"Test" é um esplêndido filme sobre dança contemporânea, início da epidemia de AIDS e medo. Os três são mostrados numa bela perspectiva que não tenta levantar bandeiras ou superexpor a temática. É um filme que foca apenas num determinado grupo de dançarinos e que, diferente de muitos outros filmes com o mesmo tema, ousa em mostrar o preconceito (velado) que rolava nos meados de 1980, quando ninguém sabia o que era a doença, de onde vinha, como pegava. As atuações estão afinadas, a direção (geral, de arte) foi muito bem executada e a fotografia é apenas a cereja do bolo - com lindos closes, contraluzes e uma bela coreografia de dança por trás do roteiro pontual. Recomendadíssimo.
Lembro do comentário de um usuário do Filmow na página do filme "We Were Here". Era algo sobre estar na ferveção, de olho nos rapazes, literalmente "exercendo sua homossexualidade", enquanto num passado recente, centenas de pessoas conscientizadas de seus papeis na sociedade, lutavam contra uma recente agonia chamada AIDS. Bom, com este filme é a mesma coisa, mas o sentimento é maior. Enquanto você aí, vai à Parada Gay tentando superar o número de pessoas que beijou ano passado, enquanto utiliza seus aplicativos para encontrar alguém para algo "casual", nem imagina que em 1970 alguém teve que dar a cara à tapa para que você pudesse ser quem você é hoje. Nada vem de graça. Como um dos entrevistados do filme disse, é necessário o excesso para que haja moderação. Só fico sentido que a forma como essa "moderação" foi conquistada tenha sido cada vez menos lembrada por nossa geração... Stonewall Uprising, assim como outros documentários sobre o período, são essenciais para entender como os fatos ocorreram, e fundamentais para a formação do nosso caráter politizado, consciente da necessidade de lutar e de promover mudanças.
Fico me perguntando como e por quê nunca assisti Aristocats na minha infância... Incrível - animação belíssima. E a atmosfera jazz/psicodélica é demais!
Este filme é interessante, pois possui duas versões: a original francesa (que dizem ter cenas de sexo explícito) e a lançada nos Estados Unidos - completamente censurada. Eu, por minha vez, vi a segunda, que é realmente superleve e uma delícia de assistir. Agora fiquei curioso sobre o porquê das pessoas odiarem tanto a primeira versão. Procurar para ver...!
Simplesmente sensacional como modificaram a história clássica do desenho animado em algo (um pouco mais) original e - inclusive - menos machista. Angelina brilha em todos os momentos e até Elle Fanning, que parecia dar vida à uma Aurora insossa nos trailers, se saiu bem (mesmo que em algumas cenas ela parecesse mais uma Alice no País das Maravilhas - on drugs).
Destaque para a presença de Sam Riley que dá muito mais crédito aos "poderes" de Maleficent. E por favor, a pior decisão do filme foi a escolha do ator Sharlto Copley como Stefan. Sem graça, sem personalidade!
Em geral, roteiro bastante interessante. Das muitas e muitas recriações live action que andam fazendo por aí, esta sem dúvidas é minha favorita.
Pois é, depois de anos e anos procurando por este filme, quase perdendo a esperança, encontrei! Com orgulho assisti a este belíssimo documentário que consegue em apenas 80 minutos mostrar um panorama geral deste gigantesco estado chamado Bahia. Desde seu interior simples (porém riquíssimo em cultura) até o acelerado desenvolvimento social nas grandes cidades. Gal, Jorge Amado, Caymmi e Glauber dificilmente serão vistos em outro documentário desta mesma forma... Tão brasileiros, tão baianos. Uma verdadeira joia rara no cinema nacional!
Apesar do casal vanilla formado por Jude Law e Norah Jones, o filme tem um magnetismo mágico, inesquecível. A trilha sonora e fotografia são como pequenos presentes chineses para o cinema americano. Rachel Weisz só tem a melhor perfomance do filme inteiro
Filme absurdamente espetacular! Todas as atuações são incríveis, memoráveis (Mark Ruffalo me surpreendeu pela primeira vez). Não há o apelo gratuito ao drama e é tudo afiado e pontual. A propaganda toda ao redor do diretor (porque ele fez isso e aquilo antes deste trabalho e tal) será útil para a promoção do filme, que deve ser visto, e muito, por todos. Sem soar piegas, a mensagem é clara (e totalmente válida): a película deve cumprir a missão de trazer um pouco do horror do início da doença às novas gerações e com isso ressaltar a necessidade de proteção, de uma vida sexual segura. Uma obra marcante, que ainda deve ecoar bastante nos próximos meses e anos.
O mais próximo da perfeição que Wes Anderson poderia chegar (até agora, claro). Além de ter adquirido um teor sombrio e tristonho, tem um elenco dos sonhos, fotografia impecável, roteiro incrivelmente adaptado e uma deliciosa incursão no mundo da violência. Perfeccionismo digno de "Tenenbaums". E apesar de ter ficado triste com alguns atores fazendo apenas uma "pontinha" no filme, só sei que já estou louco para assistir de novo!
Idgie e Ruth entraram para o meu hall de melhores casais do cinema. Lindíssima história! E além do romance, a atuação da sempre incrível Kathy Bates. Ótimo, ótimo, ótimo.
Para mim, além de o filme estar fora de ordem cronológica, o que acontece é que Adam Bell e Anthony Claire ambos existem, mas não no mesmo espaço. Anthony é casado com Helen, e a trai com Mary, Mary por sua vez não sabia que Anthony era casado e logo depois que descobre isso eles têm o acidente de carro. Quando se recupera, Anthony não lembra mais quem é, do que gosta (ele meio que reprime todos os fatos anteriores de sua vida: gostar de blueberries, ser ator, ter uma esposa). As sequelas do acidente são a mancadinha e a cicatriz. Ele adota novo nome e nova profissão - e continua o relacionamento com Mary (agora sem aliança e como namorados). Por um acaso, acaba vendo o filme que participou, mas como não se lembra que era ele mesmo, desenvolve essa paranoia de que há um outro "dele" perdido pela cidade, um inimigo. O diálogo com a mãe é de extrema importância para o filme - além dela reiterar que tem apenas um filho, ela ressalta o fato de ele gostar de blueberries (Anthony) e que deveria deixar de atuar (Anthony). A mãe ainda poderia ter mencionado o fato do acidente de carro, mas se ela fizesse isso, acabava-se o mistério todo com Adam. Por fim, as aranhas são como lapsos de sanidade. Toda vez que aparecem, é como se Adam lembrasse-se de algum fato da sua vida como Anthony. A aranha gigante no quarto da esposa representa a recuperação plena da memória.
Analisei o filme com um amigo e ambos concordamos que isso parece fazer bastante sentido. Só posso dizer que é absurdamente genial esse leque de possibilidades para decifrar o aparente caos de "Enemy".
Um colégio, acampamento, competição, descoberta da sexualidade... Fórmula batidinha, mas que sempre dá ótimos filmes. Este aqui não fica para trás. Bem "feel good". Na mesma linha ainda prefiro "Sommersturm", do Kreuzpaintner.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraThe Fault in Our Stars = Now is Good = A Walk to Remember = Love Story.
É tudo cópia da cópia da cópia da cópia. Gente bobinha, viu...
Teste
3.2 77"Test" é um esplêndido filme sobre dança contemporânea, início da epidemia de AIDS e medo. Os três são mostrados numa bela perspectiva que não tenta levantar bandeiras ou superexpor a temática. É um filme que foca apenas num determinado grupo de dançarinos e que, diferente de muitos outros filmes com o mesmo tema, ousa em mostrar o preconceito (velado) que rolava nos meados de 1980, quando ninguém sabia o que era a doença, de onde vinha, como pegava. As atuações estão afinadas, a direção (geral, de arte) foi muito bem executada e a fotografia é apenas a cereja do bolo - com lindos closes, contraluzes e uma bela coreografia de dança por trás do roteiro pontual.
Recomendadíssimo.
Rio, Eu Te Amo
2.5 481 Assista AgoraNão sei se é ruim. Ainda não vi.
Assinado: paulista/paulistano.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraFilmes de guerra têm lugar especial no meu coração. ♥
Stonewall Uprising
4.2 16Lembro do comentário de um usuário do Filmow na página do filme "We Were Here". Era algo sobre estar na ferveção, de olho nos rapazes, literalmente "exercendo sua homossexualidade", enquanto num passado recente, centenas de pessoas conscientizadas de seus papeis na sociedade, lutavam contra uma recente agonia chamada AIDS.
Bom, com este filme é a mesma coisa, mas o sentimento é maior. Enquanto você aí, vai à Parada Gay tentando superar o número de pessoas que beijou ano passado, enquanto utiliza seus aplicativos para encontrar alguém para algo "casual", nem imagina que em 1970 alguém teve que dar a cara à tapa para que você pudesse ser quem você é hoje. Nada vem de graça. Como um dos entrevistados do filme disse, é necessário o excesso para que haja moderação. Só fico sentido que a forma como essa "moderação" foi conquistada tenha sido cada vez menos lembrada por nossa geração...
Stonewall Uprising, assim como outros documentários sobre o período, são essenciais para entender como os fatos ocorreram, e fundamentais para a formação do nosso caráter politizado, consciente da necessidade de lutar e de promover mudanças.
Aristogatas
3.8 312 Assista AgoraFico me perguntando como e por quê nunca assisti Aristocats na minha infância... Incrível - animação belíssima. E a atmosfera jazz/psicodélica é demais!
Crônicas Sexuais de uma Família Francesa
2.7 80Este filme é interessante, pois possui duas versões: a original francesa (que dizem ter cenas de sexo explícito) e a lançada nos Estados Unidos - completamente censurada. Eu, por minha vez, vi a segunda, que é realmente superleve e uma delícia de assistir. Agora fiquei curioso sobre o porquê das pessoas odiarem tanto a primeira versão. Procurar para ver...!
O Quarto Reich
4.0 8Que tipo de sinopse WTF é essa?
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraSimplesmente sensacional como modificaram a história clássica do desenho animado em algo (um pouco mais) original e - inclusive - menos machista. Angelina brilha em todos os momentos e até Elle Fanning, que parecia dar vida à uma Aurora insossa nos trailers, se saiu bem (mesmo que em algumas cenas ela parecesse mais uma Alice no País das Maravilhas - on drugs).
Destaque para a presença de Sam Riley que dá muito mais crédito aos "poderes" de Maleficent. E por favor, a pior decisão do filme foi a escolha do ator Sharlto Copley como Stefan. Sem graça, sem personalidade!
Bahia, Por Exemplo
4.5 5Pois é, depois de anos e anos procurando por este filme, quase perdendo a esperança, encontrei! Com orgulho assisti a este belíssimo documentário que consegue em apenas 80 minutos mostrar um panorama geral deste gigantesco estado chamado Bahia. Desde seu interior simples (porém riquíssimo em cultura) até o acelerado desenvolvimento social nas grandes cidades. Gal, Jorge Amado, Caymmi e Glauber dificilmente serão vistos em outro documentário desta mesma forma... Tão brasileiros, tão baianos.
Uma verdadeira joia rara no cinema nacional!
Estávamos Aqui
4.3 13Difícil de assistir, difícil não se emocionar.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraNossa, que pôster mais... original!
http://filmow.com/um-beijo-roubado-t6382/
Um Beijo Roubado
3.5 606 Assista AgoraApesar do casal vanilla formado por Jude Law e Norah Jones, o filme tem um magnetismo mágico, inesquecível. A trilha sonora e fotografia são como pequenos presentes chineses para o cinema americano. Rachel Weisz só tem a melhor perfomance do filme inteiro
e a aparição de Chan Marshall é magnífica. Katya Power!
No fim das contas, é um lindo Wong Kar Wai.
Sr. Turner
3.3 77Um filme sobre meu pintor favorito de todos os tempos... Morrendo de amores. Preciso ver!
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraFilme absurdamente espetacular! Todas as atuações são incríveis, memoráveis (Mark Ruffalo me surpreendeu pela primeira vez). Não há o apelo gratuito ao drama e é tudo afiado e pontual. A propaganda toda ao redor do diretor (porque ele fez isso e aquilo antes deste trabalho e tal) será útil para a promoção do filme, que deve ser visto, e muito, por todos. Sem soar piegas, a mensagem é clara (e totalmente válida): a película deve cumprir a missão de trazer um pouco do horror do início da doença às novas gerações e com isso ressaltar a necessidade de proteção, de uma vida sexual segura. Uma obra marcante, que ainda deve ecoar bastante nos próximos meses e anos.
Acima das Nuvens
3.6 400Adoro o trabalho do Olivier Assayas, talvez com esse elenco hollywood o trabalho dele seja mais compartilhado com o público geral.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Filme escandinávio levando quase 3 anos pra estrear. Êta Brasil!
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KO mais próximo da perfeição que Wes Anderson poderia chegar (até agora, claro).
Além de ter adquirido um teor sombrio e tristonho, tem um elenco dos sonhos, fotografia impecável, roteiro incrivelmente adaptado e uma deliciosa incursão no mundo da violência. Perfeccionismo digno de "Tenenbaums". E apesar de ter ficado triste com alguns atores fazendo apenas uma "pontinha" no filme, só sei que já estou louco para assistir de novo!
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraIdgie e Ruth entraram para o meu hall de melhores casais do cinema. Lindíssima história! E além do romance, a atuação da sempre incrível Kathy Bates. Ótimo, ótimo, ótimo.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraReassisti o filme ontem e cheguei à minha teoria pessoal:
Para mim, além de o filme estar fora de ordem cronológica, o que acontece é que Adam Bell e Anthony Claire ambos existem, mas não no mesmo espaço. Anthony é casado com Helen, e a trai com Mary, Mary por sua vez não sabia que Anthony era casado e logo depois que descobre isso eles têm o acidente de carro. Quando se recupera, Anthony não lembra mais quem é, do que gosta (ele meio que reprime todos os fatos anteriores de sua vida: gostar de blueberries, ser ator, ter uma esposa). As sequelas do acidente são a mancadinha e a cicatriz. Ele adota novo nome e nova profissão - e continua o relacionamento com Mary (agora sem aliança e como namorados). Por um acaso, acaba vendo o filme que participou, mas como não se lembra que era ele mesmo, desenvolve essa paranoia de que há um outro "dele" perdido pela cidade, um inimigo. O diálogo com a mãe é de extrema importância para o filme - além dela reiterar que tem apenas um filho, ela ressalta o fato de ele gostar de blueberries (Anthony) e que deveria deixar de atuar (Anthony). A mãe ainda poderia ter mencionado o fato do acidente de carro, mas se ela fizesse isso, acabava-se o mistério todo com Adam.
Por fim, as aranhas são como lapsos de sanidade. Toda vez que aparecem, é como se Adam lembrasse-se de algum fato da sua vida como Anthony. A aranha gigante no quarto da esposa representa a recuperação plena da memória.
Analisei o filme com um amigo e ambos concordamos que isso parece fazer bastante sentido. Só posso dizer que é absurdamente genial esse leque de possibilidades para decifrar o aparente caos de "Enemy".
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraMuito feliz com o caminho que o Jake escolheu para a carreira dele... Bons filmes que exigem mais de sua performance.
Suite Francesa
3.6 259 Assista AgoraPutz, li o livro na minha adolescência! Tomara que seja tão bom quanto.
Versos de um Crime
3.6 666 Assista AgoraAté agora, é a decepção do ano. Filmeco raso (para quem conhece Beat Generation e sabe do que eles estão falando).
Garotos
3.8 604 Assista AgoraUm colégio, acampamento, competição, descoberta da sexualidade... Fórmula batidinha, mas que sempre dá ótimos filmes. Este aqui não fica para trás. Bem "feel good". Na mesma linha ainda prefiro "Sommersturm", do Kreuzpaintner.