Não creio que seja um filme recomendável para adultos: é extremamente emocionante!
Possui um roteiro melhor estruturado e mais surpreendente do que a maioria esmagadora dos filmes voltados para o público "adulto". É um deslumbre visual repleto de sensibilidade e esperança de que é possível ser aquilo que se é, sem perder suas origens e o seio familiar.
Li muitas críticas negativas e me parece que a maioria se pauta numa expectativa frustrada de um thriller SCI-FI. Não creio que tenha sido essa a proposta de Alien Covenant. A impressão que tive foi que o Scott quis contar a história do Alien, e não mostrá-lo em ação.
Analisando o filme sob esse ponto de vista, fiquei muito satisfeita com o resultado. A história foi original:
um andróide, criação humana, imune a um vírus que destrói e se multiplica em qualquer matéria orgânica, brinca de deus - Prometeu - desenvolvendo uma nova criatura. Aquele que foi "criado" se torna um Criador, assim como o homem que - veio sabe-se lá de quem - o criou. Justo.
Infelizmente, não gostei. A apatia da protagonista me pareceu uma tentativa de criar mais um personagem blasé supostamente sofisticado. Faltou estrutura, naturalidade.
Foi muito interessante ver um pouco mais sobre a situação da mulher na sociedade iraniana, que não é tão boa quanto parece, mesmo quando se é de classe alta. Todavia, achei o relacionamento delas um pouco inconsistente. Elas simplesmente não pareciam tão apaixonadas assim, não sei se por falha na atuação ou por opção, como forma de mostrar como elas tentavam esconder a relação.
Sempre excepcional. Até quando faz comédia o roteiro é denso. Com uma pitada de esperança, mas sem deixar de lado suas alfinetadas no "cara lá de cima", "que para alguns morreu, e para outros, nunca nem existiu", assim como no casamento, afinal de contas, "o que seria do inferno sem o casamento?". Brilhante.
As pessoas se esquecem de que esse filme se trata da adaptação de um livro homônimo. Então vamos começar a tirar os créditos atribuídos ao Truffaut pela ideia do filme, pelas falas, invenções etc. Tudo de "cool" do filme foi retirado do livro. O roteiro não acrescentou nada de interessante com relação à obra do Bradbury; pelo contrário: os diálogos mais instigantes e reflexivos foram suprimidos. Trata-se de uma adaptação de cunho comercial - na medida do possível, já que se trata de uma distopia. O Faber foi suprimido; o capitão, que é o personagem mais interessante do livro, foi transformado num idiota; a Clarisse, que era só uma garota de 16 anos que desaparece logo no inicio da história, virou uma aspirante a professora; e o Sabujo, a máquina de perseguição dos bombeiros, também foi esquecido. "Ah, mas isso é uma adaptação do livro, não tem que ser fiel". Com certeza. O que me incomoda é toda essa adoração voltada para um filme comercial, cujo único destaque técnico é a trilha sonora. A ideia de uma sociedade futurista que queima livros enquanto ainda têm pessoas que resistem é legal, mas consiste apenas no pano de fundo de uma das melhores distopias já escritas. Enfim, trata-se de uma filme raso que se suporta no enredo de um clássico do gênero e no nome do seu diretor.
Com a devida vênia, acho que o filme está sendo super estimado. Fui assisti-lo de peito aberto, com respeito ao trabalho do Ben Affleck, e, de início, fiquei muito interessada. Ele começa bem, com um tom sério, fazendo um apanhado histórico um tanto crítico. Depois dessa abertura, imaginei que, finalmente, viria um filme com maior conotação política e um olhar mais duro sobre a interferência imperialista americana no Irã. Porém, isso não acontece. O Ben Affleck faz o clássico herói sério, inteligente, que ama a mulher e o filho, e assim começam os clichês. O filme sério vira cool, com piadinhas e trilha sonora animada. Depois, começam as cenas de ação-suspense, em que todos escapam na última hora, acabando felizes com uma música emocionante de fundo. Apesar de alguns flashes sobre a tensão no Irã, senti que se esforçaram para que nos esquecêssemos de que aquela quisumba toda foi causada pela petulância americana em se recusar a devolver para sua terra um ditador moribundo que torturou e roubou seu próprio povo. Isso tirando o fato de que dezenas de membros da embaixada americana foram mortos ou mantidos reféns por mais de um ano, enquanto seis deles estavam numa boa na casa de um embaixador canadense reclamando do cara que foi arriscar a vida para resgatá-los. Enfim, mais uma vez Hollywood abriu as pernas para a boa e velha campanha pro-americana. Tecnicamente, não há nada demais; nada que o faça merecer o Oscar de melhor filme, a não ser que prevaleça o quesito "paga-pau prós EUA".
Concordo com alguns comentários que li aqui: é diferente, mas continua sendo uma comédia romântica. Foi filmado de uma forma interessante, com bastante closes, dinâmica e um pouco de instabilidade. Percebi que deram uma atenção especial para a trilha sonora, que é responsável pela criação de uma carga dramática em certos trechos do filme. Aliás, ele começa dramático, mas depois que "the boy meets the girl" cai em todos os clichês de uma comédia romântica. É divertido, tem um toque dramático, trata das pessoas com distúrbios mentais de uma forma sensível, mas... é uma comédia romântica. O que me irrita nesse gênero de filme é que ele pugna que a cura para todo mal está no amor. E, convenhamos que, infelizmente, não é bem assim... Mas vale a pena assistir em casa na tevê.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraNão creio que seja um filme recomendável para adultos: é extremamente emocionante!
Possui um roteiro melhor estruturado e mais surpreendente do que a maioria esmagadora dos filmes voltados para o público "adulto". É um deslumbre visual repleto de sensibilidade e esperança de que é possível ser aquilo que se é, sem perder suas origens e o seio familiar.
Não sei como as crianças assistem rindo, ilesas.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraLi muitas críticas negativas e me parece que a maioria se pauta numa expectativa frustrada de um thriller SCI-FI. Não creio que tenha sido essa a proposta de Alien Covenant. A impressão que tive foi que o Scott quis contar a história do Alien, e não mostrá-lo em ação.
Analisando o filme sob esse ponto de vista, fiquei muito satisfeita com o resultado. A história foi original:
um andróide, criação humana, imune a um vírus que destrói e se multiplica em qualquer matéria orgânica, brinca de deus - Prometeu - desenvolvendo uma nova criatura. Aquele que foi "criado" se torna um Criador, assim como o homem que - veio sabe-se lá de quem - o criou. Justo.
As mortes foram curtas, grossas e nojentas.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraQuero
Elle
3.8 886Infelizmente, não gostei. A apatia da protagonista me pareceu uma tentativa de criar mais um personagem blasé supostamente sofisticado. Faltou estrutura, naturalidade.
Creio que optaram por lhe dar um pai serial killer para tentar justificar essa psicopatia sem sal.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraDesculpe, Sarah Waters, mas ficou melhor do que o livro. Coreanos sempre surpreendendo com beleza e visceralidade.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraMais do mesmo. Valeu pela homenagem ao cinema da década de trinta.
O Homem Irracional
3.5 553 Assista AgoraPoderia ter parado em Crimes e Pecados. Desisto de Woody. Fim da vida pedante, superficial, previsível e sem originalidade.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraQue final patético.
Thelma & Louise
4.2 967 Assista AgoraEu toda animada pra virar vida loka,
me chega aquele final triste bagarai
Circunstância
3.5 133Foi muito interessante ver um pouco mais sobre a situação da mulher na sociedade iraniana, que não é tão boa quanto parece, mesmo quando se é de classe alta. Todavia, achei o relacionamento delas um pouco inconsistente. Elas simplesmente não pareciam tão apaixonadas assim, não sei se por falha na atuação ou por opção, como forma de mostrar como elas tentavam esconder a relação.
Madame de Sade
3.8 12Link pro torrent: http://depositfiles.org/files/9pfvkwm5g
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraAlmodóvar de volta às origens! Adorei!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraA melhor parte foi a cena extra depois dos créditos.
Flores Raras
3.8 567 Assista AgoraDesconsiderando o pôster horrível, só pecou na direção e no roteiro. No mais, foi um filme acima das expectativas.
Liv & Ingmar - Uma História de Amor
4.2 125Todos desesperados pelo link =/
O Olho do Diabo
4.3 90Sempre excepcional. Até quando faz comédia o roteiro é denso. Com uma pitada de esperança, mas sem deixar de lado suas alfinetadas no "cara lá de cima", "que para alguns morreu, e para outros, nunca nem existiu", assim como no casamento, afinal de contas, "o que seria do inferno sem o casamento?". Brilhante.
Fahrenheit 451
4.2 419As pessoas se esquecem de que esse filme se trata da adaptação de um livro homônimo. Então vamos começar a tirar os créditos atribuídos ao Truffaut pela ideia do filme, pelas falas, invenções etc. Tudo de "cool" do filme foi retirado do livro. O roteiro não acrescentou nada de interessante com relação à obra do Bradbury; pelo contrário: os diálogos mais instigantes e reflexivos foram suprimidos. Trata-se de uma adaptação de cunho comercial - na medida do possível, já que se trata de uma distopia. O Faber foi suprimido; o capitão, que é o personagem mais interessante do livro, foi transformado num idiota; a Clarisse, que era só uma garota de 16 anos que desaparece logo no inicio da história, virou uma aspirante a professora; e o Sabujo, a máquina de perseguição dos bombeiros, também foi esquecido. "Ah, mas isso é uma adaptação do livro, não tem que ser fiel". Com certeza. O que me incomoda é toda essa adoração voltada para um filme comercial, cujo único destaque técnico é a trilha sonora. A ideia de uma sociedade futurista que queima livros enquanto ainda têm pessoas que resistem é legal, mas consiste apenas no pano de fundo de uma das melhores distopias já escritas. Enfim, trata-se de uma filme raso que se suporta no enredo de um clássico do gênero e no nome do seu diretor.
Argo
3.9 2,5KCom a devida vênia, acho que o filme está sendo super estimado. Fui assisti-lo de peito aberto, com respeito ao trabalho do Ben Affleck, e, de início, fiquei muito interessada. Ele começa bem, com um tom sério, fazendo um apanhado histórico um tanto crítico. Depois dessa abertura, imaginei que, finalmente, viria um filme com maior conotação política e um olhar mais duro sobre a interferência imperialista americana no Irã. Porém, isso não acontece. O Ben Affleck faz o clássico herói sério, inteligente, que ama a mulher e o filho, e assim começam os clichês. O filme sério vira cool, com piadinhas e trilha sonora animada. Depois, começam as cenas de ação-suspense, em que todos escapam na última hora, acabando felizes com uma música emocionante de fundo. Apesar de alguns flashes sobre a tensão no Irã, senti que se esforçaram para que nos esquecêssemos de que aquela quisumba toda foi causada pela petulância americana em se recusar a devolver para sua terra um ditador moribundo que torturou e roubou seu próprio povo. Isso tirando o fato de que dezenas de membros da embaixada americana foram mortos ou mantidos reféns por mais de um ano, enquanto seis deles estavam numa boa na casa de um embaixador canadense reclamando do cara que foi arriscar a vida para resgatá-los. Enfim, mais uma vez Hollywood abriu as pernas para a boa e velha campanha pro-americana. Tecnicamente, não há nada demais; nada que o faça merecer o Oscar de melhor filme, a não ser que prevaleça o quesito "paga-pau prós EUA".
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraConcordo com alguns comentários que li aqui: é diferente, mas continua sendo uma comédia romântica. Foi filmado de uma forma interessante, com bastante closes, dinâmica e um pouco de instabilidade. Percebi que deram uma atenção especial para a trilha sonora, que é responsável pela criação de uma carga dramática em certos trechos do filme. Aliás, ele começa dramático, mas depois que "the boy meets the girl" cai em todos os clichês de uma comédia romântica. É divertido, tem um toque dramático, trata das pessoas com distúrbios mentais de uma forma sensível, mas... é uma comédia romântica. O que me irrita nesse gênero de filme é que ele pugna que a cura para todo mal está no amor. E, convenhamos que, infelizmente, não é bem assim... Mas vale a pena assistir em casa na tevê.
Todos Dizem Eu Te Amo
3.5 270 Assista AgoraAdorei o filme, exceto pelas partes nas quais os atores cantam.
Sonhos de um Sedutor
4.0 129 Assista AgoraExcelente! A cena sobre o quadro de Jackson Pollack é impagável...
O Fio
2.7 30Pensei a mesma coisa, Guilherme!
A Profecia
3.0 443 Assista AgoraClássico demais...
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraBrando *-*