Embora não tão memorável e genial como Moana (ou Vaiana), Raya é um filme de "princesa new-wave" bastante sólido e original.
Não esperem que eu critique bastante o filme, pois para mim já fico o contente o suficiente de termos uma produção 100% original da Disney Animation. À já anos que os principais filmes do Disney Studios têm sido remakes live-action cínicos e que raramente trazem algo de novo para o universo Disney e para as novas gerações.
Raya, é um filme virtualmente "perfeito" sem nada de mais a apontar. O meu maior problema com o filme é que parece se contentar com pouco, seja com a história (por vezes genérica), os diálogos (pouco memoráveis) e a fotografia (bastante desinteressante para o que poderia ser).
Porém Raya consegue nos apresentar em relativo pouco tempo, todo um mundo repleto de biomas e povos, completamente diferentes uns dos outros. Muitos personagens são memoráveis e engraçados (gostei particularmente do Boun) e aposto que todas as crianças que viram o filme conseguiram divertir-se muito com ele.
Porém, como já referenciei antes, eu acho que essa nova fórmula de filmes de princesas, que funcionou tão bem em Frozen e Moana já está a estagnar. Não por se ter hiper-saturado, mas simplesmente porque já se passaram mais de 8 anos desde que Frozen foi lançado nos cinemas, e toca a voltar aos dias em que a Disney fica confusa em como fazer filmes de princesas, que não sejam clichês ambulantes ou datadas.
Penso que já que a Disney mantém quase um monopólio sobre, bem muita, muita coisa (TV, filmes, séries, etc.). Poderia ao menos investir mais em projetos corajosos, mesmo que em baixo perfil por exemplo.
Há muito tempo que eu não via um documentário com tanta alma como este. Principalmente por ser da Netflix, eu estava com o nariz torto para este documentário. Se vocês viram a minha crítica de O Dilema das Redes Sociais/, vocês sabem que eu acho que a maioria dos documentários da plataforma de streaming são cínicos, e por vezs uni-dimensionais.
Porém este é o completo oposto.
Este documentário não tem só alma, tem um coração, um cérebro, músculo, e uma mente. E isso tudo faz-nos imergir na perda, na morte e no esquecimento que o filme retrata.
Eu tenho um familiar muito próximo que está a passar por uma situação semelhante, e eu não pude evitar deixar cair algumas lágrimas (Nota: Eu chorei em somente 3 filmes na minha vida, sem contar com este).
Aliás este filme me tocou de uma forma tão pessoal, que eu tenho bastante certeza de que eu não sou a melhor pessoa para escrever uma crítica sobre. Não só por me ter tocado tão pessoalmente, mas também pelo próprio documentário ser tão pessoal, fica bastante difícil de fazer uma "crítica" a este filme.
Cinematografia linda, principalmente nas sequências de sonho/fantasia/slow-motion(?), o bom humor, e os vários momentos tocantes, fazem deste um dos meus filmes preferidos de 2020.
Senhoras e senhores, apresento-vos o meu filme preferido de 2020...
(tambores)
Colour Out Of Space
Eu não sou um grande fã de Lovecraft, e nem sou muito aprofundado no universo de Lovecraft, porém isso não me impediu de absolutamente adorar este filme.
Acho que já é um fato sabido que fazer horror cósmico no cinema é uma tarefa bastante difícil. "Descrever o indescrítivel" é bastante difícil em um medium que se baseia muito na parte visual. Nos livros, nós só temos breves descrições, de o que uma personagem consegue reconhecer no monstro, mas em um filme é impossível fazer isso.
Porém este filme consegue, o espaço muda lentamente à nossa volta, enquanto nos é apresentado as coisas mais inimagináveis e por vezes assustadoras que já vimos.
Todos os atores também contribuem para essa atmosfera misteriosa de terror, todos os personagens têm problemas profundos, porém ninguém quer saír por baixo e dar-se como fraco.
Os efeitos especiais, apesar de não serem dos melhores, devido ao baixo orçamento, são credíveis o suficiente, e é nas partes assustadoras que eles ficam melhores. Para além que, em todos os momentos, contribuem para fotografia fantástica do filme.
Bem, deixo-vos só com isto, não a melhor crítica, mas espero que seja o suficiente para pelo menos servir como motivação para vocês verem o filme.
PS: O filme recebe pontos extra por ter o Nicolas Cage e ser filmado em Portugal.
Então... Eu não sou muito fã de Homem de Aço e de BvS. E a minha opinião do Snyder em geral é que ele é um diretor bastante talentoso, que consegue fazer todos os momentos sentirem especiais, e mesmo sendo um diretor de Hollywood, ainda ter uma identidade estilística e artística bastante forte.
Eu adoro Watchmen, acho Dawn of the Dead e 300 ok, e mesmo odiando os filmes dele da DC, eu acho que não vale muito a pena chorar por leite derramado. Vida segue, lições são aprendidas, e são dadas 2ª opurtunidades aos personagens mal explorados.
Eu acho que toda essa barafunda que são os filmes da DC agora, pode se transformar no maior forte da DC, caso bem explorado. Já que a continuidade principal do DCEU foi basicamente ser congelada, a DC focou-se em filmes mais isolados (sejam no DCEU ou não) e isso só rendeu filmes bons ou interessantes até agora: Aquaman, Shazam, Aves de Rapina, Joker, Mulher Maravilha. Para além que os próximos, The Batman, Black Adam etc. parecem que vão dar no mínimo em filmes interessantes.
Porém, 5 anos depois de Batman v Super Homem, e 3 anos após nós sabermos que a visão de Zack Snyder para o filme da Liga da Justiça seria substituída por alguma coisa mais comerciável, temos finalmente o famigerado "Snyder Cut".
E a minha opinião? Eu achei bom.
É um filme com um grande complexo de épico, e que faz com que cada segundo transborde de transcendência e elevação, e que com todos os snyderismos e auto-sabotagens, meio que funciona no final...
Personagens são muito mais desenvolvidos do que no filme de 2017, a pura visão do Snyder faz com que o filme tenha uma alma que o filme de 2017 carecia bastante, e a fotografia fazem deste, um filme no mínimo mais funcional e entusiasmado do que a versão do Whedon.
Existem muitas coisas que ainda me enfurecem, nomeadamente o Super-Homem, o Joker do Jared Leto, o Caçador de Marte, as 4 horas que poderiam muito bem ser 2 horas e meia, a pretensiosidade, o vilão esquecível, etc. porém não tenho nenhum ódio ou escárnio para gastar neste filme, é um filme perfeitamente aceitável e admirável em vários aspectos.
Fico feliz pelos fãzocas do Snyder que apesar de serem chatos como um raio conseguiram o filme que eles queriam, mas agora, com todo o respeito a eles e ao Snyder, calem a boca para sempre.
Eu não acredito que este seja o filme mais "maduro" da Pixar, há algumas premissas e temas, que podiam ser apresentadas com um pouco mais de nuance, mas eu acho que pela importância e cuidado com que esses temas são tratados, acho que é uma falha mais do que perdoável.
Mas não sei porquê eu não consegui sentir a "magia Pixar" neste filme, apesar de ter tudo o que outros filmes da Pixar têm (personagens carismáticos, temas importantes tratados com maturidade, ideias fora da caixa, etc.), o humor é relativamente escasso, e constituído quase que unicamente de one-liners, que às vezes parecem um pouco artificiais, mas quando acertam, puxam gargalhadas de cair para o lado, por isso quem sou eu para me queixar.
Quanto à mensagem do filme, eu acho que não é oca, penso que tem muita corda a dar, fala muito comigo e espero que para outras pessoas também.
A representação do jazz neste filme é maravilhosa, vê-se que a Pixar já estava para fazer um filme dedicado ao jazz, quase que desde a sua criação, e acho que a espera valeu a pena, com certeza uma das melhores partes do filme.
Eu acho que este filme não merece ser descartado e rotulado como pretensioso, é muito mais do que um "discurso de coach". Acho que este filme foi bastante arrojado e experimental, a Pixar realmente tentou uma coisa nova, e o esforço merece ser tido em conta. Porém acho que ainda existem algumas pontas a polir.
David Fincher volta! Com um filme bastante interessante, mas no final não passa de um "ok, bastante giro", mas o filme tem bastantes méritos, e isso ninguém tira dele.
Eu não fazia a mínima ideia da história que estava a ser contada, por isso já foi interessante por causa disso, mas o filme é muito agradável e são horas bem gastas. Muitas vezes o visual do filme fica bastante estranho, tenta se parecer com um filme dos anos 40, mas eu não consegui encontrar nenhuma similaridade para além do preto e branco.
É lento, mas não arrastado, mas falta um pouco de energia, de loucura, ou de um momento épico no final, para realmente persistir na memória do espectador. Estava sem expectativas para o filme, acho que o "real David Fincher" morreu no Panic Room, depois desse filme ele abandonou o estilo dele e adotou um mais genérico na minha opinião.
O Gary Oldman está muito bem, também gostei do ator que fez o Orson Welles, acho que as atuações vão do bastante boas para boas.
Se quiser bater um pouco mais no filme posso dizer que foi um pouco preguiçoso em certos aspectos, usando muitos clichês etc., mas acho que isso não faz muita diferença, acho que a maneira de que esta história foi contada era a única maneira de esta história ser contada.
Eu continuo a adorar o Orson, mesmo que ele tenha sido um idiota.
Existem filmes que nós simplesmente não temos muito a dizer, mesmo que esses filmes tenham muitas coisas para dizer.
Não sei se sou só eu, mas eu acho que alguns filmes estão a se esquecer que, mais importante do que uma mensagem "bonita" e profunda, é serem divertidos, agradáveis e interessantes pelos seus próprios méritos. O filme tenta buscar essa diversão aos anos 80, mas eu não encontrei tal diversão, as cenas de ação são poucas e monótonas, e a história avança de um modo bastante automático e robótico. Para além de algumas cenas minimamente interessantes, eu achei o filme bastante fraco, não a barbaridade que toda a gente está a dizer que é, mas muito fraco e aquém das expetativas. Nós precisamos de mais Mulher-Maravilha e a Mulher-Maravilha merece muito mais.
O que dizer, uma grande história, um grande filme, mas não é tudo.
Não posso escrever uma crítica a este filme sem no mínimo mencionar a atuação estupidamente fantástica da Frances McDormand, que é uma grande atriz em um pequeno-grande papel. Atuação crua mas subtil, e acima de tudo, carismática, e que carrega o filme às costas.
Como se a atuação da Frances já não desse uma tangibilidade suficiente ao filme, os outros personagens, muitos pessoas reais, acrescentam e complementam à realidade desta história, "a real american story" indeed.
Nada a apontar, a direcão é subtil e "discreta", por vezes até um pouco documental, e é esse o objetivo. Diálogos engraçados, dramáticos, profundos ("Who is remembered, lives."), um filme sem defeitos mas acima de tudo, prazeiroso de se ver, mesmo com uma história e temas bastante sérios e difíceis de engolir.
Sou um pouco suspeito para falar sobre este filme, porque filmes sobre a vida no interior americano, e sobre a "verdadeira realidade americana" automaticamente me fascinam, mas este filme é sem sombra de dúvidas, algo que precisa de ser visto pelo menos uma vez na vida.
E eu tenho a certeza que eu ainda vou voltar a ver este filme "down the road".
Grande documentário! Eu gostei particularmente deste documentário, porque dentro de toda a filmografia do Michael Moore, é o que deixa mais claro que ele não é um "anti-patriota" e um "comunista-anarquista" que muitos o acusam. Fica explicito ao longo do filme que o Michael Moore adora a América, e que ele simplesmente tem outra interpretação do "sonho americano" e do "american way". Acho que se ele odiasse os EUA ele nunca teria feito este documentário, já que este documentário é ele basicamente á procura de ideias que melhorariam os EUA na sua perspectiva. Com certeza um dos mais sub-valorizados do Michael Moore.
Que filme injustiçado!!! Como é que é possível um filme completamente inofensivo e competente pode ter uma nota como esta? Quem me dera que isso fosse uma pergunta retórica mas eu realmente não entendo... As maiores críticas que eu vejo do filme é que ele é "exagerado", "pateta" e "irrealista", como se ele estivesse a tentar não ser essas coisas! O filme é sim, exagerado, pateta, estilizado e irrealista, mas isso é o que é bom nele, não o que é mau. Acho que uma crítica a este filme seria se ele em certos momentos tentasse ser sério e "edgy", distoando do resto do filme. Pelo contrário, o filme é completamente coerente dentro do seu próprio mundo e quando tem momentos com peso emocional, nem esses momentos são levados muito a sério e têm total noção que são clichês e completamente ridículos. Com certeza que não é uma obra-prima, e depende muito do gosto pessoal, mas nem de perto merece esta nota geral, que injustiça.
Eu até gosto dos documentários da Netflix, eles te agarram, são interessantes e fazem-te refletir sobre o tema que abordam, que é tudo o que um documentário é suposto fazer na verdade...
Se tiver alguma crítica a fazer a esses documentários é que muitas vezes se levam a sério demais e que muitos deles são extremamente cínicos e sem qualquer sentido de humor. Mas eu gosto da grande parte deles, e uma coisa que me deixa muito feliz é o destaque que eles recebem dentro da plataforma de streaming, considerando o grande desprezo que o género recebia antes das plataformas de streaming eu fico muito feliz que muitas pessoas tenham começado a ficar viciadas em documentários depois de terem feito a subscrição á Netflix.
O que eu acho do documentário? Eu acho ele bom. Que me tenha impactado de tal maneira que eu desinstalei todas as minhas redes sociais? Não, mas só porque nunca as tive em primeiro lugar (se eu as tivesse não teria a porra de um blog), mas estou certo que se eu tivesse muitas redes sociais e estivesse viciado em todas elas eu provavelmente refletiria sobre elas. Não estou a dizer que eu não tenho nenhuma rede social, tenho Filmow, Youtube, Whatsapp e Discord (e tinha Google+, mas não me lembro de ter alguma vez ter aberto a aplicação desde a sua criação até á sua eventual morte).
Mas o que eu quero dizer com isto é que este documentário depende muito da pessoa que está a vê-lo, e, ao contrário de outros documentários também sobre temas muito pessoais e individuais, não consegue ter um impacto generalizado na minha opinião.
Mas claro que o meu argumento é um pouco furado, porque, eu provavelmente sou uma das únicas pessoas no mundo que nunca teve Twitter, Facebook, Instagram, etc. e também porque o documentário está na Netflix, e não no cinema, por isso não tem qualquer obrigação em ter um impacto coletivo, muito pelo contrário aliás. 3.5/5
Então.. Estou no mínimo confuso com este filme. Então, antes de tudo tem de se falar na espectativa que circula á volta deste filme, muitas pessoas acreditavam que este filme ia ser, não só o filme que iria fazer as pessoas voltarem ao cinema como também o melhor filme do Cristopher Nolan. Eu até concordaria com a primeira afirmação a alguns meses atrás, mas realmente a pandemia ainda está fortíssima em dois grandes arrecadores de bilheteria os EUA e o Brasil, e em outros países que têm a pandemia relativamente controlada como Portugal por exemplo, as pessoas preferem estar em casa a ver Netflix, o que eu acho completamente justificável.
Mas, ainda antes de falar sobre o filme, eu tenho de falar sobre o seu diretor, Cristopher Nolan. Eu, realmente não sou um grande fã do Nolan, por isso as minhas expetativas para o filme eram bastante baixas. E, eu tenho de sublinhar aqui que o caso do Nolan é bastante curioso porque, metade dos cinéfilos adora-o e a outra metade antipatiza-o, e eu acho isso muito interessante. Como já disse eu sou da parte que antipatiza com ele, mas, claro, não faço isso de forma gratuita (pelo menos a meu ver). Eu não vou com a cara dele porque, a maior bandeira que ele carrega é que "nós temos de salvar o cinema dos filmes comerciais e fazer as pessoas voltarem ao cinema", uma bandeira que é seguida por outros diretores conceituados como Tarantino, Scorsese, Ridley Scott e muitos outros. E eu digo que estou contra essa causa, mas na verdade estou a favor dessa causa, só acho que a maneira de como esses diretores fazem esse "movimento", extremamente pretensiosa, e este filme é um reflexo disso.
O filme tem este conceito de que, o passado e o futuro estão a colidir, que é um conceito muito interessante, e proporciona várias cenas de ação estilosas, mas o filme gasta pouquíssimo tempo a explicar o conceito, e nós só ficamos com parte da explicação. Os primeiros 30 minutos de filme são bizarros, extremamente apressados, diálogos e representações robóticos e que estabelecem um feeling bem artificial ao filme, mas felizmente mais para a frente isso é meio que concertado e nós nos habituamos com certas coisas menos convencionais.
Uma coisa que eu achei no mínimo estranha, é que em alguns momentos, o filme não parece saber as regras do próprio jogo, ou se calhar eu não entendi mesmo. O filme tem um ritmo bem apressado, mas ás vezes ele desacelera para dar impacto a certas cenas, mas eu acho que ele gasta o seu tempo nas cenas erradas.
A fotografia melhora em relação a Inception por exemplo dando um visual bem único para o filme, mas muitas vezes falha em nos dar uma visão clara das cenas de ação, que são supostamente o ponto de venda do filme, e ficamos só com coisas confusas e que nos dá a leve impressão que Nolan não se importa conoosco (espectadores) porque nós "nunca entenderiamos".
Uma pena, porque eu gostaria de entender, e uma das coisas que eu mais respeitava no Nolan era que ele conseguia fazer um balanço perfeito entre cinema comercial e erudito, mas neste filme só parece pretensioso
No final nós ficamos com um filme confuso, que se leva muito a sério, e que acha que é uma obra-prima só porque tem conceitos cabeludos. Na minha opinião, eu acho uma grande egotrip do Nolan, mas eu enho de admitir que apesar de tudo, o filme consegue ser no mínimo medíocre e quase satisfatório. 2.5/5
Wow! Um dos melhores filmes do Rodríguez com certeza! O Rodríguez ainda a aperfeicoar o seu estilo, mas muito bom á mesma. Provavelmente teve uma mãozinha do Tarantino o que faz este filme muito interessante de se ver. E o filme menos conhecido do "Universo Tarantino".
She's Gotta Have It é apelidado como "o Manhattan (de Woody Allen) negro" mas acho que até poderia ser mais o Manhattan branco. Não encontro defeitos, a fotografia e direção, principalmente dentro dos apartamentos (com arte moderna, etc.) é excelente, os atores encarnam as personagens de tal maneira que ficamos mesmo convictos que são mesmo pessoas reais em um mundo real. Grande carta de amor a N.I e um grande filme sobre o amor e os relacionamentos.
Um dos clássicos dos filmes de Kung Fu! Vale a pena ver. Se estiverem com atenção dá para ver aqueles movimentos de câmera que o Tarantino e o Rodríguez muito usam, foi destes filmes que eles tiraram.
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Raya e o Último Dragão
4.0 645 Assista AgoraEmbora não tão memorável e genial como Moana (ou Vaiana), Raya é um filme de "princesa new-wave" bastante sólido e original.
Não esperem que eu critique bastante o filme, pois para mim já fico o contente o suficiente de termos uma produção 100% original da Disney Animation. À já anos que os principais filmes do Disney Studios têm sido remakes live-action cínicos e que raramente trazem algo de novo para o universo Disney e para as novas gerações.
Raya, é um filme virtualmente "perfeito" sem nada de mais a apontar. O meu maior problema com o filme é que parece se contentar com pouco, seja com a história (por vezes genérica), os diálogos (pouco memoráveis) e a fotografia (bastante desinteressante para o que poderia ser).
Porém Raya consegue nos apresentar em relativo pouco tempo, todo um mundo repleto de biomas e povos, completamente diferentes uns dos outros. Muitos personagens são memoráveis e engraçados (gostei particularmente do Boun) e aposto que todas as crianças que viram o filme conseguiram divertir-se muito com ele.
Porém, como já referenciei antes, eu acho que essa nova fórmula de filmes de princesas, que funcionou tão bem em Frozen e Moana já está a estagnar. Não por se ter hiper-saturado, mas simplesmente porque já se passaram mais de 8 anos desde que Frozen foi lançado nos cinemas, e toca a voltar aos dias em que a Disney fica confusa em como fazer filmes de princesas, que não sejam clichês ambulantes ou datadas.
Penso que já que a Disney mantém quase um monopólio sobre, bem muita, muita coisa (TV, filmes, séries, etc.). Poderia ao menos investir mais em projetos corajosos, mesmo que em baixo perfil por exemplo.
As Mortes de Dick Johnson
3.8 36 Assista AgoraHá muito tempo que eu não via um documentário com tanta alma como este. Principalmente por ser da Netflix, eu estava com o nariz torto para este documentário. Se vocês viram a minha crítica de O Dilema das Redes Sociais/, vocês sabem que eu acho que a maioria dos documentários da plataforma de streaming são cínicos, e por vezs uni-dimensionais.
Porém este é o completo oposto.
Este documentário não tem só alma, tem um coração, um cérebro, músculo, e uma mente. E isso tudo faz-nos imergir na perda, na morte e no esquecimento que o filme retrata.
Eu tenho um familiar muito próximo que está a passar por uma situação semelhante, e eu não pude evitar deixar cair algumas lágrimas (Nota: Eu chorei em somente 3 filmes na minha vida, sem contar com este).
Aliás este filme me tocou de uma forma tão pessoal, que eu tenho bastante certeza de que eu não sou a melhor pessoa para escrever uma crítica sobre. Não só por me ter tocado tão pessoalmente, mas também pelo próprio documentário ser tão pessoal, fica bastante difícil de fazer uma "crítica" a este filme.
Cinematografia linda, principalmente nas sequências de sonho/fantasia/slow-motion(?), o bom humor, e os vários momentos tocantes, fazem deste um dos meus filmes preferidos de 2020.
Dick Johnson morreu. Vida longa a Dick Johnson.
A Cor que Caiu do Espaço
3.1 347Senhoras e senhores, apresento-vos o meu filme preferido de 2020...
(tambores)
Colour Out Of Space
Eu não sou um grande fã de Lovecraft, e nem sou muito aprofundado no universo de Lovecraft, porém isso não me impediu de absolutamente adorar este filme.
Acho que já é um fato sabido que fazer horror cósmico no cinema é uma tarefa bastante difícil. "Descrever o indescrítivel" é bastante difícil em um medium que se baseia muito na parte visual. Nos livros, nós só temos breves descrições, de o que uma personagem consegue reconhecer no monstro, mas em um filme é impossível fazer isso.
Porém este filme consegue, o espaço muda lentamente à nossa volta, enquanto nos é apresentado as coisas mais inimagináveis e por vezes assustadoras que já vimos.
Todos os atores também contribuem para essa atmosfera misteriosa de terror, todos os personagens têm problemas profundos, porém ninguém quer saír por baixo e dar-se como fraco.
Os efeitos especiais, apesar de não serem dos melhores, devido ao baixo orçamento, são credíveis o suficiente, e é nas partes assustadoras que eles ficam melhores. Para além que, em todos os momentos, contribuem para fotografia fantástica do filme.
Bem, deixo-vos só com isto, não a melhor crítica, mas espero que seja o suficiente para pelo menos servir como motivação para vocês verem o filme.
PS: O filme recebe pontos extra por ter o Nicolas Cage e ser filmado em Portugal.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KEntão... Eu não sou muito fã de Homem de Aço e de BvS. E a minha opinião do Snyder em geral é que ele é um diretor bastante talentoso, que consegue fazer todos os momentos sentirem especiais, e mesmo sendo um diretor de Hollywood, ainda ter uma identidade estilística e artística bastante forte.
Eu adoro Watchmen, acho Dawn of the Dead e 300 ok, e mesmo odiando os filmes dele da DC, eu acho que não vale muito a pena chorar por leite derramado. Vida segue, lições são aprendidas, e são dadas 2ª opurtunidades aos personagens mal explorados.
Eu acho que toda essa barafunda que são os filmes da DC agora, pode se transformar no maior forte da DC, caso bem explorado. Já que a continuidade principal do DCEU foi basicamente ser congelada, a DC focou-se em filmes mais isolados (sejam no DCEU ou não) e isso só rendeu filmes bons ou interessantes até agora: Aquaman, Shazam, Aves de Rapina, Joker, Mulher Maravilha. Para além que os próximos, The Batman, Black Adam etc. parecem que vão dar no mínimo em filmes interessantes.
Porém, 5 anos depois de Batman v Super Homem, e 3 anos após nós sabermos que a visão de Zack Snyder para o filme da Liga da Justiça seria substituída por alguma coisa mais comerciável, temos finalmente o famigerado "Snyder Cut".
E a minha opinião? Eu achei bom.
É um filme com um grande complexo de épico, e que faz com que cada segundo transborde de transcendência e elevação, e que com todos os snyderismos e auto-sabotagens, meio que funciona no final...
Personagens são muito mais desenvolvidos do que no filme de 2017, a pura visão do Snyder faz com que o filme tenha uma alma que o filme de 2017 carecia bastante, e a fotografia fazem deste, um filme no mínimo mais funcional e entusiasmado do que a versão do Whedon.
Existem muitas coisas que ainda me enfurecem, nomeadamente o Super-Homem, o Joker do Jared Leto, o Caçador de Marte, as 4 horas que poderiam muito bem ser 2 horas e meia, a pretensiosidade, o vilão esquecível, etc. porém não tenho nenhum ódio ou escárnio para gastar neste filme, é um filme perfeitamente aceitável e admirável em vários aspectos.
Fico feliz pelos fãzocas do Snyder que apesar de serem chatos como um raio conseguiram o filme que eles queriam, mas agora, com todo o respeito a eles e ao Snyder, calem a boca para sempre.
Soul
4.3 1,4KMais um grande filme da Pixar sem dúvida nenhuma!
Eu não acredito que este seja o filme mais "maduro" da Pixar, há algumas premissas e temas, que podiam ser apresentadas com um pouco mais de nuance, mas eu acho que pela importância e cuidado com que esses temas são tratados, acho que é uma falha mais do que perdoável.
Mas não sei porquê eu não consegui sentir a "magia Pixar" neste filme, apesar de ter tudo o que outros filmes da Pixar têm (personagens carismáticos, temas importantes tratados com maturidade, ideias fora da caixa, etc.), o humor é relativamente escasso, e constituído quase que unicamente de one-liners, que às vezes parecem um pouco artificiais, mas quando acertam, puxam gargalhadas de cair para o lado, por isso quem sou eu para me queixar.
Quanto à mensagem do filme, eu acho que não é oca, penso que tem muita corda a dar, fala muito comigo e espero que para outras pessoas também.
A representação do jazz neste filme é maravilhosa, vê-se que a Pixar já estava para fazer um filme dedicado ao jazz, quase que desde a sua criação, e acho que a espera valeu a pena, com certeza uma das melhores partes do filme.
Eu acho que este filme não merece ser descartado e rotulado como pretensioso, é muito mais do que um "discurso de coach". Acho que este filme foi bastante arrojado e experimental, a Pixar realmente tentou uma coisa nova, e o esforço merece ser tido em conta. Porém acho que ainda existem algumas pontas a polir.
Mank
3.2 462 Assista AgoraDavid Fincher volta! Com um filme bastante interessante, mas no final não passa de um "ok, bastante giro", mas o filme tem bastantes méritos, e isso ninguém tira dele.
Eu não fazia a mínima ideia da história que estava a ser contada, por isso já foi interessante por causa disso, mas o filme é muito agradável e são horas bem gastas. Muitas vezes o visual do filme fica bastante estranho, tenta se parecer com um filme dos anos 40, mas eu não consegui encontrar nenhuma similaridade para além do preto e branco.
É lento, mas não arrastado, mas falta um pouco de energia, de loucura, ou de um momento épico no final, para realmente persistir na memória do espectador. Estava sem expectativas para o filme, acho que o "real David Fincher" morreu no Panic Room, depois desse filme ele abandonou o estilo dele e adotou um mais genérico na minha opinião.
O Gary Oldman está muito bem, também gostei do ator que fez o Orson Welles, acho que as atuações vão do bastante boas para boas.
Se quiser bater um pouco mais no filme posso dizer que foi um pouco preguiçoso em certos aspectos, usando muitos clichês etc., mas acho que isso não faz muita diferença, acho que a maneira de que esta história foi contada era a única maneira de esta história ser contada.
Eu continuo a adorar o Orson, mesmo que ele tenha sido um idiota.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraExistem filmes que nós simplesmente não temos muito a dizer, mesmo que esses filmes tenham muitas coisas para dizer.
Não sei se sou só eu, mas eu acho que alguns filmes estão a se esquecer que, mais importante do que uma mensagem "bonita" e profunda, é serem divertidos, agradáveis e interessantes pelos seus próprios méritos.
O filme tenta buscar essa diversão aos anos 80, mas eu não encontrei tal diversão, as cenas de ação são poucas e monótonas, e a história avança de um modo bastante automático e robótico.
Para além de algumas cenas minimamente interessantes, eu achei o filme bastante fraco, não a barbaridade que toda a gente está a dizer que é, mas muito fraco e aquém das expetativas.
Nós precisamos de mais Mulher-Maravilha e a Mulher-Maravilha merece muito mais.
The Clock
4.6 3Lenbro-me de ter visto uma "pequena" parte do filme no CCB
Happiness: Capitalism vs. Marxism
3.5 2A plateia é horrível. Mas fora isso um excelente debate.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraO que dizer, uma grande história, um grande filme, mas não é tudo.
Não posso escrever uma crítica a este filme sem no mínimo mencionar a atuação estupidamente fantástica da Frances McDormand, que é uma grande atriz em um pequeno-grande papel. Atuação crua mas subtil, e acima de tudo, carismática, e que carrega o filme às costas.
Como se a atuação da Frances já não desse uma tangibilidade suficiente ao filme, os outros personagens, muitos pessoas reais, acrescentam e complementam à realidade desta história, "a real american story" indeed.
Nada a apontar, a direcão é subtil e "discreta", por vezes até um pouco documental, e é esse o objetivo. Diálogos engraçados, dramáticos, profundos ("Who is remembered, lives."), um filme sem defeitos mas acima de tudo, prazeiroso de se ver, mesmo com uma história e temas bastante sérios e difíceis de engolir.
Sou um pouco suspeito para falar sobre este filme, porque filmes sobre a vida no interior americano, e sobre a "verdadeira realidade americana" automaticamente me fascinam, mas este filme é sem sombra de dúvidas, algo que precisa de ser visto pelo menos uma vez na vida.
E eu tenho a certeza que eu ainda vou voltar a ver este filme "down the road".
O Invasor Americano
4.2 75 Assista AgoraGrande documentário!
Eu gostei particularmente deste documentário, porque dentro de toda a filmografia do Michael Moore, é o que deixa mais claro que ele não é um "anti-patriota" e um "comunista-anarquista" que muitos o acusam.
Fica explicito ao longo do filme que o Michael Moore adora a América, e que ele simplesmente tem outra interpretação do "sonho americano" e do "american way".
Acho que se ele odiasse os EUA ele nunca teria feito este documentário, já que este documentário é ele basicamente á procura de ideias que melhorariam os EUA na sua perspectiva.
Com certeza um dos mais sub-valorizados do Michael Moore.
Speed Racer
2.8 410 Assista AgoraQue filme injustiçado!!!
Como é que é possível um filme completamente inofensivo e competente pode ter uma nota como esta? Quem me dera que isso fosse uma pergunta retórica mas eu realmente não entendo...
As maiores críticas que eu vejo do filme é que ele é "exagerado", "pateta" e "irrealista", como se ele estivesse a tentar não ser essas coisas! O filme é sim, exagerado, pateta, estilizado e irrealista, mas isso é o que é bom nele, não o que é mau.
Acho que uma crítica a este filme seria se ele em certos momentos tentasse ser sério e "edgy", distoando do resto do filme.
Pelo contrário, o filme é completamente coerente dentro do seu próprio mundo e quando tem momentos com peso emocional, nem esses momentos são levados muito a sério e têm total noção que são clichês e completamente ridículos.
Com certeza que não é uma obra-prima, e depende muito do gosto pessoal, mas nem de perto merece esta nota geral, que injustiça.
A Armadura Invencível
4.0 5O meu filme de kung-fu preferido!
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraEu até gosto dos documentários da Netflix, eles te agarram, são interessantes e fazem-te refletir sobre o tema que abordam, que é tudo o que um documentário é suposto fazer na verdade...
Se tiver alguma crítica a fazer a esses documentários é que muitas vezes se levam a sério demais e que muitos deles são extremamente cínicos e sem qualquer sentido de humor. Mas eu gosto da grande parte deles, e uma coisa que me deixa muito feliz é o destaque que eles recebem dentro da plataforma de streaming, considerando o grande desprezo que o género recebia antes das plataformas de streaming eu fico muito feliz que muitas pessoas tenham começado a ficar viciadas em documentários depois de terem feito a subscrição á Netflix.
O que eu acho do documentário? Eu acho ele bom. Que me tenha impactado de tal maneira que eu desinstalei todas as minhas redes sociais? Não, mas só porque nunca as tive em primeiro lugar (se eu as tivesse não teria a porra de um blog), mas estou certo que se eu tivesse muitas redes sociais e estivesse viciado em todas elas eu provavelmente refletiria sobre elas. Não estou a dizer que eu não tenho nenhuma rede social, tenho Filmow, Youtube, Whatsapp e Discord (e tinha Google+, mas não me lembro de ter alguma vez ter aberto a aplicação desde a sua criação até á sua eventual morte).
Mas o que eu quero dizer com isto é que este documentário depende muito da pessoa que está a vê-lo, e, ao contrário de outros documentários também sobre temas muito pessoais e individuais, não consegue ter um impacto generalizado na minha opinião.
Mas claro que o meu argumento é um pouco furado, porque, eu provavelmente sou uma das únicas pessoas no mundo que nunca teve Twitter, Facebook, Instagram, etc. e também porque o documentário está na Netflix, e não no cinema, por isso não tem qualquer obrigação em ter um impacto coletivo, muito pelo contrário aliás. 3.5/5
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraEntão.. Estou no mínimo confuso com este filme. Então, antes de tudo tem de se falar na espectativa que circula á volta deste filme, muitas pessoas acreditavam que este filme ia ser, não só o filme que iria fazer as pessoas voltarem ao cinema como também o melhor filme do Cristopher Nolan. Eu até concordaria com a primeira afirmação a alguns meses atrás, mas realmente a pandemia ainda está fortíssima em dois grandes arrecadores de bilheteria os EUA e o Brasil, e em outros países que têm a pandemia relativamente controlada como Portugal por exemplo, as pessoas preferem estar em casa a ver Netflix, o que eu acho completamente justificável.
Mas, ainda antes de falar sobre o filme, eu tenho de falar sobre o seu diretor, Cristopher Nolan. Eu, realmente não sou um grande fã do Nolan, por isso as minhas expetativas para o filme eram bastante baixas. E, eu tenho de sublinhar aqui que o caso do Nolan é bastante curioso porque, metade dos cinéfilos adora-o e a outra metade antipatiza-o, e eu acho isso muito interessante. Como já disse eu sou da parte que antipatiza com ele, mas, claro, não faço isso de forma gratuita (pelo menos a meu ver). Eu não vou com a cara dele porque, a maior bandeira que ele carrega é que "nós temos de salvar o cinema dos filmes comerciais e fazer as pessoas voltarem ao cinema", uma bandeira que é seguida por outros diretores conceituados como Tarantino, Scorsese, Ridley Scott e muitos outros. E eu digo que estou contra essa causa, mas na verdade estou a favor dessa causa, só acho que a maneira de como esses diretores fazem esse "movimento", extremamente pretensiosa, e este filme é um reflexo disso.
O filme tem este conceito de que, o passado e o futuro estão a colidir, que é um conceito muito interessante, e proporciona várias cenas de ação estilosas, mas o filme gasta pouquíssimo tempo a explicar o conceito, e nós só ficamos com parte da explicação. Os primeiros 30 minutos de filme são bizarros, extremamente apressados, diálogos e representações robóticos e que estabelecem um feeling bem artificial ao filme, mas felizmente mais para a frente isso é meio que concertado e nós nos habituamos com certas coisas menos convencionais.
Uma coisa que eu achei no mínimo estranha, é que em alguns momentos, o filme não parece saber as regras do próprio jogo, ou se calhar eu não entendi mesmo. O filme tem um ritmo bem apressado, mas ás vezes ele desacelera para dar impacto a certas cenas, mas eu acho que ele gasta o seu tempo nas cenas erradas.
A fotografia melhora em relação a Inception por exemplo dando um visual bem único para o filme, mas muitas vezes falha em nos dar uma visão clara das cenas de ação, que são supostamente o ponto de venda do filme, e ficamos só com coisas confusas e que nos dá a leve impressão que Nolan não se importa conoosco (espectadores) porque nós "nunca entenderiamos".
Uma pena, porque eu gostaria de entender, e uma das coisas que eu mais respeitava no Nolan era que ele conseguia fazer um balanço perfeito entre cinema comercial e erudito, mas neste filme só parece pretensioso
No final nós ficamos com um filme confuso, que se leva muito a sério, e que acha que é uma obra-prima só porque tem conceitos cabeludos. Na minha opinião, eu acho uma grande egotrip do Nolan, mas eu enho de admitir que apesar de tudo, o filme consegue ser no mínimo medíocre e quase satisfatório. 2.5/5
Revanche Rebelde
3.5 8Wow! Um dos melhores filmes do Rodríguez com certeza! O Rodríguez ainda a aperfeicoar o seu estilo, mas muito bom á mesma. Provavelmente teve uma mãozinha do Tarantino o que faz este filme muito interessante de se ver. E o filme menos conhecido do "Universo Tarantino".
Ela Quer Tudo
3.7 97 Assista AgoraShe's Gotta Have It é apelidado como "o Manhattan (de Woody Allen) negro" mas acho que até poderia ser mais o Manhattan branco. Não encontro defeitos, a fotografia e direção, principalmente dentro dos apartamentos (com arte moderna, etc.) é excelente, os atores encarnam as personagens de tal maneira que ficamos mesmo convictos que são mesmo pessoas reais em um mundo real. Grande carta de amor a N.I e um grande filme sobre o amor e os relacionamentos.
Kung Fu de 7 Passos
4.0 1Um dos clássicos dos filmes de Kung Fu! Vale a pena ver. Se estiverem com atenção dá para ver aqueles movimentos de câmera que o Tarantino e o Rodríguez muito usam, foi destes filmes que eles tiraram.