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27 years São Paulo - (BRA)
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Odeio cinema. Só vejo uns filme aí.

Últimas opiniões enviadas

  • Gabriel Gavilán Padilha

    Um filme não se resume a sua história. Vi que algumas pessoas acharam ela fraca, mas apesar de mesmo nesse ponto eu discordar dessas pessoas, vale lembrar que um filme não é só isso.

    Esse filme tem uma produção de arte fenomenal, o uso das cores ajuda na construção de uma atmosfera pitoresca, estranha, mas linda, a utilização dos cenários como elemento não só estético, mas interativo e importante pra narrativa, pra crítica social do filme e pras piadas. Fora isso, tem o fato do Hulot ser um personagem super carismático e divertido, mesmo não tendo fala. O humor físico é sutil e não acho que a intensão do diretor tenha sido fazer o espectador se mijar de rir.

    Curti a crítica que o filme faz a nova classe média industrial em ascensão e altamente materialista daquele período (não só daquele, né?). Achei o final super terno, fofo e mantendo o mesmo tom sutil que o filme utilizou em suas piadas. Curti demais! :DD

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  • Gabriel Gavilán Padilha

    Acredito que focar muito no protagonista em si - sua personalidade, caráter, neuras - é um erro quando se trata desse filme. Vejo Carlos apenas como um personagem que alude ao arquétipo do paulistano médio, branco, pequeno burguês (pros padrões da época), ordinário, que é devorado pela industrialização e abrupta urbanização do Brasil daquele período.

    Por não comprar totalmente a propaganda capitalista-desenvolvimentista (a ideia do viver para crescer economicamente, "subir" seu padrão de vida, acumular patrimônio e capital), Carlos acaba sendo uma pessoa vazia, melancólica, amargurada e frustrada. Porém, a crítica não se dirige ao Carlos, mas à engrenagem como um todo.

    Possui uma estética maravilhosa (tanto fotografia quanto cinematografia), além de uma montagem que acho foda. Ademais, é um interessante documento da cidade de São Paulo daquele período. Curti muito.

    "[...] Otimismo, Carlos, otimismo! O Brasil precisa de otimismo! Seu dólar sobe, seu café vai mal... Não tem importância. Esse país sempre esteve à beira do abismo." - Adorei essa fala hahaha.

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