Acho interessante notar que William Lucas e Lawrence Mulloy, que podem ser apontados como os principais responsáveis pelo lançamento ter acontecido, não se sentiram responsáveis pelo desastre e dizem não se arrependerem de suas decisões, enquanto os engenheiros que apontaram os riscos e tentaram impedir o lançamento se culparam durante décadas pelo acidente que fizeram todo o possível para evitar.
Isso ilustra bem a arrogância dos gerentes, diretores e executivos das empresas responsáveis pelas decisões que colocam a vida dos outros em risco. SEMPRE tem um profissional para apontar uma falha por meio de um parecer técnico que será ignorado pelo topo da cadeia de comando.
O roteiro é muito preguiçoso e cheio de facilitações narrativas. Me irritou muito o quanto a trama PRECISAVA da burrice dos personagens para se mover. Uma coisa é alguém fazer uma burrada de vez em quando, outra coisa é isso virar um recurso narrativo sem o qual você não consegue desenvolver o seu roteiro.
Os personagens adolescentes, em sua maioria, são desinteressantes e tomam muito tempo de tela, enquanto a mitologia em torno das chaves acaba por ser deixada de lado. É frustrante ver uma premissa tão bacana sendo desperdiçada assim. Parece ser "O mundo sombrio de Sabrina" fazendo escola.
Outra coisa que, para mim, não fez o menor sentido foi a relação classificação indicativa x público alvo da série. A narrativa é muito juvenil, beira o infantil em alguns momentos. No entanto, recebeu uma classificação indicativa de 16 anos! Que, pasmem, é a mesma classificação de "A maldição da residência Hill".
Se é pra receber tal classificação então se atreva a ter coragem e criar uma narrativa mais densa, com maior suspense, até mesmo de maior terror. Assuma uma postura que justifique a classificação. Não faz sentido uma série ser moldada para um público que começa aos 14 anos e ser classificada para maiores de 16. E sim, eu sei que a classificação não é definida pela produção, mas ela é estudada durante o desenvolvimento do projeto e você adéqua a narrativa à classificação pretendida. Portanto, esse disparate entre as duas coisas é responsabilidade dos realizadores.
Acredito que se tivessem assumido uma postura mais na linha suspense/terror tal como "A maldição da residência Hill" o resultado seria muito melhor, mesmo com alguns furos de roteiro.
Reavaliando a temporada como um todo, consigo compreender o porquê do ritmo lento dos episódios do meio. A construção da June para que se torna-se o que se tornou. Essa foi a temporada em que a June esteve mais instável, mais desesperada.
Era preciso quebrar a June-vítima-do-sistema para construir a June-líder-da-resistência-contra-o-sistema. Foi preciso quebrar a esperança de ver a Hannah, foi preciso que June sucumbisse à crueldade para punir OfMatthew (aqui ela já mostrou liderança frente às Aias, pois todas se voltaram contra OfMatthew). Foi as consequências desses ataque à OfMatthew que deu a June a motivação para tirar crianças de Gilead. O episódio nove foi todo baseado na quebra da sanidade mental da June, para que no final ela concluísse: Como se honra uma Aia? Salvando seus filhos.
O desenvolvimento poderia ter sido mais franco, mais objetivo com onde está querendo chegar, e espero que isso seja aplicado na próxima temporada. Nunca imaginei que o objetivo da série fosse formar uma resistência para derrubar Gilead, mas sim mostrar a jornada da June para cumprir seu objetivo: salvar Hannah. Mas se esse for o caminho adotado, o da resistência, espero que a história gaste mais tempo andando em linha reta e menos tempo andando em círculos.
Esse final me deixa muito animada para as possibilidades, e espero que não joguem panos quentes nessa animação. Gilead vai entrar em estágio máximo de alerta após esse "sequestro" das crianças. Já sinto a caça às bruxas chegando, os enforcamentos. A resistência será mais necessária do que nunca, e espero que essas mulheres consigam formar uma rede de proteção para elas mesmas, nem que seja para salvar uma quantidade pequena. Eles também exigirão o retorno delas ao governo do Canadá, e isso pode criar o racha internacional que é preciso para perderem um pouco de força. Já que, até agora, o mundo não deu a mínima para o que acontece em Gilead.
Fiquei a temporada inteira sem saber onde os roteiristas queriam chegar.
Nas temporadas anteriores cada episódio tinha um personagem central, ainda que ele não monopolizasse o tempo de tela. Mas nessa terceira isso foi descartado, e como não houve um grande plot ao longo da temporada, o ritmo acabou um pouco truncado. Parece que ficamos à deriva por dez episódios.
Podiam ter apresentado o plot do assédio mais cedo, gerando assim um reboliço na faculdade (tal como na primeira temporada com a festa black face). Esse plot ainda puxaria um outro plot interessante, o da ordem. Não entendi porque deixar ambos os assuntos para o final da temporada e sequer dar um desenvolvimento mais aprofundado nessas questões.
Enfim, poderia ser muito melhor, mas espero que uma quarta temporada venha reparar está terceira, que é de longe a mais fraca até aqui.
Algo que me incomodou bastante foi a falta de coragem em matar personagens importantes, o que sempre foi uma das marcas da série, mas que no último episódio chegou a deixar furos no roteiro. Não existe nenhuma razão, além do protagonismo, para que Tyrion e Jon tenham sobrevivido. A temporada prometeu um pilha de corpos para o final, e só entregou a morte de 3 personagens memoráveis (Cersei, Jaime e Daenerys), eu estava psicologicamente preparada para muito mais.
A decisão do Bran virar Rei foi até risível. Pra começar quem propõe isso é um PRISIONEIRO, que nem devia estar falando. Depois, foram anos de guerra para a decisão ser tomada por um conselho muito duvidoso com uma duzia de "representantes" e todo o resto dos lordes aceitarem sem nem questionar. Afinal, quem é Bran Stark na linha de sucessão do trono? O Norte consegue sua independência e o resto dos reinos nem argumenta que também quer? Yara não fala nada? Acho que isso iria desencadear vários movimentos separatistas nos reinos.
No final, Game of Thrones, a série que sempre se orgulhou de não blindar seus protagonistas, se rendeu ao óbvio protagonismo dos Stark. Bran, Rei dos 6 Reinos; Sansa, Rainha do Norte (esse ok); Ayra, desbravadora de mares (esse também ok); Jon, vivinho liderando o povo livre quando devia ter virado petisco do Drogon.
Nada contra os Stark terem finais dignos, mas escolher o pior deles para sentar no trono é demais. Bran não fez absolutamente nada além deixar que as pessoas morressem ao protege-lo e contar fofocas - que não serviram pra nada, já que o plot do Jon ser um Targaryen só serviu para alimentar a paranóia da Dany.
O plot do Rei da Noite foi totalmente desperdiçado. Sete temporadas criando todo um frisson ao redor dele, para perder logo na primeira batalha contra os vivos depois de derrubar a muralha.
Fico pensando como os roteiristas acharam que seria uma boa ideia colocar 3 vilões ou "ameaças finais" em 6 episódios. 8x01 - O Rei da Noite está chegando, ele é a maior ameaça ao nosso mundo. 8x03 - Nah! Na verdade, ele morre fácil com aço Valiriano. A maior ameaça é a Cersei. 8x05 - Nah! A Cersei não ofereceu muita resistência. A grande ameaça é a Dany que vai querer queimar tudo. 8x06 - Vamos deixar o trono pro Corvo de Três Olhos que nunca fez porra nenhuma de útil.
Tudo o que vimos aqui poderia ser desenvolvida em mais de uma temporada, e dada a sua importância, o Rei da Noite deveria ser a ameaça final, talvez até com a vitória dele o final fosse mais satisfatório.(Sinceramente, até esperei que o Bran se revelasse como o Rei da Noite só pra ter uma virada nesse final. Pra vocês terem uma noção do desespero)
Acho curioso como algumas pessoas não sentem a importância desse episódio. Ele foi a despedida de muitos personagens que devem morrer já no próximo, e os demais que morrerão até o fim da temporada. Quando GoT tiver acabado, esse será o último episódio com esses personagens juntos compartilhando o mesmo objetivo, defender o mundo dos homens. E o fato de quase todos estarem em paz com a iminência da morte só deixou esse episódio mais impactante.
O balanço dessa temporada é muito positivo e me deixa muita animada para a próxima.
Essa temporada buscou investir uma pouco mais na tripulação, mas o número limitado de episódios e complexa trama acabou não dando muito espaço para tantos secundários. Ainda assim, espero que na terceira temporada isso seja resolvido, ainda mais agora que eles estarão "isolados" do resto.
Me corrijam se eu estiver errada, mas Discovery se passa, mais ou menos, no ano de 2257. Com o salto de 930 anos no futuro, a Discovery estará em 3187, bem longe de qualquer registro no universo ST. Caminho totalmente não pavimentado!
Spock e Pike farão muita falta. Os dois foram muito bem desenvolvidos, e os atores merecem nossos aplausos. Fiquei particularmente feliz com o bom aproveitamento do Pike. Ele foi muito injustiçado no TOS, e Discovery conseguiu fazer jus ao seu nome. Queria que ele continuasse na série, ou ganhasse até uma própria, mas isso não deve acontecer já que o seu destino já está traçado.
Esse episódio conseguiu amarrar cada pontinha solta. Cada detalhe que divergia das séries anteriores, e cada detalhe utilizado nessa própria série. Tudo fechado com muito cuidado, não deixando brechas. A Discovery, o motor de esporos, Michael e a tripulação, tudo tem um motivo para não ser mencionado nunca mais.
A direção do episódio foi uma das melhores, se não a melhor, da série até agora. A batalha, a emoção que cada despedida ou decisão difícil pedia, tudo muito bem orquestrado.
Esse episódio me emocionou de uma maneira que os filmes da Linha do Tempo Kelvin não conseguiram, mesmo tendo Kirk e companhia ao seu dispor. E não quero dizer que não gosto dos filmes, só exaltar o quanto me emocionei com essa reta final de Discovery.
Que venha a terceira temporada, e vida longa à Discovery.
P.S.: Se eu me arrepiei com a música dos créditos de Discovery se fundindo com a música tema original? Claro que sim!
Até agora vimos 3 dimensões, que vou chamar aqui que dimensões 1, 2 e 3.
# A janela: Acredito que mais do que mostrar a "verdade" (outras dimensões), ela seja um portal. Um portal para se viajar através das dimensões sem precisar dos movimentos. Todos que entraram na casa e falharam, morreram e tiveram sementes plantadas em suas mentes, que geram flores que mostram vislumbres de outras dimensões.
Mas Michelle chegou até a janela, olhou através dela e foi parar na dimensão 3. Seu corpo ficou para trás, em coma, enquanto sua consciência foi para a dimensão que, provavelmente, lhe foi mostrada através da janela. Como a janela seleciona a dimensão a ser mostrada, entretanto, não tenho teorias.
A janela pode, inclusive, levar Karim para alguma nova dimensão. Não acredito que a importância dele se resuma a achar a janela para trazer a Michelle de volta. Ele deve voltar para a 3ª temporada.
# Os corpos: Sabemos que quando um viajante salta de sua dimensão de origem, seu corpo entra em coma. Como aconteceu com a Michelle da dimensão 2. E teria acontecido com os demais que saltaram da dimensão 1 para a dimensão 2, se não tivessem morrido em suas respectivas dimensões de origem (Prairie, Homer, Renata, Scott, etc).
Mas o que acontece com o corpo quando ele é tomado por um viajante, para depois ser deixado para trás em outro salto? O que acontece com a consciência original desse corpo, como Nina por exemplo? Nina voltou para seu corpo ou está com Prairie agora?
Quando Elodie salta no quarto de hotel, seu corpo fica em coma. Porém, diferente de Michelle, aquele não era seu corpo original. Então o que aconteceu com a consciência original do corpo? A consciência original fica incorporada à consciência do viajante para sempre?
Mais tarde, no episódio 7, a mesma Elodie conversa com OA na dimensão 2, de onde ela já tinha ido embora. Então, é possível voltar para dimensões onde você já esteve, mas aí retorna a pergunta, como estava o corpo quando ela fez isso? As únicas opções para o que acontece com os corpos que eu pensei são: 1 - O corpo entra em coma por algumas horas/dias até que a consciência "original" do corpo retorne. 2 - A consciência original da dimensão é incorporada/absorvida pelo viajante e passa a viajar com ele para sempre, deixando seu "verdadeiro" corpo vazio (em coma) até que um outro viajante passe para essa dimensão.
# A terceira temporada e a Dimensão 3: Antes de saltarem, o Hap diz pra OA que ela vai se lembrar de quem é mas não vai acreditar. Daí eles chegam na dimensão 3, em que "The OA" está sendo gravada e ela sofre um sério ferimento na cabeça. Ela provavelmente vai acordar e achar que todas as lembranças foram incorporadas à sua mente graças ao estudo de sua personagem e a concussão que sofreu.
A terceira temporada, então, pode ser com todos unidos para salvar OA. Como todo mundo (apesar de só terem mostrado o Steve, não me venham com pegadinhas) saltou para a mesma dimensão, Steve, Betty, Alfonso, Buck, Angie e Homer devem passar parte da terceira temporada tentando resgatá-la das mãos do Hap, que vai alimentar a ilusão de que tudo é delírio da cabeça dela.
É possível também que os personagens que morreram retornem nessa dimensão 3, mas sem nenhuma lembrança das outras dimensões.
A série trabalha com muita sensibilidade o tabu do sexo na adolescência. É uma comédia gostosa de assistir e que, principalmente, não trata o assunto de maneira idiota.
O cartão postal da série são seus personagens, e sim tem muitos esteriótipos típicos de "high school", mas a série consegue ambientá-los de modo que não fiquem forçados. A multiculturalidade do elenco é ótima! Você vê personagens de todas as cores e formas.
A série trata dos assuntos de maneira responsável, vide a sequência do aborto que é extremamente sensível. Também há uma celebração à diversidade e à quebra de algumas "normas". Sem alarde nenhum, uma menina aparece vestida com um belo terninho para o baile da escola. Ou um rapaz coloca maquiagem e peruca para ir ao cinema com o amigo (tudo bem que ele vacilou depois, mas quantos de vocês tem um amigo hétero que sequer sairia de casa com aquela maquiagem?). Um simplória mensagem de que sua roupa, não é sua sexualidade, é só parte da sua personalidade.
Acho que a palavra na medida para essa série é "sensibilidade". Na escrita e na direção. E não é coincidência que a criadora e roteirista da série seja uma mulher. Também pesquisei quem mais colaborou nos roteiros, e dos outros cinco colaboradores só um é homem. Posso estar enganada, mas se essa história tivesse sido deixada inteiramente nas mãos de um homem, é bem provável que o resultado final não passasse de um "American Pie".
A temporada em si demorou um pouco para dizer a que veio. E o fato de já contar com uma segunda temporada (ou parte 2) prejudicou um pouco o andamento do roteiro nessa temporada.
A revelação no final de que o senhor das trevas quer treinar a Sabrina para ser sua guerreira, ou sua rainha, já entregou um bom material para ser desenvolvido em um próxima temporada. Sendo assim, não precisava empurrar tantos mistérios (todos, na verdade) para o futuro.
Essa temporada não respondeu a NENHUMA pergunta relevante que foi levantada pelos mistérios que foram apenas jogados na nossa cara. E não foi por falta de tempo em desenvolvê-los, pois a série teve muitos momentos "fillers" que podiam ser retirados para dar lugar à respostas.
Espero que a segunda temporada venha o mais redondinha possível.
Se pegarmos a Teoria do Caos e o Efeito Borboleta, vamos chegar à conclusão de que é impossível que realidades alternativas sejam habitadas pelas mesmas pessoas. Isso porque a distância no tempo faria com que a prole e até a evolução acontecesse de maneira diferente. Por exemplo: Se o Brasil tivesse sido colonizados por espanhóis ao invés de portugueses, todos os brasileiros hoje seriam diferentes.
Mas então, porque as realidades de The Man in the High Castle são habitadas pelas mesmas pessoas? Simples, porque todas essas realidades já foram UMA SÓ!
Era tudo uma realidade só: Até dado momento da Segunda Guerra Mundial existia apenas uma realidade, daí algo aconteceu e outras realidades se formaram a partir dela. E essas outras começaram a se desenrolar de maneira diferente uma das outras. Onde os Aliados venceram a guerra em uma realidade (ou mais de uma), e os mesmos Aliados perderam em outras. Essa “ruptura” de realidades criou dezenas, centenas ou até milhares de realidades alternativas.
As pessoas que habitam as realidades: Toda pessoa que nasceu, ou foi concebida, antes desse ponto de ruptura existe em todas as realidades, mesmo que já tenha morrido por lá. Por isso Juliana, Trudy, Joe, Kotomichi, Smith, etc, existem nas outras realidades. Porque o ponto de ruptura foi feito depois de sua existência.
Quando a ruptura aconteceu: Vimos que quando os nazistas atacaram Washington, Helen já estava grávida. Sabemos que ali foi depois do ponto de ruptura (já que os alemães nunca jogaram uma bomba em Washington), e sabemos que Thomas aparece em outra realidade, então ele foi concebido antes da ruptura. Sendo assim, a ruptura aconteceu alguns meses antes do ataque a Washington. Em uma lacuna depois de Helen engravidar e antes do ataque à cidade americana.
Porque eu acho que a série está seguindo esta lógica: Bom, Smith encontra os filmes onde aparece seu filho, Thomas. E eles estão no que parece ser um passeio em família. Repare como as meninas Jennifer e Amy NÃO APARECEM. Isso porque elas NÃO EXISTEM naquela realidade. Na verdade, as meninas existem APENAS na realidade que nós conhecemos. Por que? Porque elas foram concebidas APÓS o ponto de ruptura das realidades, após tudo se desenrolar de maneira diferente. Mesmo que John e Helen tenham filhas em outras realidades, elas não serão as Jennifer e Amy que conhecemos, porque a concepção delas se deu através da junção entre um óvulo e um espermatozoide específicos, e isso não pode ser reproduzido em realidades diferentes (o filme “Questão de Tempo tem uma explicação bem rápida disso).
Todas as pessoas que foram concebidas depois do ponto de ruptura são pessoas ÚNICAS. Não há outras versões delas em outras realidades, e são essas que terão maior facilidade em viajar entre essas realidades, porque não dependem do seu “outro eu” estar morto.
A pergunta principal da série é: O QUE CAUSOU ESSA RUPTURA? Terá sido um experimento de algum dos lados? Algum experimento com bomba que deu errado e criou essas realidades? Foi acidental ou foi proposital? Hittler sabia dessa ruptura?
FOI RENOVADA!!!!!!!! AEEE, CARALHO!!!!!! Nunca fiquei tão feliz com uma renovação. A todo mundo que eu azucrinei para assistir, eu não peço desculpas. Hahaha.
Ano passado me despedi da série. O final da sexta temporada era um "Series finale" pra mim, e não estava preparada para ver um temporada sem Snow, Charming e Emma, mas quando vi a noticia do cancelamento pensei que uma temporada só não iria me impedir de ver o verdadeiro final dessa história.
Foi uma temporada de muitos erros e poucos acertos, e que infelizmente valorizou muito os erros, e deu pouco espaço para os acertos. Personagens que não me cativaram (cof cof Jacinda cof cof) tiveram muito tempo de tela, enquanto Alice (uma das melhores personagens não só dessa temporada, mas da série) foi bem menos aproveitada do que poderia.
A reciclagem de plots também incomodou um pouquinho, e entendo que foi uma tentativa de resgatar aquela sensação da primeira temporada, mas não colou muito aqui. A começar por Lucy, que não conseguia ter um décimo da graça, ingenuidade, esperteza e crença do Henry (da 1ª temporada).
Dos casais formados aqui, o único realmente bom foi Alice/Robin, e novamente, não tiveram o destaque que mereciam. Em poucos episódios elas conseguiam ter mais química do que Henry e Jacinda tiveram em 22. Me arrisco a dizer que no meu top de casais de OUAT elas ficam em terceiro, atrás de Snow/Charming e Emma/Hook.
Fico feliz que a série tenha tido ao menos um final, mesmo que muito aquém do que poderia ter sido. Só queria que essa temporada tivesse valorizado mais seus acertos (especialmente em termos de personagens), e tentado consertar seus erros, ou ao menos diminuí-los. A sensação final é um pouco agridoce, a série que eu amava na primeira temporada (e que saia indicando para todo mundo ver) terminou sem o seu encanto inicial.
É aqui que me despeço de Once Upon a Time. Foi bom enquanto durou, ainda que tenham havido alguns tropeços pelo caminho. Pela maneira como terminou, satisfatória, não há necessidade de uma sétima temporada, e quem sabe um dia eu assista mas não está nos planos.
As últimas temporadas foram duras de assistir, mas me mantive fiel, sempre dando chance para essa série que tanto me encantou lá em 2011.
Obrigada aos criadores por nos levarem à Storybrooke e nos contarem suas histórias. Sempre vou lembrar do relógio que voltou a funcionar, das surpresas ao identificar os personagens clássicos da minha infância, da emoção ao ver Emma quebrar a maldição pela primeira vez.
Apesar da surtada de Rick, ele está certo em muitas colocações, o que falha é seu argumento. Imagine se Deanna tivesse convidado um Governador para entrar, ou um grupo como o dos canibais? Eles já estariam mortos. Rick cruzou com muitas pessoas assim, por isso sua ações parecem tão extremas. Ele sabe que ser civilizado já não cabe nesse mundo pós-apocalíptico.
Essa comunidade é um tanto mascarada para mim, infelizmente parece que não teremos tempo de ver muito a fundo. Deanna... ah, Deanna, uma vez política, sempre política... Em uma sociedade civilizada, como ela tanto preza, existem leis e punições para aqueles que as quebram. O homem bate na esposa, pode vir a matá-la algum dia, está sempre bêbado, e pode vir bater no filho também, mas como é médico recebe vista grossa da líder. Deanna, sua sociedade mal nasceu e já é corrupta.
Algo que me chamou logo a atenção foi a constatação de Carol e Carl de que todos ali são fracos. E eles estão certos, todos são mesmo fracos. A essa altura pessoas tão fracas ainda estarem vivas pode ser até questionável. Eles podem ser os mais sortudos no apocalipse zumbi ou serem meros covardes, covarde não se arrisca, logo sua chance de morrer é menor. Já pudemos perceber que o "modus operandi" do grupo de Deanna é abandonar o menos favorecido (a.k.a. mais fodido) para ser devorado e fugir. O grupo de Rick nunca abandonou ninguém. Eles assumem quem têm uma responsabilidade de manter a vida não só deles mesmos como as dos outros, como uma família. Tentaram salvar até mesmo pessoas mordidas, uma delas com sucesso.
Num mundo dominado por mortos-vivos, o que pode ser considerado civilizado e selvagem? Abandonar um companheiro e deixá-lo morrer para salvar a si próprio, ou lutar até o fim para proteger seu grupo mesmo que isso inclua dar uma surtada de vez em quando?
A única coisa que peço é que Rick tome uma dose de consciência e desligue a chave da sua selvageria interna. Não seja um novo Shane, Rick.
Challenger: Voo Final
4.2 27 Assista AgoraAcho interessante notar que William Lucas e Lawrence Mulloy, que podem ser apontados como os principais responsáveis pelo lançamento ter acontecido, não se sentiram responsáveis pelo desastre e dizem não se arrependerem de suas decisões, enquanto os engenheiros que apontaram os riscos e tentaram impedir o lançamento se culparam durante décadas pelo acidente que fizeram todo o possível para evitar.
Isso ilustra bem a arrogância dos gerentes, diretores e executivos das empresas responsáveis pelas decisões que colocam a vida dos outros em risco. SEMPRE tem um profissional para apontar uma falha por meio de um parecer técnico que será ignorado pelo topo da cadeia de comando.
Contos do Loop (1ª Temporada)
4.3 218 Assista AgoraÉ uma série que não se propõem a explicar os mistérios do Loop. Abrace a suspensão da descrença e curta a viagem.
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraO roteiro é muito preguiçoso e cheio de facilitações narrativas. Me irritou muito o quanto a trama PRECISAVA da burrice dos personagens para se mover. Uma coisa é alguém fazer uma burrada de vez em quando, outra coisa é isso virar um recurso narrativo sem o qual você não consegue desenvolver o seu roteiro.
Os personagens adolescentes, em sua maioria, são desinteressantes e tomam muito tempo de tela, enquanto a mitologia em torno das chaves acaba por ser deixada de lado. É frustrante ver uma premissa tão bacana sendo desperdiçada assim. Parece ser "O mundo sombrio de Sabrina" fazendo escola.
Outra coisa que, para mim, não fez o menor sentido foi a relação classificação indicativa x público alvo da série. A narrativa é muito juvenil, beira o infantil em alguns momentos. No entanto, recebeu uma classificação indicativa de 16 anos! Que, pasmem, é a mesma classificação de "A maldição da residência Hill".
Se é pra receber tal classificação então se atreva a ter coragem e criar uma narrativa mais densa, com maior suspense, até mesmo de maior terror. Assuma uma postura que justifique a classificação. Não faz sentido uma série ser moldada para um público que começa aos 14 anos e ser classificada para maiores de 16. E sim, eu sei que a classificação não é definida pela produção, mas ela é estudada durante o desenvolvimento do projeto e você adéqua a narrativa à classificação pretendida. Portanto, esse disparate entre as duas coisas é responsabilidade dos realizadores.
Acredito que se tivessem assumido uma postura mais na linha suspense/terror tal como "A maldição da residência Hill" o resultado seria muito melhor, mesmo com alguns furos de roteiro.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraReavaliando a temporada como um todo, consigo compreender o porquê do ritmo lento dos episódios do meio. A construção da June para que se torna-se o que se tornou. Essa foi a temporada em que a June esteve mais instável, mais desesperada.
Era preciso quebrar a June-vítima-do-sistema para construir a June-líder-da-resistência-contra-o-sistema. Foi preciso quebrar a esperança de ver a Hannah, foi preciso que June sucumbisse à crueldade para punir OfMatthew (aqui ela já mostrou liderança frente às Aias, pois todas se voltaram contra OfMatthew). Foi as consequências desses ataque à OfMatthew que deu a June a motivação para tirar crianças de Gilead. O episódio nove foi todo baseado na quebra da sanidade mental da June, para que no final ela concluísse: Como se honra uma Aia? Salvando seus filhos.
O desenvolvimento poderia ter sido mais franco, mais objetivo com onde está querendo chegar, e espero que isso seja aplicado na próxima temporada. Nunca imaginei que o objetivo da série fosse formar uma resistência para derrubar Gilead, mas sim mostrar a jornada da June para cumprir seu objetivo: salvar Hannah. Mas se esse for o caminho adotado, o da resistência, espero que a história gaste mais tempo andando em linha reta e menos tempo andando em círculos.
Esse final me deixa muito animada para as possibilidades, e espero que não joguem panos quentes nessa animação. Gilead vai entrar em estágio máximo de alerta após esse "sequestro" das crianças. Já sinto a caça às bruxas chegando, os enforcamentos. A resistência será mais necessária do que nunca, e espero que essas mulheres consigam formar uma rede de proteção para elas mesmas, nem que seja para salvar uma quantidade pequena.
Eles também exigirão o retorno delas ao governo do Canadá, e isso pode criar o racha internacional que é preciso para perderem um pouco de força. Já que, até agora, o mundo não deu a mínima para o que acontece em Gilead.
Cara Gente Branca (Volume 3)
3.5 55 Assista AgoraFiquei a temporada inteira sem saber onde os roteiristas queriam chegar.
Nas temporadas anteriores cada episódio tinha um personagem central, ainda que ele não monopolizasse o tempo de tela. Mas nessa terceira isso foi descartado, e como não houve um grande plot ao longo da temporada, o ritmo acabou um pouco truncado. Parece que ficamos à deriva por dez episódios.
Podiam ter apresentado o plot do assédio mais cedo, gerando assim um reboliço na faculdade (tal como na primeira temporada com a festa black face). Esse plot ainda puxaria um outro plot interessante, o da ordem. Não entendi porque deixar ambos os assuntos para o final da temporada e sequer dar um desenvolvimento mais aprofundado nessas questões.
Enfim, poderia ser muito melhor, mas espero que uma quarta temporada venha reparar está terceira, que é de longe a mais fraca até aqui.
The Expanse (3ª Temporada)
4.3 43 Assista AgoraQuando você sentir que tomou uma decisão ruim, lembre que o SyFy cancelou essa série para dar lugar à terrível "Nightflyers".
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraAlgo que me incomodou bastante foi a falta de coragem em matar personagens importantes, o que sempre foi uma das marcas da série, mas que no último episódio chegou a deixar furos no roteiro. Não existe nenhuma razão, além do protagonismo, para que Tyrion e Jon tenham sobrevivido. A temporada prometeu um pilha de corpos para o final, e só entregou a morte de 3 personagens memoráveis (Cersei, Jaime e Daenerys), eu estava psicologicamente preparada para muito mais.
A decisão do Bran virar Rei foi até risível. Pra começar quem propõe isso é um PRISIONEIRO, que nem devia estar falando. Depois, foram anos de guerra para a decisão ser tomada por um conselho muito duvidoso com uma duzia de "representantes" e todo o resto dos lordes aceitarem sem nem questionar. Afinal, quem é Bran Stark na linha de sucessão do trono? O Norte consegue sua independência e o resto dos reinos nem argumenta que também quer? Yara não fala nada? Acho que isso iria desencadear vários movimentos separatistas nos reinos.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraNo final, Game of Thrones, a série que sempre se orgulhou de não blindar seus protagonistas, se rendeu ao óbvio protagonismo dos Stark. Bran, Rei dos 6 Reinos; Sansa, Rainha do Norte (esse ok); Ayra, desbravadora de mares (esse também ok); Jon, vivinho liderando o povo livre quando devia ter virado petisco do Drogon.
Nada contra os Stark terem finais dignos, mas escolher o pior deles para sentar no trono é demais. Bran não fez absolutamente nada além deixar que as pessoas morressem ao protege-lo e contar fofocas - que não serviram pra nada, já que o plot do Jon ser um Targaryen só serviu para alimentar a paranóia da Dany.
O plot do Rei da Noite foi totalmente desperdiçado. Sete temporadas criando todo um frisson ao redor dele, para perder logo na primeira batalha contra os vivos depois de derrubar a muralha.
Fico pensando como os roteiristas acharam que seria uma boa ideia colocar 3 vilões ou "ameaças finais" em 6 episódios.
8x01 - O Rei da Noite está chegando, ele é a maior ameaça ao nosso mundo.
8x03 - Nah! Na verdade, ele morre fácil com aço Valiriano. A maior ameaça é a Cersei.
8x05 - Nah! A Cersei não ofereceu muita resistência. A grande ameaça é a Dany que vai querer queimar tudo.
8x06 - Vamos deixar o trono pro Corvo de Três Olhos que nunca fez porra nenhuma de útil.
Tudo o que vimos aqui poderia ser desenvolvida em mais de uma temporada, e dada a sua importância, o Rei da Noite deveria ser a ameaça final, talvez até com a vitória dele o final fosse mais satisfatório.(Sinceramente, até esperei que o Bran se revelasse como o Rei da Noite só pra ter uma virada nesse final. Pra vocês terem uma noção do desespero)
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista Agora8x02
Acho curioso como algumas pessoas não sentem a importância desse episódio. Ele foi a despedida de muitos personagens que devem morrer já no próximo, e os demais que morrerão até o fim da temporada. Quando GoT tiver acabado, esse será o último episódio com esses personagens juntos compartilhando o mesmo objetivo, defender o mundo dos homens. E o fato de quase todos estarem em paz com a iminência da morte só deixou esse episódio mais impactante.
Star Trek: Discovery (2ª Temporada)
4.2 59 Assista AgoraO balanço dessa temporada é muito positivo e me deixa muita animada para a próxima.
Essa temporada buscou investir uma pouco mais na tripulação, mas o número limitado de episódios e complexa trama acabou não dando muito espaço para tantos secundários. Ainda assim, espero que na terceira temporada isso seja resolvido, ainda mais agora que eles estarão "isolados" do resto.
Me corrijam se eu estiver errada, mas Discovery se passa, mais ou menos, no ano de 2257. Com o salto de 930 anos no futuro, a Discovery estará em 3187, bem longe de qualquer registro no universo ST. Caminho totalmente não pavimentado!
Spock e Pike farão muita falta. Os dois foram muito bem desenvolvidos, e os atores merecem nossos aplausos. Fiquei particularmente feliz com o bom aproveitamento do Pike. Ele foi muito injustiçado no TOS, e Discovery conseguiu fazer jus ao seu nome. Queria que ele continuasse na série, ou ganhasse até uma própria, mas isso não deve acontecer já que o seu destino já está traçado.
Esse episódio conseguiu amarrar cada pontinha solta. Cada detalhe que divergia das séries anteriores, e cada detalhe utilizado nessa própria série. Tudo fechado com muito cuidado, não deixando brechas. A Discovery, o motor de esporos, Michael e a tripulação, tudo tem um motivo para não ser mencionado nunca mais.
A direção do episódio foi uma das melhores, se não a melhor, da série até agora. A batalha, a emoção que cada despedida ou decisão difícil pedia, tudo muito bem orquestrado.
Esse episódio me emocionou de uma maneira que os filmes da Linha do Tempo Kelvin não conseguiram, mesmo tendo Kirk e companhia ao seu dispor. E não quero dizer que não gosto dos filmes, só exaltar o quanto me emocionei com essa reta final de Discovery.
Que venha a terceira temporada, e vida longa à Discovery.
P.S.: Se eu me arrepiei com a música dos créditos de Discovery se fundindo com a música tema original? Claro que sim!
Deuses Americanos (2ª Temporada)
3.4 185 Assista AgoraÉ, rapaz, tá difícil. Fica a dica pra vida: Se sua série fez sucesso, não troque o showrunner!
The OA (Parte 2)
4.3 407Socorro, preciso de teorias, me alimentem.
Até agora vimos 3 dimensões, que vou chamar aqui que dimensões 1, 2 e 3.
# A janela:
Acredito que mais do que mostrar a "verdade" (outras dimensões), ela seja um portal. Um portal para se viajar através das dimensões sem precisar dos movimentos. Todos que entraram na casa e falharam, morreram e tiveram sementes plantadas em suas mentes, que geram flores que mostram vislumbres de outras dimensões.
Mas Michelle chegou até a janela, olhou através dela e foi parar na dimensão 3. Seu corpo ficou para trás, em coma, enquanto sua consciência foi para a dimensão que, provavelmente, lhe foi mostrada através da janela. Como a janela seleciona a dimensão a ser mostrada, entretanto, não tenho teorias.
A janela pode, inclusive, levar Karim para alguma nova dimensão. Não acredito que a importância dele se resuma a achar a janela para trazer a Michelle de volta. Ele deve voltar para a 3ª temporada.
# Os corpos:
Sabemos que quando um viajante salta de sua dimensão de origem, seu corpo entra em coma. Como aconteceu com a Michelle da dimensão 2. E teria acontecido com os demais que saltaram da dimensão 1 para a dimensão 2, se não tivessem morrido em suas respectivas dimensões de origem (Prairie, Homer, Renata, Scott, etc).
Mas o que acontece com o corpo quando ele é tomado por um viajante, para depois ser deixado para trás em outro salto? O que acontece com a consciência original desse corpo, como Nina por exemplo? Nina voltou para seu corpo ou está com Prairie agora?
Quando Elodie salta no quarto de hotel, seu corpo fica em coma. Porém, diferente de Michelle, aquele não era seu corpo original. Então o que aconteceu com a consciência original do corpo? A consciência original fica incorporada à consciência do viajante para sempre?
Mais tarde, no episódio 7, a mesma Elodie conversa com OA na dimensão 2, de onde ela já tinha ido embora. Então, é possível voltar para dimensões onde você já esteve, mas aí retorna a pergunta, como estava o corpo quando ela fez isso? As únicas opções para o que acontece com os corpos que eu pensei são:
1 - O corpo entra em coma por algumas horas/dias até que a consciência "original" do corpo retorne.
2 - A consciência original da dimensão é incorporada/absorvida pelo viajante e passa a viajar com ele para sempre, deixando seu "verdadeiro" corpo vazio (em coma) até que um outro viajante passe para essa dimensão.
# A terceira temporada e a Dimensão 3:
Antes de saltarem, o Hap diz pra OA que ela vai se lembrar de quem é mas não vai acreditar. Daí eles chegam na dimensão 3, em que "The OA" está sendo gravada e ela sofre um sério ferimento na cabeça. Ela provavelmente vai acordar e achar que todas as lembranças foram incorporadas à sua mente graças ao estudo de sua personagem e a concussão que sofreu.
A terceira temporada, então, pode ser com todos unidos para salvar OA. Como todo mundo (apesar de só terem mostrado o Steve, não me venham com pegadinhas) saltou para a mesma dimensão, Steve, Betty, Alfonso, Buck, Angie e Homer devem passar parte da terceira temporada tentando resgatá-la das mãos do Hap, que vai alimentar a ilusão de que tudo é delírio da cabeça dela.
É possível também que os personagens que morreram retornem nessa dimensão 3, mas sem nenhuma lembrança das outras dimensões.
Sex Education (1ª Temporada)
4.3 813 Assista AgoraVi pela Gillian Anderson, e me surpreendi.
A série trabalha com muita sensibilidade o tabu do sexo na adolescência. É uma comédia gostosa de assistir e que, principalmente, não trata o assunto de maneira idiota.
O cartão postal da série são seus personagens, e sim tem muitos esteriótipos típicos de "high school", mas a série consegue ambientá-los de modo que não fiquem forçados. A multiculturalidade do elenco é ótima! Você vê personagens de todas as cores e formas.
A série trata dos assuntos de maneira responsável, vide a sequência do aborto que é extremamente sensível. Também há uma celebração à diversidade e à quebra de algumas "normas". Sem alarde nenhum, uma menina aparece vestida com um belo terninho para o baile da escola. Ou um rapaz coloca maquiagem e peruca para ir ao cinema com o amigo (tudo bem que ele vacilou depois, mas quantos de vocês tem um amigo hétero que sequer sairia de casa com aquela maquiagem?). Um simplória mensagem de que sua roupa, não é sua sexualidade, é só parte da sua personalidade.
Acho que a palavra na medida para essa série é "sensibilidade". Na escrita e na direção. E não é coincidência que a criadora e roteirista da série seja uma mulher. Também pesquisei quem mais colaborou nos roteiros, e dos outros cinco colaboradores só um é homem. Posso estar enganada, mas se essa história tivesse sido deixada inteiramente nas mãos de um homem, é bem provável que o resultado final não passasse de um "American Pie".
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645A temporada em si demorou um pouco para dizer a que veio. E o fato de já contar com uma segunda temporada (ou parte 2) prejudicou um pouco o andamento do roteiro nessa temporada.
A revelação no final de que o senhor das trevas quer treinar a Sabrina para ser sua guerreira, ou sua rainha, já entregou um bom material para ser desenvolvido em um próxima temporada. Sendo assim, não precisava empurrar tantos mistérios (todos, na verdade) para o futuro.
Essa temporada não respondeu a NENHUMA pergunta relevante que foi levantada pelos mistérios que foram apenas jogados na nossa cara. E não foi por falta de tempo em desenvolvê-los, pois a série teve muitos momentos "fillers" que podiam ser retirados para dar lugar à respostas.
Espero que a segunda temporada venha o mais redondinha possível.
Em tempo: menos Harvey, mais Salém.
O Homem do Castelo Alto (3ª Temporada)
4.2 75 Assista AgoraTeoria sobre as realidades alternativas:
Se pegarmos a Teoria do Caos e o Efeito Borboleta, vamos chegar à conclusão de que é impossível que realidades alternativas sejam habitadas pelas mesmas pessoas. Isso porque a distância no tempo faria com que a prole e até a evolução acontecesse de maneira diferente.
Por exemplo: Se o Brasil tivesse sido colonizados por espanhóis ao invés de portugueses, todos os brasileiros hoje seriam diferentes.
Mas então, porque as realidades de The Man in the High Castle são habitadas pelas mesmas pessoas? Simples, porque todas essas realidades já foram UMA SÓ!
Era tudo uma realidade só:
Até dado momento da Segunda Guerra Mundial existia apenas uma realidade, daí algo aconteceu e outras realidades se formaram a partir dela. E essas outras começaram a se desenrolar de maneira diferente uma das outras. Onde os Aliados venceram a guerra em uma realidade (ou mais de uma), e os mesmos Aliados perderam em outras. Essa “ruptura” de realidades criou dezenas, centenas ou até milhares de realidades alternativas.
As pessoas que habitam as realidades:
Toda pessoa que nasceu, ou foi concebida, antes desse ponto de ruptura existe em todas as realidades, mesmo que já tenha morrido por lá. Por isso Juliana, Trudy, Joe, Kotomichi, Smith, etc, existem nas outras realidades. Porque o ponto de ruptura foi feito depois de sua existência.
Quando a ruptura aconteceu:
Vimos que quando os nazistas atacaram Washington, Helen já estava grávida. Sabemos que ali foi depois do ponto de ruptura (já que os alemães nunca jogaram uma bomba em Washington), e sabemos que Thomas aparece em outra realidade, então ele foi concebido antes da ruptura. Sendo assim, a ruptura aconteceu alguns meses antes do ataque a Washington. Em uma lacuna depois de Helen engravidar e antes do ataque à cidade americana.
Porque eu acho que a série está seguindo esta lógica:
Bom, Smith encontra os filmes onde aparece seu filho, Thomas. E eles estão no que parece ser um passeio em família. Repare como as meninas Jennifer e Amy NÃO APARECEM. Isso porque elas NÃO EXISTEM naquela realidade. Na verdade, as meninas existem APENAS na realidade que nós conhecemos. Por que? Porque elas foram concebidas APÓS o ponto de ruptura das realidades, após tudo se desenrolar de maneira diferente. Mesmo que John e Helen tenham filhas em outras realidades, elas não serão as Jennifer e Amy que conhecemos, porque a concepção delas se deu através da junção entre um óvulo e um espermatozoide específicos, e isso não pode ser reproduzido em realidades diferentes (o filme “Questão de Tempo tem uma explicação bem rápida disso).
Todas as pessoas que foram concebidas depois do ponto de ruptura são pessoas ÚNICAS. Não há outras versões delas em outras realidades, e são essas que terão maior facilidade em viajar entre essas realidades, porque não dependem do seu “outro eu” estar morto.
A pergunta principal da série é: O QUE CAUSOU ESSA RUPTURA?
Terá sido um experimento de algum dos lados? Algum experimento com bomba que deu errado e criou essas realidades? Foi acidental ou foi proposital? Hittler sabia dessa ruptura?
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraFOI RENOVADA!!!!!!!! AEEE, CARALHO!!!!!!
Nunca fiquei tão feliz com uma renovação.
A todo mundo que eu azucrinei para assistir, eu não peço desculpas. Hahaha.
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraAbaladíssima com a notícia de que essa preciosidade pode ser cancelada por falta de audiência. Estou indicando pra todo mundo que respira.
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraHoras de pura felicidade, e um ano de luto. É assim que a gente se sente quando termina essa belezura.
Era Uma Vez (7ª Temporada)
3.5 83Ano passado me despedi da série. O final da sexta temporada era um "Series finale" pra mim, e não estava preparada para ver um temporada sem Snow, Charming e Emma, mas quando vi a noticia do cancelamento pensei que uma temporada só não iria me impedir de ver o verdadeiro final dessa história.
Foi uma temporada de muitos erros e poucos acertos, e que infelizmente valorizou muito os erros, e deu pouco espaço para os acertos. Personagens que não me cativaram (cof cof Jacinda cof cof) tiveram muito tempo de tela, enquanto Alice (uma das melhores personagens não só dessa temporada, mas da série) foi bem menos aproveitada do que poderia.
A reciclagem de plots também incomodou um pouquinho, e entendo que foi uma tentativa de resgatar aquela sensação da primeira temporada, mas não colou muito aqui. A começar por Lucy, que não conseguia ter um décimo da graça, ingenuidade, esperteza e crença do Henry (da 1ª temporada).
Dos casais formados aqui, o único realmente bom foi Alice/Robin, e novamente, não tiveram o destaque que mereciam. Em poucos episódios elas conseguiam ter mais química do que Henry e Jacinda tiveram em 22. Me arrisco a dizer que no meu top de casais de OUAT elas ficam em terceiro, atrás de Snow/Charming e Emma/Hook.
Fico feliz que a série tenha tido ao menos um final, mesmo que muito aquém do que poderia ter sido. Só queria que essa temporada tivesse valorizado mais seus acertos (especialmente em termos de personagens), e tentado consertar seus erros, ou ao menos diminuí-los. A sensação final é um pouco agridoce, a série que eu amava na primeira temporada (e que saia indicando para todo mundo ver) terminou sem o seu encanto inicial.
Era Uma Vez (6ª Temporada)
3.8 101É aqui que me despeço de Once Upon a Time. Foi bom enquanto durou, ainda que tenham havido alguns tropeços pelo caminho. Pela maneira como terminou, satisfatória, não há necessidade de uma sétima temporada, e quem sabe um dia eu assista mas não está nos planos.
As últimas temporadas foram duras de assistir, mas me mantive fiel, sempre dando chance para essa série que tanto me encantou lá em 2011.
Obrigada aos criadores por nos levarem à Storybrooke e nos contarem suas histórias. Sempre vou lembrar do relógio que voltou a funcionar, das surpresas ao identificar os personagens clássicos da minha infância, da emoção ao ver Emma quebrar a maldição pela primeira vez.
Adeus, Storybrooke. Até um outro dia, quem sabe.
Anne com um E (1ª Temporada)
4.6 759 Assista AgoraAnne é a filha que eu quero ter! =)
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraApesar da surtada de Rick, ele está certo em muitas colocações, o que falha é seu argumento. Imagine se Deanna tivesse convidado um Governador para entrar, ou um grupo como o dos canibais? Eles já estariam mortos. Rick cruzou com muitas pessoas assim, por isso sua ações parecem tão extremas. Ele sabe que ser civilizado já não cabe nesse mundo pós-apocalíptico.
Essa comunidade é um tanto mascarada para mim, infelizmente parece que não teremos tempo de ver muito a fundo. Deanna... ah, Deanna, uma vez política, sempre política... Em uma sociedade civilizada, como ela tanto preza, existem leis e punições para aqueles que as quebram. O homem bate na esposa, pode vir a matá-la algum dia, está sempre bêbado, e pode vir bater no filho também, mas como é médico recebe vista grossa da líder. Deanna, sua sociedade mal nasceu e já é corrupta.
Algo que me chamou logo a atenção foi a constatação de Carol e Carl de que todos ali são fracos. E eles estão certos, todos são mesmo fracos. A essa altura pessoas tão fracas ainda estarem vivas pode ser até questionável. Eles podem ser os mais sortudos no apocalipse zumbi ou serem meros covardes, covarde não se arrisca, logo sua chance de morrer é menor. Já pudemos perceber que o "modus operandi" do grupo de Deanna é abandonar o menos favorecido (a.k.a. mais fodido) para ser devorado e fugir. O grupo de Rick nunca abandonou ninguém. Eles assumem quem têm uma responsabilidade de manter a vida não só deles mesmos como as dos outros, como uma família. Tentaram salvar até mesmo pessoas mordidas, uma delas com sucesso.
Num mundo dominado por mortos-vivos, o que pode ser considerado civilizado e selvagem? Abandonar um companheiro e deixá-lo morrer para salvar a si próprio, ou lutar até o fim para proteger seu grupo mesmo que isso inclua dar uma surtada de vez em quando?
A única coisa que peço é que Rick tome uma dose de consciência e desligue a chave da sua selvageria interna. Não seja um novo Shane, Rick.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraQuem está morto depois desse season finale?
( ) Lila
( ) Sam
( ) Rebeca
(x) Eu
Agentes da S.H.I.E.L.D. (2ª Temporada)
4.1 226The Inhumans are coming!