Completamente dividida. Embora tenha adorado a trama, o conceito da inversão do tempo e tudo mais, eu assisti muito no automático por não conseguir me conectar com nenhum dos personagens.
Para mim, os personagens são o ponto mais fraco do filme. Não são bem desenvolvidos, não apresentam camadas, e suas motivações não são claras, principalmente a do vilão. Que motivação mais fraca para um plano tão extremo é aquela? "Vou morrer e quero levar o mundo comigo", putz... como diria Deadpool: Well... that's just lazy writing.
Se tratando de um sci-fi temporal (que eu amo), eu esperava um pouco mais do que foi apresentado. Porém, mesmo com uns pontinhos negativos, não acho esse desastre que muitos vem dizendo.
Me diverti muitíssimo assistindo esta pataquada, que poderia facilmente ter sido uma minissérie pela quantidade de acontecimentos... Aliás, queria que tivesse sido minissérie só para curtir por mais tempo.
Facilmente o filme mais divertido do ano, se você curte os filmes anteriores e sua história nonsense.
Por ser um filme de baixo orçamento, a presença dos monstros é bastante limitada e isso por si só não incomoda. O que incomoda é a falta de importância das criaturas para a trama. Afinal, trata-se de um "roadmovie apocalíptico" onde os personagens precisam sair do ponto A para chegar ao ponto B, passando por locais inóspitos e destruídos. Substitua os monstros alienígenas por qualquer outro cataclismo e você tem o mesmo resultado sem precisar fazer grandes alterações no roteiro.
Gostei de como a narrativa não ficou presa apenas em Nassar e mostra o problema desde o seu princípio. Quase como se os diretores tivessem previsto comentários do tipo "por que elas demoraram tanto para denunciar?", eles mostram como o ambiente perpetuado dentro da ginástica dava poder aos treinadores, médicos e até à diretoria sobre os corpos e mentes dessas meninas. Eram crianças controladas por adultos cujos interesses eram proteger a imagem da própria ginástica e não aquelas crianças.
Pelas informações apresentadas logo ao final do filme fica claro que os reflexos da descoberta deste escândalo ainda não acabaram.
Segue divertindo. Embora a repetição de algumas piadas tenha saturado um pouco, a química entre o elenco segura muito bem. Se jogar essa franquia nas mãos de um bom roteirista ainda pode render bons frutos.
A tia Nora apareceu! Pra quem não se lembra, ela é a tia dos irmãos Judy e Peter do filme de 1995. A aparição dela me fez pensar se podemos ver os irmãos no próximo filme, mas pela maneira como terminou o filme original isso seria difícil de acontecer.
Clint perdeu um pouco a mão aqui. Os personagens poderiam ter sido a maior força desse filme, mas foram o maior defeito. Apenas os personagens da Kathy Bates e do Sam Rockwell não são unidimensionais. E o Richard se torna um bom personagem mais graças ao ator do que ao texto. Já na ala dos "vilões" o diretor preferiu criar esteriótipos do que conferir a eles humanidade, o que seria muito mais interessante.
Acho irônico o filme condenar a difamação midiática e ao mesmo tempo promovê-la.
Não existe nenhuma evidência de que Kathy Scruggs tenha trocado sexo por informação, neste ou em qualquer outro caso. A produção e a própria atriz Olivia Wilde disseram que retratação foi consistente com a pesquisa que realizaram, mas depois que alguns pressionaram para eles mostrassem essa pesquisa e provassem que aquilo aconteceu, Olivia voltou atrás e disse que nada na pesquisa dela mostrou que Scruggs tivesse essa prática.
É uma polêmica desnecessária, porque a própria cena é desnecessária. Não era necessário essa invenção para fazer o público odiá-la, já que o artigo por si só já era irresponsável.
Também é notável que o filme joga a jornalista em baixo do ônibus, ao mesmo tempo que alivia a barra dos investigadores incompetentes ao não usar seus nomes verdadeiros.
Enfim, entre tantos tropeços narrativos, acredito que um documentário teria sido melhor.
O que realmente me incomodou nesse filme, foi como ele foi feito sob medida para o fã tóxico que não gostou de TLJ. Antes que se sintam ofendidos, não estou dizendo que todo mundo que não gostou do filme do Rian é tóxico. Mas é inegável que a recepção do filme foi cercada de toxicidade de alguns alto denominados fãs.
O fã tóxico atacou Kelly Marie Tran nas redes sociais a ponto da atriz abandonar as redes. Em resposta, transformaram a Rose em, praticamente, uma figurante, para agradar ao fã tóxico. O fã tóxico esbravejava na internet sobre a possibilidade de Poe ser gay. E isso só porque havia algumas fics. Em resposta, enfiaram um flerte desnecessário e que não faz nenhuma diferença narrativa ou para o desenvolvimento do personagem, apenas para deixar claro que Poe é heterossexual. Apenas para agradar ao fã tóxico. O fã tóxico fica putinho porque a Rey é uma "ninguém", sem nenhum parentesco com um membro da saga original. Então inventam que ela é neta de Palpatine, mesmo não fazendo nenhum sentido. O fã tóxico faz petição on-line para retirar TLJ do cânon de Star Wars porque não gostou do filme. JJ vai lá e ignora 80% do filme. Para agradar a esse fã tóxico.
Em uma era em que o fanservice virou "moda", "A Assenção Skywalker" veio para mostrar que existe um limite que não deve ser cruzado. O fanservice é divertido quando se trata de uma piscadinha para o público, não quando ele é usado para determinar a trama do filme.
O fim dessa trilogia foi uma tentativa de agradar quem não gostou do filme anterior, e espero que isso não inspire outros filmes a fazer o mesmo. Isso seria um péssimo legado para o cinema. Isso engessa a criação, limita a criatividade, acaba com a inovação, e faz com que fiquemos muito tempo parados na zona de conforto contando as mesmas histórias. E o cinema sempre se moveu graças a inovações. Claro que há erros, mas você deve usá-los como trampolim para avançar e não se acovardar e recuar.
Enfim, o real vilão dessa história foi a falta de planejamento para essa trilogia. Um "showrunner" para comandar os 3 filmes. Se tivesse isso, mesmo que os eventos deste filme tivessem se repetido, eles seriam coesos com o que foi apresentado e construído anteriormente.
O filme me deixa um sabor amargo, mas não é por isso que deixarei de aguardar por outros lançamentos desse universo. O que vier, eu vou ver. Pode vir, trilogia de Rian Johnson. Pode vir segunda temporada de The Mandalorian. E o que mais inventarem.
O filme tem uma pegada mais "Solaris" e "2001", então se você for esperando por uma aventura espacial como as mais recentes "Interestelar", "Gravidade" ou "Perdido em Marte" vai se decepcionar MUITO.
Acho que essa é, basicamente, a diferença entre os dois públicos aqui nos comentários, visto que as opiniões estão bem polarizadas.
O que entendi dessa viagem toda foi que a Mãe resolveu fazer um reboot da humanidade, recriando-os da maneira mais perfeita possível. O humano perfeito. Ao longo de toda a vida, a Filha passou por diversos testes e tinha parâmetros que precisava alcançar - se não alcançasse seria descartada. E ao meu ver, o teste final foi a intervenção da Mulher que desestabilizou o que ela entedia daquele mundo.
Ali, a Filha precisou provar que independentemente da real situação que estava o mundo (ela nunca soube que haviam robôs matando pessoas do lado de fora), ela se manteria firme na ideia de salvar o irmão, sem egoísmo, sem covardia. Quando a Filha e Mulher chegam no contêiner, fica bem óbvio que a Mulher não tem interesse de ir buscar o menino, isso porque ela é o ser humano imperfeito do qual Mãe está livrando o mundo. Mas esse novo ser humano criado por ela volta para casa, para salvar seu irmão e cria-lo com os mesmos valores com os quais fora criada. Assim, ela passou no último teste da Mãe, e provou que é capaz de criar seu irmão e os outros que vierem.
A cena final da praia deixa bem explícito que tudo fora planejado, afinal todos os robôs, todas as máquinas são a Mãe, e eles só deixaram a Mulher viver todo esse tempo para que ela cumprisse seu propósito de criar esse conflito para a Filha. E não acho que ela seja uma mulher aleatória.
Os embriões possuem uma espécie de número de série, que segue uma ordem cronológica. A Filha é o APX03, a menina cujos restos estavam no incinerador era APX02, mas não é mostrado nenhum arquivo do APX01. Mas ele aparece logo no começo.
No início do filme, o embrião APX01 é o escolhido para “florescer” e um marcador indica que aquele é o dia "001 desde a extinção". Quando somos apresentados a Filha já com dezoito anos, o marcador mostra que aquele é o dia "13.867 desde a extinção". Ou seja, se passaram quase 38 anos desde que o primeiro embrião foi utilizado. Aquele criança que vimos crescendo no início do filme NÃO É a Filha que acompanhamos depois. Aquele criança é a Mulher que chega baleada a estação. Sim, a Hilary Swank é o APX01.
No plano mega mirabolante da Mãe, o APX01 tinha como propósito exercer essa influência sobre a Filha para que esta se provasse ser a mais apta para "continuar" o trabalho de criar os bebês. E ela a manteve viva até que esse momento, o momento do teste final, chegasse. Uma vez que ela cumpriu o seu propósito, não havia mais razão para mantê-la viva.
Vale notar que as atrizes são super parecidas e duvido que isso tenha sido coincidência de casting. Elas são parecidas porque é provável que os embriões sejam clones. É claro que os embriões serem clones cria um certo problema para se repovoar a terra naturalmente, já que os descendentes virão de apenas dois materiais genéticos, mas acho que os roteiristas só deixaram isso passar.
Sobre a voz do robô no final. Vi alguns comentários de pessoas achando que a filha assumiu o controle de tudo e por isso o robô possui sua voz. Acho muito pouco provável que seja isso, já que a Mãe deixou muito claro que TUDO era ela. Acredito que o robô tenha aquela voz porque ela existia no banco de dados da Mãe, seja de um clone anterior ou da humana original.
Edit: Uma outra interpretação para a voz do robô, é que ao retornar para a instalação e passar no último teste, a Filha se tornou a “Mãe”, e assim os sistemas dos robôs atualizaram para ter a sua voz. A voz da Mãe que criará a nova humanidade.
Me diverti muito assistindo. Quem é fã de filmes de terror vai curtir a Chuck explicando pro Sam todas as regras dos filmes slasher, desde que não espere um filme na vibe de "Pânico", é claro.
Aqui pegaram um ideia de brincar com os clichês do gênero, tal como "O segredo da cabana" já havia feito, mas elevaram o nível da tosquice. Eu, particularmente, gostei disso.
Vale a menção ao fato de terem subvertido a "regra" da Final Girl, e transformá-la em assassina no final, que fica com a máscara amaldiçoada. Aliás, o final da Jamie e a ligação do Sam no final deixou um gostinho de continuação. Se tiver, conte comigo pra assistir.
Diversas escolhas dão em um "beco sem saída" e te forçam a voltar e escolher a "opção b". Às vezes, há mudança de alguns detalhes compensam esse "vai e vem". O problema é que a falta de carisma do protagonista dificulta apreciar todos os loops em que você cai durante a experiência. Stefan não é um personagem tão interessante e é difícil tanto se identificar quanto sentir empatia por ele. Se fosse uma história linear seria mais fácil de aguentá-lo.
Algumas mudanças são mais importantes do que outras também. Se você escolher ir direto para a consulta e não seguir o Colin, todo o plot do desaparecimento dele, da Kitty procurando-o e o cachorro encontrando o corpo some, por exemplo.
Mas as mudanças giram em torno de coisas semelhantes: - Stefan mata o pai, esquarteja-o, o jogo é lançado e ele é preso. - Stefan mata o pai, o enterra, Colin descobre, Stefan o deixa ir e é preso. - Stefan mata o pai, o enterra, mata o Colin e é preso. - Stefan mata o pai, o Colin desaparece, Kitty procura por ele, o cachorro desenterra o corpo e Stefan é preso. - Stefan mata o pai, o enterra, mata o Tucker e é preso. - Stefan mata o pai, acreditando que ele era objeto de estudo do PACS, o enterra, liga para a psicóloga e é preso.
Os finais mais diferentes são: - A cena de ação "na Netflix", que termina com Stefan sendo arrastado do consultório ou revelando que ele é um ator em um set. - A morte do Stefan no consultório.
Edit: "Sr. Ninguém" mostra a vida do protagonista sob a perspectiva de diferentes decisões ao longo da vida. No filme, as decisões mudam completamente a trama. Acho que isso foi o que mais faltou a "Bandersnatch". Mesmo com a interatividade, Black Mirror não conseguiu se igualar a "Sr. Ninguém" na complexidade da história.
Sério, se o Credence realmente for um Dumbledore, esse vai ser o maior furo da saga! A não ser que a Rowling faça as maiores piruetas para contornar isso. Tipo, a Kendra Dumbledore morreu em 1899, e o Percival Dumbledore foi preso em Azkaban em 1891. Tenho quase certeza de que Azkaban não tem visita íntima, então o Credence teria 36 anos de idade nesse filme, mas ele tem por volta de 18/19 anos.
Sem falar que nunca houve qualquer menção a um quarto irmão Dumbledore nos livros. E tenho certeza que Rita Skeeter não ia deixar passar esse furo de reportagem.
Logo, ou Grindelwald está mentindo ou muitas voltas serão dadas para explicar essa inconsistência.
O mais provável é que ele esteja mentindo mesmo. Grindewald é um grande manipulador, e precisa de Credence para matar Alvo já que ele não pode por causa do pacto de sangue.
E isso também me desapontou. Não senti tanta empatia quanto deveria pelo Mogli, seja por uma questão de roteiro, atuação ou direção. Ele tem umas atitudes que faz revirar os olhos. Outro grande problema do filme é a falta de emoção. Os personagens morrem, mas o impacto é muito menor do que poderia ser. E o que foi isso que fizeram com o Bhoot? A cena em que se revela a cabeça empalhada dele foi feita só para ser chocante, mas era um personagem importante, fácil de simpatizar e que teve um grande potencial emocional desperdiçado.
O Culpado
3.0 451 Assista AgoraAté onde o americano vai pela preguiça de ler legendas...
Quo Vadis, Aida?
4.2 177 Assista AgoraTristeza, revolta e raiva são emoções marcantes ao se assistir esse filme.
É um genocídio em câmera lenta.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraMeu Deus, Anthony Hopkins, meu Deus!!!! Sem palavras.
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista AgoraRiz Ahmed está maravilhoso! Tomara que ele seja lembrado em algumas premiações.
Esse filme é uma aula de como tratar o som de um filme.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraCompletamente dividida. Embora tenha adorado a trama, o conceito da inversão do tempo e tudo mais, eu assisti muito no automático por não conseguir me conectar com nenhum dos personagens.
Para mim, os personagens são o ponto mais fraco do filme. Não são bem desenvolvidos, não apresentam camadas, e suas motivações não são claras, principalmente a do vilão. Que motivação mais fraca para um plano tão extremo é aquela? "Vou morrer e quero levar o mundo comigo", putz... como diria Deadpool: Well... that's just lazy writing.
Se tratando de um sci-fi temporal (que eu amo), eu esperava um pouco mais do que foi apresentado. Porém, mesmo com uns pontinhos negativos, não acho esse desastre que muitos vem dizendo.
Bill & Ted: Encare a Música
2.8 147 Assista AgoraMe diverti muitíssimo assistindo esta pataquada, que poderia facilmente ter sido uma minissérie pela quantidade de acontecimentos... Aliás, queria que tivesse sido minissérie só para curtir por mais tempo.
Facilmente o filme mais divertido do ano, se você curte os filmes anteriores e sua história nonsense.
O Jardim Secreto
3.0 91 Assista AgoraProdutores: Quanto CGI você quer usar no Jardim?
Diretor: Sim.
Acampamento do Pecado
3.0 61Enfim, a hipocrisia.
Monstros
3.0 315 Assista AgoraPor ser um filme de baixo orçamento, a presença dos monstros é bastante limitada e isso por si só não incomoda. O que incomoda é a falta de importância das criaturas para a trama. Afinal, trata-se de um "roadmovie apocalíptico" onde os personagens precisam sair do ponto A para chegar ao ponto B, passando por locais inóspitos e destruídos. Substitua os monstros alienígenas por qualquer outro cataclismo e você tem o mesmo resultado sem precisar fazer grandes alterações no roteiro.
Atleta A
4.2 37Gostei de como a narrativa não ficou presa apenas em Nassar e mostra o problema desde o seu princípio. Quase como se os diretores tivessem previsto comentários do tipo "por que elas demoraram tanto para denunciar?", eles mostram como o ambiente perpetuado dentro da ginástica dava poder aos treinadores, médicos e até à diretoria sobre os corpos e mentes dessas meninas. Eram crianças controladas por adultos cujos interesses eram proteger a imagem da própria ginástica e não aquelas crianças.
Pelas informações apresentadas logo ao final do filme fica claro que os reflexos da descoberta deste escândalo ainda não acabaram.
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
3.9 662 Assista AgoraVocê percebe que a Pixar estabeleceu um nível altíssimo para as suas produções quando este filme é considerado, por muitos, como mediano.
Jumanji: Próxima Fase
3.3 442 Assista AgoraSegue divertindo. Embora a repetição de algumas piadas tenha saturado um pouco, a química entre o elenco segura muito bem. Se jogar essa franquia nas mãos de um bom roteirista ainda pode render bons frutos.
A tia Nora apareceu! Pra quem não se lembra, ela é a tia dos irmãos Judy e Peter do filme de 1995. A aparição dela me fez pensar se podemos ver os irmãos no próximo filme, mas pela maneira como terminou o filme original isso seria difícil de acontecer.
O Caso Richard Jewell
3.7 244 Assista AgoraClint perdeu um pouco a mão aqui. Os personagens poderiam ter sido a maior força desse filme, mas foram o maior defeito. Apenas os personagens da Kathy Bates e do Sam Rockwell não são unidimensionais. E o Richard se torna um bom personagem mais graças ao ator do que ao texto. Já na ala dos "vilões" o diretor preferiu criar esteriótipos do que conferir a eles humanidade, o que seria muito mais interessante.
Acho irônico o filme condenar a difamação midiática e ao mesmo tempo promovê-la.
Não existe nenhuma evidência de que Kathy Scruggs tenha trocado sexo por informação, neste ou em qualquer outro caso. A produção e a própria atriz Olivia Wilde disseram que retratação foi consistente com a pesquisa que realizaram, mas depois que alguns pressionaram para eles mostrassem essa pesquisa e provassem que aquilo aconteceu, Olivia voltou atrás e disse que nada na pesquisa dela mostrou que Scruggs tivesse essa prática.
É uma polêmica desnecessária, porque a própria cena é desnecessária. Não era necessário essa invenção para fazer o público odiá-la, já que o artigo por si só já era irresponsável.
Também é notável que o filme joga a jornalista em baixo do ônibus, ao mesmo tempo que alivia a barra dos investigadores incompetentes ao não usar seus nomes verdadeiros.
Enfim, entre tantos tropeços narrativos, acredito que um documentário teria sido melhor.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraRoger Deakins, vem buscar seu segundo Oscar, vem!
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraO que realmente me incomodou nesse filme, foi como ele foi feito sob medida para o fã tóxico que não gostou de TLJ. Antes que se sintam ofendidos, não estou dizendo que todo mundo que não gostou do filme do Rian é tóxico. Mas é inegável que a recepção do filme foi cercada de toxicidade de alguns alto denominados fãs.
Vejamos uns fatos:
O fã tóxico atacou Kelly Marie Tran nas redes sociais a ponto da atriz abandonar as redes. Em resposta, transformaram a Rose em, praticamente, uma figurante, para agradar ao fã tóxico.
O fã tóxico esbravejava na internet sobre a possibilidade de Poe ser gay. E isso só porque havia algumas fics. Em resposta, enfiaram um flerte desnecessário e que não faz nenhuma diferença narrativa ou para o desenvolvimento do personagem, apenas para deixar claro que Poe é heterossexual. Apenas para agradar ao fã tóxico.
O fã tóxico fica putinho porque a Rey é uma "ninguém", sem nenhum parentesco com um membro da saga original. Então inventam que ela é neta de Palpatine, mesmo não fazendo nenhum sentido.
O fã tóxico faz petição on-line para retirar TLJ do cânon de Star Wars porque não gostou do filme. JJ vai lá e ignora 80% do filme. Para agradar a esse fã tóxico.
Em uma era em que o fanservice virou "moda", "A Assenção Skywalker" veio para mostrar que existe um limite que não deve ser cruzado. O fanservice é divertido quando se trata de uma piscadinha para o público, não quando ele é usado para determinar a trama do filme.
O fim dessa trilogia foi uma tentativa de agradar quem não gostou do filme anterior, e espero que isso não inspire outros filmes a fazer o mesmo. Isso seria um péssimo legado para o cinema. Isso engessa a criação, limita a criatividade, acaba com a inovação, e faz com que fiquemos muito tempo parados na zona de conforto contando as mesmas histórias. E o cinema sempre se moveu graças a inovações. Claro que há erros, mas você deve usá-los como trampolim para avançar e não se acovardar e recuar.
Enfim, o real vilão dessa história foi a falta de planejamento para essa trilogia. Um "showrunner" para comandar os 3 filmes. Se tivesse isso, mesmo que os eventos deste filme tivessem se repetido, eles seriam coesos com o que foi apresentado e construído anteriormente.
O filme me deixa um sabor amargo, mas não é por isso que deixarei de aguardar por outros lançamentos desse universo. O que vier, eu vou ver. Pode vir, trilogia de Rian Johnson. Pode vir segunda temporada de The Mandalorian. E o que mais inventarem.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraPosso perdoar tudo o mais que não gostei no filme, mas...
Trazer o Palpatine de volta foi CAGAR para o legado do Anakin e para a profecia do escolhido.
... Isso é imperdoável.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraO filme tem uma pegada mais "Solaris" e "2001", então se você for esperando por uma aventura espacial como as mais recentes "Interestelar", "Gravidade" ou "Perdido em Marte" vai se decepcionar MUITO.
Acho que essa é, basicamente, a diferença entre os dois públicos aqui nos comentários, visto que as opiniões estão bem polarizadas.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraQueria emoldurar a cena da mesa com os gringos pra mostrar pros brasileiros que tem síndrome de sangue europeu!
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraSei lá, vou viajar aqui...
O que entendi dessa viagem toda foi que a Mãe resolveu fazer um reboot da humanidade, recriando-os da maneira mais perfeita possível. O humano perfeito. Ao longo de toda a vida, a Filha passou por diversos testes e tinha parâmetros que precisava alcançar - se não alcançasse seria descartada. E ao meu ver, o teste final foi a intervenção da Mulher que desestabilizou o que ela entedia daquele mundo.
Ali, a Filha precisou provar que independentemente da real situação que estava o mundo (ela nunca soube que haviam robôs matando pessoas do lado de fora), ela se manteria firme na ideia de salvar o irmão, sem egoísmo, sem covardia. Quando a Filha e Mulher chegam no contêiner, fica bem óbvio que a Mulher não tem interesse de ir buscar o menino, isso porque ela é o ser humano imperfeito do qual Mãe está livrando o mundo. Mas esse novo ser humano criado por ela volta para casa, para salvar seu irmão e cria-lo com os mesmos valores com os quais fora criada. Assim, ela passou no último teste da Mãe, e provou que é capaz de criar seu irmão e os outros que vierem.
A cena final da praia deixa bem explícito que tudo fora planejado, afinal todos os robôs, todas as máquinas são a Mãe, e eles só deixaram a Mulher viver todo esse tempo para que ela cumprisse seu propósito de criar esse conflito para a Filha. E não acho que ela seja uma mulher aleatória.
Os embriões possuem uma espécie de número de série, que segue uma ordem cronológica. A Filha é o APX03, a menina cujos restos estavam no incinerador era APX02, mas não é mostrado nenhum arquivo do APX01. Mas ele aparece logo no começo.
No início do filme, o embrião APX01 é o escolhido para “florescer” e um marcador indica que aquele é o dia "001 desde a extinção". Quando somos apresentados a Filha já com dezoito anos, o marcador mostra que aquele é o dia "13.867 desde a extinção". Ou seja, se passaram quase 38 anos desde que o primeiro embrião foi utilizado. Aquele criança que vimos crescendo no início do filme NÃO É a Filha que acompanhamos depois. Aquele criança é a Mulher que chega baleada a estação. Sim, a Hilary Swank é o APX01.
No plano mega mirabolante da Mãe, o APX01 tinha como propósito exercer essa influência sobre a Filha para que esta se provasse ser a mais apta para "continuar" o trabalho de criar os bebês. E ela a manteve viva até que esse momento, o momento do teste final, chegasse. Uma vez que ela cumpriu o seu propósito, não havia mais razão para mantê-la viva.
Vale notar que as atrizes são super parecidas e duvido que isso tenha sido coincidência de casting. Elas são parecidas porque é provável que os embriões sejam clones. É claro que os embriões serem clones cria um certo problema para se repovoar a terra naturalmente, já que os descendentes virão de apenas dois materiais genéticos, mas acho que os roteiristas só deixaram isso passar.
Sobre a voz do robô no final. Vi alguns comentários de pessoas achando que a filha assumiu o controle de tudo e por isso o robô possui sua voz. Acho muito pouco provável que seja isso, já que a Mãe deixou muito claro que TUDO era ela. Acredito que o robô tenha aquela voz porque ela existia no banco de dados da Mãe, seja de um clone anterior ou da humana original.
Edit: Uma outra interpretação para a voz do robô, é que ao retornar para a instalação e passar no último teste, a Filha se tornou a “Mãe”, e assim os sistemas dos robôs atualizaram para ter a sua voz. A voz da Mãe que criará a nova humanidade.
You Might Be the Killer
3.0 19Me diverti muito assistindo. Quem é fã de filmes de terror vai curtir a Chuck explicando pro Sam todas as regras dos filmes slasher, desde que não espere um filme na vibe de "Pânico", é claro.
Aqui pegaram um ideia de brincar com os clichês do gênero, tal como "O segredo da cabana" já havia feito, mas elevaram o nível da tosquice. Eu, particularmente, gostei disso.
Vale a menção ao fato de terem subvertido a "regra" da Final Girl, e transformá-la em assassina no final, que fica com a máscara amaldiçoada. Aliás, o final da Jamie e a ligação do Sam no final deixou um gostinho de continuação. Se tiver, conte comigo pra assistir.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraParem de pegar premissas ótimas para fazerem filmes horrorosos!
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KVale mais pelo conceito do que pela história.
Diversas escolhas dão em um "beco sem saída" e te forçam a voltar e escolher a "opção b". Às vezes, há mudança de alguns detalhes compensam esse "vai e vem". O problema é que a falta de carisma do protagonista dificulta apreciar todos os loops em que você cai durante a experiência. Stefan não é um personagem tão interessante e é difícil tanto se identificar quanto sentir empatia por ele. Se fosse uma história linear seria mais fácil de aguentá-lo.
Algumas mudanças são mais importantes do que outras também. Se você escolher ir direto para a consulta e não seguir o Colin, todo o plot do desaparecimento dele, da Kitty procurando-o e o cachorro encontrando o corpo some, por exemplo.
Mas as mudanças giram em torno de coisas semelhantes:
- Stefan mata o pai, esquarteja-o, o jogo é lançado e ele é preso.
- Stefan mata o pai, o enterra, Colin descobre, Stefan o deixa ir e é preso.
- Stefan mata o pai, o enterra, mata o Colin e é preso.
- Stefan mata o pai, o Colin desaparece, Kitty procura por ele, o cachorro desenterra o corpo e Stefan é preso.
- Stefan mata o pai, o enterra, mata o Tucker e é preso.
- Stefan mata o pai, acreditando que ele era objeto de estudo do PACS, o enterra, liga para a psicóloga e é preso.
Os finais mais diferentes são:
- A cena de ação "na Netflix", que termina com Stefan sendo arrastado do consultório ou revelando que ele é um ator em um set.
- A morte do Stefan no consultório.
Edit: "Sr. Ninguém" mostra a vida do protagonista sob a perspectiva de diferentes decisões ao longo da vida. No filme, as decisões mudam completamente a trama. Acho que isso foi o que mais faltou a "Bandersnatch". Mesmo com a interatividade, Black Mirror não conseguiu se igualar a "Sr. Ninguém" na complexidade da história.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraQue final foi esse?!
Sério, se o Credence realmente for um Dumbledore, esse vai ser o maior furo da saga! A não ser que a Rowling faça as maiores piruetas para contornar isso. Tipo, a Kendra Dumbledore morreu em 1899, e o Percival Dumbledore foi preso em Azkaban em 1891. Tenho quase certeza de que Azkaban não tem visita íntima, então o Credence teria 36 anos de idade nesse filme, mas ele tem por volta de 18/19 anos.
Sem falar que nunca houve qualquer menção a um quarto irmão Dumbledore nos livros. E tenho certeza que Rita Skeeter não ia deixar passar esse furo de reportagem.
Logo, ou Grindelwald está mentindo ou muitas voltas serão dadas para explicar essa inconsistência.
O mais provável é que ele esteja mentindo mesmo. Grindewald é um grande manipulador, e precisa de Credence para matar Alvo já que ele não pode por causa do pacto de sangue.
Mogli: Entre Dois Mundos
3.4 389 Assista AgoraDepois do trailer minha expectativa ficou apoiada na história, porque o CGI já tinha desanimado.
E isso também me desapontou. Não senti tanta empatia quanto deveria pelo Mogli, seja por uma questão de roteiro, atuação ou direção. Ele tem umas atitudes que faz revirar os olhos.
Outro grande problema do filme é a falta de emoção. Os personagens morrem, mas o impacto é muito menor do que poderia ser. E o que foi isso que fizeram com o Bhoot? A cena em que se revela a cabeça empalhada dele foi feita só para ser chocante, mas era um personagem importante, fácil de simpatizar e que teve um grande potencial emocional desperdiçado.