Faz-se necessário ter uma noção básica sobre Espiritismo Kardecista e mediunidade para melhor apreciação e compreensão da história do filme. Sem fazer apologia acerca da religião/doutrina/filosofia - tríade que define bem o Espiritismo - acredito que não por acaso (sou médium e espírita), escolhi este filme "aleatoriamente" para assistir hoje à noite e foi uma grata surpresa. Primeiramente pela maturidade da Kristen Stewart neste papel e pela temática abordada, apesar da superficialidade.
Há breves passagens interessantes que são determinantes sobre os primeiros fenômenos espíritas antes da decodificação da Doutrina, como no trecho que citam as irmãs Fox (vide Youtube) e também uma comunicação do espírito de Victor Hugo (dramaturgo, artista e escritor de "Os Miseráveis") através do Fenômeno das mesas girantes (Vide Youtube).
Enfim... Quem assiste no intuito de ver apenas a atuação da Kristen sem compreender a essência desta película, provavelmente se decepcionará com o enredo.
Filme bem dinâmico do começo ao fim. Em tempos de modernidade líquida, onde faz-se tudo para ser visto, aceito e pop nas redes sociais, considerei a abordagem muito realista e confesso que o meu nível de adrenalina subiu consideravelmente. Não recomendo o filme antes de dormir porque é bem agitado, por vezes tenso, mas uma excelente produção para entreter-se e repensar a conexão constante, a exposição demasiada e outros problemas oriundos do mundo virtual.
Achei os diálogos bem construídos e inteligentes, o que me manteve bastante entretida durante o filme inteiro. O roteiro é um pouco arrastado, mas vale ver até o final por sua intensidade.
Não apreciei muito a teia que emaranhava os personagens entre si; as conexões ficaram um pouco confusas. Curti a analogia da peça ao contexto real do que ocorrera na história contada no filme
Achei que poderiam explorar mais o romance deles antes da morte do Ed para que embarcássemos na sensação de plenitude à melancolia. Muito lindo, profundo e triste. Um misto de Lolita com P.s.: I Love You num roteiro mais rebuscado.
Além do mais, sou suspeita para comentar os trabalhos do Jeremy Irons. Muito romantismo explicitado através do amor do Ed por Amy <3.
Ainda tentando descobrir como recupero o tempo de vida que desperdicei vendo este filme. E olha que pago pau para nossas produções viu? Adoro cinema brasileiro, mas esse foi tiro no escuro sem acertar nada. Nem a Ingrid me arrancou umas risadinhas... E a Alice Braga? Que papel pífio que deram pra essa moça talentosa. :/
Me identifiquei muito com os questionamentos, conflitos, emoções e sentimentos do Chris durante o filme. É basicamente a vontade de ir totalmente contra os valores e padrões morais que a sociedade nos impõe e a coragem de romper essa fronteira na reconstrução de nossa própria ideologia de vida. É sobre aquilo que nos fazem acreditar e sobre aquilo em que realmente acreditamos. É sobre a nossa capacidade de reconstrução interior através do autoconhecimento e superação dos traumas e vivências negativas do passado. É muito profundo, ainda que a solidão seja suportável e muitas vezes necessária, ela é questionável. "A felicidade só é real quando compartilhada".
Mas, confesso que estou com um nó na garganta, uma repugnância absurda de Chucky e de toda a sua ganância e abuso praticado pelo mesmo. Um ser absolutamente inescrupuloso e nojento. Relacionamentos como o abordado no filme existem em todos os meios e muitas mulheres se calam, por razões diversas, sobretudo por medo. Linda foi corajosa ao se refazer, enfrentar e lutar ao defender a violência contra as mulheres e ao colocar em pauta o que há por trás do "glamour" da indústria pornográfica.
O P & B nos remete a nostalgia de um amor que tinha tudo para ser vivido em sua plenitude. A todo momento, a partir do reencontro de Amanda e Jim, eu me questionava a razão pela qual um casal tão compatível em todos os âmbitos não ter permanecido juntos. Somente no momento da revelação do que ocorrera no passado em que ambos ainda eram muito imaturos, pude compreender. Ainda assim, com muita sutileza, é um filme lindo que nos mostra que há amores que nunca morrem dentro de nós, mesmo que o tempo e circunstâncias adversas nos façam trilhar caminhos distintos.
Michel sofre da síndrome de Fregoli, o que o faz acreditar que as pessoas ao seu redor se disfarçam para se passarem por outras e, por isso, tem uma ideia delirante de perseguição, demonstrando sua psicopatia ao lidar com o mundo ao seu redor. Acho que o diretor quis ilustrar o mal contemporâneo da depressão e demais doenças de transtorno de personalidade através do "protagonista" (?); personagem deveras depressivo, incapaz de sentir prazer nas sutilezas da vida e de enxergar a individualidade de cada ser humano e suas particularidades enquanto indivíduos.
Whatever... Este filme me colocou em situação de extremo tédio, não gostei da abordagem e, por ora, não assisto mais nada de Kaufman; realmente não me agrada.
Prefiro reler Nietzsche "Humano, demasiado humano", róla mais química no que tange o assunto "humanidades". Vou dormir. Ô sonífero bom esse stopppppp motion! ZZZZZzzzZZ
Documentário sem retoques. Com simplicidade, abordaram de forma sucinta quem foi Janis Joplin e seus conflitos emocionais e como estes eram exacerbados. Tudo o que ela sofrera na infância e ainda na adolescência, influenciou muito na extrema cobrança que ela fazia a si mesma, sobretudo fora dos palcos. Ainda assim, Janis era doce, empática e simplesmente uma das maiores vozes que tivemos a oportunidade de ouvir para quem consegue sacar a sua profundidade. Imortal.
Comédia bem divertida, sem pudores e ao mesmo tempo realista, uma vez que as mães estão sempre sobrecarregadas, sendo julgadas e, por isso, cobram-se em demasia sobre o modo como criam seus filhos. Muitas vezes anulam-se enquanto indivíduos, isolam-se do mundo e da vida social. Na realidade é possível sim conciliar a maternidade, sem deixar de ser mulher. Muito boa a abordagem sobre os pais que se omitem e não são participativos, como se tudo fosse obrigação das mães. Muito mais que engraçado é um filme com o qual as mães irão se identificar, simplesmente porque nenhum ser humano é perfeito, estamos suscetíveis a erros, mas no final das contas, nos doamos por inteiro e percebemos que realmente não há amor maior. Depois que nos tornamos mães é como se nossos corações realmente batessem fora de nossos corpos. É sobre se dar inteiramente, inclusive dar a nossa própria vida por nossos filhos.
Sem dúvidas, um dos melhores filmes deste ano. Seria realmente maravilhoso poder transcender absolutamente tudo o que a sociedade capitalista nos impõe, seja pelo nosso meio ou pela forma como fomos criados, para realmente vivermos um outro tipo de realidade alternativa. Aos que se apetecem, claro. Queria ser suficientemente corajosa para optar por um estilo de vida muito próximo ao que Capitão Fantástico nos inspira.
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraFaz-se necessário ter uma noção básica sobre Espiritismo Kardecista e mediunidade para melhor apreciação e compreensão da história do filme. Sem fazer apologia acerca da religião/doutrina/filosofia - tríade que define bem o Espiritismo - acredito que não por acaso (sou médium e espírita), escolhi este filme "aleatoriamente" para assistir hoje à noite e foi uma grata surpresa. Primeiramente pela maturidade da Kristen Stewart neste papel e pela temática abordada, apesar da superficialidade.
Há breves passagens interessantes que são determinantes sobre os primeiros fenômenos espíritas antes da decodificação da Doutrina, como no trecho que citam as irmãs Fox (vide Youtube) e também uma comunicação do espírito de Victor Hugo (dramaturgo, artista e escritor de "Os Miseráveis") através do Fenômeno das mesas girantes (Vide Youtube).
Michelle e Obama
2.8 52 Assista AgoraMe pareceu um filme bem despretensioso e ilustrou com falas envolventes o começo da bela história de amor de Bar e Meesh.
Aquela cena do sorvete de chocolate foi fofa demais...
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraFilme bem dinâmico do começo ao fim. Em tempos de modernidade líquida, onde faz-se tudo para ser visto, aceito e pop nas redes sociais, considerei a abordagem muito realista e confesso que o meu nível de adrenalina subiu consideravelmente. Não recomendo o filme antes de dormir porque é bem agitado, por vezes tenso, mas uma excelente produção para entreter-se e repensar a conexão constante, a exposição demasiada e outros problemas oriundos do mundo virtual.
Budapeste
3.1 224Achei os diálogos bem construídos e inteligentes, o que me manteve bastante entretida durante o filme inteiro. O roteiro é um pouco arrastado, mas vale ver até o final por sua intensidade.
O ápice é a aparição do Chico no filme. Surtei <3
Fiquei tentando aprender húngaro com Kriska e Costa José, mas não deu muito certo. =/
Um Amor a Cada Esquina
3.1 108 Assista AgoraFui atraída pelo elenco e pensando em ver algo romanticamente engraçado. A priori, achei que era um filme woodialiano.
Não apreciei muito a teia que emaranhava os personagens entre si; as conexões ficaram um pouco confusas. Curti a analogia da peça ao contexto real do que ocorrera na história contada no filme
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Boring, salvo algumas canções da trilha sonora, tipo: Vermelho do Marcelo Camelo.
Lembranças de um Amor Eterno
3.2 49 Assista AgoraAchei que poderiam explorar mais o romance deles antes da morte do Ed para que embarcássemos na sensação de plenitude à melancolia. Muito lindo, profundo e triste. Um misto de Lolita com P.s.: I Love You num roteiro mais rebuscado.
Entre Idas e Vindas
2.7 118Ainda tentando descobrir como recupero o tempo de vida que desperdicei vendo este filme. E olha que pago pau para nossas produções viu? Adoro cinema brasileiro, mas esse foi tiro no escuro sem acertar nada. Nem a Ingrid me arrancou umas risadinhas... E a Alice Braga? Que papel pífio que deram pra essa moça talentosa. :/
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraMe identifiquei muito com os questionamentos, conflitos, emoções e sentimentos do Chris durante o filme. É basicamente a vontade de ir totalmente contra os valores e padrões morais que a sociedade nos impõe e a coragem de romper essa fronteira na reconstrução de nossa própria ideologia de vida. É sobre aquilo que nos fazem acreditar e sobre aquilo em que realmente acreditamos. É sobre a nossa capacidade de reconstrução interior através do autoconhecimento e superação dos traumas e vivências negativas do passado. É muito profundo, ainda que a solidão seja suportável e muitas vezes necessária, ela é questionável. "A felicidade só é real quando compartilhada".
Ginger & Rosa
3.4 430 Assista AgoraPacifismo, Anarquismo e Feminismo emergidos em dramas psicológicos, conflitos de relacionamentos e demais trivialidades da vida.
♀ ☮
Divinas
4.2 219 Assista AgoraVisceral.
Amor à Segunda Vista
3.2 414 Assista AgoraSó vi & só vi até o fim por causa do Hugh Grant.
Lovelace
3.4 548 Assista AgoraSou suspeita para falar de Amanda Seyfried porque aprecio em demasia o seu trabalho. Ela está deslumbrante neste filme.
Mas, confesso que estou com um nó na garganta, uma repugnância absurda de Chucky e de toda a sua ganância e abuso praticado pelo mesmo. Um ser absolutamente inescrupuloso e nojento. Relacionamentos como o abordado no filme existem em todos os meios e muitas mulheres se calam, por razões diversas, sobretudo por medo. Linda foi corajosa ao se refazer, enfrentar e lutar ao defender a violência contra as mulheres e ao colocar em pauta o que há por trás do "glamour" da indústria pornográfica.
Blue Jay
3.8 265 Assista AgoraO P & B nos remete a nostalgia de um amor que tinha tudo para ser vivido em sua plenitude. A todo momento, a partir do reencontro de Amanda e Jim, eu me questionava a razão pela qual um casal tão compatível em todos os âmbitos não ter permanecido juntos. Somente no momento da revelação do que ocorrera no passado em que ambos ainda eram muito imaturos, pude compreender. Ainda assim, com muita sutileza, é um filme lindo que nos mostra que há amores que nunca morrem dentro de nós, mesmo que o tempo e circunstâncias adversas nos façam trilhar caminhos distintos.
Thomas Crown: A Arte do Crime
3.4 103 Assista AgoraArte, elegância e muita química entre Crown e Catherine. Ótimo remake. Recomendo.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraMichel sofre da síndrome de Fregoli, o que o faz acreditar que as pessoas ao seu redor se disfarçam para se passarem por outras e, por isso, tem uma ideia delirante de perseguição, demonstrando sua psicopatia ao lidar com o mundo ao seu redor. Acho que o diretor quis ilustrar o mal contemporâneo da depressão e demais doenças de transtorno de personalidade através do "protagonista" (?); personagem deveras depressivo, incapaz de sentir prazer nas sutilezas da vida e de enxergar a individualidade de cada ser humano e suas particularidades enquanto indivíduos.
Whatever... Este filme me colocou em situação de extremo tédio, não gostei da abordagem e, por ora, não assisto mais nada de Kaufman; realmente não me agrada.
Prefiro reler Nietzsche "Humano, demasiado humano", róla mais química no que tange o assunto "humanidades". Vou dormir. Ô sonífero bom esse stopppppp motion! ZZZZZzzzZZ
Janis: Little Girl Blue
4.3 166Documentário sem retoques. Com simplicidade, abordaram de forma sucinta quem foi Janis Joplin e seus conflitos emocionais e como estes eram exacerbados. Tudo o que ela sofrera na infância e ainda na adolescência, influenciou muito na extrema cobrança que ela fazia a si mesma, sobretudo fora dos palcos. Ainda assim, Janis era doce, empática e simplesmente uma das maiores vozes que tivemos a oportunidade de ouvir para quem consegue sacar a sua profundidade. Imortal.
Perfeita é a Mãe
3.4 591 Assista AgoraComédia bem divertida, sem pudores e ao mesmo tempo realista, uma vez que as mães estão sempre sobrecarregadas, sendo julgadas e, por isso, cobram-se em demasia sobre o modo como criam seus filhos. Muitas vezes anulam-se enquanto indivíduos, isolam-se do mundo e da vida social. Na realidade é possível sim conciliar a maternidade, sem deixar de ser mulher. Muito boa a abordagem sobre os pais que se omitem e não são participativos, como se tudo fosse obrigação das mães. Muito mais que engraçado é um filme com o qual as mães irão se identificar, simplesmente porque nenhum ser humano é perfeito, estamos suscetíveis a erros, mas no final das contas, nos doamos por inteiro e percebemos que realmente não há amor maior. Depois que nos tornamos mães é como se nossos corações realmente batessem fora de nossos corpos. É sobre se dar inteiramente, inclusive dar a nossa própria vida por nossos filhos.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraSem dúvidas, um dos melhores filmes deste ano. Seria realmente maravilhoso poder transcender absolutamente tudo o que a sociedade capitalista nos impõe, seja pelo nosso meio ou pela forma como fomos criados, para realmente vivermos um outro tipo de realidade alternativa. Aos que se apetecem, claro. Queria ser suficientemente corajosa para optar por um estilo de vida muito próximo ao que Capitão Fantástico nos inspira.
A Era do Gelo: O Big Bang
3.1 424 Assista AgoraZZZZZZZZZZzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZ