juliana

Ao assistir esse filme tive aquela sensação horrível que ocorre quando um filme tenta ser algo que não é, se propõe a ser grande, complexo e com fortes apontamentos mas no fim não alcança o seu objetivo, tornando-se apenas um emaranhado de cenas que muito falam mas nada dizem, só atores falando coisas que não fazem sentido (sem piadas), mesmo sendo tudo muito óbvio e acho que justamente por ser óbvio que o desapontamento foi pior.

Impossível não comparar com Noiva Cadáver em especial os momentos em que os mortos se reúnem na missa e caminham pela cidade e eu amei isso.
Assim como no filme desejei um final feliz para Malvina que sabia que não aconteceria. Ainda espero por uma história a esses moldes que termine de maneira diferente.
O casal principal é chato, a Lena é sem graça e o Gabriel só ganha um pouco de graça graças à Malvina.
O ponto alto da obra sem dúvidas é a Arlinda e o Aragão, inacreditável pensar que no final até cheguei a torcer por uma reconciliação.
Conclui que provavelmente o casal protagonista terá o mesmo fim que seus pais e não sei se acho isso bom ou ruim.
Apesar de tudo achei a obra incrível.

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Gostei muito da ideia inicial a respeito dos irmãos necrófilos e estou com a sensação de que há uma história real muito parecida o que me fez pensar por alguns instantes se não se tratava de um filme baseado em fatos, porém, infelizmente o filme acabou perdendo um ótimo enredo para dar lugar a um outro que eu, sinceramente, gostei também. O maior problema do filme, para mim, foi a falta de conexão entre as duas histórias. Apesar de ambas tratarem da necrofilia e afins, elas não conversam entre si dentro do filme. E mais uma vez preciso citar que, assim como o enredo inicial, o do casal também se parece muito com uma história real.
Ainda desejo um filme sobre os irmãos assassinos.

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