O problema não é nem o excesso de músicas, mas a qualidade delas. Muito fraquinhas, não pegam, não ficam na cabeça, não dá vontade de cantar junto. Fica feio se comparado com Frozen ou Moana.
E depois que a protagonista chega na Lua (com um foguete feito de lixo), o filme visivelmente se perde, com excesso de coadjuvantes desinteressantes. O bicho verde lá é insuportável e não serve pra nada; a Deusa da Lua, apesar de sua história triste, acaba soando só chata mesmo; e coelho verde só tá lá pra formar um par romântico bem desnecessário.
Talvez funcione com os mais novos, mas pra mim teria sido bem melhor rever Soul.
Apesar de ser um filme de terror, não chega a dar medo. Ainda assim, é um filmaço que aborda muito bem a situação dos refugiados, que muitas vezes são obrigados a perderem a própria identidade cultural na esperança de serem aceitos numa comunidade que não os enxerga com bons olhos. O horror está na casa, mas também está do lado de fora dela.
Tem, na minha opinião, uma das melhores performances femininas de 2020.
Mas se fosse o caso, Promising Young Woman não teria sido tão impactante. É um final que não deixa de entregar o que o público quer, mas que ainda assim, infelizmente, é indigestamente real. As reportagens que vemos todos os dias no jornal e taxas de violência contra mulher que são divulgadas não deixam ele mentir. Admito que não consgigo parar de pensar a respeito dele desde que os créditos começaram a subir.
Era uma vez o sonho da Glenn Close e da Amy Adams serem indicadas ao Oscar por esse filme.
Filme básico que não chega nem perto de explorar o potencial de suas duas atrizes principais. É um Oscar bait em sua forma mais pura, se você chacoalhar uma árvore durante a temporada de premiações, é perigoso cair uns 10 filmes iguais a esse na sua cabeça.
De cara, o que mais chama a atenção é a fotografia, que ressalta lampejos de luz e neons em meio a escuridão. A escolha talvez não seja por acaso, pois podemos fazer um paralelo entre ela e Frank, que busca algo que o resgate daquela situação caótica.
Frank esse que é vivido de forma excelente por Nicolas Cage, que ao longo do filme vai assumindo uma expressão cada vez mais cansada. Não só isso, Frank também adota uma postura curvada, como ser estivesse carregando um fardo mais pesado do que consegue suportar.
Os cortes rápidos e o barulho excessivo - o oposto do que vemos na filmografia do Scorsese - estão lá para ressaltar o estado em que Frank se encontra, pulando de um atendimento pro outro sem ter tempo de registrar. No fim, a carga de trabalho é tão intensa, que quem trabalha cuidando de pessoas em estado grave acaba por desumanizar elas, vendo-as como apenas mais um caso a ser resolvido. O protagonista, por outro lado, se culpa por cada vida que não conseguiu salvar.
O personagem central do filme é extremamente interessante, o Nicolas Cage desempenha o papel com maestria. Nas mãos de um diretor mais inspirado, poderíamos estar diante de um novo clássico, mas não é o caso.
Não emociona, não faz rir e mesmo tendo apenas uma hora e meia de duração ele ainda consegue parecer mais longo que o necessário. Não é exagero dizer que nas mãos certas poderia até mesmo concorrer ao Oscar, mas do jeito que foi feito acabou se tornando apenas mais uma produção para lotar o catálogo da Netflix.
O que mata o filme mesmo é a duração dele, mas está longe de ser ruim.
Tem duas formas de interpretar. Na camada mais superficial, como a história de alguém perdido na vida e que por não saber o que fazer acaba se prendendo a tudo e a todos na esperança de encontrar algo que dê sentido à própria vida. Seja uma garota que deu 5 minutos de atenção ou músicas e filmes milimetricamente pensados por produtores e donos de gravadoras.
Indo mais pro fundo, Under the Silver Lake é sobre como L.A. e Hollywood se tornou uma espécie de Olimpo dos tempos modernos, com deuses e lendas próprios que alimentam o imaginário popular. Sobre como a cidade se retroalimenta dos sonhos de quem vai até ela em busca de sucesso. Para cada atriz de sucesso, existem inúmeras outras que precisam se vender para se manter lá. Para cada astro de sucesso, outros precisaram cair em desgraça para dar lugara para eles. Se Hollywood é a morada dos deuses modernos, estes são os novos sacrifícios de sangue e animais.
A própria escalação de Andrew Garfield como protagonista não deixa de ser sobre isso. Em determinado momento, o personagem principal acorda e acidentalmente gruda sua mão num gibi do Homem-Aranha, o que o deixa aborrecido. Garfield, que desde pequeno sempre foi fã do personagem, teve a oportunidade de dar vida ao herói nas telas de cinema, mas foi descartado como lixo após seus filmes fracassarem e o estúdio (responsável por boa parte desse desastre) fazer um acordo com a Marvel Studios.
Tudo embalado com um visual que causa estranhamento ao mesmo tempo que remete aos filmes da Hollywood clássica, seja através dos típicos arquétipos da era de ouro de hollywoodiana ou até mesmo de cenas tiradas diretamente de algumas dessas obras. Oras, Under the Silver Lake começa justamente com o protagonista usando um binóculo para espiar seus vizinhos, isso para não falar das perseguições e conversas em bar, referências diretas aos noir dos anos 50.
Ainda assim, não deixa de ser cansativo. O filme se perde consideravelmente em sua segunda metade. O que até então era só estranho começa a soar como prolixo. Poderia ter uns 30 minutos a menos? Poderia, mas ainda assim vale a assistida se você tiver a fim de ver algo totalmente fora da curva.
A impressão que eu tenho é que cada frame desse filme foi feito para virar meme. Você pode pausar qualquer cena dele que o resultado será uma imagem pronta para utilizar em um meme.
John Cena nasceu pra fazer comédia, ver ele todo bombado fazendo o papel de um pai "normal" só deixava tudo mais engraçado. O cara tem mais timming cômico do que muito comediante de longa data.
Já o filme em si, apesar de ser um besteirol - com ótimos momentos, vale ressaltar - tem alguns momentos bem bonitos, principalmente no final. Não estava esperando por isso.
Perto do que já foi feito na franquia, é um baita filme, principalmente pelo destino que dera para a Laurie. Mas peca pelo excesso de coincidências e exageros.
Perdeu o impacto do primeiro, afinal depois dele a fórmula já se tornou manjada. Mas em compensação, é muito mais direcionado e muito mais crítico. E apesar de diversas passagens absurdamente engraçadas (ele entrando na reunião de republicanos vestido de KKK é hilário), chega a ser triste pensar que Borat se faz mais necessário hoje do que em 2006.
Suspensezinho xoxo que não surpreende em momento nenhum. Falta uma tensão, uma reviravolta, algo que prenda a atenção até o final. Me espanta Isabelle Ruppert ter aceitado participar de algo tão insosso.
Adam Sandler é com toda certeza, ao lado de Daniel Day-Lewis e Joaquin Phoenix, um dos maiores atores da atualidade. Um verdadeiro colosso das artes cênicas que consegue compor cada personagem de um jeito único. Vê-lo atuar é certamente um prazer aos amantes da sétima arte.
Tava até divertido enquanto tentava apenas ser uma cópia despretensiosa do primeiro, mas então, perto do final, resolvem fazer um retcon de tudo que tinha acontecido anteriormente. Aí, o que estava divertido, fica apenas ridículo.
Desnecessário tentar transformar a figura da babá do filme anterior em um tipo de heroína. O próprio filme se dá conta do quão ridículo isso é, quando assume (com flashbacks extremamente expositivos) todas as coincidências que seriam necessárias para chegar até aquele final.
Podia ter ficado só como uma continuação mais do mesmo que não seria ruim.
Antes de morrer ele planeja minuciosamente o assassinato de seu vizinho, que bate na enteada ou abusa dela (o filme nunca entra em muitos detalhes) e deixa tudo escrito em um diário para sua mãe e irmão mais novo lerem. Como se não fosse o bastante, ele ainda grava uma fita orientando cada passo que sua mãe deve seguir antes de assassinar o sujeito, cronometrando quanto cada ação deveria demorar e até mesmo prevendo cada pensamento dela e de alguns estranhos. Afinal, além de muito inteligente, Henry também consegue prever o futuro. A genialidade de Henry também permite que ele descubra que vai morrer muito antes disso acontecer, mesmo que o garoto nada faça a respeito disso.
O que Henry, do alto de toda sua inteligência, não conseguiu pensar foi na saída mais simples para resolução dos problemas de sua vizinha: filmar seu vizinho maltratando a garota e então mostrar para a polícia. E você deve estar pensando "ah, mas o cara era um dos chefões da polícia, isso não ia adiantar de nada". Será mesmo? Pois bastou a diretora fazer uma ligação para toda merda, de algum jeito, bater no ventilador.
Um gênio não ignoraria algo tão óbvio. Mas com certeza um psicopata pensaria que homicídio é a única saída para um problema.
Conseguiram errar em algo simples como criar uma história do Scooby-Doo: mistério, pistas, whodunit. Tudo isso é deixado de lado e dá lugar a uma salada de frutas sem pé nem cabeça envolvendo Júlio César (?), Cérberus (??) e um tesouro guardado no inferno (???).
Em meio a toda essa mistureba, os personagens do Scooby-Doo são escanteados no próprio filme. É legal ver os personagens da Hanna-Barbera juntos, mas, caramba, a trama poderia ao menos fazer sentido.
Talvez como ponto positivo dê pra citar o visual lindo do longa e algumas piadas bem pontuais.
Concordo com os comentários abaixo, é sim arrastado e longo, mas foi uma busca de quase 10 anos. Não teria como ser diferente. Não daria para ser um Jason Bourne onde tudo é resolvido com apenas um homem e tiroteios mirabolantes. No mundo real as coisas são diferentes.
E foi na realidade que A Hora Mais Escuro me ganhou. Foi ao não enaltecer os atos dos militares americanos, ao mostrar que eles adotaram práticas cruéis e condenáveis. As explosões não são grandiosas como estamos acostumados.
Mas admito que foi nos segundos finais que o filme me ganhou. Foi na última pergunta feita à personagem de Jessica Chastain que eu senti o peso das 2h30 que haviam acabado de passar. Para onde se vai após uma busca que tomou anos da sua vida e que custou a vida de tantas outras pessoas? O choro dela, um misto de alívio e angústia, acabaram me impactando mais que qualquer tiro ou explosão.
Está longe de ser um dos piores filmes do Michael Bay, mas isso não significa que ele seja bom. A ideia é extremamente interessante, tinha tudo pra fazer frente às grandes franquias de ação da atualidade, mas sofre de todos os problemas habituais do diretor: excesso de cortes, sequências de ação completamente desorganizadas, piadas de mau gosto.
No entanto, quem já assistiu parte da filmografia dele sabe que isso já era de se esperar, o que incomoda mesmo são as inconsistências. Uma hora o personagem do Ryan Reynolds cobra de seriedade dos membros do grupo, em outra, confessa usar um dispositivo que até segundos antes ele não sabia se iria funcionar. Cada membro tem uma função específica dentro do grupo (médica, cara do parkour, espiã), mas quando o bicho pega todos fazem basicamente a mesma coisa: atirar.
Como citei anteriormente, está longe de ser um dos piores filmes do Bay, mas seria muito melhor se não fosse feito por ele.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraÉ tanta reviravolta absurda e tanto diálogo expositivo, que chega um ponto que fica parecendo mais uma grande novela mexicana.
A Caminho da Lua
3.4 279O problema não é nem o excesso de músicas, mas a qualidade delas. Muito fraquinhas, não pegam, não ficam na cabeça, não dá vontade de cantar junto. Fica feio se comparado com Frozen ou Moana.
E depois que a protagonista chega na Lua (com um foguete feito de lixo), o filme visivelmente se perde, com excesso de coadjuvantes desinteressantes. O bicho verde lá é insuportável e não serve pra nada; a Deusa da Lua, apesar de sua história triste, acaba soando só chata mesmo; e coelho verde só tá lá pra formar um par romântico bem desnecessário.
Talvez funcione com os mais novos, mas pra mim teria sido bem melhor rever Soul.
O Que Ficou Para Trás
3.6 510 Assista AgoraApesar de ser um filme de terror, não chega a dar medo. Ainda assim, é um filmaço que aborda muito bem a situação dos refugiados, que muitas vezes são obrigados a perderem a própria identidade cultural na esperança de serem aceitos numa comunidade que não os enxerga com bons olhos. O horror está na casa, mas também está do lado de fora dela.
Tem, na minha opinião, uma das melhores performances femininas de 2020.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraSou do time que, quando o filme acabou, ficou pensando que seria melhor se ele tivesse um final mais tradicional.
Mas se fosse o caso, Promising Young Woman não teria sido tão impactante. É um final que não deixa de entregar o que o público quer, mas que ainda assim, infelizmente, é indigestamente real. As reportagens que vemos todos os dias no jornal e taxas de violência contra mulher que são divulgadas não deixam ele mentir. Admito que não consgigo parar de pensar a respeito dele desde que os créditos começaram a subir.
A Ligação
3.6 514 Assista AgoraEm questão de filmes de suspense, a Coreia do Sul já está no ano 3178.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraEra uma vez o sonho da Glenn Close e da Amy Adams serem indicadas ao Oscar por esse filme.
Filme básico que não chega nem perto de explorar o potencial de suas duas atrizes principais. É um Oscar bait em sua forma mais pura, se você chacoalhar uma árvore durante a temporada de premiações, é perigoso cair uns 10 filmes iguais a esse na sua cabeça.
Vivendo no Limite
3.4 164 Assista AgoraDe cara, o que mais chama a atenção é a fotografia, que ressalta lampejos de luz e neons em meio a escuridão. A escolha talvez não seja por acaso, pois podemos fazer um paralelo entre ela e Frank, que busca algo que o resgate daquela situação caótica.
Frank esse que é vivido de forma excelente por Nicolas Cage, que ao longo do filme vai assumindo uma expressão cada vez mais cansada. Não só isso, Frank também adota uma postura curvada, como ser estivesse carregando um fardo mais pesado do que consegue suportar.
Os cortes rápidos e o barulho excessivo - o oposto do que vemos na filmografia do Scorsese - estão lá para ressaltar o estado em que Frank se encontra, pulando de um atendimento pro outro sem ter tempo de registrar. No fim, a carga de trabalho é tão intensa, que quem trabalha cuidando de pessoas em estado grave acaba por desumanizar elas, vendo-as como apenas mais um caso a ser resolvido. O protagonista, por outro lado, se culpa por cada vida que não conseguiu salvar.
Eu, Deus e Bin Laden
2.6 56 Assista AgoraO personagem central do filme é extremamente interessante, o Nicolas Cage desempenha o papel com maestria. Nas mãos de um diretor mais inspirado, poderíamos estar diante de um novo clássico, mas não é o caso.
Não emociona, não faz rir e mesmo tendo apenas uma hora e meia de duração ele ainda consegue parecer mais longo que o necessário. Não é exagero dizer que nas mãos certas poderia até mesmo concorrer ao Oscar, mas do jeito que foi feito acabou se tornando apenas mais uma produção para lotar o catálogo da Netflix.
O Mistério de Silver Lake
3.0 293 Assista AgoraO que mata o filme mesmo é a duração dele, mas está longe de ser ruim.
Tem duas formas de interpretar. Na camada mais superficial, como a história de alguém perdido na vida e que por não saber o que fazer acaba se prendendo a tudo e a todos na esperança de encontrar algo que dê sentido à própria vida. Seja uma garota que deu 5 minutos de atenção ou músicas e filmes milimetricamente pensados por produtores e donos de gravadoras.
Indo mais pro fundo, Under the Silver Lake é sobre como L.A. e Hollywood se tornou uma espécie de Olimpo dos tempos modernos, com deuses e lendas próprios que alimentam o imaginário popular. Sobre como a cidade se retroalimenta dos sonhos de quem vai até ela em busca de sucesso. Para cada atriz de sucesso, existem inúmeras outras que precisam se vender para se manter lá. Para cada astro de sucesso, outros precisaram cair em desgraça para dar lugara para eles. Se Hollywood é a morada dos deuses modernos, estes são os novos sacrifícios de sangue e animais.
A própria escalação de Andrew Garfield como protagonista não deixa de ser sobre isso. Em determinado momento, o personagem principal acorda e acidentalmente gruda sua mão num gibi do Homem-Aranha, o que o deixa aborrecido. Garfield, que desde pequeno sempre foi fã do personagem, teve a oportunidade de dar vida ao herói nas telas de cinema, mas foi descartado como lixo após seus filmes fracassarem e o estúdio (responsável por boa parte desse desastre) fazer um acordo com a Marvel Studios.
Tudo embalado com um visual que causa estranhamento ao mesmo tempo que remete aos filmes da Hollywood clássica, seja através dos típicos arquétipos da era de ouro de hollywoodiana ou até mesmo de cenas tiradas diretamente de algumas dessas obras. Oras, Under the Silver Lake começa justamente com o protagonista usando um binóculo para espiar seus vizinhos, isso para não falar das perseguições e conversas em bar, referências diretas aos noir dos anos 50.
Ainda assim, não deixa de ser cansativo. O filme se perde consideravelmente em sua segunda metade. O que até então era só estranho começa a soar como prolixo. Poderia ter uns 30 minutos a menos? Poderia, mas ainda assim vale a assistida se você tiver a fim de ver algo totalmente fora da curva.
Bob Esponja: O Incrível Resgate
3.3 140 Assista AgoraA impressão que eu tenho é que cada frame desse filme foi feito para virar meme. Você pode pausar qualquer cena dele que o resultado será uma imagem pronta para utilizar em um meme.
Não Vai Dar
3.1 141 Assista AgoraJohn Cena nasceu pra fazer comédia, ver ele todo bombado fazendo o papel de um pai "normal" só deixava tudo mais engraçado. O cara tem mais timming cômico do que muito comediante de longa data.
Já o filme em si, apesar de ser um besteirol - com ótimos momentos, vale ressaltar - tem alguns momentos bem bonitos, principalmente no final. Não estava esperando por isso.
Não Vai Dar
3.1 141 Assista AgoraJohn Cena nasceu pra fazer comédia. Ele tem mais timming cômico do que muito comediante de longa data.
Halloween
3.4 1,1KPerto do que já foi feito na franquia, é um baita filme, principalmente pelo destino que dera para a Laurie. Mas peca pelo excesso de coincidências e exageros.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 554 Assista AgoraPerdeu o impacto do primeiro, afinal depois dele a fórmula já se tornou manjada. Mas em compensação, é muito mais direcionado e muito mais crítico. E apesar de diversas passagens absurdamente engraçadas (ele entrando na reunião de republicanos vestido de KKK é hilário), chega a ser triste pensar que Borat se faz mais necessário hoje do que em 2006.
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraSuspensezinho xoxo que não surpreende em momento nenhum. Falta uma tensão, uma reviravolta, algo que prenda a atenção até o final. Me espanta Isabelle Ruppert ter aceitado participar de algo tão insosso.
O Halloween do Hubie
2.3 254 Assista AgoraAdam Sandler é com toda certeza, ao lado de Daniel Day-Lewis e Joaquin Phoenix, um dos maiores atores da atualidade. Um verdadeiro colosso das artes cênicas que consegue compor cada personagem de um jeito único. Vê-lo atuar é certamente um prazer aos amantes da sétima arte.
A Babá: Rainha da Morte
2.8 377 Assista AgoraTava até divertido enquanto tentava apenas ser uma cópia despretensiosa do primeiro, mas então, perto do final, resolvem fazer um retcon de tudo que tinha acontecido anteriormente. Aí, o que estava divertido, fica apenas ridículo.
Desnecessário tentar transformar a figura da babá do filme anterior em um tipo de heroína. O próprio filme se dá conta do quão ridículo isso é, quando assume (com flashbacks extremamente expositivos) todas as coincidências que seriam necessárias para chegar até aquele final.
Podia ter ficado só como uma continuação mais do mesmo que não seria ruim.
Doom: A Porta do Inferno
2.5 370 Assista AgoraPodia ser menos escuro em algumas cenas, mas, de resto, é bem divertido.
O Livro de Henry
3.8 312 Assista AgoraA verdade é que Henry não é um gênio, mas sim um pequeno psicopata.
Antes de morrer ele planeja minuciosamente o assassinato de seu vizinho, que bate na enteada ou abusa dela (o filme nunca entra em muitos detalhes) e deixa tudo escrito em um diário para sua mãe e irmão mais novo lerem. Como se não fosse o bastante, ele ainda grava uma fita orientando cada passo que sua mãe deve seguir antes de assassinar o sujeito, cronometrando quanto cada ação deveria demorar e até mesmo prevendo cada pensamento dela e de alguns estranhos. Afinal, além de muito inteligente, Henry também consegue prever o futuro. A genialidade de Henry também permite que ele descubra que vai morrer muito antes disso acontecer, mesmo que o garoto nada faça a respeito disso.
O que Henry, do alto de toda sua inteligência, não conseguiu pensar foi na saída mais simples para resolução dos problemas de sua vizinha: filmar seu vizinho maltratando a garota e então mostrar para a polícia. E você deve estar pensando "ah, mas o cara era um dos chefões da polícia, isso não ia adiantar de nada". Será mesmo? Pois bastou a diretora fazer uma ligação para toda merda, de algum jeito, bater no ventilador.
Um gênio não ignoraria algo tão óbvio. Mas com certeza um psicopata pensaria que homicídio é a única saída para um problema.
Scooby! - O Filme
3.3 243Terrível!
Conseguiram errar em algo simples como criar uma história do Scooby-Doo: mistério, pistas, whodunit. Tudo isso é deixado de lado e dá lugar a uma salada de frutas sem pé nem cabeça envolvendo Júlio César (?), Cérberus (??) e um tesouro guardado no inferno (???).
Em meio a toda essa mistureba, os personagens do Scooby-Doo são escanteados no próprio filme. É legal ver os personagens da Hanna-Barbera juntos, mas, caramba, a trama poderia ao menos fazer sentido.
Talvez como ponto positivo dê pra citar o visual lindo do longa e algumas piadas bem pontuais.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraComo Jurassic Park já costumava dizer:
- A vida sempre dá um jeito.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1KConcordo com os comentários abaixo, é sim arrastado e longo, mas foi uma busca de quase 10 anos. Não teria como ser diferente. Não daria para ser um Jason Bourne onde tudo é resolvido com apenas um homem e tiroteios mirabolantes. No mundo real as coisas são diferentes.
E foi na realidade que A Hora Mais Escuro me ganhou. Foi ao não enaltecer os atos dos militares americanos, ao mostrar que eles adotaram práticas cruéis e condenáveis. As explosões não são grandiosas como estamos acostumados.
Mas admito que foi nos segundos finais que o filme me ganhou. Foi na última pergunta feita à personagem de Jessica Chastain que eu senti o peso das 2h30 que haviam acabado de passar. Para onde se vai após uma busca que tomou anos da sua vida e que custou a vida de tantas outras pessoas? O choro dela, um misto de alívio e angústia, acabaram me impactando mais que qualquer tiro ou explosão.
Esquadrão 6
3.0 433 Assista AgoraEstá longe de ser um dos piores filmes do Michael Bay, mas isso não significa que ele seja bom. A ideia é extremamente interessante, tinha tudo pra fazer frente às grandes franquias de ação da atualidade, mas sofre de todos os problemas habituais do diretor: excesso de cortes, sequências de ação completamente desorganizadas, piadas de mau gosto.
No entanto, quem já assistiu parte da filmografia dele sabe que isso já era de se esperar, o que incomoda mesmo são as inconsistências. Uma hora o personagem do Ryan Reynolds cobra de seriedade dos membros do grupo, em outra, confessa usar um dispositivo que até segundos antes ele não sabia se iria funcionar. Cada membro tem uma função específica dentro do grupo (médica, cara do parkour, espiã), mas quando o bicho pega todos fazem basicamente a mesma coisa: atirar.
Como citei anteriormente, está longe de ser um dos piores filmes do Bay, mas seria muito melhor se não fosse feito por ele.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraEnquanto assistia, não conseguia parar de lembrar do Simple Jack, de Trovão Tropical.