Continua de outra excelente série "A catedral do Mar".
Dramatização fictícia de momentos da história da Espanha, com ótima reconstituição de época e visual deslumbrante em produção grandiosa.
SPOILERS:
Dessa vez o protagonista é Hugo (na juventude David Solans e já mais velho Yon González, ambos belíssimos e com ótimas atuações), que quando perde o pai em naufrágio, daí em diante sua vida é uma sucessão de tragédias.
Quando você pensa que o pobre Hugo vai ser feliz e ter um pouco de paz, algum novo infortúnio acontece em sua vida.
A narrativa tem como cenário uma Barcelona medieval com a perseguição aos judeus e o preconceito contra mouros que origina muitas das tragédias que ocorrem na série, além de abordar como o cristianismo era a base fundamental da sociedade daquele época, praticamente atuando como um poder supremo, muitas vezes acima até da autoridade do rei.
Série que aborda um caso real de homicídio ocorrido na Espanha em 2013.
O assassinato da menina Asunta, de 13 anos, uma adolescente chinesa adotada ainda bebê por um casal espanhol.
A narrativa se atém aos fatos apurados e não lança acusações ou teorias sem comprovação. Quem assiste pensando em uma história na linha de "quem matou?"
vai se decepcionar, pois a série em momento algum crava que os pais foram os responsáveis pelo assassinato da menina, apenas descreve os acontecimentos com base no que é de conhecimento público. Os pais foram condenados, mas não temos a certeza de que eram realmente culpados, embora não apareça nenhum outro suspeito. O pai está preso até hoje e a mãe se suicidou na cadeia em 2020.
As atuações são excelentes com destaque para Candela Peña, no papel da mãe da adolescente, em uma performance fantástica em que sua dor e ao mesmo tempo sua fragilidade mental são flagrantes.
Há um problema no ritmo com tramas paralelas desnecessárias focando nos policiais que investigam o caso. Poderia ter, pelo menos, dois episódios a menos.
Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Segunda temporada com 13 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Nunca vi a série original, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torná-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Uma temporada quase inteira de bons episódios em que destaco os seguintes:
3 – “Man on the Edge” – Um homem (Mark “Luke Skywalker” Hamill) ameaçava se jogar de um prédio e chamam um psiquiatra (Michael Ironside) para tentar demovê-lo da ideia, quando o psiquiatra sobre no parapeito para ajudar o suicida a sair de lá, é empurrado por ele, descobrimos então que o psiquiatra era o responsável pela morte de sua esposa e tudo era uma armação vingativa
4 – “If the shoe fits” – Um irmão gêmeo mata o outro, que era rico e bem sucedido e toma seu lugar. O irmão assassino não esperava que sua vida não seria a tranquilidade que imaginava.
5 – “The mole” – um assassino serial é liberado do hospício onde estava internado e um psiquiatra tenta convencer a polícia a prendê-lo novamente dizendo que ele não estava pronto para ser liberado.
6 – “Anniversary gift” – uma dedicada, mas nem tanto, esposa dá uma cobra de presente de aniversário para seu marido, acreditando que a mesma é venenosa, já que sua intenção era assassiná-lo mas as coisas dão errado.
9 – “The specialty of the house” – um crítico gastronômico (John Saxon) começa a assediar a dona do restaurante para descobrir a receita secreta do prato carro chefe da casa e tem uma surpresa bastante desagradável.
10 – “The final twist” – Uma equipe de efeitos especiais para filmes planeja abrir a própria empresa para se livrar do chefe (Martin Landau), opressor e sádico, mas ele destrói os planos de grupo que arma uma vingança terrível usando justamente os efeitos nos quais são especialistas.
11 – “Tragedy Tonight” - Uma mulher, cuja irmã é atriz, acaba sendo constantemente enganada pela irmã com seus “ensaios”, até que tudo termina com uma tragédia quando ela acredita que o ladrão que invade sua casa também faz parte das encenações da irmã.
13 – “Deathmate” - uma mulher (Samantha Eggar) convence seu amante a matar seu rico marido para que ela herdasse sua fortuna. Como o rapaz só estava interessado no dinheiro dela, acaba concordando mas para sua surpresa, estava apenas sendo usado pela esperta socialite.
Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Primeira temporada temporada de 22 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Não vi a série original ainda, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torna-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Nesta primeira temporada, destaco os seguintes episódios:
PILOT: O episódio piloto exibiu 4 histórias, em que se destacam as duas primeiras. “Incident in a small jail” – um homem é confundido com o assassino de uma mulher, preso em uma pequena cidade, a cadeia é invadida por justiceiros que iriam enforcá-lo, salvo no último momento, descobrimos no final que ele era realmente o assassino.
“Man from the South” – episódio com elenco estelar sobre uma homem (John Huston) que faz uma aposta bizarra com um rapaz (Steven Bauer) e sua namorada (Melanie Griffith), se o isqueiro dele falhasse e não acendesse 10 vezes seguidas, ele perderia o dedo mindinho. Há uma sequência de tensão crescente com o isqueiro sendo acendido. Com participações das divas Tippi Hedren (mãe de Melanie) e Kim Novak.
1 – “Revenge” - Uma mulher é estuprada e obriga seu marido a matar seu estuprador, que ela diz reconhecer em um homem que passa por eles na rua, após matá-lo, descobre que a esposa traumatizada reconhecia o seu agressor em todos os homens que via.
3 – “Wake me When I’m dead” – uma mulher (Barbara Hershey) mata o marido em um transe hipnótico e alega no julgamento não ter responsabilidade pelo crime.
4 – “Final Escape” – em minha opinião, o melhor episódio da temporada, uma mulher arrogante e manipuladora é condenada à prisão perpétua pelo assassinato do marido e tenta a todo custo fugir da cadeia, combina com um velho responsável por enterrar quem morresse na prisão que se esconderia dentro do caixão, seria enterrada viva e à noite o velho viria desenterrá-la para que pudesse fugir. Ela faz isso, presenciamos sua agonia dentro do caixão, quando seu salvamento começa a demorar mais que o combinado, ela então acende um fósforo para descobrir que o cadáver que havia sido enterrado com ela, era do homem que viria para desenterrá-la.
8 – “Breakdown” – Um traficante sofre um acidente na África do Sul e fica paralisado. Levado para o necrotério, seria cortado na autópsia sem conseguir dizer que estava vivo. Com Andy Garcia.
11 – “The gloating place” – uma garota é atacada por um serial killer e sobrevive, fazendo amizade com um apresentador de TV interessado em sua história, para no final descobrir que ele era o assassino.
16 – “Enough rope for two” – uma mulher seduz um homem e o leva a ajudar seu amante a buscar uma mala cheia de dinheiro jogada num poço no meio do deserto. 18 – “Happy Birthday” – um homem é submetido a um verdadeiro terror sendo acusado de assassinato para depois descobrir tratar-se de uma surpresa de aniversário.
21 – “Four O`clock” – um juiz quer se vingar da esposa e do amante, colocando uma bomba na casa, para no final descobrirmos que o rapaz não era seu amante mas seu irmão.
22 – “Road hog” – um vendedor joga propositalmente um carro para fora da estrada impedindo que um pai levasse a tempo seu filho, que havia sofrido um acidente de trabalho, para o hospital e o rapaz morre. A vingança será maligna.
Série inglesa de antologia, que como toda série com episódios independentes, apresenta bastante variação na qualidade.
O maior problema da série é a duração excessiva dos episódios, todos com cerca de uma hora em enredos que não sustentam tal duração, deixando o ritmo das narrativas cansativo.
SPOILERS:
Nesta primeira temporada, destaco os seguintes episódios:
1 - "Lady killer" - Uma tímida americana casa com um inglês sem saber que ele tinha planos de assassiná-la para receber o seguro da ex esposa que ainda estava viva.
3 - "Someone at the top of the stairs" - Duas estudantes alugam um quarto em uma pensão com habitantes bastante sinistros.
5 - "The colour of blood" - Um serial killer foge e é confundido por uma funcionária de um escritório de advocacia com o herdeiro de uma mansão. O psicopata pretende transformá-la em sua próxima vítima, mas a moça não é assim tão inocente.
7 - "A place to die" - um médico e sua esposa chegam a uma vila com habitantes bem estranhos e mais tarde descobrem que todos faziam parte de um culto ao demônio.
9 - "The eyes have it" - Um grupo de terroristas invade uma instituição para cegos com o intuito de usar a localização do local para matar um político cuja carreata passaria em frente ao local só não contavam com a rebelião dos membros, todos deficientes visuais.
Não conhecia a série, na mesma linha da famosa e cultuada "Além da Imaginação", com o diferencial que esta tem enredos apenas com temáticas sobrenaturais supostamente baseadas em casos verídicos, enquanto a série de Rod Sterling tinha muitos episódios com temas futuristas e sci-fi.
Temporada completa de 36 episódios, disponível no Youtube com legendas automáticas em inglês e português (com muitos erros).
Como toda série de antologia, a qualidade da temporada é irregular, há episódios bons, medianos e ruins e como é comum e obrigatório nestas antologias, todas as narrativas terminam com uma reviravolta ou alguma indagação sobre os estranhos acontecimentos descritos.
Todos os episódios são dirigidos por John Newland, que também é o "host" que faz a apresentação das narrativas.
SPOILERS:
Nesta temporada destaco os seguintes episódios:
1 – “Maremoto” - uma mulher paraplégica está sozinha em casa no Havaí, quando uma onde gigantesca se aproxima e ela consegue se comunicar telepaticamente para ser salva.
2 – “Aniversário de um assassinato” – um casal adúltero atropela e mata um rapaz, anos depois ele começa a ouvir a voz de sua vítima em um gravador
3 – “A última valsa” – com mais destaque por ter em seu elenco Elizabeth Montgomery, a icônica Samantha, do seriado “A feiticeira”, que vive uma garota volúvel que dança a última valsa com o fantasma de um dos seus pretendentes.
5 – “Se você vir Sally” – uma garota sai de casa porque o pai a culpa pela morte do irmão, quando ela, a pedido do pai, está voltando, sofre um acidente e morre, sem conseguir chegar. Nos anos seguintes, vários motoristas veem seu fantasma pedindo carona.
8 – “A armadilha” – um homem começa a ficar doente, com dificuldade de respirar, quando descobrem que na verdade, ele, sem saber, era gêmeo de outro e separado no nascimento. O irmão gêmeo estava soterrado em uma mina e ele sentia as reações.
10 – “A promessa” – um ex soldado alemão (William Shatner, o icônico capitão Kirk de “Star Trek”) trabalha desmontando bombas em Londres durante a segunda guerra, quando morre ao realizar um dos desarmes. Uma enfermeira jura que o vê segurando seu filho recém-nascido no berçário da maternidade.
15 – “A execução” – Durante a guerra civil, um soldado condenado injustamente ao fuzilamento, tem sua vida salva pelo seu cão já morto que havia sido assassinado pelo coronel que o condenou.
16 – “O último round” – um boxeador é visitado pelo fantasma de um outro boxeador. Protagonizado por um jovem Charles Bronson, muito antes de seu “desejo de matar”.
31 – “O feiticeiro” – Um oficial alemão (Christopher Lee, o mais famoso Drácula), pede a ajuda de um feiticeiro para saber onde sua namorada está, quando tem a visão que está sendo traído, consegue com a ajuda do mago se transportar e matá-la, crime pelo qual quer ser punido, mas ninguém acredita na sua confissão.
32 – “A vila” – uma mulher tem uma experiência premonitória se vendo presa em um elevador, no final, quem acaba morrendo preso é seu marido.
35 – “Pesadelo” – um jovem pintor começa a pintar uma mulher que ele nunca tinha visto. A obsessão o leva a encontrar uma velha senhora e ele descobre que a mulher de seu quadro era ela quando jovem e que ele era a reencarnação do noivo dela que morrera pouco antes do casamento.
nos vemos diante de uma trama que envolve clonagem humana, cientistas dispostos a sacrificar pessoas em nome de um experimento que possivelmente salvaria a humaninade na qual os fins justificariam os meios. A trama em torno da água lunar é bastante instigante e criativa, assim como o surgimento de misteriosa Luna e sua ligação com o líquido e seus "poderes". Não fica claro quem havia contratado os dois participantes que são "espiões" e nem porque estariam dispostos a sabotar a missão.
O final visualmente belo e em aberto, sem esclarecer alguns pontos, deixa um gancho para uma possível segunda temporada.
Dick Wolf, criador da franquia "Lei e Ordem", uma das mais longevas da TV, produziu esta série documentário em que mostra casos de crimes reais ocorridos em Nova Iorque e nos apresenta as pessoas que inspiraram os personagens da série.
Um enunciado explica na abertura dos episódios, que existem duas equipes dedicadas a investigar os homicídios ocorridos na cidade divididas entre Manhattan Norte e Manhattan Sul.
Vemos depoimentos de detetives, um promotor e uma legista, que relatam suas experiências na investigação de cinco casos de grande repercussão na crônica policial da famosa metrópole.
A série tem bom ritmo, os casos apresentandos são instigantes:
1- "Massacre em Carnegie Deli" - Um tiroteio no apartamento de uma modelo termina com 3 pessoas mortas, inclusive a dona do apartamento. 2- "Esfaqueamento no Central Park" - Um corpo aparece no lago do icônico Central Park, os acusados do crime são dois suspeitos bastante improváveis. 3- "Desaparecimento em Wall Street" - uma faxineira desaparece em um prédio no famoso centro financeiro da cidade e mobiliza toda a polícia da cidade. 4- "Assassinato em Midtown" - O assassinato de um rico empresário fica sem solução por décadas, até que detetives dedicados acabam resolvendo o caso. 5- "Serial killer no East Harlem" - Um assassino ataca e estupra mulheres no bairro com maioria dos moradores de origem latina.
Em todos os casos, as etapas da investigação são intercaladas com o depoimento dos participantes do caso, como os profissionais encarregados e os parentes das vítimas, desenvolvendo uma eficiente e envolvente narrativa.
Não conhecia a série, na mesma linha da famosa e cultuada "Além da Imaginação", com o diferencial que esta tem enredos apenas com temáticas sobrenaturais supostamente baseadas em casos verídicos, enquanto a série de Rod Sterling tinha muitos episódios com temas futuristas e sci-fi.
Temporada completa de 22 episódios, disponível no Youtube com legendas em inglês.
Como toda série de antologia, a qualidade da temporada é irregular, há episódios bons, medianos e ruins e como é comum e obrigatório nestas antologias, todas as narrativas terminam com uma reviravolta ou alguma indagação sobre os estranhos acontecimentos descritos.
Todos os episódios são dirigidos por John Newland, que também é o "host" que faz a apresentação das narrativas.
SPOILERS:
Nesta primeira temporada, destaco como melhores, os episódios:
1- "A noiva possuída" - uma moça recém casada que é possuída pelo espírito de uma outra mulher que foi assassinada e tem o objetivo de revelar o nome de seu assassino.
2 - "A noite de 14 de abril" - mulher tem um sonho em que está morrendo afogada e descobre que o futuro marido comprou passagem para a lua-de-mel em Nova York na viagem inaugural de um certo navio chamado "Titanic", relutando em embarcar, descobre tarde demais que o sonho era premonitário.
3 - "Somente em caso de emergência" - um homem em uma festa tem seu futuro previsto por uma vidente e quando tudo passa a acontecer, começa a temer pela vida.
6 - "Epílogo" - um mulher em processo de divórcio, sofre um acidente com o filho pequeno que fica soterrado em uma antiga mina. Corre para pedir ajuda ao marido que vai com ela ao local e salva a criança, para depois descobrir o corpo da mulher que havia morrido no acidente, portanto como foi buscar ajuda?
13 - "O navegador" - um navio em meio ao oceano, misteriosamente muda de curso atendendo ordens escritas numa lousa. O capitão descobre um homem escondido no porão do navio com giz no bolso, mas ele está em choque e sem reação. No novo curso, encontram e salvam náugfragos à deriva junto com o corpo de um morto, que o capitão descobre ser o homem que encontraram no porão.
17 - "O submarino assombrado" - Já no final da segunda guerra, com a morte de Hitler, um submarino alemão navega tentando fugir dos ataques aliados, enquanto carrega um dos últimos oficiais fiéis ao Führer e ouvem misteriosas batidas no casco da embarcação.
18 - "A imagem da morte" - um homem mata a esposa com a ajuda da amante com quem se casa posteriormente. Quando estão na casa que ele habitava com a esposa agora morta, uma estranha mancha na parede parece impressioná-lo, e começa a se transformar em um caveira. A esposa olha para a parede e literalmente morre de medo tendo um ataque. O marido assassino, que não foi acusado pela morte da primeira esposa, vai para a guilhotina acusado pela morte da segunda.
que decepciona É claro que a intenção era essa mesma, uma reviravolta, pois toda a sequência narrativa leva a crer que o sinal seria enviado por seres alienígenas, para depois descobrirmos que era uma mensagem vinda da própria terra. O espectador acho que esperava mesmo algo na linha "Guerra dos mundos" ou "Independence Day", para se deparar com uma ficção científica de cunho pacifista que de alienígena não tinha nada.
Destaque para Yuna Bennett que vive Charlie, a filha surda da astronauta Paula. A menina tem uma atuação simplesmente cativante.
Todos os acontecimentos apressados, forçados e sem sentido dessa última temporada, podem ser atribuídos pela curta duração de apenas 3 episódios. Claramente a série não ia ser finalizada, então parece que conseguiram .a verba para finalização desde que fosse mais curta.
"Bom dia, Verônica", que começou com uma pegada mais realista e perdeu em parte na segunda temporada, abandonou de vez qualquer resquício de verossimilhança nesta última. Não que tenha ficado ruim, mas parece outra série.
SPOILERS ABAIXO:
A protagonista, que tinha como característica a sagacidade e esperteza, virou uma espécie de zumbi crédulo, confiando logo de cara em um homem, Jerônimo (Rodrigo Santoro) que acaba de conhecer e é seduzida por ele, está certo que era o Santoro, mas mesmo assim a policial deveria ver mais séries policiais com plot twist... rsrsrs
O pastor Matias (Reynaldo Gianecchini), que foi o super vilão perverso da segunda temporada, além de ter seu lado maquiavélico atenuado, teve também uma queda no índice de QI, ao armar um grande esquema para fugir da cadeia e ir justamente para a fazenda de Jerônimo, sabendo que não era bem vindo, ainda mais porque queria sua filha, prisioneira do vilão mor da temporada e de sua mãe Diana (Maitê Proença).
A cena da morte de Matias, muito bem encenada e impactante, foi um dos pontos altos de uma temporada bastante irregular, com personagens com importância bastante diminuída como a delegada Glória e Gisele, que pouco ou nada tiveram de importância no enredo. Angela (Klara Castanho), que foi o grande destaque da temporada anterior, nesta também perdeu importância.
É curioso como os vilões tiveram uma crescente de maldade e de poder da primeira temporada até esta última. Na primeira, Brandão (Du Moscovis) era uma simples policial, na segunda Matias era um pastor rico que comandava uma gangue de mafiosos e na terceira, Jerônimo, era mais rico ainda e comandava também um esquema de abuso de mulheres e tráfico de crianças, mas enquanto Matias parecia acreditar que curava através do sexo, Jerônimo simplesmente usava as mulheres para gerar filhos e depois as matava.
Na última cena, em que descobrimos que Verônica e as mulheres que ela havia salvado das garras de Jerônimo formam uma gangue de justiceiras, vemos uma fala no mínimo incoerente. Elas aprisionam um dos homens que estava no leilão de mulheres, e enquanto ele estava amarrado, retiram o capuz da cabeça dele, Verônica diz seu nome para que ele nunca esqueça e conte aos outros quem vai perseguir todos os abusadores um a um e em seguida corta a garganta dele. What? Como ele iria não esquecer e contar alguma coisa para alguém se é morto 10 segundos depois?
É claro que não é só esta cena, há inúmeras como a facilidade com que Veronica entra na fazenda de Jerônimo, que supostamente deveria ser super vigiada por dezenas de câmeras e capangas.
Talvez o único momento baseado na realidade, foi a fala quase ao final da narrativa de que a justiça no Brasil não funciona, quando comentam que a maioria dos homens aprisionados no leilão de mulheres na fazenda havia sido liberado.
Como ação é envolvente, mas, apesar de apontar estas cenas forçadas, entendo que não podemos nos apegar à lógica, é preciso ligar a suspensão de descrença para curtir, porque é uma produção bem feita e divertida, mas inferior às temporadas anteriores.
Esse segunda temporada é inferior à primeira, isso é uma constatação. Não que a série deixou de ser boa e envolvente, mas o enredo desta segunda temporada soa um tanto rocambolesco demais. A série ganhou em ação, mas perdeu um pouco em relação à verossimilhança, sim já havia clchês e conveniências de roteiro na primeira temporada, mas eles triplicam agora.
SPOILERS ABAIXO:
Verônica (Tainá Muller) agora Janete, identidade assumida ao final da primeira temporada, quando fingiu sua morte e tem que permanecer sob disfarce para poder investigar a organização criminosa que ela descobre que infiltra pessoas no sistema policial, judiicário e político. Me incomodou um pouco a liberdade com que Verônica transitava por todos os lugares, indo, por exemplo, até a sala do legista sem a menor preocupação de ser identificada e sem ser vista por ninguém!
Reynaldo Gianechinni está desprezivelmente perfeito como o pastor Matias, apesar das conhecidas limitações dramáticas, curandeiro psicopata que abusa de mulheres, tira dinheiro de fiéis e lidera a organização criminosa, personagem que obviamente evoca João de Deus.
A reviravolta final quando descobrimos que Matias não é apenas marido de Gisele (Camila Mardela), mas também seu pai e que a filha Angela (Klara Castanho) é sua filha e neta, e que ele pretendia abusar fisicamente da filha, já que o abuso psicológico já existia, expõe ainda mais sua personalidade doentia.
Esperamos até o último episódio para saber qual seria a ligação desta trama da segunda temporada com o serial killer Brandão, vivido por Du Moscovis na primeira, e ao final é revelado que o perverso Matias é irmão de Brandão e que existe também um terceiro irmão que aparece na cena de encerramento da temporada, sem que vejamos seu rosto, e que ambos, Matias e o irmão misterioso planejam vingar-se de Veronica, o que lança um cliffhanger para a terceira temporada.
Algumas falhas da trama em relação à verossimilhança, que não se furta a imitar os filmes policiais americanos, não diminuem a qualidade da produção, que tem em seu elenco o grande trunfo da série, pelo menos os personagens principais tem ótimas atuações.
Vale a pena continuar acompanhando as aventuras de Veronica e sua luta contra o mal, que mesmo soando fantasiosa, não deixa de ser envolvente.
O personagem principal é praticamente um "Monk" inglês. Jasper Tempest (o nome está errado na sinopse), o "Professor T" é obcecado por limpeza, tem pavor de germes, anda de luvas, não gosta de tocar pessoas, é solitário, com uma queda inevitável para ser sincero fazendo comentários que frequentemente constragem as pessoas.
O professor, dono de uma imaginação fértil, constantemente também tem visões curiosas e criativas imaginando coisas que teria vontade fazer.
Não conhecia Ben MIller, mas sua atuação é muito boa, assim como de Frances de La Tour, que vive sua também excêntrica mãe. O resto do elenco não compromete mas também não se destaca.
Li que é o remake de uma série belga, que não assisti, então não posso fazer comparações.
Os enredos dos episódios são bem desenvolvidos, com investigações que prendem a atenção. Há um plot paralelo sobre o envolvimento amoroso dos detetives que fazem parte da equipe da polícia, mas é bem sem graça e repetitivo, depois de terem passado uma noite juntos, o rapaz fica o tempo todo querendo reviver a noite, enquanto ela o repudia e evita.
A série de 6 episódios termina com um gancho para uma segunda temporada, deixando várias questões em aberto, mas provavelmente não haverá continuação, já que faz mais de 2 anos que esta primeira temporada foi exibida.
porque o menino, que adorava o avô, teria feito tal acusação, que desde o começo fica claro que não era verdade, mas no seu discurso final na apelação para a corte superior francesa, o neto, agora já adulto e arrependido, deixa claro sua motivação. Ele apenas sofria com a separação dos pais e queria atenção, inventou tudo com detalhes e com o tempo passou a acreditar em suas próprias mentiras misturado ao medo de voltar atrás em tudo que afirmou durante anos. Além disso, o acusado enfrentou uma polícia relapsa, e uma justiça que dava poucas chances de defesa, talvez encantada pela mídia que o caso ganhou, se apoioando em laudos preliminares que depois foram desmentidos e na narrativa insegura do menino, que muitas vezes foi por ele alterada, para condenar e perseguir Claude durante anos.
O único porém, acho que toda a história poderia ser contada em um filme, já que várias cenas e situações acabam sendo repetitivas, como as muitas entradas e saídas de Claude da prisão durante todos os anos que o processo se estendeu.
A franquia original de "Law and order" que voltou depois de uma pausa de treze anos, continua com sua vigésima segunda temporada.
O ator Anthony Anderson, um dos dois remanescentes das duas últimas temporadas que foram ao ar há treze anos, não voltou para esta temporada e não foi dada nenhuma justificativa sendo substituído por Mehcad Brooks vivendo o detetive Jalen Shaw.
Jeffrey Donovan (Detetive Frank Crosgove) e Camryn Manheim (capitã Kate Dixon) voltam a seus personagens, assim como a equipe da promotoria Hugh Dancy (promotor Nolan Price), Delya Halevi (promotora assistente Samantha Maroun) e Sam Waterston (chefe da promotoria Jack McCoy), agora o único restante do elenco original.
ALGUNS SPOILERS:
Os roteiros continuam muito bons, com temas atuais, embora para uma maior verossimilhança talvez a promotoria devesse perder alguns casos de vez em quando, mas eles ganharam todos os casos desta temporada, condenando os réus (na temporada anterior, perderam apenas um), em compensação a defesa ganhou todas as petições para suprimir alguma prova, o que também soa exagerado.
Também continuam optando por um visão que pende sempre para um lado dos temas mais polêmicos, apoiando sempre a visão progressista de determinados temas controversos.
No episódio sobre aborto, apresentaram as pessoas contra o procedimento como radicais extremistas e descontrolados, no episódio sobre o desarmamento apresentam o réu como um homem traumatizado por um tiroteio na escola de forma a justificar que ele próprio havia assassinado um senador que votara contra uma lei a favor do desarmamento e no episódio sobre crianças transgênero, deixam o roteiro caminhar por uma linha em que parece normal aceitar o tratamento nesse tipo de distúrbio, sem se aprofundar no questionamento sobre a idade da criança. Acho que uma linha mais isenta, apresentando visões diferentes sem condenar um dos lados, faria melhor à série.
Em relação ao elenco, a equipe policial tem boas e convincentes atuações, já a equipe jurídica, não gosto particularmente da atuação de Hugh Dancy, um tanto "overacting".
Apesar disso, a série continua como a melhor de tribunal da tv, mesmo a mais longeva e ininterrupta "Law and order - Special Victims Unit", que começou seguindo o mesmo roteiro de investigação e julgamento, abandonou bastante a parte que mostrava os casos no tribunal.
Para começar, a sinopse está errada, ela não herda um túmulo, mas um cemitério inteiro e o terreno onde fica, que é valioso.
O desenvolvimento é meio lento mas as revelações finais são inesperadas e acabam fechando a trama de modo satisfatório. Dá para passar o tempo, mas nada alem disso.
As atuações são de medianas para ruins, com destaque para o ator que faz o irmão da protagonista que é péssimo.
se envolve com um homem mais velho para tentar dar um golpe finaceiro, começa um relacionamento com o filho dele que ainda por cima é seu aluno menor de idade, usava drogas... não que ela tenha que ser um modelo de virtude ou merecesse ser assassinada, mas está longe de ser um personagem que vai despertar empatia.
Já Raquel (Inma Cuesta) é uma personagem perdida e confusa, entre um casamento em crise e a insatisfação com a vida profissional, que além dos problemas pessoais ainda encontra tempo
para se envolver na investigação sobre a morte de Viruca, colocando sua própria vida em risco.
A opção pela narrativa em duas linhas temporais, é interessante e não fica confusa.
Ambas as atrizes tem boas atuações, assim como o resto do elenco em especial Iago (Arón Piper), mas além da desordem que ficou, ficou também uma sensação que a série teve mais episódios que o necessário.
Maya (Michelle Keegan) havia matado o marido, portanto SABIA que ele estava morto e quem era seu assassino, ela mesma... sabia também que era ele que havia matado sua irmã, motivo pela qual ela o assassinou e também descobre que ele havia matado o próprio irmão. Então se tinha conhecimento disso tudo, ela passa 6 episódios para lá e para cá investigando exatamento o que? Se ela quis descobrir porque o marido matou a irmã, a investigação já deveria ter começado antes de ela matar o marido e não depois. Maya vê o marido supostamente morto na câmera da babá eletrônica, confronta a babá, a moça joga spray de pimenta nela, rouba o cartão de memória da câmera, foge e depois diz que não quer falar com ela e ela demora 6 episódios para ir atrás da babá e descobrir a trama arquitetada pela sogra??
Maya ser a assassina do marido, foi realmente uma surpresa e a mulher que o detetive Sami via não ser real, sendo o espírito de sua noiva assassinada, também me surpreendeu, mesmo depois de tantos filmes usarem este artifício, ainda me pego sendo enganada.
A cena final foi bem novelesca.
A atuação da protagonista Michelle Keegan, é péssima. Automática, sem expressão, carisma zero. Como nunca a vi em outra produção, não sei se a atriz que é ruim mesmo, ou se ela consegue ter performances mais convincentes.
No resto do elenco, ninguém se destaca, atuações protocolares.
Parece ficção, mas é um documentário. A expressão "a vida imita a arte" cabe perfeitamente aqui.
A edição é ágil, relatando de forma detalhada o incrível desenrolar do caso com depoimentos das vítimas, jornalistas e policiais ancorada por cenas reais feitas pela polícia e imagens de noticiários.
SPOILERS ABAIXO:
Denise e Aaron foram desacreditados, humilhados e pressionados por uma polícia despreparada e isso ocorreu nos EUA, onde supostamente os agentes da lei são mais bem treinados e orientados.
A história era mirabolante demais para ser verdade? Era. Mas a polícia não se deu ao menor trabalho investigativo e partiu com tudo para cima do casal, que foram considerados suspeitos desde o início. Mas porque alguém iria fingir o próprio sequestro e aparecer de uma hora para outra sem pedir resgate?
Foram salvos por uma policial dedicada que resolveu ir atrás da verdade e procurar quem era a verdadeira vítima da história. No final, deram sorte porque poderiam até hoje estar sofrendo as consequências de um caso que nunca foi verdadeiramente investigado por quem tinha a obrigação de fazê-lo.
O desfecho com as cenas fofas do casal e as filhas, reforça mais ainda a ideia de ficção, que nesse caso teve um final feliz, mas sabemos que muitas mulheres não tem essa sorte e continuam sofrendo e sendo desacreditadas quando denunciam uma agressão.
As séries policiais europeias são quase sempre, muito boas, se aprofundam no psicológico dos personagens, gerando tramas mais densas e sombrias que as americanas.
Quase, não é o caso dessa série polonesa, que até começa bem, com uma linda fotografia nas montanhas geladas, em uma trama que bebe na fonte de "Seven", mas que logo desanda e perde o rumo.
Forst, o detetive, que se mostra no início um personagem perturbado, o que não impede de se transformar num super herói, escapando de uma quadrilha armada e uma casa em chamas.
Com um desenvolvimento confuso, que já não era bom, piora com um final absolutamente bizarro. Provavelmente haverá uma segunda temporada para que o final, que é realmente surpreendente, mas totalmente sem sentido, seja explicado.
Eu até estaria disposta a ver uma segunda temporada para descobrir que explicação mirabolante dariam os roteiristas para os absurdos dois minutos finais.
Olga, a jornalista que se torna parceira de Forst nas investigações e acaba virando sua amante, no final é a vilã? Ela mata a amiga policial de Forst que a acolhe e foge levando o verdadeiro serial killer, o marido da promotora. Mas se ela era cúmplice do assasssino, porque ele a deixou para morrer na casa em chamas, já que se não fosse por Forst, ela teria morrido? Nâo faz sentido algum.
Os alemães pegam pesado em suas séries quase sempre com temáticas bastante sombrias.
SPOILERS ABAIXO:
Quando descobrimos o terrível passado de Dennis (Anton Dregger, em boa atuação) abusado pelo amante da mãe biológica, pela mãe adotiva, pelo carcereiro da prisão e até pela própria garota que ele assassina, que o acusa falsamente de tentativa de estupro e o humilhava por sua aparência física, assassinato pelo qual vai para a prisão, eu fiquei propensa a torcer por Dennis e entender sua sede de vingança.
Além disso, o rapaz era fundamentalmente um bom caráter, com sérios perturbações pelos abusos sofridos e também por uma adolescência marcada pela obesidade e dificuldade de se relacionar com as pessoas. A prova disso é seu arrependimento pelo assassinato de Merle e sua preocupação em ajudar outras pessoas. Dennis impede um ataque de skinheads a uma rapaz negro, salva uma garota de um estupro e se vinga matando pedófilos, como torcer para que um personagem assim tenha um final triste?
Apesar da temática pesada envolvendo estupro e pedofilia, a série tem seu lado novelesco, quando Dennis se envolve e se apaixona pela irmã caçula de Merle, Josi (Lea Van Acken), o que a princípio era apenas para provocar a mãe dela Luise (Anne Ratte-Polle em interpretação um tanto exagerada, permanecendo a narrativa inteira completamente surtada).
O final, na linha novela das nove, termina com Dennis sobrevivendo a um tiro e Josi descobrindo que está grávida dele, deixando o caminho para uma segunda temporada.
Como curiosidade temos o pai de Merle e Josi, Manuel vivido pelo ator Renato Schuch, que na série é dito que ele é de Portugal, mas eu percebi que as poucas frases e palavras que ele fala em português é com sotaque brasileiro e pesquisando descobri que ele é nascido em São Paulo. Não sei qual a dificuldade de colocar o personagem como sendo do Brasil, já que o próprio ator sabe que seu sotaque não é de Portugal, embora seja algo que, obviamente, só brasileiros e portugueses vão perceber.
A série tem um lado meio novela, como disse, mas envolve e é fácil de assistir.
As duas primeiras temporadas foram bastante sombrias, mas esta terceira foi certamente a mais pesada e dolorosa de todas.
Ellie (Julia Jentsch) e Gedeon (Nicholas Ofczarek), ambos com estupendas atuações, se mostram ainda mais fragilizados e abalados psicologicamente do que nas temporadas anteriores.
SPOILERS ABAIXO:
Ellie, no início da temporada está empenhada em punir Gedeon e prendê-lo por roubar provas da morte de Yela, mas ao final ela acaba por compadecer-se e entender os motivos que levaram Gedeon a seu comportamente tão errático e instável, beirando a paranoia.
Gedeon vivia em uma comunidade na infância e foi abusado pelo líder dessa espécie de seita, o que o leva a constantes delírios e surtos psicóticos para no final acabar encontrando seu molestador e o assassinando. Ellie chega no momento em que ele havia cometido o crime, mas ao contrário de denunciá-lo, passa a protegê-lo.
A revelação da identidade do assassino que cometia os crimes investigados pela dupla, não é bombástica, já que o personagem mal havia aparecido antes da revelação, o que impressiona é a forma brilhante como a narrativa constrói a personalidade do criminoso e os motivos que o levaram a cometer os assassinatos. Na verdade ele não comete os crimes, mas induz outro personagem a cometê-los.
No final, a morte de Gedeon, leva a crer que esta seja a última temporada. A cena final em que Ellie se imagina dançando com Gedeon, ao som de uma canção em que a letra diz "estou indo embora, já tive o suficiente" encerra a temporada, e provavelmente a série, de forma comovente..
Não é uma série fácil, a narrativa é lenta, um tanto confusa e sinistra, ancorada por uma fotografia em tons escuros e cinzentos, um clima frio, sempre sem sol, ajudando a criar uma ambientação ainda mais opressiva, e além da dupla de detetives, os criminosos também apresentam comportamentos paranoicos e depressivos.
É uma série opressiva, angustiante, dolorosa, triste e brilhante.
Terceira temporada do remake da série dos anos 80.
Em cada episódio dois contos são apresentados, sempre com ótimos efeitos especiais.
Algo comum em quase todos os contos é que os personagens com desvios de caráter são sempre punidos. Egoístas, abusivos, assassinos, desonestos quase sempre encontram um final trágico. Essa “lição de moral” também era comum nos filmes de antologia de décadas anteriores como aqueles dos anos 60, quando estes filmes em episódios eram bem comuns.
Como em todas as séries de antologia, alguns episódios muito bons outros nem tanto.
SPOILERS:
Episódio 1 "Mãe": Um conto que aborda abuso doméstico, alguns podem não gostar pois apresenta uma criança vingativa. "Abelha Rainha": Uma crítica ao culto das celebridades mostrando como fãs podem adorar seus ídolos mesmo que este seja literalmente um monstro.
Episódio 2 "Esqueletos no armário" - Este é um dos mais divertidos da temporada, com bastante ironia, usando de muita metalinguagem. Um museu que apresenta figurinos e outras peças usadas em filmes de terror de sucesso. Muitas citações à clássicos do cinema. "Familiar" - Um rapaz vai a um vidente e acaba sendo perseguido por uma espécie de demônio. Talvez o conto com mais clichês mas bastante sombrio.
Episódio 3 "O último Tsuburaya" - Crítica ao poder do dinheiro e como ele pode despertar o pior do ser humano. Um milionário que compra obras e objetos raros para ter o prazer de destruí-los, só que, como em todos os contos, o crápula é devidamente castigado. "Certo, eu vou morder" - O mais fraco da temporada, um prisioneiro cria aranhas em sua cela até que uma delas se transforma em um aranha gigante.
Episódio 4 "Uma estranha canta" - Outro conto que vai também mais para o lado da comédia do que terror. Afinal um ginecologista fazendo uma operação na garganta de uma sereia é algo bem maluco. "Leitor de medidas" - Em um futuro pós-apocalíptico, as pessoas são infectadas por um vírus que as transformam em demônios. Alguns humanos são imunes e destroem estes "demônios infectados" cortando suas cabeças. No cinema, o futuro da humanidade sempre é trágico.
Episódio 5 "Tempo esgotado" - Um criativo conto sobre a necessidade de mais tempo para poder executar todas as atividades a que nos propomos em um mundo cada vez mais concorrido. Final trágico e sem concessões. "As coisas do passado em Oakwood" - Uma professora de uma pequena cidade descobre uma cápsula do tempo mas dentro dela havia uma criatura demoníaca e assassina. Conto produzido totalmente em animação.
Episódio 6 "Tráfico de drogas" - bastante sombrio e com muito gore. Em um posto na fronteira entre Canadá e EUA, um agente acaba se deparando com uma garota estranha que provoca um massacre. Crítica a políticos oportunistas e preconceito com imigrantes. "Uma garota chamada Sue" - Em uma cidadezinha, a população se revolta contra o filho mau caráter e abusivo do prefeito armando uma vingança horripilante. Se a lei não funciona, vale fazê-la com as próprias mãos?
Esta temporada tem duas partes, podemos dizer assim, com duas narrativas e assassinos distintos, embora exista uma ligação entre elas.
SPOILERS
Louise (Natalie Madueño) ainda está traumatizada pelo envolvimento que teve com o serial killer da temporada anterior. Começa uma parceria com outro policial Frederik (Simon Sears) enquanto investigam o caso do assassinato de um casal de meia idade, ao mesmo tempo que acaba ficando amiga e se envolvendo emocionalmente com Maria (Thit Aaberg), filha da mulher assassinada, que está grávida.
A primeira parte termina com o rapto do filho recém nascido de Maria e a confirmação de que Bjorn (Alex Høgh Andersen), irmão de Maria e também filho da vítima, é o autor dos crimes e ele acaba sendo morto por Frederik.
Começa então uma segunda parte, em que pessoas doentes são mortas por seus cuidadores e o vínculo entre as duas partes ocorre quando os irmãos da primeira parte moraram na comunidade agrícola para onde as investigações levam a polícia atrás de uma moradora supostamente a assassina dos pacientes.
A trama é bem desenvolvida mantendo o interesse durante todos os episódios, apesar do ritmo lento e a identidade do autor do sequestro do bebê ser um tanto previsível. Já a identidade dos assassinos são logo reveladas, pois esconder quem era o autor dos crimes não é o foco da série, mas sim analisar o que os leva a cometer os crimes e nesse ponto a série consegue se aprofundar no psicológico dos personagens.
Na cena final há uma sugestão que ela e Frederik começariam um romance, já que houve uma tensão sexual entre eles durante toda a temporada.
Os Herdeiros da Terra (1ª Temporada)
3.8 8 Assista AgoraContinua de outra excelente série "A catedral do Mar".
Dramatização fictícia de momentos da história da Espanha, com ótima reconstituição de época e visual deslumbrante em produção grandiosa.
SPOILERS:
Dessa vez o protagonista é Hugo (na juventude David Solans e já mais velho Yon González, ambos belíssimos e com ótimas atuações), que quando perde o pai em naufrágio, daí em diante sua vida é uma sucessão de tragédias.
Quando você pensa que o pobre Hugo vai ser feliz e ter um pouco de paz, algum novo infortúnio acontece em sua vida.
A narrativa tem como cenário uma Barcelona medieval com a perseguição aos judeus e o preconceito contra mouros que origina muitas das tragédias que ocorrem na série, além de abordar como o cristianismo era a base fundamental da sociedade daquele época, praticamente atuando como um poder supremo, muitas vezes acima até da autoridade do rei.
O Caso Asunta
3.3 17 Assista AgoraSérie que aborda um caso real de homicídio ocorrido na Espanha em 2013.
O assassinato da menina Asunta, de 13 anos, uma adolescente chinesa adotada ainda bebê por um casal espanhol.
A narrativa se atém aos fatos apurados e não lança acusações ou teorias sem comprovação. Quem assiste pensando em uma história na linha de "quem matou?"
vai se decepcionar, pois a série em momento algum crava que os pais foram os responsáveis pelo assassinato da menina, apenas descreve os acontecimentos com base no que é de conhecimento público. Os pais foram condenados, mas não temos a certeza de que eram realmente culpados, embora não apareça nenhum outro suspeito. O pai está preso até hoje e a mãe se suicidou na cadeia em 2020.
As atuações são excelentes com destaque para Candela Peña, no papel da mãe da adolescente, em uma performance fantástica em que sua dor e ao mesmo tempo sua fragilidade mental são flagrantes.
Há um problema no ritmo com tramas paralelas desnecessárias focando nos policiais que investigam o caso. Poderia ter, pelo menos, dois episódios a menos.
Suspense (2ª Temporada)
4.2 1Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Segunda temporada com 13 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Nunca vi a série original, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torná-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Uma temporada quase inteira de bons episódios em que destaco os seguintes:
3 – “Man on the Edge” – Um homem (Mark “Luke Skywalker” Hamill) ameaçava se jogar de um prédio e chamam um psiquiatra (Michael Ironside) para tentar demovê-lo da ideia, quando o psiquiatra sobre no parapeito para ajudar o suicida a sair de lá, é empurrado por ele, descobrimos então que o psiquiatra era o responsável pela morte de sua esposa e tudo era uma armação vingativa
4 – “If the shoe fits” – Um irmão gêmeo mata o outro, que era rico e bem sucedido e toma seu lugar. O irmão assassino não esperava que sua vida não seria a tranquilidade que imaginava.
5 – “The mole” – um assassino serial é liberado do hospício onde estava internado e um psiquiatra tenta convencer a polícia a prendê-lo novamente dizendo que ele não estava pronto para ser liberado.
6 – “Anniversary gift” – uma dedicada, mas nem tanto, esposa dá uma cobra de presente de aniversário para seu marido, acreditando que a mesma é venenosa, já que sua intenção era assassiná-lo mas as coisas dão errado.
9 – “The specialty of the house” – um crítico gastronômico (John Saxon) começa a assediar a dona do restaurante para descobrir a receita secreta do prato carro chefe da casa e tem uma surpresa bastante desagradável.
10 – “The final twist” – Uma equipe de efeitos especiais para filmes planeja abrir a própria empresa para se livrar do chefe (Martin Landau), opressor e sádico, mas ele destrói os planos de grupo que arma uma vingança terrível usando justamente os efeitos nos quais são especialistas.
11 – “Tragedy Tonight” - Uma mulher, cuja irmã é atriz, acaba sendo constantemente enganada pela irmã com seus “ensaios”, até que tudo termina com uma tragédia quando ela acredita que o ladrão que invade sua casa também faz parte das encenações da irmã.
13 – “Deathmate” - uma mulher (Samantha Eggar) convence seu amante a matar seu rico marido para que ela herdasse sua fortuna. Como o rapaz só estava interessado no dinheiro dela, acaba concordando mas para sua surpresa, estava apenas sendo usado pela esperta socialite.
Suspense (1ª Temporada)
4.2 4Remake da série produzida entre 1955 e 1962, em que o diretor Alfred Hitchcock, além de produzir atuava como mestre de cerimônias dos episódios.
Primeira temporada temporada de 22 episódios disponível no Youtube.
Esta produção refaz vários episódios produzidos para a série antiga. Não vi a série original ainda, portanto não sei o quanto este remake foi fiel aos roteiros originais, mas alguns enredos são muito bons e com ótimos plot twists.
Episódios com cerca de 20 minutos, o que dá agilidade e ritmo à narrativa sem torna-las cansativas e não há apresentador para os episódios, como na série original, já que mantiveram o seu título original “Alfred Hitchcock Presents” e seria impossível o diretor apresentar este remake, visto que já era falecido. Hoje, com a inteligência artificial, até dariam um jeito.
SPOILERS ABAIXO:
Nesta primeira temporada, destaco os seguintes episódios:
PILOT: O episódio piloto exibiu 4 histórias, em que se destacam as duas primeiras.
“Incident in a small jail” – um homem é confundido com o assassino de uma mulher, preso em uma pequena cidade, a cadeia é invadida por justiceiros que iriam enforcá-lo, salvo no último momento, descobrimos no final que ele era realmente o assassino.
“Man from the South” – episódio com elenco estelar sobre uma homem (John Huston) que faz uma aposta bizarra com um rapaz (Steven Bauer) e sua namorada (Melanie Griffith), se o isqueiro dele falhasse e não acendesse 10 vezes seguidas, ele perderia o dedo mindinho. Há uma sequência de tensão crescente com o isqueiro sendo acendido. Com participações das divas Tippi Hedren (mãe de Melanie) e Kim Novak.
1 – “Revenge” - Uma mulher é estuprada e obriga seu marido a matar seu estuprador, que ela diz reconhecer em um homem que passa por eles na rua, após matá-lo, descobre que a esposa traumatizada reconhecia o seu agressor em todos os homens que via.
3 – “Wake me When I’m dead” – uma mulher (Barbara Hershey) mata o marido em um transe hipnótico e alega no julgamento não ter responsabilidade pelo crime.
4 – “Final Escape” – em minha opinião, o melhor episódio da temporada, uma mulher arrogante e manipuladora é condenada à prisão perpétua pelo assassinato do marido e tenta a todo custo fugir da cadeia, combina com um velho responsável por enterrar quem morresse na prisão que se esconderia dentro do caixão, seria enterrada viva e à noite o velho viria desenterrá-la para que pudesse fugir. Ela faz isso, presenciamos sua agonia dentro do caixão, quando seu salvamento começa a demorar mais que o combinado, ela então acende um fósforo para descobrir que o cadáver que havia sido enterrado com ela, era do homem que viria para desenterrá-la.
8 – “Breakdown” – Um traficante sofre um acidente na África do Sul e fica paralisado. Levado para o necrotério, seria cortado na autópsia sem conseguir dizer que estava vivo. Com Andy Garcia.
11 – “The gloating place” – uma garota é atacada por um serial killer e sobrevive, fazendo amizade com um apresentador de TV interessado em sua história, para no final descobrir que ele era o assassino.
16 – “Enough rope for two” – uma mulher seduz um homem e o leva a ajudar seu amante a buscar uma mala cheia de dinheiro jogada num poço no meio do deserto.
18 – “Happy Birthday” – um homem é submetido a um verdadeiro terror sendo acusado de assassinato para depois descobrir tratar-se de uma surpresa de aniversário.
21 – “Four O`clock” – um juiz quer se vingar da esposa e do amante, colocando uma bomba na casa, para no final descobrirmos que o rapaz não era seu amante mas seu irmão.
22 – “Road hog” – um vendedor joga propositalmente um carro para fora da estrada impedindo que um pai levasse a tempo seu filho, que havia sofrido um acidente de trabalho, para o hospital e o rapaz morre. A vingança será maligna.
Thriller (1ª Temporada)
3.5 1Série inglesa de antologia, que como toda série com episódios independentes, apresenta bastante variação na qualidade.
O maior problema da série é a duração excessiva dos episódios, todos com cerca de uma hora em enredos que não sustentam tal duração, deixando o ritmo das narrativas cansativo.
SPOILERS:
Nesta primeira temporada, destaco os seguintes episódios:
1 - "Lady killer" - Uma tímida americana casa com um inglês sem saber que ele tinha planos de assassiná-la para receber o seguro da ex esposa que ainda estava viva.
3 - "Someone at the top of the stairs" - Duas estudantes alugam um quarto em uma pensão com habitantes bastante sinistros.
5 - "The colour of blood" - Um serial killer foge e é confundido por uma funcionária de um escritório de advocacia com o herdeiro de uma mansão. O psicopata pretende transformá-la em sua próxima vítima, mas a moça não é assim tão inocente.
7 - "A place to die" - um médico e sua esposa chegam a uma vila com habitantes bem estranhos e mais tarde descobrem que todos faziam parte de um culto ao demônio.
9 - "The eyes have it" - Um grupo de terroristas invade uma instituição para cegos com o intuito de usar a localização do local para matar um político cuja carreata passaria em frente ao local só não contavam com a rebelião dos membros, todos deficientes visuais.
One Step Beyond (3ª Temporada)
3.9 1Não conhecia a série, na mesma linha da famosa e cultuada "Além da Imaginação", com o diferencial que esta tem enredos apenas com temáticas sobrenaturais supostamente baseadas em casos verídicos, enquanto a série de Rod Sterling tinha muitos episódios com temas futuristas e sci-fi.
Temporada completa de 36 episódios, disponível no Youtube com legendas automáticas em inglês e português (com muitos erros).
Como toda série de antologia, a qualidade da temporada é irregular, há episódios bons, medianos e ruins e como é comum e obrigatório nestas antologias, todas as narrativas terminam com uma reviravolta ou alguma indagação sobre os estranhos acontecimentos descritos.
Todos os episódios são dirigidos por John Newland, que também é o "host" que faz a apresentação das narrativas.
SPOILERS:
Nesta temporada destaco os seguintes episódios:
1 – “Maremoto” - uma mulher paraplégica está sozinha em casa no Havaí, quando uma onde gigantesca se aproxima e ela consegue se comunicar telepaticamente para ser salva.
2 – “Aniversário de um assassinato” – um casal adúltero atropela e mata um rapaz, anos depois ele começa a ouvir a voz de sua vítima em um gravador
3 – “A última valsa” – com mais destaque por ter em seu elenco Elizabeth Montgomery, a icônica Samantha, do seriado “A feiticeira”, que vive uma garota volúvel que dança a última valsa com o fantasma de um dos seus pretendentes.
5 – “Se você vir Sally” – uma garota sai de casa porque o pai a culpa pela morte do irmão, quando ela, a pedido do pai, está voltando, sofre um acidente e morre, sem conseguir chegar. Nos anos seguintes, vários motoristas veem seu fantasma pedindo carona.
8 – “A armadilha” – um homem começa a ficar doente, com dificuldade de respirar, quando descobrem que na verdade, ele, sem saber, era gêmeo de outro e separado no nascimento. O irmão gêmeo estava soterrado em uma mina e ele sentia as reações.
10 – “A promessa” – um ex soldado alemão (William Shatner, o icônico capitão Kirk de “Star Trek”) trabalha desmontando bombas em Londres durante a segunda guerra, quando morre ao realizar um dos desarmes. Uma enfermeira jura que o vê segurando seu filho recém-nascido no berçário da maternidade.
15 – “A execução” – Durante a guerra civil, um soldado condenado injustamente ao fuzilamento, tem sua vida salva pelo seu cão já morto que havia sido assassinado pelo coronel que o condenou.
16 – “O último round” – um boxeador é visitado pelo fantasma de um outro boxeador. Protagonizado por um jovem Charles Bronson, muito antes de seu “desejo de matar”.
31 – “O feiticeiro” – Um oficial alemão (Christopher Lee, o mais famoso Drácula), pede a ajuda de um feiticeiro para saber onde sua namorada está, quando tem a visão que está sendo traído, consegue com a ajuda do mago se transportar e matá-la, crime pelo qual quer ser punido, mas ninguém acredita na sua confissão.
32 – “A vila” – uma mulher tem uma experiência premonitória se vendo presa em um elevador, no final, quem acaba morrendo preso é seu marido.
35 – “Pesadelo” – um jovem pintor começa a pintar uma mulher que ele nunca tinha visto. A obsessão o leva a encontrar uma velha senhora e ele descobre que a mulher de seu quadro era ela quando jovem e que ele era a reencarnação do noivo dela que morrera pouco antes do casamento.
O Mar da Tranquilidade
3.6 95 Assista AgoraÓtima série de ficção científica vinda da Coreia, com uma pegada da franquia "Alien".
Não conheço os atores, pois não costumo assistir muitas produções coreanas, mas todo o elenco é bastante expressivo e tem atuações muito boas.
O enredo é intrigante, segura a atenção do espectador enquanto se desenrola com cenas tensas, dramáticas e com excelentes efeitos especiais.
O cenário da base lunar, é ao mesmo tempo imenso e claustrofóbico, gerando uma narrativa angustiante.
Quando o mistério que envolve os acontecimentos na base lunar são revelados
nos vemos diante de uma trama que envolve clonagem humana, cientistas dispostos a sacrificar pessoas em nome de um experimento que possivelmente salvaria a humaninade na qual os fins justificariam os meios.
A trama em torno da água lunar é bastante instigante e criativa, assim como o surgimento de misteriosa Luna e sua ligação com o líquido e seus "poderes".
Não fica claro quem havia contratado os dois participantes que são "espiões" e nem porque estariam dispostos a sabotar a missão.
O final visualmente belo e em aberto, sem esclarecer alguns pontos, deixa um gancho para uma possível segunda temporada.
Homicídio: Nova Iorque
3.8 7Dick Wolf, criador da franquia "Lei e Ordem", uma das mais longevas da TV, produziu esta série documentário em que mostra casos de crimes reais ocorridos em Nova Iorque e nos apresenta as pessoas que inspiraram os personagens da série.
Um enunciado explica na abertura dos episódios, que existem duas equipes dedicadas a investigar os homicídios ocorridos na cidade divididas entre Manhattan Norte e Manhattan Sul.
Vemos depoimentos de detetives, um promotor e uma legista, que relatam suas experiências na investigação de cinco casos de grande repercussão na crônica policial da famosa metrópole.
A série tem bom ritmo, os casos apresentandos são instigantes:
1- "Massacre em Carnegie Deli" - Um tiroteio no apartamento de uma modelo termina com 3 pessoas mortas, inclusive a dona do apartamento.
2- "Esfaqueamento no Central Park" - Um corpo aparece no lago do icônico Central Park, os acusados do crime são dois suspeitos bastante improváveis.
3- "Desaparecimento em Wall Street" - uma faxineira desaparece em um prédio no famoso centro financeiro da cidade e mobiliza toda a polícia da cidade.
4- "Assassinato em Midtown" - O assassinato de um rico empresário fica sem solução por décadas, até que detetives dedicados acabam resolvendo o caso.
5- "Serial killer no East Harlem" - Um assassino ataca e estupra mulheres no bairro com maioria dos moradores de origem latina.
Em todos os casos, as etapas da investigação são intercaladas com o depoimento dos participantes do caso, como os profissionais encarregados e os parentes das vítimas, desenvolvendo uma eficiente e envolvente narrativa.
Um Passo Além (1ª Temporada)
3.6 4Não conhecia a série, na mesma linha da famosa e cultuada "Além da Imaginação", com o diferencial que esta tem enredos apenas com temáticas sobrenaturais supostamente baseadas em casos verídicos, enquanto a série de Rod Sterling tinha muitos episódios com temas futuristas e sci-fi.
Temporada completa de 22 episódios, disponível no Youtube com legendas em inglês.
Como toda série de antologia, a qualidade da temporada é irregular, há episódios bons, medianos e ruins e como é comum e obrigatório nestas antologias, todas as narrativas terminam com uma reviravolta ou alguma indagação sobre os estranhos acontecimentos descritos.
Todos os episódios são dirigidos por John Newland, que também é o "host" que faz a apresentação das narrativas.
SPOILERS:
Nesta primeira temporada, destaco como melhores, os episódios:
1- "A noiva possuída" - uma moça recém casada que é possuída pelo espírito de uma outra mulher que foi assassinada e tem o objetivo de revelar o nome de seu assassino.
2 - "A noite de 14 de abril" - mulher tem um sonho em que está morrendo afogada e descobre que o futuro marido comprou passagem para a lua-de-mel em Nova York na viagem inaugural de um certo navio chamado "Titanic", relutando em embarcar, descobre tarde demais que o sonho era premonitário.
3 - "Somente em caso de emergência" - um homem em uma festa tem seu futuro previsto por uma vidente e quando tudo passa a acontecer, começa a temer pela vida.
6 - "Epílogo" - um mulher em processo de divórcio, sofre um acidente com o filho pequeno que fica soterrado em uma antiga mina. Corre para pedir ajuda ao marido que vai com ela ao local e salva a criança, para depois descobrir o corpo da mulher que havia morrido no acidente, portanto como foi buscar ajuda?
13 - "O navegador" - um navio em meio ao oceano, misteriosamente muda de curso atendendo ordens escritas numa lousa. O capitão descobre um homem escondido no porão do navio com giz no bolso, mas ele está em choque e sem reação. No novo curso, encontram e salvam náugfragos à deriva junto com o corpo de um morto, que o capitão descobre ser o homem que encontraram no porão.
17 - "O submarino assombrado" - Já no final da segunda guerra, com a morte de Hitler, um submarino alemão navega tentando fugir dos ataques aliados, enquanto carrega um dos últimos oficiais fiéis ao Führer e ouvem misteriosas batidas no casco da embarcação.
18 - "A imagem da morte" - um homem mata a esposa com a ajuda da amante com quem se casa posteriormente. Quando estão na casa que ele habitava com a esposa agora morta, uma estranha mancha na parede parece impressioná-lo, e começa a se transformar em um caveira. A esposa olha para a parede e literalmente morre de medo tendo um ataque. O marido assassino, que não foi acusado pela morte da primeira esposa, vai para a guilhotina acusado pela morte da segunda.
O Sinal
3.2 32 Assista AgoraA Alemanha tem produzido ótimas séries, como a já cultuada "Dark".
Esta começa bem, desenvolvendo uma narrativa intrigante mas vai perdendo força a medida que avança chegando a um final
que decepciona É claro que a intenção era essa mesma, uma reviravolta, pois toda a sequência narrativa leva a crer que o sinal seria enviado por seres alienígenas, para depois descobrirmos que era uma mensagem vinda da própria terra.
O espectador acho que esperava mesmo algo na linha "Guerra dos mundos" ou "Independence Day", para se deparar com uma ficção científica de cunho pacifista que de alienígena não tinha nada.
Destaque para Yuna Bennett que vive Charlie, a filha surda da astronauta Paula. A menina tem uma atuação simplesmente cativante.
Bom Dia, Verônica (3ª Temporada)
2.7 176 Assista AgoraTodos os acontecimentos apressados, forçados e sem sentido dessa última temporada, podem ser atribuídos pela curta duração de apenas 3 episódios. Claramente a série não ia ser finalizada, então parece que conseguiram .a verba para finalização desde que fosse mais curta.
"Bom dia, Verônica", que começou com uma pegada mais realista e perdeu em parte na segunda temporada, abandonou de vez qualquer resquício de verossimilhança nesta última. Não que tenha ficado ruim, mas parece outra série.
SPOILERS ABAIXO:
A protagonista, que tinha como característica a sagacidade e esperteza, virou uma espécie de zumbi crédulo, confiando logo de cara em um homem, Jerônimo (Rodrigo Santoro) que acaba de conhecer e é seduzida por ele, está certo que era o Santoro, mas mesmo assim a policial deveria ver mais séries policiais com plot twist... rsrsrs
O pastor Matias (Reynaldo Gianecchini), que foi o super vilão perverso da segunda temporada, além de ter seu lado maquiavélico atenuado, teve também uma queda no índice de QI, ao armar um grande esquema para fugir da cadeia e ir justamente para a fazenda de Jerônimo, sabendo que não era bem vindo, ainda mais porque queria sua filha, prisioneira do vilão mor da temporada e de sua mãe Diana (Maitê Proença).
A cena da morte de Matias, muito bem encenada e impactante, foi um dos pontos altos de uma temporada bastante irregular, com personagens com importância bastante diminuída como a delegada Glória e Gisele, que pouco ou nada tiveram de importância no enredo. Angela (Klara Castanho), que foi o grande destaque da temporada anterior, nesta também perdeu importância.
É curioso como os vilões tiveram uma crescente de maldade e de poder da primeira temporada até esta última. Na primeira, Brandão (Du Moscovis) era uma simples policial, na segunda Matias era um pastor rico que comandava uma gangue de mafiosos e na terceira, Jerônimo, era mais rico ainda e comandava também um esquema de abuso de mulheres e tráfico de crianças, mas enquanto Matias parecia acreditar que curava através do sexo, Jerônimo simplesmente usava as mulheres para gerar filhos e depois as matava.
Na última cena, em que descobrimos que Verônica e as mulheres que ela havia salvado das garras de Jerônimo formam uma gangue de justiceiras, vemos uma fala no mínimo incoerente. Elas aprisionam um dos homens que estava no leilão de mulheres, e enquanto ele estava amarrado, retiram o capuz da cabeça dele, Verônica diz seu nome para que ele nunca esqueça e conte aos outros quem vai perseguir todos os abusadores um a um e em seguida corta a garganta dele. What? Como ele iria não esquecer e contar alguma coisa para alguém se é morto 10 segundos depois?
É claro que não é só esta cena, há inúmeras como a facilidade com que Veronica entra na fazenda de Jerônimo, que supostamente deveria ser super vigiada por dezenas de câmeras e capangas.
Talvez o único momento baseado na realidade, foi a fala quase ao final da narrativa de que a justiça no Brasil não funciona, quando comentam que a maioria dos homens aprisionados no leilão de mulheres na fazenda havia sido liberado.
Como ação é envolvente, mas, apesar de apontar estas cenas forçadas, entendo que não podemos nos apegar à lógica, é preciso ligar a suspensão de descrença para curtir, porque é uma produção bem feita e divertida, mas inferior às temporadas anteriores.
Bom Dia, Verônica (2ª Temporada)
3.8 257 Assista AgoraEsse segunda temporada é inferior à primeira, isso é uma constatação. Não que a série deixou de ser boa e envolvente, mas o enredo desta segunda temporada soa um tanto rocambolesco demais. A série ganhou em ação, mas perdeu um pouco em relação à verossimilhança, sim já havia clchês e conveniências de roteiro na primeira temporada, mas eles triplicam agora.
SPOILERS ABAIXO:
Verônica (Tainá Muller) agora Janete, identidade assumida ao final da primeira temporada, quando fingiu sua morte e tem que permanecer sob disfarce para poder investigar a organização criminosa que ela descobre que infiltra pessoas no sistema policial, judiicário e político. Me incomodou um pouco a liberdade com que Verônica transitava por todos os lugares, indo, por exemplo, até a sala do legista sem a menor preocupação de ser identificada e sem ser vista por ninguém!
Reynaldo Gianechinni está desprezivelmente perfeito como o pastor Matias, apesar das conhecidas limitações dramáticas, curandeiro psicopata que abusa de mulheres, tira dinheiro de fiéis e lidera a organização criminosa, personagem que obviamente evoca João de Deus.
A reviravolta final quando descobrimos que Matias não é apenas marido de Gisele (Camila Mardela), mas também seu pai e que a filha Angela (Klara Castanho) é sua filha e neta, e que ele pretendia abusar fisicamente da filha, já que o abuso psicológico já existia, expõe ainda mais sua personalidade doentia.
Esperamos até o último episódio para saber qual seria a ligação desta trama da segunda temporada com o serial killer Brandão, vivido por Du Moscovis na primeira, e ao final é revelado que o perverso Matias é irmão de Brandão e que existe também um terceiro irmão que aparece na cena de encerramento da temporada, sem que vejamos seu rosto, e que ambos, Matias e o irmão misterioso planejam vingar-se de Veronica, o que lança um cliffhanger para a terceira temporada.
Algumas falhas da trama em relação à verossimilhança, que não se furta a imitar os filmes policiais americanos, não diminuem a qualidade da produção, que tem em seu elenco o grande trunfo da série, pelo menos os personagens principais tem ótimas atuações.
Vale a pena continuar acompanhando as aventuras de Veronica e sua luta contra o mal, que mesmo soando fantasiosa, não deixa de ser envolvente.
Professor T
3.5 4O personagem principal é praticamente um "Monk" inglês. Jasper Tempest (o nome está errado na sinopse), o "Professor T" é obcecado por limpeza, tem pavor de germes, anda de luvas, não gosta de tocar pessoas, é solitário, com uma queda inevitável para ser sincero fazendo comentários que frequentemente constragem as pessoas.
O professor, dono de uma imaginação fértil, constantemente também tem visões curiosas e criativas imaginando coisas que teria vontade fazer.
Não conhecia Ben MIller, mas sua atuação é muito boa, assim como de Frances de La Tour, que vive sua também excêntrica mãe. O resto do elenco não compromete mas também não se destaca.
Li que é o remake de uma série belga, que não assisti, então não posso fazer comparações.
Os enredos dos episódios são bem desenvolvidos, com investigações que prendem a atenção. Há um plot paralelo sobre o envolvimento amoroso dos detetives que fazem parte da equipe da polícia, mas é bem sem graça e repetitivo, depois de terem passado uma noite juntos, o rapaz fica o tempo todo querendo reviver a noite, enquanto ela o repudia e evita.
A série de 6 episódios termina com um gancho para uma segunda temporada, deixando várias questões em aberto, mas provavelmente não haverá continuação, já que faz mais de 2 anos que esta primeira temporada foi exibida.
A Acusação
3.6 3A série é muito boa, com Daniel Auteiul, em excelente atuação como Claude, o avô acusado pelo neto de estupro.
Fiquei pensando
porque o menino, que adorava o avô, teria feito tal acusação, que desde o começo fica claro que não era verdade, mas no seu discurso final na apelação para a corte superior francesa, o neto, agora já adulto e arrependido, deixa claro sua motivação. Ele apenas sofria com a separação dos pais e queria atenção, inventou tudo com detalhes e com o tempo passou a acreditar em suas próprias mentiras misturado ao medo de voltar atrás em tudo que afirmou durante anos.
Além disso, o acusado enfrentou uma polícia relapsa, e uma justiça que dava poucas chances de defesa, talvez encantada pela mídia que o caso ganhou, se apoioando em laudos preliminares que depois foram desmentidos e na narrativa insegura do menino, que muitas vezes foi por ele alterada, para condenar e perseguir Claude durante anos.
O único porém, acho que toda a história poderia ser contada em um filme, já que várias cenas e situações acabam sendo repetitivas, como as muitas entradas e saídas de Claude da prisão durante todos os anos que o processo se estendeu.
Lei & Ordem (22ª Temporada)
4.3 1 Assista AgoraA franquia original de "Law and order" que voltou depois de uma pausa de treze anos, continua com sua vigésima segunda temporada.
O ator Anthony Anderson, um dos dois remanescentes das duas últimas temporadas que foram ao ar há treze anos, não voltou para esta temporada e não foi dada nenhuma justificativa sendo substituído por Mehcad Brooks vivendo o detetive Jalen Shaw.
Jeffrey Donovan (Detetive Frank Crosgove) e Camryn Manheim (capitã Kate Dixon) voltam a seus personagens, assim como a equipe da promotoria Hugh Dancy (promotor Nolan Price), Delya Halevi (promotora assistente Samantha Maroun) e Sam Waterston (chefe da promotoria Jack McCoy), agora o único restante do elenco original.
ALGUNS SPOILERS:
Os roteiros continuam muito bons, com temas atuais, embora para uma maior verossimilhança talvez a promotoria devesse perder alguns casos de vez em quando, mas eles ganharam todos os casos desta temporada, condenando os réus (na temporada anterior, perderam apenas um), em compensação a defesa ganhou todas as petições para suprimir alguma prova, o que também soa exagerado.
Também continuam optando por um visão que pende sempre para um lado dos temas mais polêmicos, apoiando sempre a visão progressista de determinados temas controversos.
No episódio sobre aborto, apresentaram as pessoas contra o procedimento como radicais extremistas e descontrolados, no episódio sobre o desarmamento apresentam o réu como um homem traumatizado por um tiroteio na escola de forma a justificar que ele próprio havia assassinado um senador que votara contra uma lei a favor do desarmamento e no episódio sobre crianças transgênero, deixam o roteiro caminhar por uma linha em que parece normal aceitar o tratamento nesse tipo de distúrbio, sem se aprofundar no questionamento sobre a idade da criança. Acho que uma linha mais isenta, apresentando visões diferentes sem condenar um dos lados, faria melhor à série.
Em relação ao elenco, a equipe policial tem boas e convincentes atuações, já a equipe jurídica, não gosto particularmente da atuação de Hugh Dancy, um tanto "overacting".
Apesar disso, a série continua como a melhor de tribunal da tv, mesmo a mais longeva e ininterrupta "Law and order - Special Victims Unit", que começou seguindo o mesmo roteiro de investigação e julgamento, abandonou bastante a parte que mostrava os casos no tribunal.
A Herdeira
3.2 12 Assista AgoraPara começar, a sinopse está errada, ela não herda um túmulo, mas um cemitério inteiro e o terreno onde fica, que é valioso.
O desenvolvimento é meio lento mas as revelações finais são inesperadas e acabam fechando a trama de modo satisfatório. Dá para passar o tempo, mas nada alem disso.
As atuações são de medianas para ruins, com destaque para o ator que faz o irmão da protagonista que é péssimo.
A Desordem que Ficou
3.5 79 Assista AgoraSérie vinda da Espanha, país que, em geral, tem produzido ótimas tramas de suspense, mas não é o caso dessa, que fica apenas no mediano.
Quando é revelado que Viruca (Barbara Lennie)
se envolve com um homem mais velho para tentar dar um golpe finaceiro, começa um relacionamento com o filho dele que ainda por cima é seu aluno menor de idade, usava drogas... não que ela tenha que ser um modelo de virtude ou merecesse ser assassinada, mas está longe de ser um personagem que vai despertar empatia.
Já Raquel (Inma Cuesta) é uma personagem perdida e confusa, entre um casamento em crise e a insatisfação com a vida profissional, que além dos problemas pessoais ainda encontra tempo
para se envolver na investigação sobre a morte de Viruca, colocando sua própria vida em risco.
A opção pela narrativa em duas linhas temporais, é interessante e não fica confusa.
Ambas as atrizes tem boas atuações, assim como o resto do elenco em especial Iago (Arón Piper), mas além da desordem que ficou, ficou também uma sensação que a série teve mais episódios que o necessário.
A Grande Ilusão
3.4 65 Assista AgoraTem umas boas reviravoltas, mas no geral há muitos furos.
Uma pergunta...
Maya (Michelle Keegan) havia matado o marido, portanto SABIA que ele estava morto e quem era seu assassino, ela mesma... sabia também que era ele que havia matado sua irmã, motivo pela qual ela o assassinou e também descobre que ele havia matado o próprio irmão. Então se tinha conhecimento disso tudo, ela passa 6 episódios para lá e para cá investigando exatamento o que?
Se ela quis descobrir porque o marido matou a irmã, a investigação já deveria ter começado antes de ela matar o marido e não depois.
Maya vê o marido supostamente morto na câmera da babá eletrônica, confronta a babá, a moça joga spray de pimenta nela, rouba o cartão de memória da câmera, foge e depois diz que não quer falar com ela e ela demora 6 episódios para ir atrás da babá e descobrir a trama arquitetada pela sogra??
Alguns plot twists inesperados
Maya ser a assassina do marido, foi realmente uma surpresa e a mulher que o detetive Sami via não ser real, sendo o espírito de sua noiva assassinada, também me surpreendeu, mesmo depois de tantos filmes usarem este artifício, ainda me pego sendo enganada.
A cena final foi bem novelesca.
A atuação da protagonista Michelle Keegan, é péssima. Automática, sem expressão, carisma zero. Como nunca a vi em outra produção, não sei se a atriz que é ruim mesmo, ou se ela consegue ter performances mais convincentes.
No resto do elenco, ninguém se destaca, atuações protocolares.
Um Pesadelo Americano
3.7 68 Assista AgoraParece ficção, mas é um documentário.
A expressão "a vida imita a arte" cabe perfeitamente aqui.
A edição é ágil, relatando de forma detalhada o incrível desenrolar do caso com depoimentos das vítimas, jornalistas e policiais ancorada por cenas reais feitas pela polícia e imagens de noticiários.
SPOILERS ABAIXO:
Denise e Aaron foram desacreditados, humilhados e pressionados por uma polícia despreparada e isso ocorreu nos EUA, onde supostamente os agentes da lei são mais bem treinados e orientados.
A história era mirabolante demais para ser verdade? Era. Mas a polícia não se deu ao menor trabalho investigativo e partiu com tudo para cima do casal, que foram considerados suspeitos desde o início. Mas porque alguém iria fingir o próprio sequestro e aparecer de uma hora para outra sem pedir resgate?
Foram salvos por uma policial dedicada que resolveu ir atrás da verdade e procurar quem era a verdadeira vítima da história. No final, deram sorte porque poderiam até hoje estar sofrendo as consequências de um caso que nunca foi verdadeiramente investigado por quem tinha a obrigação de fazê-lo.
O desfecho com as cenas fofas do casal e as filhas, reforça mais ainda a ideia de ficção, que nesse caso teve um final feliz, mas sabemos que muitas mulheres não tem essa sorte e continuam sofrendo e sendo desacreditadas quando denunciam uma agressão.
Detetive Forst (1ª Temporada)
2.1 12 Assista AgoraAs séries policiais europeias são quase sempre, muito boas, se aprofundam no psicológico dos personagens, gerando tramas mais densas e sombrias que as americanas.
Quase, não é o caso dessa série polonesa, que até começa bem, com uma linda fotografia nas montanhas geladas, em uma trama que bebe na fonte de "Seven", mas que logo desanda e perde o rumo.
Forst, o detetive, que se mostra no início um personagem perturbado, o que não impede de se transformar num super herói, escapando de uma quadrilha armada e uma casa em chamas.
Com um desenvolvimento confuso, que já não era bom, piora com um final absolutamente bizarro. Provavelmente haverá uma segunda temporada para que o final, que é realmente surpreendente, mas totalmente sem sentido, seja explicado.
Eu até estaria disposta a ver uma segunda temporada para descobrir que explicação mirabolante dariam os roteiristas para os absurdos dois minutos finais.
Olga, a jornalista que se torna parceira de Forst nas investigações e acaba virando sua amante, no final é a vilã? Ela mata a amiga policial de Forst que a acolhe e foge levando o verdadeiro serial killer, o marido da promotora.
Mas se ela era cúmplice do assasssino, porque ele a deixou para morrer na casa em chamas, já que se não fosse por Forst, ela teria morrido? Nâo faz sentido algum.
Os Dois Lados do Abismo (1ª Temporada)
2.9 6 Assista AgoraOs alemães pegam pesado em suas séries quase sempre com temáticas bastante sombrias.
SPOILERS ABAIXO:
Quando descobrimos o terrível passado de Dennis (Anton Dregger, em boa atuação) abusado pelo amante da mãe biológica, pela mãe adotiva, pelo carcereiro da prisão e até pela própria garota que ele assassina, que o acusa falsamente de tentativa de estupro e o humilhava por sua aparência física, assassinato pelo qual vai para a prisão, eu fiquei propensa a torcer por Dennis e entender sua sede de vingança.
Além disso, o rapaz era fundamentalmente um bom caráter, com sérios perturbações pelos abusos sofridos e também por uma adolescência marcada pela obesidade e dificuldade de se relacionar com as pessoas. A prova disso é seu arrependimento pelo assassinato de Merle e sua preocupação em ajudar outras pessoas. Dennis impede um ataque de skinheads a uma rapaz negro, salva uma garota de um estupro e se vinga matando pedófilos, como torcer para que um personagem assim tenha um final triste?
Apesar da temática pesada envolvendo estupro e pedofilia, a série tem seu lado novelesco, quando Dennis se envolve e se apaixona pela irmã caçula de Merle, Josi (Lea Van Acken), o que a princípio era apenas para provocar a mãe dela Luise (Anne Ratte-Polle em interpretação um tanto exagerada, permanecendo a narrativa inteira completamente surtada).
O final, na linha novela das nove, termina com Dennis sobrevivendo a um tiro e Josi descobrindo que está grávida dele, deixando o caminho para uma segunda temporada.
Como curiosidade temos o pai de Merle e Josi, Manuel vivido pelo ator Renato Schuch, que na série é dito que ele é de Portugal, mas eu percebi que as poucas frases e palavras que ele fala em português é com sotaque brasileiro e pesquisando descobri que ele é nascido em São Paulo. Não sei qual a dificuldade de colocar o personagem como sendo do Brasil, já que o próprio ator sabe que seu sotaque não é de Portugal, embora seja algo que, obviamente, só brasileiros e portugueses vão perceber.
A série tem um lado meio novela, como disse, mas envolve e é fácil de assistir.
Der Pass (3ª Temporada)
3.9 7 Assista AgoraAs duas primeiras temporadas foram bastante sombrias, mas esta terceira foi certamente a mais pesada e dolorosa de todas.
Ellie (Julia Jentsch) e Gedeon (Nicholas Ofczarek), ambos com estupendas atuações, se mostram ainda mais fragilizados e abalados psicologicamente do que nas temporadas anteriores.
SPOILERS ABAIXO:
Ellie, no início da temporada está empenhada em punir Gedeon e prendê-lo por roubar provas da morte de Yela, mas ao final ela acaba por compadecer-se e entender os motivos que levaram Gedeon a seu comportamente tão errático e instável, beirando a paranoia.
Gedeon vivia em uma comunidade na infância e foi abusado pelo líder dessa espécie de seita, o que o leva a constantes delírios e surtos psicóticos para no final acabar encontrando seu molestador e o assassinando. Ellie chega no momento em que ele havia cometido o crime, mas ao contrário de denunciá-lo, passa a protegê-lo.
A revelação da identidade do assassino que cometia os crimes investigados pela dupla, não é bombástica, já que o personagem mal havia aparecido antes da revelação, o que impressiona é a forma brilhante como a narrativa constrói a personalidade do criminoso e os motivos que o levaram a cometer os assassinatos. Na verdade ele não comete os crimes, mas induz outro personagem a cometê-los.
No final, a morte de Gedeon, leva a crer que esta seja a última temporada.
A cena final em que Ellie se imagina dançando com Gedeon, ao som de uma canção em que a letra diz "estou indo embora, já tive o suficiente" encerra a temporada, e provavelmente a série, de forma comovente..
Não é uma série fácil, a narrativa é lenta, um tanto confusa e sinistra, ancorada por uma fotografia em tons escuros e cinzentos, um clima frio, sempre sem sol, ajudando a criar uma ambientação ainda mais opressiva, e além da dupla de detetives, os criminosos também apresentam comportamentos paranoicos e depressivos.
É uma série opressiva, angustiante, dolorosa, triste e brilhante.
Creepshow (3ª Temporada)
3.1 6Terceira temporada do remake da série dos anos 80.
Em cada episódio dois contos são apresentados, sempre com ótimos efeitos especiais.
Algo comum em quase todos os contos é que os personagens com desvios de caráter são sempre punidos. Egoístas, abusivos, assassinos, desonestos quase sempre encontram um final trágico. Essa “lição de moral” também era comum nos filmes de antologia de décadas anteriores como aqueles dos anos 60, quando estes filmes em episódios eram bem comuns.
Como em todas as séries de antologia, alguns episódios muito bons outros nem tanto.
SPOILERS:
Episódio 1
"Mãe": Um conto que aborda abuso doméstico, alguns podem não gostar pois apresenta uma criança vingativa.
"Abelha Rainha": Uma crítica ao culto das celebridades mostrando como fãs podem adorar seus ídolos mesmo que este seja literalmente um monstro.
Episódio 2
"Esqueletos no armário" - Este é um dos mais divertidos da temporada, com bastante ironia, usando de muita metalinguagem. Um museu que apresenta figurinos e outras peças usadas em filmes de terror de sucesso. Muitas citações à clássicos do cinema.
"Familiar" - Um rapaz vai a um vidente e acaba sendo perseguido por uma espécie de demônio. Talvez o conto com mais clichês mas bastante sombrio.
Episódio 3
"O último Tsuburaya" - Crítica ao poder do dinheiro e como ele pode despertar o pior do ser humano. Um milionário que compra obras e objetos raros para ter o prazer de destruí-los, só que, como em todos os contos, o crápula é devidamente castigado.
"Certo, eu vou morder" - O mais fraco da temporada, um prisioneiro cria aranhas em sua cela até que uma delas se transforma em um aranha gigante.
Episódio 4
"Uma estranha canta" - Outro conto que vai também mais para o lado da comédia do que terror. Afinal um ginecologista fazendo uma operação na garganta de uma sereia é algo bem maluco.
"Leitor de medidas" - Em um futuro pós-apocalíptico, as pessoas são infectadas por um vírus que as transformam em demônios. Alguns humanos são imunes e destroem estes "demônios infectados" cortando suas cabeças. No cinema, o futuro da humanidade sempre é trágico.
Episódio 5
"Tempo esgotado" - Um criativo conto sobre a necessidade de mais tempo para poder executar todas as atividades a que nos propomos em um mundo cada vez mais concorrido. Final trágico e sem concessões.
"As coisas do passado em Oakwood" - Uma professora de uma pequena cidade descobre uma cápsula do tempo mas dentro dela havia uma criatura demoníaca e assassina. Conto produzido totalmente em animação.
Episódio 6
"Tráfico de drogas" - bastante sombrio e com muito gore. Em um posto na fronteira entre Canadá e EUA, um agente acaba se deparando com uma garota estranha que provoca um massacre. Crítica a políticos oportunistas e preconceito com imigrantes.
"Uma garota chamada Sue" - Em uma cidadezinha, a população se revolta contra o filho mau caráter e abusivo do prefeito armando uma vingança horripilante. Se a lei não funciona, vale fazê-la com as próprias mãos?
À Procura do Assassino: Aqueles Que Matam (3ª Temporada)
3.6 4 Assista AgoraEsta temporada tem duas partes, podemos dizer assim, com duas narrativas e assassinos distintos, embora exista uma ligação entre elas.
SPOILERS
Louise (Natalie Madueño) ainda está traumatizada pelo envolvimento que teve com o serial killer da temporada anterior. Começa uma parceria com outro policial Frederik (Simon Sears) enquanto investigam o caso do assassinato de um casal de meia idade, ao mesmo tempo que acaba ficando amiga e se envolvendo emocionalmente com Maria (Thit Aaberg), filha da mulher assassinada, que está grávida.
A primeira parte termina com o rapto do filho recém nascido de Maria e a confirmação de que Bjorn (Alex Høgh Andersen), irmão de Maria e também filho da vítima, é o autor dos crimes e ele acaba sendo morto por Frederik.
Começa então uma segunda parte, em que pessoas doentes são mortas por seus cuidadores e o vínculo entre as duas partes ocorre quando os irmãos da primeira parte moraram na comunidade agrícola para onde as investigações levam a polícia atrás de uma moradora supostamente a assassina dos pacientes.
A trama é bem desenvolvida mantendo o interesse durante todos os episódios, apesar do ritmo lento e a identidade do autor do sequestro do bebê ser um tanto previsível. Já a identidade dos assassinos são logo reveladas, pois esconder quem era o autor dos crimes não é o foco da série, mas sim analisar o que os leva a cometer os crimes e nesse ponto a série consegue se aprofundar no psicológico dos personagens.
Na cena final há uma sugestão que ela e Frederik começariam um romance, já que houve uma tensão sexual entre eles durante toda a temporada.