Assistam "Éramos em bando" o filme do Grupo Galpão! É meio um ensaio, um registro de processo de criação e experimentações com o que é possível se fazer nesse contexto pandêmico, decadente, em que todos os encontros precisam ser mediados obrigatoriamente pelas tecnologias. Me emocionei em algumas partes, rindo com a Teuda ou chorando com a tragédia que a gente ta vivendo nessa pandemia. Assisti no auge do meu isolamento e ver aqueles artistas tentando existir de alguma forma enquanto grupo e seguir criando, e seguir vivendo... dá aquela sensação que mesmo com todo esse o contexto pandêmico ainda existe uma união entre nós. Nem que seja no sentir saudades das presenças e nas revoltas compartilhadas no meio desse tanto de absurdo desse desgoverno que está ruindo nosso país todo dia um pouco.
Arábia é um dos meus filmes favoritos da vida. Cristiano personifica toda classe trabalhista desse país e deixa claro como é difícil a vida do proletário. Gosto muito da forma como retrata as tensões trabalhistas e evidencia a desigualdade na relação patrão/empregado, mas, ainda sim, consegue ter cenas leves e cômicas, como na conversa dos carregadores que discutem quem já carregou a pior mercadoria (e como a cumplicidade entre os trabalhadores pode trazer momentos de alívio). Se você também é um proletariado, vai se identificar com várias situações.
Eu sou de BH e poder reconhecer rostos e locações da região metropolitada da cidade é maravilhoso. Personagens reais, aproxima muito do cotidiano das pessoas comuns, a história tem um desenvolvimento bem intenso, prende a gente do começo ao fim. Cinema periférico e de muita qualidade. Gosto de tudo que a Filmes de Plástico produz.
Uma homenagem e reconhecimento de um ator que fez muito pela história do cinema. o filme é bem afetivo, com várias conversas entre filha e pai, momentos familiares e com o pitanga muito generoso relembrando experiências dele de ator.
Esse filme é importantíssimo! Todo mundo tinha que ver pra entender o extermínio dos povos originários, feito das formas mais perversas ao longo da história do Brasil, e como ainda é feito sem constrangimento nenhum tanto pelo Estado quanto pelo Agronegócio. Em especial dos Garani-Kaiowas com as plantações de mate. Vi na Mostra de Tiradentes e passei a noite sem dormir pensando nessa tragédia.
A narrativa e algumas escolhas estéticas lembram muito o curta feito pelo diretor anteriormente, Tremor. É um filme lento, com planos bonitos e que passa bem a angústia de lidar com o desaparecimento repentino da esposa do protagonista. Gostei do longa, mas acho que o curta me impactou mais (principalmente aquele final).
Com um recorte genial sobre a história do cinema brasileiro, Fernanda Pessoa mostra como as pornochanchadas, para além do gênero popular com apelo erótico, trazia também exemplos de filmes com críticas à realidade do Brasil nos anos 1970. Seja abordando a problemática da ditadura (apesar da censura), o direito ao desquite ou a busca pela liberdade sexual das mulheres, indo contra a um grupo da crítica que limita o papel da pornochanchadas apenas à alienação. Além de tudo, é muito divertido!
Submarine
4.0 1,6KRecomendado pra quem gosta de drama adolescente com casais estranhos. A trilha sonora é do Alex Turner e eu amei demais
Éramos em Bando
3.5 3Assistam "Éramos em bando" o filme do Grupo Galpão! É meio um ensaio, um registro de processo de criação e experimentações com o que é possível se fazer nesse contexto pandêmico, decadente, em que todos os encontros precisam ser mediados obrigatoriamente pelas tecnologias. Me emocionei em algumas partes, rindo com a Teuda ou chorando com a tragédia que a gente ta vivendo nessa pandemia. Assisti no auge do meu isolamento e ver aqueles artistas tentando existir de alguma forma enquanto grupo e seguir criando, e seguir vivendo... dá aquela sensação que mesmo com todo esse o contexto pandêmico ainda existe uma união entre nós. Nem que seja no sentir saudades das presenças e nas revoltas compartilhadas no meio desse tanto de absurdo desse desgoverno que está ruindo nosso país todo dia um pouco.
Arábia
4.2 167 Assista AgoraArábia é um dos meus filmes favoritos da vida. Cristiano personifica toda classe trabalhista desse país e deixa claro como é difícil a vida do proletário. Gosto muito da forma como retrata as tensões trabalhistas e evidencia a desigualdade na relação patrão/empregado, mas, ainda sim, consegue ter cenas leves e cômicas, como na conversa dos carregadores que discutem quem já carregou a pior mercadoria (e como a cumplicidade entre os trabalhadores pode trazer momentos de alívio). Se você também é um proletariado, vai se identificar com várias situações.
No Coração do Mundo
3.9 62 Assista AgoraEu sou de BH e poder reconhecer rostos e locações da região metropolitada da cidade é maravilhoso. Personagens reais, aproxima muito do cotidiano das pessoas comuns, a história tem um desenvolvimento bem intenso, prende a gente do começo ao fim. Cinema periférico e de muita qualidade. Gosto de tudo que a Filmes de Plástico produz.
Pitanga
4.3 24Uma homenagem e reconhecimento de um ator que fez muito pela história do cinema. o filme é bem afetivo, com várias conversas entre filha e pai, momentos familiares e com o pitanga muito generoso relembrando experiências dele de ator.
Martírio
4.6 59Esse filme é importantíssimo! Todo mundo tinha que ver pra entender o extermínio dos povos originários, feito das formas mais perversas ao longo da história do Brasil, e como ainda é feito sem constrangimento nenhum tanto pelo Estado quanto pelo Agronegócio. Em especial dos Garani-Kaiowas com as plantações de mate. Vi na Mostra de Tiradentes e passei a noite sem dormir pensando nessa tragédia.
Elon Não Acredita na Morte
2.8 65A narrativa e algumas escolhas estéticas lembram muito o curta feito pelo diretor anteriormente, Tremor. É um filme lento, com planos bonitos e que passa bem a angústia de lidar com o desaparecimento repentino da esposa do protagonista. Gostei do longa, mas acho que o curta me impactou mais (principalmente aquele final).
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava
3.7 71Com um recorte genial sobre a história do cinema brasileiro, Fernanda Pessoa mostra como as pornochanchadas, para além do gênero popular com apelo erótico, trazia também exemplos de filmes com críticas à realidade do Brasil nos anos 1970. Seja abordando a problemática da ditadura (apesar da censura), o direito ao desquite ou a busca pela liberdade sexual das mulheres, indo contra a um grupo da crítica que limita o papel da pornochanchadas apenas à alienação. Além de tudo, é muito divertido!
Anastasia
3.9 829 Assista AgoraUm marco na minha infância!