no caso, fazer a autocrítica). Essa série é extremamente elitista (nossa, jura! Hahaha). E isso ficou mais evidente para mim porque a Sam começou a gravar coisas aleatórias (em super 8, pelo amor, ficar gastando fita com plantas da universidade) enquanto ela poderia explorar outras coisas, explorar a vida de fora da bolha universitária, explorar a vida dos trabalhadores da universidade, explorar a vida das pessoas que não tem o privilégio de ter aquele espaço para si. E o fato dela continuar gravando coisas aleatórias na universidade, esperando que a história surja, mostra como o olhar dela ainda é muito restrito. Mas, enfim, eu gostei muito das paródias que fizeram. Eu ainda não assisti O Conto da Aia, só li o livro, mas achei muito interessante a fala da personagem negra. E amei demais também a paródia do Queer Eye, porque às vezes eles escolhem pessoas muito nada a ver e começa aquela conversa forçada sobre racismo e homofobia. Ah, e o mundo invertido da Brook na revista nova é muito interessante. Principalmente pelo fato da Sam transitar pelos dois espaços: dos brancos e dos negros. E só naquele mundo invertido faz sentido ela se considerar uma pessoa mais branca do que negra. E o que eu achei mais curioso foi a parte em que mostra o presidente tomando posse. Eu sei que é uma crítica ao Trump, mas por alguns minutos eu achei que fosse uma crítica ao Bolsonaro também (mas, de qualquer forma, os dois são vergonha alheia por igual).
Achei um pouco maçante essa coisa de toda hora ter um suspeito e todos os episódios esgotarem isso. Toda hora uma interrogação feita por adolescentes. Essa série e Riverdale são os clássicos "merda que os adolescentes fazem ao invés de contar tudo para a polícia". Legal que o Tyler se recuperou, mas, cara, acobertar um possível atirador é uma merda, muita merda, ainda mais nos EUA. Ani me causou muita estranheza essa temporada toda.
A mina transava regularmente com Bryce, SABENDO QUE ELE ERA UM ESTUPRADOR, não ficou abalada em saber que ele morreu, ficou de boa ao saber quem matou e, pior, criou uma mentira para acobertar dois adolescentes que mataram uma pessoa (não importa quão merda o Bryce era).
Eu achei a primeira temporada sensacional, mas essa cagou. Cagou pelo fato de extrapolar a urgência de certos assuntos. A primeira temporada foi brutal, mas falou de bullying e estupro de um jeito que incomoda tanto que é necessária. Agora essa só mostrou adolescentes fazendo muita merda.
Eu parei de assistir Orange depois da quarta temporada e resolvi assistir essa para saber como acabava. Orange terminou como essa série maravilhosa que dá vários socos na nossa cara, mostra a verdade sobre o sistema penitenciário americano, como a privatização é uma merda, como a crise de refugiados é uma questão humanitária. Excelente final para essa série. Dúvida que me deixou confusa:
Amei que a Netflix fez uma séria sobre bdsm de um jeito tão leve, divertido e em julgamentos e moralismos. Essa série é muito divertida, aborda temas super importantes e quebra muito padrão. Se ela fosse brasileira, o Golden shower seria uma ótima provocação, mas tudo bem, fica aí nos nossos corações. Ela tem só um defeito seríssimo e que eu odiei: é muito curta. Só 7 episódios curtos.
Essa temporada tocou em pontos que eu jamais imaginaria, e é sensacional. Eu adoro os tapas na cara sutis que a Netflix dá na cara do Bolsonaro (e a temporada anterior tinha um Easter Egg de Fora Temer). Marcinho, melhor personagem. Me pergunto da onde ele tira tempo pra fazer tanta participação em tanto lugar.
Os primeiros episódios, honestamente, me deixaram de saco cheio. Basicamente toda aquela história da Sabrina fazendo merda por causa de homem. A partir do terceiro e quarto a série volta a focar na misoginia do satanismo e volta a ficar legal. E, caraca, tem de tudo, TUDO, nessa série. Inclusive senti que Sabina começou a virar Buffy. E eu não posso reclamar, amo uma protagonista foda que salva o mundo do patriarcado.
Só não esperava tão cedo que a Sabrina fosse encarar o Satã machista, achava que isso fosse ficar mais pra frente, como foi em Buffy. Talvez isso quer dizer que Satã vai voltar? Não sei, só sei que já quero terceira temporada com a bruxaria como deve ser: feminista. E, pelo amor da Deusa, Sabrina, para de fazer merda por causa homem, por favor.
Não consegui passar do primeiro episódio. Tava esperando muito mais que isso. Extremamente anacrônica no passado, não me convence em nada, é bizarro que ela chega na modernidade e não fica abismada com carros, luzes e televisão. Ninguém estranha o jeito ou a fala dela. Pra ela usar shorts curto mostrando as pernas é super ok. Achei os atores péssimos, direção e produção muito ruins também. Mas o mais me chateia é fazerem uma série sobre bruxa, mas na real ela tá vivendo tudo aquilo pq ela é apaixonada por um homem branco. Gente, estamos em 2019, já deu de mulher, principalmente bruxa, ter como foco principal um homem. Pqp.
Gostei muito da série, principalmente porque ela deixou evidente que o consumismo não acrescenta em nada na nossa vida. Pra quê ter três armários lotados de roupas se você não vai usar nem um terço delas? Pra quê uma casa cheia de coisa se você não consegue se sentir em paz nela? Não acha nada?
A Anatomia de Grey (17ª Temporada)
3.8 99 Assista AgoraGraças a essa temporada eu entendi que ainda não superei março de 2020. Chorei muito no começo por lembrar do que foi aquele desespero.
O choro passou e deu lugar a raiva de ver como eles lidavam com máscara. Eu não suportava mais ver um médico tirando máscara no hospital, médico chegando perto de outro e tirando máscara pra falar. Médico que frequentava a área Covid e depois encontrava pessoas sem máscara.
Eu no Brasil, trabalhando de casa, tomei mais cuidado que os médicos dessa série.
Enfim, tô falando isso pq chegou um ponto dessa temporada que eu parei de prestar atenção na história e só ficava agoniada com o põe e tira máscara.
Cara Gente Branca (Volume 4)
3.1 23Forçaram um pouco a barra ao fazer um musical, especialmente porque parece que esqueceram isso em alguns episódios. Mas pelo menos o último episódio serve para amarrar tudo e deixar as coisas mais claras.
Eu passei essa temporada toda tentando entender a Iesha. No geral, falta muita noção de anti-capitalismo no pessoal ativista dessa série. Não adianta muito falar só sobre racismo e não olhar pra privilégio de classe. Infelizmente essa série peca muito nisso.
No geral, uma boa última temporada.
Geração 30 e Poucos (1ª Temporada)
3.8 63 Assista AgoraSérie muito gostosa, passa rápido demais. Mal posso esperar pela próxima temporada.
É super fofinha e dá um quentinho no coração.
Pra quem também é filho dos anos 90, é uma nostalgia gostosa (pena que sem Sandy Júnior, já que é italiana).
Minha única crítica é que quem inseriu os sons de internet discada nunca usou internet discada. Fazia barulho para acessar, e não fazia mais barulho aleatoriamente.
Sobre o final:
é por isso que tinha que esperar até meia noite ou até o fds pra usar um pulso só
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraEu me apaixonei muuuito pela primeira temporada e achei que essa se perdeu um pouco. Começaram a rolar algumas coisas meio nada a ver:
Papi do nada perdidamente apaixonado pela Angel, a carreira do Damon no vai não vai, briga entre a Angel e o Damon (isso foi MUITO jogado do nada) que virou treta generalizada, o clima repentino entre o Rick e o Pray Tell
Bom, mas nos dois últimos episódios as coisas voltam totalmente nós eixos e fica maravilhosa de novo. Mal posso esperar pela terceira temporada.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 4)
2.7 271Fizeram uma bagunça com essa série, chegou a um ponto que a gente não tava entendendo mais nada e eu tava abstraindo qualquer tipo de verossimilhança pra conseguir continuar assistindo. Mas o fanservice do Salém é maravilhoso sim e eu vou defender ele até a morte. Mas, é isso aí: pegaram uma ideia ótima que é um Reboot de Sabrina e saíram rolando com ele num penhasco. Rolaram pelos anos 90 e é isso aí.
Dash & Lily (1ª Temporada)
3.8 132Eu já vejo filme/série de natal com a expectativa já baixa e esse não é tão ruim, mas também não chega a ser bom. O Dash é chato, intelectualzinho de merda, que é rico mas fica se fazendo de coitado. A Lily também não é uma boa personagem, fizeram ela ser a mais coitada possível para o Dash "salvar ela".
Mas o que eu menos entendi é o personagem Boomer. É o único cara negro, é cheio de amigo podre de rico, mas ele é o único que trabalha (e trabalha numa pizzaria em tempo integral mesmo sendo adolescente?), não rola um contexto de como ele é amigo daquele povo e dá pra entender menos ainda como ele larga o trabalho pra ser pombo correio de crush do amigo (que depois é um babaca com ele).
Essa série poderia ser melhor? Poderia, se não fossem esses pequenos detalhes idiotas.
Riverdale (3ª Temporada)
3.4 183 Assista AgoraSérie ou surto coletivo?
Misturaram Gossip Girl, Sabrina e Stranger Things, um pouco de Buffy e deu nisso.
A qualquer instante eu achei que a Verônica fosse colocar um vestido rodado, um avental e fosse cozinhar o jantar antes do Archie chegar em casa. Chegou a ser insuportável o quando a vida dela girava em torno do namorado-injustamente-preso. Chega a ser engraçada a conveniência dela de brigar com o pai o tempo todo, saber dos poderes imperdoáveis dele mas ainda morar com ele e chamar de daddie.
E, gente, misturaram tanta informação numa temporada só que chega a ficar confuso, principalmente na questão de saber o que faz sentido e o que não faz na treta de "quem é o Gargoyle King".
Bom, e de novo, com tanta coisa sinistra acontecendo nessa cidade, não rolava chamar o FBI ou a CIA pra investigar tanta merda numa cidade só?
The Home Edit: A Arte de Organizar (1ª Temporada)
3.6 21Eu esperava bem mais desse programa. As dicas de organização não são muito novas (apenas: ORGANIZADORES EVERYWHERE), as apresentadoras/personal organizers são meio chatas e, pelo amor, é uma empresa de gente branca (da onde elas tiraram tanta funcionária branca com a mesma cara?).
O auge do programa é, sem dúvida, o closet da Reese Whiterspoon. Ela tem um museu de Legalmente Loira, eu realmente fiquei impressionada. Bom, para adolescentes dos anos 90/2000 é um prato cheio, divirtam-se.
Mas no geral é um programa bem médio, não senti o bichinho da organização me picar, mas é legal ver a casa de alguns famosos (quando eu ia imaginar que a casa do Neil Patrick Harris é meio esquisita?).
Glee (1ª Temporada)
4.1 796 Assista AgoraDepois da morte da Naya Rivera, resolvi reassistir todos os episódios (inclusive, é bizarro e triste em algumas cenas perceber que 3 daquelas pessoas já morreram).
Eu não lembrava que Glee já era sensacional logo na primeira temporada. Se Friends envelheceu mal, Glee com certeza envelheceu bem. Eu ainda acho que eram muitos personagens brancos, mas desde o início se mostrou uma série diversa e que se colocava a favor das minorias. Glee sem dúvida foi muito importante para a minha adolescência (no caso, o final dela) e para a minha visão de mundo.
Reassistir em 2020 aos 27 anos foi uma nostalgia maravilhosa. Tanto por assistir, quanto por relembrar minha vida quando eu tinha 17 anos e comecei a ver a série.
Glee (6ª Temporada)
4.0 308 Assista AgoraBom, já deixei um comentário sobre essa temporada uns 5 anos atrás, mas quero fazer um novo depois de reassistir Glee de novo.
Depois da temporada 5 que foi sofrida, essa de fato recupera a dignidade da série.
As músicas escolhidas são bem melhores e são voltadas para as aulas do Glee club (uma coisa insuportável da 4° e 5° eram as músicas chatas que só estavam ali por ter um tema que se encaixava na situação e eles começavam a cantar do nada). As piadas e referências aos anos anteriores são muito boas, a maior parte delas partindo da Sue.
Minha única crítica é essa mania deles formarem os casais baseados no ensino médio. Na boa, quem ainda se casa com o namorado do ensino médio?
Super defendo o casamento da Santana e Brittany e do Kurt e Blaine (pra mim um ponto maravilhoso da temporada que foi defender casamentos LGBT)
Quinn e Puck, Artie e Tina, Rachel e Jesse
O episódio 2009 é muito engraçado, eu sempre acho tosco quando as séries fazem o falso flashback, onde ninguém tem mais a mesma cara, mas não deixa de ser engraçado.
E o último episódio no qual foi difícil não chorar. Foi uma boa despedida de Glee. E, sim, a parte de 2020 agora é ainda mais engraçada, porque 5 anos depois de 2015 a gente tá trancado em casa, usando máscara quando sai, e o Tony desse ano vai ser online. Sem contar a desgraça de presidente que os EUA tem atualmente e corre o risco de se reeleger.
Sue como vice parece até uma boa ideia.
Adeus, Glee, até a próxima maratona da saudade. Favor não matar mas nenhum ator da série, perder a Naya e o Cory ja foi demais pra mim.
Glee (5ª Temporada)
3.4 316 Assista AgoraDepois que a Naya Rivera faleceu, eu decidi reassistir todas as temporadas de Glee. Eu fiz um comentário aqui sobre ela há 5 anos e queria falar que essa temporada é pior do que eu lembrava. Eu pulei muito episódio porque tava insuportável continuar vendo.
Os três primeiros episódios são muito bons, os melhores dessa temporada (em especial o episódio que homenageia o Cory, não aguento 40 segundos de episódio que já começo a chorar), mas conforme os episódios vão passando, tudo fica tão enfadonho.
Eu achei péssima a escolha de acabar com o New Directions e focar no núcleo de NY. Chutaram todos os personagens iniciais do Glee para morarem juntos (na boa, 5 pessoas dividiram um apartamento com 1 banheiro e nenhuma parede, por favor, né?), na tentativa de continuar vivendo o que já deveria ter acabado, nesse caso, revivendo as primeiras temporadas.
E, bom, a Rachel. Eu adorava ela no ensino médio, mas ela tá completamente insuportável nessa temporada. Dos episódios finais, Noite de Estréia foi o único que eu aguentei ver até o final. Ela realmente nasceu para aquilo. E a última música que ela canta é muito emocionante, acho que uma das melhores apresentações que ela fez. Pra no episódio seguinte ela fazer o que? Se sentir desanimada por fazer a mesma coisa durante um mês. Se ela tivesse desistido depois de um ou dois anos, tudo bem, dá para entender querer fazer algo diferente. Mas, porra, pegaram todo o desenvolvimento dessa personagem, todo o desenvolvimento dela e jogaram no lixo
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraEssa série como um exercício de imaginação do que poderia ter sido se décadas atrás o cinema derrubasse alguns tabus é muito interessante. É claro que é extremamente imaginativo, misturando realidade com ficção.
Eu achei os personagens principais muito interessantes, principalmente a Claire, que começou como uma patricinha chata, mas se mostrou ser uma pessoa incrível (quebrando totalmente aquele esteriótipo ridículo de mulheres rivais).
Mas eu percebi alguns problemas:
Mandar o Ace para o hospital, pra fazer ele voltar, ter o momento de redenção pra depois morrer foi muito aleatório.
Com certeza a cena mais sem sentido é dos rolos de filme sendo queimados. Não acrescentou em nada. Quiseram deixar um gancho para o próximo episódio, mas isso foi resolvido em 2 minutos. Pra que deixar isso na série? O episódio terminando com a morte do Ace tava com o suficiente. Queimar os rolos foi extremamente forçado
No geral, gostei bastante, mas espero que não tenha uma segunda temporada (vai ser forçado demais).
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 3)
3.4 277 Assista AgoraNão foi a melhor temporada de todas, mas eu ainda acho que estão de encaminhando para uma coisa melhor. Que no caso é deixar de adorar Satã e virar um coven que adora a Deusa. Quando isso de fato acontecer, vai ser uma virada legal.
Além do que falaram que virou High School Musical, também em alguns momentos virou Riverdale (com cenas cheias de objetos e roupas vintage) e Buffy (todo final de temporada era um apocalipse novo, e sempre a Buffy salvava de um jeito mirabolante).
Além do aparecimento da segunda Sabrina, uma das coisas que ficou sem explicação foi o que aconteceu com o Dorian. E porque diabos o Salém quase não aparece nessa temporada?
Sex Education (2ª Temporada)
4.3 592 Assista AgoraMuito constrangimento e muito assunto necessário ❤️ essa série é maravilhosa, sem defeitos.
Eu amei que o penúltimo episódio é uma homenagem a Meninas Malvadas ❤️❤️❤️
Ah, e toda vez que alguém falar que educação sexual nas escolas não é necessário, mostra essa série. (E lembra que são adolescentes, eles vão transar)
Inacreditável
4.4 423 Assista AgoraEu maratonei muito rápido. É uma série que prende e te deixa indignada ao mesmo tempo. Eu realmente espero que esse caso tenha mudado a forma como a polícia americana lida com denúncia de estupro, principalmente quando não se sabe quem é o agressor.
E eu só queria pontuar uma coisa para quem está lendo: a maior parte dos estupros são cometidos por conhecidos (namorados, amigos, maridos, familiares). É sempre bom lembrar disso. Principalmente sabendo pelo que a Marie passou por denunciar um estupro sem acusar ninguém, imagina quando uma mulher precisa denunciar um homem.
E uma coisa interessante que aconteceu na série, que também serve como choque de realidade: elas estavam atrás de um estuprador serial específico, mas encontraram mais de um. Porque infelizmente essa é a realidade dos estupradores.
Ah, e recomendem essa série para seus amigos homens que fazem piada com estupro, que acham vitimismo de mulher, que duvidam quando uma mulher diz que foi violentada, que dizem que ela tava pedindo (quer algo mais chique de realidade do que mulheres sendo estupradas dentro de casa enquanto elas dormiam?), e, principalmente, façam seus amigos misóginos assistirem.
Cara Gente Branca (Volume 3)
3.5 55 Assista AgoraParece que essa temporada de perdeu um pouco. A Sam geralmente era o levava a série e, com ela perdida, a terceira temporada se perdeu também.
Eu sempre acho muito valida todas as críticas dessa série, mas teve uma coisa que ficou tão clara para mim e que eles não conseguem criticar (no caso, fazer a autocrítica). Essa série é extremamente elitista (nossa, jura! Hahaha). E isso ficou mais evidente para mim porque a Sam começou a gravar coisas aleatórias (em super 8, pelo amor, ficar gastando fita com plantas da universidade) enquanto ela poderia explorar outras coisas, explorar a vida de fora da bolha universitária, explorar a vida dos trabalhadores da universidade, explorar a vida das pessoas que não tem o privilégio de ter aquele espaço para si. E o fato dela continuar gravando coisas aleatórias na universidade, esperando que a história surja, mostra como o olhar dela ainda é muito restrito.
Mas, enfim, eu gostei muito das paródias que fizeram. Eu ainda não assisti O Conto da Aia, só li o livro, mas achei muito interessante a fala da personagem negra. E amei demais também a paródia do Queer Eye, porque às vezes eles escolhem pessoas muito nada a ver e começa aquela conversa forçada sobre racismo e homofobia.
Ah, e o mundo invertido da Brook na revista nova é muito interessante. Principalmente pelo fato da Sam transitar pelos dois espaços: dos brancos e dos negros. E só naquele mundo invertido faz sentido ela se considerar uma pessoa mais branca do que negra. E o que eu achei mais curioso foi a parte em que mostra o presidente tomando posse. Eu sei que é uma crítica ao Trump, mas por alguns minutos eu achei que fosse uma crítica ao Bolsonaro também (mas, de qualquer forma, os dois são vergonha alheia por igual).
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraAchei um pouco maçante essa coisa de toda hora ter um suspeito e todos os episódios esgotarem isso. Toda hora uma interrogação feita por adolescentes. Essa série e Riverdale são os clássicos "merda que os adolescentes fazem ao invés de contar tudo para a polícia".
Legal que o Tyler se recuperou, mas, cara, acobertar um possível atirador é uma merda, muita merda, ainda mais nos EUA.
Ani me causou muita estranheza essa temporada toda.
A mina transava regularmente com Bryce, SABENDO QUE ELE ERA UM ESTUPRADOR, não ficou abalada em saber que ele morreu, ficou de boa ao saber quem matou e, pior, criou uma mentira para acobertar dois adolescentes que mataram uma pessoa (não importa quão merda o Bryce era).
Eu achei a primeira temporada sensacional, mas essa cagou. Cagou pelo fato de extrapolar a urgência de certos assuntos. A primeira temporada foi brutal, mas falou de bullying e estupro de um jeito que incomoda tanto que é necessária. Agora essa só mostrou adolescentes fazendo muita merda.
Orange is the New Black (7ª Temporada)
4.3 302Ah, Taystee: melhor personagem para sempre
Orange is the New Black (7ª Temporada)
4.3 302Eu parei de assistir Orange depois da quarta temporada e resolvi assistir essa para saber como acabava. Orange terminou como essa série maravilhosa que dá vários socos na nossa cara, mostra a verdade sobre o sistema penitenciário americano, como a privatização é uma merda, como a crise de refugiados é uma questão humanitária.
Excelente final para essa série.
Dúvida que me deixou confusa:
A Morello e a Red não tinham sido transferidas para a Florida? Como a Suzanne estava lá? Eu me perdi bastante nesse ponto, alguém sabe explicar?
Amizade Dolorida (1ª Temporada)
3.6 134 Assista AgoraAmei que a Netflix fez uma séria sobre bdsm de um jeito tão leve, divertido e em julgamentos e moralismos. Essa série é muito divertida, aborda temas super importantes e quebra muito padrão.
Se ela fosse brasileira, o Golden shower seria uma ótima provocação, mas tudo bem, fica aí nos nossos corações.
Ela tem só um defeito seríssimo e que eu odiei: é muito curta. Só 7 episódios curtos.
Samantha! (2ª Temporada)
3.7 50Essa temporada tocou em pontos que eu jamais imaginaria, e é sensacional.
Eu adoro os tapas na cara sutis que a Netflix dá na cara do Bolsonaro (e a temporada anterior tinha um Easter Egg de Fora Temer).
Marcinho, melhor personagem. Me pergunto da onde ele tira tempo pra fazer tanta participação em tanto lugar.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 2)
4.0 331Os primeiros episódios, honestamente, me deixaram de saco cheio. Basicamente toda aquela história da Sabrina fazendo merda por causa de homem. A partir do terceiro e quarto a série volta a focar na misoginia do satanismo e volta a ficar legal. E, caraca, tem de tudo, TUDO, nessa série. Inclusive senti que Sabina começou a virar Buffy. E eu não posso reclamar, amo uma protagonista foda que salva o mundo do patriarcado.
Só não esperava tão cedo que a Sabrina fosse encarar o Satã machista, achava que isso fosse ficar mais pra frente, como foi em Buffy. Talvez isso quer dizer que Satã vai voltar? Não sei, só sei que já quero terceira temporada com a bruxaria como deve ser: feminista.
E, pelo amor da Deusa, Sabrina, para de fazer merda por causa homem, por favor.
Sempre Bruxa (1ª Temporada)
3.2 41Não consegui passar do primeiro episódio. Tava esperando muito mais que isso.
Extremamente anacrônica no passado, não me convence em nada, é bizarro que ela chega na modernidade e não fica abismada com carros, luzes e televisão. Ninguém estranha o jeito ou a fala dela. Pra ela usar shorts curto mostrando as pernas é super ok.
Achei os atores péssimos, direção e produção muito ruins também.
Mas o mais me chateia é fazerem uma série sobre bruxa, mas na real ela tá vivendo tudo aquilo pq ela é apaixonada por um homem branco. Gente, estamos em 2019, já deu de mulher, principalmente bruxa, ter como foco principal um homem. Pqp.
Ordem na Casa com Marie Kondo (1ª Temporada)
4.0 87Gostei muito da série, principalmente porque ela deixou evidente que o consumismo não acrescenta em nada na nossa vida. Pra quê ter três armários lotados de roupas se você não vai usar nem um terço delas? Pra quê uma casa cheia de coisa se você não consegue se sentir em paz nela? Não acha nada?