Mateus

Exagerado, porém sutil. Um filme bem direto, apesar da bagunça. Assim, Wes Anderson entrega um dos melhores filmes que já vi.

Um ótimo filme, que logo no início já tinha entrado na lista dos meus favoritos. Ben Stiller nunca foi tão bom em um filme na vida dele, na minha opinião. Sempre achei ele um ótimo ator, mas assim como todo mundo, eu não tinha uma visão muito séria sobre a capacidade dele de atuação. A direção fotográfica de Stuart Dryburgh aliada com a direção do Ben Stiller conseguiu me prender totalmente no filme em todos os momentos dele, não deixando eu tirar os olhos da tela por um instante sequer com medo de perder algum detalhe. A transição das cenas foi genial, logo quando eu pensava que o filme ia ficar um pouquinho chato, me vem algum elemento do filme e me puxa de volta pra dentro da história. Os enquadramentos, os detalhes nas cenas, as câmeras à distância, a trilha sonora, tudo me deixou com vontade de voltar e assistir de novo como se fosse uma música daquelas que costumo ouvir repetidamente durante uma semana toda...

Atuação do Clint Eastwood impecável como sempre, em todas as horas o enquadramento valorizava as emoções e as ações dele, as cores, tudo... É um filme pra rir e chorar, um filme pra se sentir. Tudo acima da média, esse filme seria um filme qualquer se o personagem Walt Kowalski fosse interpretado por qualquer outro ator.