Nicolas Farias

Que filme belo! Um retrato sensível, sensual e poético de uma paixão secreta e pasageira que fez com que me sentisse como Elio, feliz por ter tido um grande amor e único ao seu ver, e triste por saber da finitude do relacionamento desejado. O filme fez literalmente justiça ao livro que é tão bom quanto, cheio de mistos de emoções: desejo, alegria, receio, angústia, entre outros. A trama é acompanhada com uma trilha sonora encantadora, com atores incríveis (especialmente Timothée Chalamet que se mostrou um ator extremamente sensível e que com certeza, insubstituível para a interpretação de Elio). Call Me By Your Name possui uma estória inesquecível e que com certeza, se tornou o meu filme e livro predileto do começo deste ano!

Filme fofo e leve. Tem uma fotografia linda e uma trilha sonora apaixonante que faz com que você sinta o mesmo pelos personagens.
Um detalhe interessante da relação de pai e filho é que Sieger, um garoto mais incluso a si próprio, com interesses diferentes de seu irmão, tenta ser mais afetuoso possível com seu pai, é sempre tratado com mais exclusão afetuosa em comparação com seu irmão que possui interesses mais parecidos com o seu pai e mesmo embora de ser o filho que mais dá trabalho ao pai.
O fato dessa relação entre pai e filho ser representada desta forma me chamou muita atenção, pois o filme com sua temática gay, não deixou de dar enfoque em outras relações como a paternal que na realidade pode muitas vezes apresentar tipos de impasses e problemas entre pai e filhx LGBT

Cries in Hope language.