Oau! Uma série que consegue ser inquietante e ao mesmo tempo triste. O contexto criado para a ambientação da trama é excelente - eu ainda não li o livro. A fundamentação religiosa aliada ao temor terrorista cria uma atmosfera de repressão constante. E essa temporada não fez a série cair na mesmice das outras, onde deu ênfase para o sofrimento humano em meio toda essa loucura que paira o sistema social recém criado. Há um grande leque de opções para as próximas temporadas. Não vou deixar de assistir, mesmo os episódios exigirem uma atenção e uma sensibilidade maior. By the way, que atuação da Elisabeth Moss :O
Eu levei uns dias para tecer um comentário acercar desse filme. São muitos os sentimentos e questionamentos que ele no induz a respeito da realidade. Chego num vórtex imenso de questões, que o tempo me mostra que tem as respostas. AInda preciso revê-lo mais algumas vezes, mas me marcou intensamente. Uma obra prima da ficção científica.
Pobre Lilya, com a mesma inocência que a fazia ter perspectiva nas coisas acabou sendo traída por essa mesma inocência. Um filme triste contado de uma maneira delicada. Um choque ao espírito.
"Depois nós falaremos sobre os assuntos babilônicos"
ehauheuaheuahuehuah quem assistiu o filme com a perspectiva de que a CIA é o bem, é bom reassistir. O jogo da CIA no oriente médio é dinheiro e poder, para assim ter dominação de recursos humanos e tecnológicos para aumentar seu poder de visão e controle, e claro os bolsos desses caras ficam cheios. Se você não concordou com o final é porque você não entendeu esse contexto, então não é válido reclamar sobre o filme, mas todo mundo faz o que quer. Eu particularmente achei interessante. Estudo o modo como a CIA age nesses países do Oriente Médio há anos, e o jogo de influência e confiança naquele lugar é árduo, e se você não jogar direito, você pode acabar sendo o vilão com poucos telefonemas e ter o nome no topo da lista das agências que caçam recompensa (outra subempresa da CIA para arrecadar dinheiro). Voltando a falar do final, o Di Caprio fez o certo e mais ousado, largou toda aquela canalhice e decidiu tentar ter uma vida normal no meio do nada longe do American Dream. Porém, claro, esse filme não é lá aquelas coisas, há seus erros. Mas mesmo assim não deixa de ser informativo.
Fiquei sem palavras ao terminar de ver, vi até depois dos créditos. Um filme muito existencialista. Eu não consegui me conter emocionalmente em alguns momentos do filme, tamanha a semelhança com situações reais que ignoramos e, às vezes, achamos que não podemos contribuir em nada com isso porque é culpa do outro. O título em inglês dá mais sentido ao filme: Indiferença. Uma observação pessoal: eu me identifiquei bastante com o personagem do Adrien Brody. Essa indiferença dele parece ser algo difícil de escapar enquanto amadurecemos e tentamos achar nosso devido lugar. Isso é ruim. A crítica ao sistema educacional também é algo de se destacar. Professores que tem de seguir um cronograma totalmente antiquado para lidar com adolescentes e crianças em constante transformação e que, ao mesmo tempo, são bombardeados de influências que confundem suas mentes fazendo-os achar na violência e satisfações imediatas um modo de extravasar todos seus sentimentos reprimidos. Isso aliado a um sistema que visa apenas criar jovens para entrar na faculdade e não os ensinarem a pensar, só piora o quadro. Uma obra prima que deveria ser passada em escolas.
Sem limites colocou essa dúvida em minha cabeça após terminar: é válido você "trapacear" para atingir o sucesso usando um meio considerado imoral? O protagonista toma algo que ele não tem conhecimento sobre o que faz com a pessoa, e assim ele consegue sair daquele estado deteriorante que estava para chegar num ponto que jamais imaginou. O argumento do filme consiste em mostrar que mesmo agindo na imoralidade, ainda deve-se seguir conceitos morais - logo ele viu a oportunidade de ficar podre de rico e a agarrou sem ter um motivo claro, apenas para demonstrar poder. A vida de quase morador de rua deixou nele a necessidade de adquirir poder, e agora que tinha a capacidade, era só passar por cima de todo mundo. A NZT aumentava suas capacidades intelectuais, mas isso não mudava o protagonista totalmente. O motivo de ele ter voltado com a namorada é o simples fato de mostrar o seu poder. A mulher há um tempo atrás havia terminado com ele em seu pior momento da vida, em vez de ajudá-lo a sair daquela situação. O personagem tem suas contradições, já que com sua inteligência, coisas como estas não aconteceriam. Acho que faltou um pouco de coragem para o diretor matar o personagem.
Outra coisa é que dava para ter deixado o filme um pouco menos hollywoodiano, talvez isso impediria alguns erros no roteiro. O diretor se precipitou ao tentar criar uma constante - e desnecessária - sensação de adrenalina fazendo o filme ter alguns furos no roteiro. Ele estava com uma boa ideia na mão e decidiu usá-la para o único fim do entretenimento. Mas nisso o filme não falha. A direção de arte e o roteiro (que critiquei agora há pouco) fazem o filme ficar interessante o tempo inteiro. Eu não consegui tirar os olhos da tela. Aquela fotografia do efeito da droga ficou muito interessante, junto a uma trilha sonora que parecia ausente, mas ela está lá e define o ambiente do filme. As atuações não comprometem em momento nenhum o filme. Bradley Cooper e o Monstro De Niro roubam a cena, e o filme mantém coadjuvantes de alto nível que dá a oportunidade do público a interagir com os protagonistas no decorrer do filme. Bom filme para terminar um domingo com pipoca. Agora só falta a NZT para a segunda-feira hehe
Revi essa obra prima ontem à noite. Fiquei maravilhado ao vê-lo pela terceira vez, senti que ainda fosse a primeira. A forma como essa dolorosa história se desenrola é hipnotizante - e ainda se aprende um pouco sobre o conflito civil que assolou o Líbano nos anos 80. A direção é muito segura e a direção de arte impecável. As lindas paisagens do Líbano são o plano de fundo desse cenário caótico imprevisível que o faz ficar angustiado e, acima de tudo, admirado com aquilo que o ser humano pode fazer - seja em sua perversidade ou sua compaixão. As atuações do filme o fazem ainda mais denso. Que elenco, cara. Destaco também a trilha sonora do Radiohead que se encaixou perfeitamente nesse filme. Tive que voltar aqui para favoritá-lo.
Não é dos melhores do Tarantino, mas o filme diverte o tempo inteiro. Eu o assisti dublado e, mesmo assim, o achei muito bom. Eu não conheço as referências que ele fez nesse filme, porém o resultado final ficou legal.
O filme se inspira na obra Crime e Castigo, do Dostoiévski, onde o personagem principal comete um crime e é assombrado até se entregar para as autoridades,
o personagem principal daqui tem até um romance com uma prostituta; e também tem aquela cena que ele leva o menino naquele circo de horrores do parque onde aparece uma placa escrito "Crime and Punishment".
A fotografia o tempo todo o faz lembrar um sonho, mais um pesadelo nesse caso. As transições de cenas que faziam nossa percepção imaginar formas de coisas estranhas - pelo menos comigo - já deixava a impressão de que aquilo que o Reznik vivia não era real. A atuação do 'gordo' Christian Bale está ótima. Ele encarnou o solitário que sente a culpa de algo terrível. Ficou uma dúvida:
Esse filme não é um daqueles filmes de ação sem graça onde quando o filme termina você até sente um alívio. Esse épico Thriller mostra duas faces iguais em lados opostos. De um lado está o Vincent Hanna: um policial dedicado ao trabalho, que de tanta dedicação acaba se deixando levar pelo estresse e acaba tendo uma relação conturbada com sua esposa. Do outro lado está Neil McCauley: um homem mais calmo e com métodos eficazes, porém tais modos são usados para cometer crimes. Ele é um homem que busca no amor algo que complete sua vida e o tire dessa vida, mas essa vida de crimes é ele. Será isso por querer mais emoção em sua vida? Os seus métodos servem apenas para tais vidas que levam? Uma mudança radical de vida é algo impossível? Michael Mann dirige um elenco de ponta que não declina em nenhum momento do filme. Mas não tem como não frisar: Al Pacino e De Niro roubam a cena.
Revi o filme e vi que os erros que eu achei que tinham foram coisas da minha imaginação, talvez por causa do sono que estava enquanto estava vendo o filme. O filme aborda de forma genial o ciclo do ódio que o preconceito gera. Ele é um tapa na cara de qualquer classe social ou etnia. O preconceito não está apenas nos mais ricos, está em todas as camadas da sociedade.
Após ler o livro eu fiquei pensando: como seria essa obra adaptada para o cinema?. 118 minutos claustrofóbicos conseguem transmitir a atmosfera do livro, e além de fazer isso, o filme ainda consegue ser crítico. A interpretação do Perkins foi pontual: não chegou a ser extraordinária e passou muito longe de ser ruim. O trabalho de arte que Welles realizou é de magnífica beleza.
Eu descobri esse filme há um ano e eu demorei uma eternidade para assisti-lo. Eu perdi feio em não assisti-lo antes. O filme é de um nível que só grandes diretores conseguem atingir. A crise existencialista que o ser humano sofre o leva para lugares longínquos em que a fé se torna descartável, vivendo apenas nas certezas criadas por ele, buscando apenas a realização dos desejos físicos; ao mesmo tempo também faz o ser humano reconhecer forças que não compreende e o faz aceitá-las sem querer compreendê-las, apenas seguindo suas suposições que, naturalmente, não o fazem chegar em lugar nenhum.
“Tudo isto é uma invenção idiota de não sei quem. Você, claro, quer saber quem foi o inventor e porquê, de que lhe valerão os conhecimentos? Em quem doerá a consciência? Em mim? Não tenha consciência, só os nervos. Se um canalha me censura, uma ferida. Outro canalha me elogia, outra ferida. Ofereço a alma e o coração, me devoram a alma e o coração. Tiro uma vileza da minha alma, devoram a vileza. São todos muito letrados! Todos com fome de sensações. Todos se agitam à minha volta, jornalistas, redatores, críticos, mulheres sem dinheiro... Todos exigindo: ‘mais, mais!’ Que droga de escritor sou eu, se odeio escrever? Se, para mim, é um martírio, um suplício, uma vergonha como se estivesse espremendo hemorroidas para fora? Antes, pensava que os meus livros faziam alguém se sentir melhor, mas ninguém precisa de mim! Quando eu morrer, após dois dias, começam a devorar outro. Esperava refazê-los, mas refeito acabei por ser eu, à imagem e semelhança deles! Antes, o futuro era apenas a continuação do presente, transformações vislumbravam-se muito longe, no horizonte, agora, porém, o futuro e o presente fundiram-se, estarão eles prontos para isto? Não querem saber de nada! Apenas devoram!”
A fotografia do filme é algo que faz um amante do cinema querer ficar acompanhando o filme pelas 3 (curtas) horas que o filme tem. Eu só queria que alguém me explicasse uma coisa:
as lâmpadas que parecem estar defeituosas querem dizer o quê? Eu levantei essa questão porque o Tarkovsky é um dos diretores que mais se preocupa com o detalhes, então logo acho que elas podem significar alguma coisa...
400 Contra 1: Uma História do Crime Organizado
2.9 312Exemplo de como desastrar uma história. Roteiro totalmente mal feito. Me deixou perdido em diversos pontos.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraOau! Uma série que consegue ser inquietante e ao mesmo tempo triste. O contexto criado para a ambientação da trama é excelente - eu ainda não li o livro. A fundamentação religiosa aliada ao temor terrorista cria uma atmosfera de repressão constante. E essa temporada não fez a série cair na mesmice das outras, onde deu ênfase para o sofrimento humano em meio toda essa loucura que paira o sistema social recém criado. Há um grande leque de opções para as próximas temporadas. Não vou deixar de assistir, mesmo os episódios exigirem uma atenção e uma sensibilidade maior. By the way, que atuação da Elisabeth Moss :O
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraEu levei uns dias para tecer um comentário acercar desse filme.
São muitos os sentimentos e questionamentos que ele no induz a respeito da realidade. Chego num vórtex imenso de questões, que o tempo me mostra que tem as respostas.
AInda preciso revê-lo mais algumas vezes, mas me marcou intensamente. Uma obra prima da ficção científica.
Para Sempre Lilya
4.2 868Pobre Lilya, com a mesma inocência que a fazia ter perspectiva nas coisas acabou sendo traída por essa mesma inocência. Um filme triste contado de uma maneira delicada. Um choque ao espírito.
Pessoa de Interesse (4ª Temporada)
4.5 57Essa série só melhora a cada episódio. O rumo que ela tá tomando vai fazer dela um dos melhores Sci-fi (?) com ação que eu já assisti.
Rede de Mentiras
3.4 303 Assista Agora"Depois nós falaremos sobre os assuntos babilônicos"
Eu particularmente achei interessante. Estudo o modo como a CIA age nesses países do Oriente Médio há anos, e o jogo de influência e confiança naquele lugar é árduo, e se você não jogar direito, você pode acabar sendo o vilão com poucos telefonemas e ter o nome no topo da lista das agências que caçam recompensa (outra subempresa da CIA para arrecadar dinheiro).
Voltando a falar do final, o Di Caprio fez o certo e mais ousado, largou toda aquela canalhice e decidiu tentar ter uma vida normal no meio do nada longe do American Dream.
Porém, claro, esse filme não é lá aquelas coisas, há seus erros. Mas mesmo assim não deixa de ser informativo.
Ganhar ou Ganhar: A Vida é um Jogo
3.6 97A música de encerramento <3
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraFiquei sem palavras ao terminar de ver, vi até depois dos créditos. Um filme muito existencialista. Eu não consegui me conter emocionalmente em alguns momentos do filme, tamanha a semelhança com situações reais que ignoramos e, às vezes, achamos que não podemos contribuir em nada com isso porque é culpa do outro.
O título em inglês dá mais sentido ao filme: Indiferença. Uma observação pessoal: eu me identifiquei bastante com o personagem do Adrien Brody. Essa indiferença dele parece ser algo difícil de escapar enquanto amadurecemos e tentamos achar nosso devido lugar. Isso é ruim.
A crítica ao sistema educacional também é algo de se destacar. Professores que tem de seguir um cronograma totalmente antiquado para lidar com adolescentes e crianças em constante transformação e que, ao mesmo tempo, são bombardeados de influências que confundem suas mentes fazendo-os achar na violência e satisfações imediatas um modo de extravasar todos seus sentimentos reprimidos. Isso aliado a um sistema que visa apenas criar jovens para entrar na faculdade e não os ensinarem a pensar, só piora o quadro.
Uma obra prima que deveria ser passada em escolas.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraSem limites colocou essa dúvida em minha cabeça após terminar: é válido você "trapacear" para atingir o sucesso usando um meio considerado imoral?
O protagonista toma algo que ele não tem conhecimento sobre o que faz com a pessoa, e assim ele consegue sair daquele estado deteriorante que estava para chegar num ponto que jamais imaginou. O argumento do filme consiste em mostrar que mesmo agindo na imoralidade, ainda deve-se seguir conceitos morais - logo ele viu a oportunidade de ficar podre de rico e a agarrou sem ter um motivo claro, apenas para demonstrar poder. A vida de quase morador de rua deixou nele a necessidade de adquirir poder, e agora que tinha a capacidade, era só passar por cima de todo mundo. A NZT aumentava suas capacidades intelectuais, mas isso não mudava o protagonista totalmente. O motivo de ele ter voltado com a namorada é o simples fato de mostrar o seu poder. A mulher há um tempo atrás havia terminado com ele em seu pior momento da vida, em vez de ajudá-lo a sair daquela situação. O personagem tem suas contradições, já que com sua inteligência, coisas como estas não aconteceriam. Acho que faltou um pouco de coragem para o diretor matar o personagem.
Outra coisa é que dava para ter deixado o filme um pouco menos hollywoodiano, talvez isso impediria alguns erros no roteiro. O diretor se precipitou ao tentar criar uma constante - e desnecessária - sensação de adrenalina fazendo o filme ter alguns furos no roteiro. Ele estava com uma boa ideia na mão e decidiu usá-la para o único fim do entretenimento. Mas nisso o filme não falha. A direção de arte e o roteiro (que critiquei agora há pouco) fazem o filme ficar interessante o tempo inteiro. Eu não consegui tirar os olhos da tela. Aquela fotografia do efeito da droga ficou muito interessante, junto a uma trilha sonora que parecia ausente, mas ela está lá e define o ambiente do filme. As atuações não comprometem em momento nenhum o filme. Bradley Cooper e o Monstro De Niro roubam a cena, e o filme mantém coadjuvantes de alto nível que dá a oportunidade do público a interagir com os protagonistas no decorrer do filme.
Bom filme para terminar um domingo com pipoca. Agora só falta a NZT para a segunda-feira hehe
Sharknado
2.0 832 Assista AgoraA entrevista com o criador da pérola é genial http://io9.com/we-asked-the-writer-of-sharknado-some-very-serious-ques-736131336
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraRevi essa obra prima ontem à noite. Fiquei maravilhado ao vê-lo pela terceira vez, senti que ainda fosse a primeira. A forma como essa dolorosa história se desenrola é hipnotizante - e ainda se aprende um pouco sobre o conflito civil que assolou o Líbano nos anos 80. A direção é muito segura e a direção de arte impecável. As lindas paisagens do Líbano são o plano de fundo desse cenário caótico imprevisível que o faz ficar angustiado e, acima de tudo, admirado com aquilo que o ser humano pode fazer - seja em sua perversidade ou sua compaixão. As atuações do filme o fazem ainda mais denso. Que elenco, cara. Destaco também a trilha sonora do Radiohead que se encaixou perfeitamente nesse filme. Tive que voltar aqui para favoritá-lo.
À Prova de Morte
3.9 2,0K Assista AgoraNão é dos melhores do Tarantino, mas o filme diverte o tempo inteiro. Eu o assisti dublado e, mesmo assim, o achei muito bom. Eu não conheço as referências que ele fez nesse filme, porém o resultado final ficou legal.
The Most Gigantic Lying Mouth of all Time
4.4 6Welcome to The Most Gigantic Lying Mouth of All Time. All the footage you're about to see has been prewatched... By adults.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraO filme se inspira na obra Crime e Castigo, do Dostoiévski, onde o personagem principal comete um crime e é assombrado até se entregar para as autoridades,
o personagem principal daqui tem até um romance com uma prostituta; e também tem aquela cena que ele leva o menino naquele circo de horrores do parque onde aparece uma placa escrito "Crime and Punishment".
A fotografia o tempo todo o faz lembrar um sonho, mais um pesadelo nesse caso. As transições de cenas que faziam nossa percepção imaginar formas de coisas estranhas - pelo menos comigo - já deixava a impressão de que aquilo que o Reznik vivia não era real.
A atuação do 'gordo' Christian Bale está ótima. Ele encarnou o solitário que sente a culpa de algo terrível.
Ficou uma dúvida:
quando ele foi jogar o tapete com o corpo do seu subconsciente no mar, ele mata o cara que aparece lá com uma lanterna?
Fogo Contra Fogo
4.0 660 Assista AgoraEsse filme não é um daqueles filmes de ação sem graça onde quando o filme termina você até sente um alívio. Esse épico Thriller mostra duas faces iguais em lados opostos. De um lado está o Vincent Hanna: um policial dedicado ao trabalho, que de tanta dedicação acaba se deixando levar pelo estresse e acaba tendo uma relação conturbada com sua esposa. Do outro lado está Neil McCauley: um homem mais calmo e com métodos eficazes, porém tais modos são usados para cometer crimes. Ele é um homem que busca no amor algo que complete sua vida e o tire dessa vida, mas essa vida de crimes é ele.
Será isso por querer mais emoção em sua vida? Os seus métodos servem apenas para tais vidas que levam? Uma mudança radical de vida é algo impossível?
Michael Mann dirige um elenco de ponta que não declina em nenhum momento do filme. Mas não tem como não frisar: Al Pacino e De Niro roubam a cena.
Aquela cena deles dois tomando café foi incrível. Um parecia ser um espelho do outro, como disse um cinéfilo num comentário abaixo.
Acho que o único desmérito do filme foi fazer a cronologia não ficar clara em alguns momentos, mas não é nada que tire o mérito do filme.
24 Horas (5ª Temporada)
4.4 67 Assista Agora"O único motivo de você estar consciente é o fato de eu não querer te carregar" Jack Bauer sendo legal.
Crash: No Limite
3.9 1,2KRevi o filme e vi que os erros que eu achei que tinham foram coisas da minha imaginação, talvez por causa do sono que estava enquanto estava vendo o filme. O filme aborda de forma genial o ciclo do ódio que o preconceito gera. Ele é um tapa na cara de qualquer classe social ou etnia. O preconceito não está apenas nos mais ricos, está em todas as camadas da sociedade.
Crime e Castigo
2.7 19nem me atrevo.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraUma interessante viagem pelo subconsciente, porém o Cruise deixa a desejar.
O Processo
4.0 128 Assista AgoraApós ler o livro eu fiquei pensando: como seria essa obra adaptada para o cinema?.
118 minutos claustrofóbicos conseguem transmitir a atmosfera do livro, e além de fazer isso, o filme ainda consegue ser crítico. A interpretação do Perkins foi pontual: não chegou a ser extraordinária e passou muito longe de ser ruim. O trabalho de arte que Welles realizou é de magnífica beleza.
Crash: No Limite
3.9 1,2KO filme vale pela crítica que ele carrega, a fotografia e as atuações. Mas ele peca bastante no roteiro.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraTão lindo e triste.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KÊ, a Lori Morreu! :D
Stalker
4.3 500 Assista AgoraEu descobri esse filme há um ano e eu demorei uma eternidade para assisti-lo. Eu perdi feio em não assisti-lo antes. O filme é de um nível que só grandes diretores conseguem atingir. A crise existencialista que o ser humano sofre o leva para lugares longínquos em que a fé se torna descartável, vivendo apenas nas certezas criadas por ele, buscando apenas a realização dos desejos físicos; ao mesmo tempo também faz o ser humano reconhecer forças que não compreende e o faz aceitá-las sem querer compreendê-las, apenas seguindo suas suposições que, naturalmente, não o fazem chegar em lugar nenhum.
“Tudo isto é uma invenção idiota de não sei quem. Você, claro, quer saber quem foi o inventor e porquê, de que lhe valerão os conhecimentos? Em quem doerá a consciência? Em mim? Não tenha consciência, só os nervos. Se um canalha me censura, uma ferida. Outro canalha me elogia, outra ferida. Ofereço a alma e o coração, me devoram a alma e o coração. Tiro uma vileza da minha alma, devoram a vileza. São todos muito letrados! Todos com fome de sensações. Todos se agitam à minha volta, jornalistas, redatores, críticos, mulheres sem dinheiro... Todos exigindo: ‘mais, mais!’ Que droga de escritor sou eu, se odeio escrever? Se, para mim, é um martírio, um suplício, uma vergonha como se estivesse espremendo hemorroidas para fora? Antes, pensava que os meus livros faziam alguém se sentir melhor, mas ninguém precisa de mim! Quando eu morrer, após dois dias, começam a devorar outro. Esperava refazê-los, mas refeito acabei por ser eu, à imagem e semelhança deles! Antes, o futuro era apenas a continuação do presente, transformações vislumbravam-se muito longe, no horizonte, agora, porém, o futuro e o presente fundiram-se, estarão eles prontos para isto? Não querem saber de nada! Apenas devoram!”
A fotografia do filme é algo que faz um amante do cinema querer ficar acompanhando o filme pelas 3 (curtas) horas que o filme tem.
Eu só queria que alguém me explicasse uma coisa:
as lâmpadas que parecem estar defeituosas querem dizer o quê? Eu levantei essa questão porque o Tarkovsky é um dos diretores que mais se preocupa com o detalhes, então logo acho que elas podem significar alguma coisa...
Um dos melhores filmes que vi na vida.