O mesmo olhar de peixe morto, imparcialidade, sem paixão. Péssimo ator, será que ainda vai continuar nesta profissão?Os diretores ainda vão dar chances para ele? o filme em si tenta sem conseguir tirar o espectador da sua passividade, tenta fazer um filme diferente, mas o diretor falha porque não tem sentido, são apenas palavras ditas por bons atores, mas sem nenhuma eficácia em seu objetivo. Infelizmente faltou sinceridade ao filme, pathos, e leitmtiv. Por isso é chato do começo ao fim.
Achei esta análise muito boa, e que explica muito bem as afirmações de alguns colegas a respeito do ritmo do filme.
E começo tratando da abertura do filme, que repete os mesmos passos executados em SdA, descortinando uma história do passado grandiosa. Sai Galadriel e entra Bilbo, e por mais que a tal narração faça sentido dentro do que é proposto, e seja bem comandada (como pode ser notado nas imagens que enfocam apenas uma pipa em forma de dragão em vez da criatura), isso já serve como um prenúncio da quebra de ritmo estabelecida por Tolkien em seus escritos. Esqueçam a despretensão e o tom aventuresco e deem espaço para a grandiloquência – essencial na trilogia do Anel – aqui descabida. Passados os trolls, entramos numa série de acontecimentos convenientes à trama, mas que soam despropositados e fora de lugar. Mostrar o passado de Thórin pode não ser essencial, mas foi um bom flashback. O problema é quando notamos que ele não serviu para agigantar a personalidade de um personagem, mas tão somente para introduzir uma caçada chefiada por um tal de Orc Pálido que não só não existe no livro, como também surge unicamente para rechear as três primeiras horas de uma trilogia nada indispensável. Se ao menos esse embate com o passado culminasse em uma só sequência, ainda seira aceitável, mas a tal perseguição pontua momentos-chave da produção, revelando que o intento de Jackson era mesmo criar o vilão da primeira parte; e bem sabemos que as aventuras até Valfenda, e de lá para as montanhas, são suficientes para o tom mais infantil de O Hobbit. O que pensar então da desconfiança do líder da companhia sobre Bilbo? Se ela existisse desde o princípio, seria aceitável. Contudo parece simplesmente atirada em dado momento do filme só para justificar um embate dramático entre os dois personagens e elevar a coragem do pequeno hobbit, coisa que seria (e será) feita inevitavelmente ao final da jornada, logo, injustificável aqui.
E se ainda restam dúvidas disso, observem a tal batalha do trovão, em que contemplamos um duelo entre gigantes de pedra (mais um momento inexistente na criação escrita) que não tem qualquer função lógica, exceto emular passagens de O Senhor dos Anéis. E por falar nisso, tudo aponta para uma repetição camuflada, já que temos a jornada difícil pelas montanhas e cavernas, com direito a passadiço estreito e pedras caindo do alto do pico, bem como caminhadas que mostram toda a comitiva, aqui uma cópia menor do trecho de The Ring Goes South, entre inúmeros elementos que só servem para atestar que Jackson acabou ficando preso a sua criação anterior. Até mesmo Howard Shore, como previamente escrevi na coluna Cinematrilha, parece desinspirado e se limita, na maior parte do tempo, a repetir os acordes outrora compostos. E não é só: não satisfeito em não compor quase nada de novo, Shore ainda utiliza trechos icônicos da trilha passada em momentos completamente errados, vide a caçada de elfos a wargs, em que ouvimos os sons de Rohan, bem como uma luta, já no terceiro ato, entre Thórin e um determinado inimigo, embalado pelas notas dos Nazgûl (?).
A falta de ritmo imposto pelo inchaço do filme fica latente no encontro do Conselho Branco, em que vários travellings são usados apenas para tentar simular um movimento que não existe à longa e despropositada reunião. Por mais curiosa que seja, já que temos Elrond, Galadriel, Gandalf e Saruman juntos, é óbvio que os seus demasiados minutos seriam resolvidos em segundos mais enxutos, se fossem aqui dois filmes. Há inúmeros outros instantes de repetição do que já foi visto e de embromação, mas que evitarei citar para não estragar qualquer possível boa experiência que venha a ser retirada da sessão. Mas vale questionar: se o próprio Jackson se permite copiar, quem seremos nós para não avaliar sua obra sob esse mesmo prisma?
Convém observar, antes de encerrar essa homérica crítica, que o diretor parece mesmo ter perdido a mão, já que até nas batalhas, antes emocionantes e facilmente compreensíveis, agora resta a total perdição por parte do espectador, e dificilmente sabemos quem está lutando com quem e onde estão posicionados os combatentes, bem como há uso excessivo de panorâmicas e travellings, que criam uma irreal sensação de urgência. E como se não bastasse, regredindo ao ensino fundamental, Jackson faz uso de um dos recursos que sabiamente tinha ignorado na trilogia do Anel, fechando o filme com um cliffhanger extremamente desnecessário.
E se pouco resta, vale ressaltar o ápice da obra, o jogo de charadas entre Bolseiro e Gollum, este sim bem detalhado e a prova cabal que as interações funcionam nesse episódio melhor que a ação. Agora resta procurar por expectativas largadas nos rincões da Terra-Média para buscar animação para A Desolação de Smaug. No momento, apenas a obrigação me impele, e nada mais.
Maniqueista, apenas um lado bom. Os judeus. Avaliar uma possível justificativa sobre o direito de matar para não morrer apenas indica falta de conhecimento histórico. O drama do oriente médio não começa em 1972, mas em 1947 com a criação do estado de Isrrael, quando milhares de palestinos perderam terras, com apoio político e financeiro do EUA. Não nego a morte de judeus, mas apenas informo que o problema é mais antigo e complicado, e o diretor apenas colocou um lado como assassinos, maus por natureza, os palestinos. Spielberg sempre foi tendencioso.
Nolan novamente acerta n equilíbrio entre drama e ação, excelente continuação. Fecha com chave de ouro uma trilogia digna da importância do personagem. A história bem amarrada, e ângulos de câmera que deixaria o próprio batman com vertigem!i
Será difícil a continuação, como bem frisou o ator protagonista, mas no mundo do cinema nada é impossível. O problema é fazer com que Nolan dirija uma continuação.
A versão sueca está bem melhor que a americana, tirando o fator atuação, a versão americana peca em muitas situações, muitas explicações sem necessidade, e ficou muita enfraquecida e questão suspense tendo um desfecho pobre. A versão sueca está melhor elabora em vários elementos, cenas mais impactantes, um drama psicológico entre a personagem Lisbeth e seu passado desconhecido, a cenas de violência estão mais soltas e descomprometidas, o que ajudam bastante no andar da história, também ficou com um final mais coerente e simples. Realmente, Fincher poderia fazer uma versão bem melhor, mas foi um filme para o gosto norte americano.
Um filme para poucos...quem tem os valores morais muito interiorizados não aconselho, pois é um filme que pertuba e espanta. Assisti o filme por curiosidade, mas não é algo muuito bom.
Atrás do filme evidencia uma preocupação do próprio cineasta pelo tema. O pano de fundo é um planeta estranho, mas podemos perfeitamente fazer um paralelo com o nosso planeta, onde centenas de baleias são esterminadas para o grande mercado asiático, florestas desmatadas para criação de gado e mineração, milhões de toneladas de fumaça dos escapamentos de carrões super potentes de mauricinhos e patricinhas que logo acabam atropelado e matando alguem. Rios poluidos, falta de sensibilidade com comunidades indíginas que perdem seu espaço para alguma multinacional, enquanto os políticos de Brasília ganham fortuna para criar seus filhos que futuramente queimarão outro indio num banco de ônibus. Estas imagens acontecem todos os dias no Brasil. O filme tem ótimo roteiro, a as atuações são muito boas, o ultimo elemento, sua evolução técnica é o de menos nesta obra. Infelizmente ou felizmente os "clichês" existem, mas porque a existência humana é puro clichê. Desde Eisenstein e chaplin que se usa de clichês e ninguem fala mal. Falta mesmo é boa análise e senso crítico.
Argo
3.9 2,5KExcelente filme, a direção está ótima.
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraMuito engraçado!
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraGenial!!
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraO mesmo olhar de peixe morto, imparcialidade, sem paixão. Péssimo ator, será que ainda vai continuar nesta profissão?Os diretores ainda vão dar chances para ele?
o filme em si tenta sem conseguir tirar o espectador da sua passividade, tenta fazer um filme diferente, mas o diretor falha porque não tem sentido, são apenas palavras ditas por bons atores, mas sem nenhuma eficácia em seu objetivo. Infelizmente faltou sinceridade ao filme, pathos, e leitmtiv. Por isso é chato do começo ao fim.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraAchei esta análise muito boa, e que explica muito bem as afirmações de alguns colegas a respeito do ritmo do filme.
E começo tratando da abertura do filme, que repete os mesmos passos executados em SdA, descortinando uma história do passado grandiosa. Sai Galadriel e entra Bilbo, e por mais que a tal narração faça sentido dentro do que é proposto, e seja bem comandada (como pode ser notado nas imagens que enfocam apenas uma pipa em forma de dragão em vez da criatura), isso já serve como um prenúncio da quebra de ritmo estabelecida por Tolkien em seus escritos. Esqueçam a despretensão e o tom aventuresco e deem espaço para a grandiloquência – essencial na trilogia do Anel – aqui descabida. Passados os trolls, entramos numa série de acontecimentos convenientes à trama, mas que soam despropositados e fora de lugar. Mostrar o passado de Thórin pode não ser essencial, mas foi um bom flashback. O problema é quando notamos que ele não serviu para agigantar a personalidade de um personagem, mas tão somente para introduzir uma caçada chefiada por um tal de Orc Pálido que não só não existe no livro, como também surge unicamente para rechear as três primeiras horas de uma trilogia nada indispensável. Se ao menos esse embate com o passado culminasse em uma só sequência, ainda seira aceitável, mas a tal perseguição pontua momentos-chave da produção, revelando que o intento de Jackson era mesmo criar o vilão da primeira parte; e bem sabemos que as aventuras até Valfenda, e de lá para as montanhas, são suficientes para o tom mais infantil de O Hobbit. O que pensar então da desconfiança do líder da companhia sobre Bilbo? Se ela existisse desde o princípio, seria aceitável. Contudo parece simplesmente atirada em dado momento do filme só para justificar um embate dramático entre os dois personagens e elevar a coragem do pequeno hobbit, coisa que seria (e será) feita inevitavelmente ao final da jornada, logo, injustificável aqui.
E se ainda restam dúvidas disso, observem a tal batalha do trovão, em que contemplamos um duelo entre gigantes de pedra (mais um momento inexistente na criação escrita) que não tem qualquer função lógica, exceto emular passagens de O Senhor dos Anéis. E por falar nisso, tudo aponta para uma repetição camuflada, já que temos a jornada difícil pelas montanhas e cavernas, com direito a passadiço estreito e pedras caindo do alto do pico, bem como caminhadas que mostram toda a comitiva, aqui uma cópia menor do trecho de The Ring Goes South, entre inúmeros elementos que só servem para atestar que Jackson acabou ficando preso a sua criação anterior. Até mesmo Howard Shore, como previamente escrevi na coluna Cinematrilha, parece desinspirado e se limita, na maior parte do tempo, a repetir os acordes outrora compostos. E não é só: não satisfeito em não compor quase nada de novo, Shore ainda utiliza trechos icônicos da trilha passada em momentos completamente errados, vide a caçada de elfos a wargs, em que ouvimos os sons de Rohan, bem como uma luta, já no terceiro ato, entre Thórin e um determinado inimigo, embalado pelas notas dos Nazgûl (?).
A falta de ritmo imposto pelo inchaço do filme fica latente no encontro do Conselho Branco, em que vários travellings são usados apenas para tentar simular um movimento que não existe à longa e despropositada reunião. Por mais curiosa que seja, já que temos Elrond, Galadriel, Gandalf e Saruman juntos, é óbvio que os seus demasiados minutos seriam resolvidos em segundos mais enxutos, se fossem aqui dois filmes. Há inúmeros outros instantes de repetição do que já foi visto e de embromação, mas que evitarei citar para não estragar qualquer possível boa experiência que venha a ser retirada da sessão. Mas vale questionar: se o próprio Jackson se permite copiar, quem seremos nós para não avaliar sua obra sob esse mesmo prisma?
Convém observar, antes de encerrar essa homérica crítica, que o diretor parece mesmo ter perdido a mão, já que até nas batalhas, antes emocionantes e facilmente compreensíveis, agora resta a total perdição por parte do espectador, e dificilmente sabemos quem está lutando com quem e onde estão posicionados os combatentes, bem como há uso excessivo de panorâmicas e travellings, que criam uma irreal sensação de urgência. E como se não bastasse, regredindo ao ensino fundamental, Jackson faz uso de um dos recursos que sabiamente tinha ignorado na trilogia do Anel, fechando o filme com um cliffhanger extremamente desnecessário.
E se pouco resta, vale ressaltar o ápice da obra, o jogo de charadas entre Bolseiro e Gollum, este sim bem detalhado e a prova cabal que as interações funcionam nesse episódio melhor que a ação. Agora resta procurar por expectativas largadas nos rincões da Terra-Média para buscar animação para A Desolação de Smaug. No momento, apenas a obrigação me impele, e nada mais.
Lobo
3.2 8Será que vai prestar???
Munique
3.8 253 Assista AgoraManiqueista, apenas um lado bom. Os judeus. Avaliar uma possível justificativa sobre o direito de matar para não morrer apenas indica falta de conhecimento histórico. O drama do oriente médio não começa em 1972, mas em 1947 com a criação do estado de Isrrael, quando milhares de palestinos perderam terras, com apoio político e financeiro do EUA. Não nego a morte de judeus, mas apenas informo que o problema é mais antigo e complicado, e o diretor apenas colocou um lado como assassinos, maus por natureza, os palestinos. Spielberg sempre foi tendencioso.
A Fera Assassina
2.1 47Péssimo!
Intrusos
3.6 56Percebam, há uma cena que aparece o microfone da gravação. Na parte superior da tela. Fora este defeito o resto é muito bom, excelente atores.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraNolan novamente acerta n equilíbrio entre drama e ação, excelente continuação. Fecha com chave de ouro uma trilogia digna da importância do personagem. A história bem amarrada, e ângulos de câmera que deixaria o próprio batman com vertigem!i
Será difícil a continuação, como bem frisou o ator protagonista, mas no mundo do cinema nada é impossível. O problema é fazer com que Nolan dirija uma continuação.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraA versão sueca está bem melhor que a americana, tirando o fator atuação, a versão americana peca em muitas situações, muitas explicações sem necessidade, e ficou muita enfraquecida e questão suspense tendo um desfecho pobre. A versão sueca está melhor elabora em vários elementos, cenas mais impactantes, um drama psicológico entre a personagem Lisbeth e seu passado desconhecido, a cenas de violência estão mais soltas e descomprometidas, o que ajudam bastante no andar da história, também ficou com um final mais coerente e simples. Realmente, Fincher poderia fazer uma versão bem melhor, mas foi um filme para o gosto norte americano.
Deu a Louca nos Nazis
2.5 393Ri pra caramba!! Não deve ser um filme sério, só pode ser uma paródia sobre as loucuras do nazismo, adorei a piada!kkkkkkkkkk
Conflito de Paixões
3.6 8Este filme é uma ótima tradução do mito de Electra.
Conflito de Paixões
3.6 8Tento loucamente encontrar uma legenda para este filme. Alguém tem?
Forças Especiais
3.5 115 Assista AgoraSuperou expectativas, ótimas cenas de ação, locação. Seria bom se todo filme de ação fosse desta forma.
As Melhores Intenções
3.8 26Um filme digno de nota, excelente fotografia, bons atores, história muito bem contada.
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraOutra tentativa fracassada de repetir o sucesso de As bruxas de Blair.
Maladolescenza
2.6 68Um filme para poucos...quem tem os valores morais muito interiorizados não aconselho, pois é um filme que pertuba e espanta. Assisti o filme por curiosidade, mas não é algo muuito bom.
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraNão canso de assistit este filme.
Feitiço Mortal
3.0 21 Assista AgoraPassando na Band.
Face a Face
4.2 131Extremamente denso, mas vale a pena assistir.
A Coisa
3.2 813 Assista AgoraMe surpreendeu, embora pecasse em algumas cenas com intermináveis explicações ciêntíficas. Mas manteve um certo clima oitentista.
O Encouraçado Potemkin
4.2 343 Assista AgoraTudo o que Einsenstein entendia como montagem, fotografia e composição está exposto neste filme. O filme é uma tese imagética sobre a montagem!
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraAtrás do filme evidencia uma preocupação do próprio cineasta pelo tema. O pano de fundo é um planeta estranho, mas podemos perfeitamente fazer um paralelo com o nosso planeta, onde centenas de baleias são esterminadas para o grande mercado asiático, florestas desmatadas para criação de gado e mineração, milhões de toneladas de fumaça dos escapamentos de carrões super potentes de mauricinhos e patricinhas que logo acabam atropelado e matando alguem. Rios poluidos, falta de sensibilidade com comunidades indíginas que perdem seu espaço para alguma multinacional, enquanto os políticos de Brasília ganham fortuna para criar seus filhos que futuramente queimarão outro indio num banco de ônibus. Estas imagens acontecem todos os dias no Brasil. O filme tem ótimo roteiro, a as atuações são muito boas, o ultimo elemento, sua evolução técnica é o de menos nesta obra. Infelizmente ou felizmente os "clichês" existem, mas porque a existência humana é puro clichê. Desde Eisenstein e chaplin que se usa de clichês e ninguem fala mal. Falta mesmo é boa análise e senso crítico.