Deborah

Smith parece assistir,numa mistura de perplexidade e descrença, a obediência cega ao Grande Irmão.O filme inicia-se com uma dedicatória ao passado ou ao futuro,em que o pensamento seria livre.Com um livro clássico,e sendo ele o melhor que eu já li na vida,era de se esperar uma certa decepção com essa adaptação para as telas.É muito bem interpretado,mas os cenários são escassos,porém fiéis ao ritmo sombrio do livro.O subúrbio é retratado como submundo,mas daí,a interpretação das críticas de George Orwell,escritor socialista,se perde em meio a um objetivismo declarado: obra do contexto em que se insere o livro,a Guerra Fria,e as posições bipolares tomadas pelo cinema.

Myriam Muniz arrebenta![2]
mas é a coexistência da realidade e do inconsciente que mais marca...
também o fato dessa adaptação brasileira de uma obra de Dostoiévsky(é assim que se escreve?) elevar a interpretação de "Crime e Castigo" a uma outra dimensão...\o
vejo,revejo,não me canso.

o que incomoda é a curtíssima duração =/
adoraria ver um documentário ou mesmo um filme sobre os Mutantes.
se tem diretor brasileiro envolvido em projetos sobre o filme da Janis,cadê a iniciativa para um filme sobre a Rita?