Filme divertido para o amante de games, filmes de aventura oitentistas, os apaixonados por cultura pop em geral. Spielberg aqui acerta mais uma vez quando conversa com o publico mais jovem, mas também referencia coisas para o trintão\quarentão nostálgico com seus tempos de adolescente. Fez uma ótima versão do livro de Ernest Cline, aqui bem representado nas suas mais de 2hs. Cheio de "fanservices" mais reconhecíveis, e outros que talvez precise estar mais mergulhado na cultura pop, de games e na obra oitentista de John Hughes(Grande roteirista, muito assíduo na sessão da tarde). O filme se passa num futuro apocalíptico onde a maior distração e escapismo é viver virtualmente no "Oasis", onde a interação ocorre mais do que no mundo real, decadente e sem vida. O filme tem boas interpretações de um elenco jovem, coisa que Spielberg trabalha bem. Destaque para a dupla protagonista Tye Sheridan e a ótima Olivia Cook ( "Eu você e a garota que vai morrer".) além de mais um vilão competente de Ben Mendelsohn, no executivo que finge ser nerd, mas só pensa nos lucros e no controle do Oasis, colocado em xeque pelos jovens unidos na "quest". O filme prende pela aventura e por usar tantas referencias na construção da narrativa, legal procurar conhecer todos os "easters" mas se você apenas quer ver uma boa aventura no estilo de Spielberg, o filme lhe entrega isso. E muito mais.
Belo exemplar de "Blaxploitation", com Pam Grier como Coffy, enfermeira dedicada de dia e matadora de criminosos á noite. Grier tira uma boa interpretação num filme cru, que hoje soa caricato, mas mesmo assim é usado como referencia, por Tarantino, que a chamou para o seu filme Jackie Brown e baseou muitas das suas personagens mulheres em filmes desse gênero. Aqui dirigido por um experiente Jack Hill ("Switchblade sisters", "Big Doll House", "Foxy Brown"). Que faz um filme competente que serve de referencia desse gênero bastante popular nos anos 70. E que vale uma conferida.
Òtimo filme, foi tudo o que Esquadrão Suicida prometeu e não foi. Talvez com mais tempo de consolidar as personagens e vendo com mais detalhes os acertos da personagem Arlequina. E também pegando uma carona no que foi feito nos dois "Deadpools", mas de uma forma mais contida. Aves de rapina mais acerta do que erra. História, simples e boa, usando recursos de narrativa legais , intermediando flashbacks com a introdução de personagens de forma não tão didática e morosa, e abusando do carisma de Margot Robbie, o filme se desenrola sem problemas, com seus mais acertos do que erros. Algumas mudanças nos personagens se passam quase despercebidos, devido a entrega das ótimas atrizes. ( Jurnee Smollett-Bell, que grata surpresa, Mary Elisabeth Winstead musa e sempre competente). O filme é de Margot/Arlequina, desmiolada, anárquica, engraçada e violenta..sua insanidade e malabarismos fazem jus ao personagem criado por Paul Dini, na serie de animação icônica. A atriz nasceu pra esse papel e faz com maestria. Outro achado é Mascara Negra que passa de um vilão secundário de Gotham pra um novo rico mafioso, sádico, irritante, prepotente e muito violento. Ewan Macgregor, parece se divertir e convence na sua Megalomania narcisista. Uma grande atuação. Sua dinâmica com o assassino retalhador Zsasz, é bem construída. O filme diverte sem se apegar no que foi feito em outros filmes da DC. Sem levantar uma bandeira, sem buscar uma tida "lacração" ou um Girl Power exacerbado..o que pra mim não seria um problema também.Mais do que na hora de filmes com mulheres "badass". São só mulheres, saindo das sombras, buscando uma emancipação..ou querendo ser ouvidas, como a Canario Negro. Torcer o nariz pro filme por causa de "lacre" é um jeito de menosprezar o trabalho competente da diretora, que entrega ótimas cenas de luta e ação, em um filme competente e honesto com essas personagens importantes no Universo DC.
"O irlandês " é aula de cinema ministrada por Scorsese e ponto. Precisa falar mais ? Ok, o filme é longo. Sim mas pra "maratonar" sua série enfadonha, que cria "plot twists" ao monte pra manter um interesse nulo você consegue. Se for pra ver esse filme como um sacrifício, talvez seu apreço por cinema, seu compromisso com essa bela arte, não seja tão grande assim. O seu tamanho é justificável, dado a riqueza de detalhes, nas camadas dos personagens tão ricos, no mostrar desdobramentos das ações e como elas atingem o âmago de uma America, pós guerra. E mostrar como a mafia, o crime organizado, e homens poderosos permeiam e transformam toda a história do Estados Unidos, para o bem e para o mal. A crueza das cenas dos crimes de Frank, o quase não se importar, a tranquilidade gélida de suas ações vai ganhando momentos mais discordantes quando ele percebe o quão longe suas ações vão, o distanciamento da família, principalmente sua filha Peggy, que desde nova presencia os atos do seu pai. Até a fatídica e trágica situação com Hoffa. O embate de ideias e também de atuações dos três protagonistas é algo a celebrar, Scorcese parece não forçar nenhuma construção, até porque os personagens são todos figuras reais, e ver o que foi criado por De Niro, Pacino e Pesci é um deleite para quem gosta de cinema. Pesci no taciturno Bufaflino, vai na contramão do estereotipo do mafioso, diz mais no não falar, ou nos olhares do que nas ações, mentor e amigo de Frank não hesita em pedir a ele que cometa, atrocidades em seu nome. Pacino como Hoffa volta a boas atuações sem nunca ter perdido a forma, é tão vivido, tão tempestuoso e apaixonado como o proprio Hoffa foi, sem papas na lingua apontando o dedo e colecionando desafetos até entre os que estavam ali para ajudar. È um filme completo, de rica importância histórica, com pano de fundo de uma america em reconstrução, onde muitos queriam o poder, concentrados nas mãos de poucos. E onde Frank Sheeran foi usado como flecha, mas sem nunca ostentar e glamorizar isso..parecia não usufruir disso. E Scorcese também em nenhum momento glorifica isso, parece ficar em suspenso, no ar. Tanto Sheeran como Scorcese abordaram isso de forma mais real, não romantizada. Cada um, de um jeito. Pintando casas. Magistralmente.
Analisar esse filme friamente é complicado pq é muito subjetivo, e cada um tem um jeito de vivencia-lo. E sempre que se ve-lo pode-lhe causar uma nova interpretação. Gostei mais de "corra !". Talvez por sua aguda critica racial\social. Sua intensidade, a imersão claustrofóbica e angustiante. Esse, em certos momentos lhe causa os mesmo sentimentos e emoções, mas parece perder um pouco daquela sensacão..por ter um alcance mais abrangente, não ficar tão restrito a um só ambiente. Jordan Peele, tem a musica, ruidora, desconexa, climática e quebrada. O começo do filme é estranho mas é referenciado e bem colocado no decorrer dele. Ha um didatismo as vezes não necessário, mas que não atrapalha. Mas se a história não se explicasse tanto, ficasse no campo da fantasia, e do sobrenatural, onde as pessoas veem furo, veriamos novos modos de enxergar, vivenciar. Peele não faz filme comum, faz algo inquietante, e tirou uma atuação, magistral de Lupita, e mesmo Elisabeth Moss com pouco tempo de tela, mostra todo seu talento. Filmaço, que não se prende ao convencional ou a gêneros.
Acho que ninguém melhor que Spike Lee, ( merecido Oscar de roteiro adaptado) para levar ao cinema essa história incrivelmente, baseada em "um lance real". Cheia de cunho social, momentos cheios de tensão, que não deixa a desejar se vc apenas quer ver um thriller policial de qualidade. Mas se vc quer ver uma história instigante, polêmica que mira direto no centro do "estado de intolerância da america", e sem perder, a ironia o sarcasmo e o humor ferino e politico de Lee. È esse filme também. Ricamente ambientado no final dos anos 70, com rica trilha sonora, acompanhamos o inicio da carreira do primeiro policial "afro-americano" de Colorado Springs. Incomodado pelo começo tedioso, na sala de arquivos e pelo diário tratamento pejorativo por seus colegas, ele aceita a missão de primeiro monitorar um encontro entre membros do grêmio universitário da cidade, com um ex militante dos panteras negras. Pra depois dessa experiencia, que o colocou a par do sentimento e luta de sua comunidade, se aventura em uma ligação para membros da Klan da sua cidade. (um dos momentos icônicos do filme). E nessa condição de infiltrado, e com a ajuda de um policial branco judeu, que seria sua parte presente nos encontros se forma uma grande investigação, para monitorar a ação do grupo, mesmo a primeira vista, ridículas, mas com uma crescente ideia de espalhar o caos e medo entre os habitantes. Lee forma os membros da Klan, usando estereótipos, mas mesmo assim cria uma certa personalidade para cada um, da voz, coloca seus pontos, mesmo ridículos, e nos faz entender que um supremacista branco não necessariamente..precisa ter marcado em fogo na testa símbolos supremacistas. Pode ser qualquer um, o pai de familia, o vizinho tranquilo. Um cidadão de bem. Adam Driver ótimo tbm, consegue transmitir a frieza de um policial em uma missão..apenas mais uma..mas que ao passar do tempo, mais inserido nesse mundo. Consegue perceber a maldade, a raiva e a ignorância dessas pessoas, em relação ao que pregam, e a negação das barbaries cometidas por crerem em serem superiores. O escarnio que ele transmite na cena da iniciação no Klan tbm é muito marcante. O filme mostra varias passagens de como a história americana, se entrelaça com a intolerância e as violencias cometidas em relação a população negra. O relato da testemunha e amigo de Jesse Washington, jovem linchado no Texas, acusado de um crime que até hoje paira duvida sobre sua real culpa, é de dilacerar o coração. O filme caminha assim, sendo esse manifesto bem humorado e trágico de um momento da história do pais que teima aparecer, quando ele encontra voz, seja nas ruas de subúrbios americanos ou ocupando cargos importantes no alto escalão governamental do país. Spike lee, colocou o dedo na ferida que esta muito longe de cicatrizar.
Walter Hill, um dos diretores ícones no cinema de ação, maestro na arte da pancadaria, em um dos seus primeiros trabalhos já mostrava a qualidade acima da média que permearia seu trabalho, por tanto tempo. Extraindo de uma história que hoje parece inverossímil e com atores jovens desconhecidos, uma verdadeira epopeia urbana, uma viagem ao coração da cidade, Nova York no caso, e todos seus perigos ao atravessar essa cidade por territórios sob posse de gangues rivais que espreitam os "Warriors" por cada esquina, depois que um encontro de gangues onde uma paz seria selada, da fatalmente errada. Aos jovens dos Warriors, cabe correr contra o tempo, até sua casa, Coney Island, mas cada estação de metro, cada beco, lhes traz uma surpresa, nem sempre boa. Uma história obsoleta que hoje parece perder a razão de ser, é carregada de tensão e da bela violência coreografada por Hill. Hoje soa caricata até, com tantos efeitos, cabos e tecnologia, Mas Hill dirige uma pancadaria crua como ninguém. Cenas que até hoje são referencia fazem com que o filme não envelheça mal e você acaba curtindo essa viagem na madrugada nova iorquina junto com eles. Filmaço !!
Se o mais do mesmo que Vince Gilligan pode nos proporcionar é esse ? Eu aceito de bom grado todo ano um especial de Breaking Bad. Porque sua forma de escrever o dinamismo ao enquadrar, o grau de atuação que tira de seus atores em cena, os momentos tensos e inquietantes, continuam ótimos !! Muito difícil alguém extrair algo tão relevante e rico de um material próprio, como ele consegue desses seus personagens. Havia a necessidade de se contar essa história de Pinkman ? O final da série era realmente já fechado? Dificil responder, mas ver "El Camino" é adentrar nesse mundo mai uma vez, e eu não reclamo por isso. Uma mescla de faroeste urbano, com drama e muito suspense, condensado em duas horas, rápidas e cheias de nostalgia. Aaron da aula, na construção de um Pinkman, marcado, literalmente. Na busca por sua liberdade, final, afinal. È bonito, tragico. Breaking Bad a sua maneira, na sua essência. Òtimo !!!
Não poderia ser melhor retrato desse vilão tão icônico da DC, das Hqs, do homem morcego.Perfeita ambientação do sujo e violento começo dos anos 80, È Gotham, mas podia ser qualquer outra cidade, suja, fétida, em colapso. E nesse ambiente de angustia, selvageria, violência que vemos Arthur Fleck encontrar, toda as situações, todos os gatilhos, pra construção de sua psicose, da qual já carrega o bastante desde cedo, no passado oculto, na infância deturpada pelas inconstâncias da mãe, do abismo, seja ele material, social, ou mesmo emocional. È paradoxal sua busca pela comédia, por fazer rir por ser um grande comediante " o Pagliacci" da piada. Nem isso ele consegue, seja por seu estado mental, por sua falta de talento, dificil dizer. O mundo não lhe responde, o mundo o pune, o açoita, como um qualquer..e por isso voce se identifica, cria uma empatia por aquela criatura apequenada, magra, quebrada, arqueada, sempre com semblante melancólico e perdedor. Joaquin Phoenix, constrói seu personagem, hora alegre ingenuo sonhador..mas que lá no fundo, no seu amago..sente que a qualquer momento dará vazão a toda fúria e selvageria guardada por seus momentos de humilhação, negação e flagelo. O começo dessa transformação é lento sem queimar etapas, testemunhamos isso frame a frame, na delicada e ao mesmo tempo ruidosa trilha sonora, no tom da fotografia estourada e suja e nos trejeitos únicos de Phoenix. Todd e ele conseguiram imprimir uma marca unica..um tom real em um filme que referencia o cinema mundo cão dos anos 80 o filme é isso..sobre um personagem urbano que é engolido pelo meio em que vive..na solidão no desespero e na sua psicose mais que justificada em inúmeras situações. Os gatilhos estão lá..não ha mascaras..ate há mas pouco escondem. A escalada febril de violência..que talvez Arthur a tenha causado. Mas mais sem entender do que planejada. Mas quando ele percebe isso, olha maravilhado como o artista ao final da obra finalizada. Filmaço, a violência a psicose, o delírio a risada..fora do contexto. Mas o que esperar do palhaço assassino ? Sua essência aqui foi capturada com exito. O melhor coringa ? Novo Clássico ? Oscar? Difícil dizer mas esse é o coringa que o momento pede, que 2019 precisa, e ele esta entre nós.
DC me iludindo de novo. Tá bonito esteticamente falando. Bons diálogos e Margot é um grande acerto de elenco. Como como foi Zachary em Shazam e Henry com Superman. E Mary Elisabeth Winstead como caçadora..já tem meu dinheiro, Warner !!!
Difícil qualquer comentário, no calor do momento logo após se ver. É difícil processar o que vi, o que presenciei. Com certeza foi a melhor experiencia com um filme esse ano e só agradeço e me culpo por ter levado tanto tempo, pra ve-lo. Que entrega que imersão..é uma novela, um monologo, um tratado, uma experiencia, estudo da psique, da alma feminina. A delicadeza, o amor, a entrega, o desespero, a angustia, magoa, a perda. Tudo estampado, escancarado, no rosto, nas vozes ( e na falta delas), nas atuações marcantes de Anderson e Ullmann, na direção segura e ao mesmo tempo distante de Bergman. Na trilha, na fotografia belíssima e bucólica. Há essa atmosfera, melancólica de descobrimento de auto-avaliação, de reencontro com medos e momentos, e todos tão marcantes e viscerais. Impossivel passar incólume por tal experiencia, sem pagar tributo por um dos maiores diretores de todos os tempos. Que criou uma atmosfera perfeita pra duas espetaculares atrizes expressarem sua arte em toda sua força e talento.
Uma das, senão a melhor abordagem do personagem nos últimos tempos, (fica aqui ainda regsitrado meu amor eterno por Homem Aranha 2, de Raimi). Já começando pelo modo escolhido, um animação, não uma qualquer, uma bela, moderna, inventiva, colorida e vivida animação, traços, cores, há um frescor uma ousadia, e isso reflete na história, que não dispensa nada que já foi feito, mas introduz algo novo, um tema novo..Miles Morales não tinha como ser melhor apresentado, a passagem de manto, uma retomada do legado..pra um jovem aranha, inexperiente, que se apoiara na ajuda de outros aranhas vindos do tal "Multiverso", que também é bem explicado de forma simples e sucinta, é que reforça o objetivo do vilão que é muito bom, e bem construído. Assim como todos os outros personagens, não só estão la pra fazer numero, numa voz de atores conhecidos, ha o aprofundamento, a construção de personalidades, todas compondo uma bela história como um todo. Mérito dos diretores e escritores, o cuidado e a paixão de fã foi respeitada e levada em conta. Num momento meio que turbulento do acordo Sony/Marvel, essa animação meio que mostra um norte pra sony seguir, seja em "live action" ou mesmo em animação, a arvore plantada aqui se bem cuidada dará ótimos frutos !!
Filmaço uma ode metalinguística ao cinema em um momento de mudança dentro da história do cinema e de como o vemos hoje. Mesmo em um filme que mais foge da sua assinatura "tarantinesca", que é mais contemplativo, com passagens mais lenta, onde o roteiro e a verborragia de tarantino não se faz tão presente, você percebe seu métodos, seus cuidados meticulosos, a trilha como personagem e a referencia á sua própria obra. Transformar esse momento efervescente, tanto no cinema quanto na história, e ele joga tudo em seu caldeirão e tudo caminha bem. O filme é longo..como seus antecessores mas é só um passeio pela Los Angeles colorida, exagerada..ensolarada. Di caprio como o ator decadente, com medo do caminho a tomar na carreira, renegado a escada de jovens astros, perfeito..é o tipo de entrega que Tarantino consegue extrair e de um ator que consegue entregar. Pitt também num personagem perfeito, o simplório e solicito dublê e faz tudo de Rick, é dele as cenas mais "Tarantinescas" A cena do rancho de filmagens é tão tensa quanto a inicial de "Bastardos", e a cena do Bruce é cômica e muito "fansrvice" para os fãs de cinema de ação. Margott como Tate esta linda, radiante, sendo esse espectro que magnetizava tudo e todos na época e convivendo sem muito problema com a fama atribuida até ali, de atriz de um personagem só..o alivio cômico e bonito. Não precisa nem comentar que você precisa ter um pouco de conhecimento a respeito do caso Tate-Labianca, familia mason..porque o filme, senão se baseia totalmente nos fatos ele permeia o caso e torna mais atrativo o desfecho. Aqui mostrado ficcional, romantizado, dando real significado ao titulo do filme.
Filme divertido, engraçado, embalado em terror adolescente, com bons diálogos e piadas, bem do cinema e do trabalho de MCG em geral (As panteras, sobrenatural), cheio de referencias a cultura pop, com elenco jovem e bonito. Ha um gore exagerado e caricato, mais pra rir do que pra assustar e chocar. O garoto tem essa coisa, meio "nerd loser" que todo mundo tem um pouco e a baba tão linda e perfeita que chega a ser "estranho". Divertido, bom passatempo, com boa trilha sonora. Não muda a história do cinema, e nem mesmo o subgênero do qual faz parte e homenageia..mas entretêm..porque ele foi feito para isso, e vai bem.
A concepção mais linda e perfeita, nada mais justo que contar sua história referenciando, suas artes, sua obra, e ve- la assim tão colorida vibrante e cheia de vida, como seus próprios quadros é um deleite para os fãs de artes. Lindo e vislumbrante visual. Que da forma a uma história que não explica e ainda joga mais mistério sobre sua conturbada vida e morte. Gostei do resultado..é lirico, poetico cheio de pequenos significados e com um elenco com tanto talento e afinco,que transforma essa obra uma experiencia unica e totalmente imersiva. Adorei !!
Gostei..ele foge totalmente do estereótipo de filme de herói..passa longe de fazer qualquer referência ao gênero. E tenta transmitir os mesmos sentimentos e situações dos filmes de Scorcese em seu auge. Dramáticos..pesados.. sujos.. tensos.. claustrofóbicos. Phoenix com sua risada e olhar psicótico. Ansioso !!
Bom filme adaptado na "Graphic novel" de Niles e na arte de Ben Templesmisth, o filme carregado em uma fotografia, cinza e gelada da Barrow, cidade inóspita no Alaska que como o titulo diz, tem 1 mês inteiro sobre uma escuridão á qual atrai seres noturnos, com sede de sangue. Uma premissa simples e inteligente bem aproveitada nessa produção de Sam Raimi, com direção competente de David Slade( Meninamá.com e varios cilpes de alta rodagem na extinta mtv dos anos 90). O clima sombrio e apocalíptico, da cidade sitiada por vampiros, muito bem construídos e de visual bastante característicos, da força ao filme, que se não é nenhuma obra-prima, pelo menos é um competente, no já defasado gênero de vampiros, joga uma nova luz, metaforicamente falando. Bons atores, bons efeitos, algum "gore", numa história, cheia de reviravoltas, e que em nenhum momento, mesmo com pouca explicação sobre a origens dos vampiros, perde o fio da meada. È direto, conciso e brutal. Um bom filme, meio subestimado.
Depois de todo acontecimento brutal e trágico da "saga do infinito" no MCU..esse filme do cabeça de teia, soa mais leve, cômico. Como se fosse umas "ferias frustadas do Homem Aranha", não vejo problema nenhum nisso..esse aranha segue a linha "ultimate", personagem mais jovem, um garoto, e nada mais justo que suas intenções e objetivos nesse universo sejam a de um adolescente..mesmo com superforça e saltador de edifícios. Nada mais justo que depois de uma situação traumática ele procure relaxar e ter um tempo pra si. Mas Nick Fury não enxerga assim e lhe da uma nova missão com um novo aliado: Mysterio. Adorei a história criada em torno do personagem de Gyllenhaall, o que pra leitores mais atentos de quadrinhos soou estranha, mas o "Plot twist" e as razões por trás foram bem amarradas e construidas, a gente conseguiu enxergar as motivações desde la atrás e elas couberam direitinho. Ficou bom, no mais é divertido é cômico Tom Holland tem esse Peter do Ultimate, meio nerd e abobalhado..que talvez nenhum Peter até agora tinha sido explorado assim no cinema.Tem quem goste e outros não. Pra mim, normal, referencias aos quadrinhos e ao proprio MCU são bem colocadas, e as cenas pós-creditos são duas perolas para fãs e não fãs, ótimo !!
O passeio nostálgico pelos famigerados anos 80 continua..e aqui nessa temporada com mais referencias cinematográficas que as musicais das outras, mas mesmo assim continua um deleite pros apaixonados por essa época na história da cultura pop. As crianças crescerem e estão naquela parte da vida meio odiosa pra quem como eu já passou por ela a algum tempo. Mas mesmo assim o carisma dos personagens ajuda a suporta-los(Mike e Lucas apenas melhorem !! ) Henderson e Will se mostram mais sensatos e não tão com hormônios á flor da pele..e Dustin ainda tem um momento romântico improvável e fofo, muito legal !! O plot é bem amarrado e fácil, usa como pano de fundo a guerra fria em um dos seus auges. A paranoia, o medo do "inimigo vermelho", traz bons momentos, outros meio estereotipados e caricatos, mas todos cabíveis naquela época. Milly Bob traz uma "El" mais poderosa menos hesitante com seus poderes e melhor na interação com seu meio. Jonathan teve uma participação diminuída, enquanto Nancy foi a fundo como repórter investigativa. Jim continuou o herói pés no chão simplório mas bem resolvido que também nos causa grande empatia. Gostei da parceria Steve e Robin (Maya Hawk linda e talentosa) e também o maior espaço pra Erica, irmã de Lucas, que mostra seu valor a turma. Temporada excelente que fecha um arco mas que pode trazer novos desdobramentos, mesmo fora de Hawkins, cidade que já sinto saudade. Ansioso pela próxima temporada desde já.
Tudo continuou impecável na parte técnica : reconstituição de época primorosa, figurinos e bela fotografia da fria e cinzenta Londres do começo do seculo. Talvez algumas pontas e situações não tenham sido bem exploradas e ficaram sujeitas a meras citações e referencias, mas o brilho do elenco, com grandes atuações deixa esses pequenos defeitos diminuídos ante a entrega dos atores na defesa de seus personagens. Mais uma vez Eva Green nos entrega uma Vanessa fragilizada e traumatizada por sua sina e destino. Também houve espaço pro desenvolvimento pro personagem da criatura, John, sua família suas perdas e vidas bem retratadas em meio ao convívio com Vanessa no hospital.Houve episódios marcantes tensos cheio de situações limites com autor teor de suspense. Em um roteiro inspirado cheio de passagens tristes e melancólicas embaladas por poesias tanto em imagens belas e bem marcantes quanto nas citações pertinentes de poetas daquele mesmo período. Uma pena o fim abrupto, mas coeso..com tão marcantes personagens da literatura de terror, a série entra pra mim no hall das melhores do gênero, tratando com respeito e legitimidade tão queridos personagens.
A mais fraca obra de Jared Hess até aqui, que mais uma vez revisita seu humor incomum baseado em personagens bizarros e na quase dramédia, que permeia quase todo dialogo e situações dos personagens. Talvez o maior demérito seja a pouca inspiração de Sam Rockwell na construção do seu arqueólogo Don Verdean, de atuação pouco inspirada que não nos causa nenhuma empatia em suas ações sem nenhum apego emocional. As partes mais inspiradas fica a cargo de Jemaine Clement em mais uma participação nas obras do diretor.Com seu Boaz, caricato, carregado de cliches quando se trata de retratar outras etnias, mas aqui não de forma ferina, mas sim abusando do caricato e bizarrice de forma engraçada, suas cenas são as mais engraçadas. Mesmo com um elenco talentoso, Hess não conseguiu dessa vez intensificar o humor com um elenco tão rico. Acabando o resultando de mediano pra fraco. A critica em relação aos religiosos populescos, em sua busca por mais fiés fervorosos e cegos..o mundo da arqueologia religiosa na busca desenfreada por coisas que atestem a legitimidade de fatos biblicos incriveis. O filme tinha muito a explorar, mas o resultado ficou aquém daquilo proposto.
Òtimo thriller, bem amarrado de um roteiro rápido e bem didático, mas só o bastante pra amarrar o enredo do filme. È um Shyamalan na sua melhor forma, depois de vários tropeços e percalços e voltando pra esse trabalho mais autoral, com uma pegada do seu começo promissor. Esse ligado diretamente a "corpo fechado", mas que brilhantemente anda só,devido a história construída. A camera e a trilha caminham junto nesse thriller psicológico..transmitindo toda a tensão aliada a uma interpretação impecável de Macvoy, que consegue captar e colocar personalidades nas varias identidades distintas que interpreta, causando a verossimilhança necessária, para q o filme funcione de forma convincente. È tenso impactante e com a pegada característica do diretor que criou uma bela mitologia que espero que mantenha a força desse na próxima sequencia.
Um final de série coerente com a temporada apresentada, talvez um pouco corrido, sem dar a enfase necessária a histórias e mitologias que tinham uma profundidade em outros momentos da série. Mesmo assim achei coeso..esse final meio agridoce e justo. Onde os Starks encontraram seu caminho, sendo no exilio forçado, governando um norte livre ou mesmo explorando pontos desconhecidos no mapa de Westeros. Uma temporada de episódios medianos, mas que não apaga essa rica história, de uma bela produção. Agradar todo mundo é sempre complicado.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraFilme divertido para o amante de games, filmes de aventura oitentistas, os apaixonados por cultura pop em geral. Spielberg aqui acerta mais uma vez quando conversa com o publico mais jovem, mas também referencia coisas para o trintão\quarentão nostálgico com seus tempos de adolescente. Fez uma ótima versão do livro de Ernest Cline, aqui bem representado nas suas mais de 2hs. Cheio de "fanservices" mais reconhecíveis, e outros que talvez precise estar mais mergulhado na cultura pop, de games e na obra oitentista de John Hughes(Grande roteirista, muito assíduo na sessão da tarde). O filme se passa num futuro apocalíptico onde a maior distração e escapismo é viver virtualmente no "Oasis", onde a interação ocorre mais do que no mundo real, decadente e sem vida. O filme tem boas interpretações de um elenco jovem, coisa que Spielberg trabalha bem. Destaque para a dupla protagonista Tye Sheridan e a ótima Olivia Cook ( "Eu você e a garota que vai morrer".) além de mais um vilão competente de Ben Mendelsohn, no executivo que finge ser nerd, mas só pensa nos lucros e no controle do Oasis, colocado em xeque pelos jovens unidos na "quest". O filme prende pela aventura e por usar tantas referencias na construção da narrativa, legal procurar conhecer todos os "easters" mas se você apenas quer ver uma boa aventura no estilo de Spielberg, o filme lhe entrega isso. E muito mais.
Coffy: Em Busca da Vingança
3.7 70Belo exemplar de "Blaxploitation", com Pam Grier como Coffy, enfermeira dedicada de dia e matadora de criminosos á noite. Grier tira uma boa interpretação num filme cru, que hoje soa caricato, mas mesmo assim é usado como referencia, por Tarantino, que a chamou para o seu filme Jackie Brown e baseou muitas das suas personagens mulheres em filmes desse gênero. Aqui dirigido por um experiente Jack Hill ("Switchblade sisters", "Big Doll House", "Foxy Brown"). Que faz um filme competente que serve de referencia desse gênero bastante popular nos anos 70. E que vale uma conferida.
Hair Love
4.5 1276 minutos que valem muito mais que muito filme, 6 de minutos de representatividade..6 minutos emocionantes, 6 minutos de amor.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KÒtimo filme, foi tudo o que Esquadrão Suicida prometeu e não foi. Talvez com mais tempo de consolidar as personagens e vendo com mais detalhes os acertos da personagem Arlequina. E também pegando uma carona no que foi feito nos dois "Deadpools", mas de uma forma mais contida. Aves de rapina mais acerta do que erra. História, simples e boa, usando recursos de narrativa legais , intermediando flashbacks com a introdução de personagens de forma não tão didática e morosa, e abusando do carisma de Margot Robbie, o filme se desenrola sem problemas, com seus mais acertos do que erros. Algumas mudanças nos personagens se passam quase despercebidos, devido a entrega das ótimas atrizes. ( Jurnee Smollett-Bell, que grata surpresa, Mary Elisabeth Winstead musa e sempre competente). O filme é de Margot/Arlequina, desmiolada, anárquica, engraçada e violenta..sua insanidade e malabarismos fazem jus ao personagem criado por Paul Dini, na serie de animação icônica. A atriz nasceu pra esse papel e faz com maestria. Outro achado é Mascara Negra que passa de um vilão secundário de Gotham pra um novo rico mafioso, sádico, irritante, prepotente e muito violento. Ewan Macgregor, parece se divertir e convence na sua Megalomania narcisista. Uma grande atuação. Sua dinâmica com o assassino retalhador Zsasz, é bem construída. O filme diverte sem se apegar no que foi feito em outros filmes da DC. Sem levantar uma bandeira, sem buscar uma tida "lacração" ou um Girl Power exacerbado..o que pra mim não seria um problema também.Mais do que na hora de filmes com mulheres "badass". São só mulheres, saindo das sombras, buscando uma emancipação..ou querendo ser ouvidas, como a Canario Negro. Torcer o nariz pro filme por causa de "lacre" é um jeito de menosprezar o trabalho competente da diretora, que entrega ótimas cenas de luta e ação, em um filme competente e honesto com essas personagens importantes no Universo DC.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista Agora"O irlandês " é aula de cinema ministrada por Scorsese e ponto. Precisa falar mais ? Ok, o filme é longo. Sim mas pra "maratonar" sua série enfadonha, que cria "plot twists" ao monte pra manter um interesse nulo você consegue. Se for pra ver esse filme como um sacrifício, talvez seu apreço por cinema, seu compromisso com essa bela arte, não seja tão grande assim. O seu tamanho é justificável, dado a riqueza de detalhes, nas camadas dos personagens tão ricos, no mostrar desdobramentos das ações e como elas atingem o âmago de uma America, pós guerra. E mostrar como a mafia, o crime organizado, e homens poderosos permeiam e transformam toda a história do Estados Unidos, para o bem e para o mal. A crueza das cenas dos crimes de Frank, o quase não se importar, a tranquilidade gélida de suas ações vai ganhando momentos mais discordantes quando ele percebe o quão longe suas ações vão, o distanciamento da família, principalmente sua filha Peggy, que desde nova presencia os atos do seu pai. Até a fatídica e trágica situação com Hoffa. O embate de ideias e também de atuações dos três protagonistas é algo a celebrar, Scorcese parece não forçar nenhuma construção, até porque os personagens são todos figuras reais, e ver o que foi criado por De Niro, Pacino e Pesci é um deleite para quem gosta de cinema. Pesci no taciturno Bufaflino, vai na contramão do estereotipo do mafioso, diz mais no não falar, ou nos olhares do que nas ações, mentor e amigo de Frank não hesita em pedir a ele que cometa, atrocidades em seu nome. Pacino como Hoffa volta a boas atuações sem nunca ter perdido a forma, é tão vivido, tão tempestuoso e apaixonado como o proprio Hoffa foi, sem papas na lingua apontando o dedo e colecionando desafetos até entre os que estavam ali para ajudar. È um filme completo, de rica importância histórica, com pano de fundo de uma america em reconstrução, onde muitos queriam o poder, concentrados nas mãos de poucos. E onde Frank Sheeran foi usado como flecha, mas sem nunca ostentar e glamorizar isso..parecia não usufruir disso. E Scorcese também em nenhum momento glorifica isso, parece ficar em suspenso, no ar. Tanto Sheeran como Scorcese abordaram isso de forma mais real, não romantizada. Cada um, de um jeito. Pintando casas. Magistralmente.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraAnalisar esse filme friamente é complicado pq é muito subjetivo, e cada um tem um jeito de vivencia-lo. E sempre que se ve-lo pode-lhe causar uma nova interpretação. Gostei mais de "corra !". Talvez por sua aguda critica racial\social. Sua intensidade, a imersão claustrofóbica e angustiante. Esse, em certos momentos lhe causa os mesmo sentimentos e emoções, mas parece perder um pouco daquela sensacão..por ter um alcance mais abrangente, não ficar tão restrito a um só ambiente. Jordan Peele, tem a musica, ruidora, desconexa, climática e quebrada. O começo do filme é estranho mas é referenciado e bem colocado no decorrer dele. Ha um didatismo as vezes não necessário, mas que não atrapalha. Mas se a história não se explicasse tanto, ficasse no campo da fantasia, e do sobrenatural, onde as pessoas veem furo, veriamos novos modos de enxergar, vivenciar. Peele não faz filme comum, faz algo inquietante, e tirou uma atuação, magistral de Lupita, e mesmo Elisabeth Moss com pouco tempo de tela, mostra todo seu talento. Filmaço, que não se prende ao convencional ou a gêneros.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraAcho que ninguém melhor que Spike Lee, ( merecido Oscar de roteiro adaptado) para levar ao cinema essa história incrivelmente, baseada em "um lance real". Cheia de cunho social, momentos cheios de tensão, que não deixa a desejar se vc apenas quer ver um thriller policial de qualidade. Mas se vc quer ver uma história instigante, polêmica que mira direto no centro do "estado de intolerância da america", e sem perder, a ironia o sarcasmo e o humor ferino e politico de Lee. È esse filme também. Ricamente ambientado no final dos anos 70, com rica trilha sonora, acompanhamos o inicio da carreira do primeiro policial "afro-americano" de Colorado Springs. Incomodado pelo começo tedioso, na sala de arquivos e pelo diário tratamento pejorativo por seus colegas, ele aceita a missão de primeiro monitorar um encontro entre membros do grêmio universitário da cidade, com um ex militante dos panteras negras. Pra depois dessa experiencia, que o colocou a par do sentimento e luta de sua comunidade, se aventura em uma ligação para membros da Klan da sua cidade. (um dos momentos icônicos do filme). E nessa condição de infiltrado, e com a ajuda de um policial branco judeu, que seria sua parte presente nos encontros se forma uma grande investigação, para monitorar a ação do grupo, mesmo a primeira vista, ridículas, mas com uma crescente ideia de espalhar o caos e medo entre os habitantes. Lee forma os membros da Klan, usando estereótipos, mas mesmo assim cria uma certa personalidade para cada um, da voz, coloca seus pontos, mesmo ridículos, e nos faz entender que um supremacista branco não necessariamente..precisa ter marcado em fogo na testa símbolos supremacistas. Pode ser qualquer um, o pai de familia, o vizinho tranquilo. Um cidadão de bem.
Adam Driver ótimo tbm, consegue transmitir a frieza de um policial em uma missão..apenas mais uma..mas que ao passar do tempo, mais inserido nesse mundo. Consegue perceber a maldade, a raiva e a ignorância dessas pessoas, em relação ao que pregam, e a negação das barbaries cometidas por crerem em serem superiores. O escarnio que ele transmite na cena da iniciação no Klan tbm é muito marcante. O filme mostra varias passagens de como a história americana, se entrelaça com a intolerância e as violencias cometidas em relação a população negra. O relato da testemunha e amigo de Jesse Washington, jovem linchado no Texas, acusado de um crime que até hoje paira duvida sobre sua real culpa, é de dilacerar o coração. O filme caminha assim, sendo esse manifesto bem humorado e trágico de um momento da história do pais que teima aparecer, quando ele encontra voz, seja nas ruas de subúrbios americanos ou ocupando cargos importantes no alto escalão governamental do país. Spike lee, colocou o dedo na ferida que esta muito longe de cicatrizar.
Os Selvagens da Noite
4.0 597 Assista AgoraWalter Hill, um dos diretores ícones no cinema de ação, maestro na arte da pancadaria, em um dos seus primeiros trabalhos já mostrava a qualidade acima da média que permearia seu trabalho, por tanto tempo. Extraindo de uma história que hoje parece inverossímil e com atores jovens desconhecidos, uma verdadeira epopeia urbana, uma viagem ao coração da cidade, Nova York no caso, e todos seus perigos ao atravessar essa cidade por territórios sob posse de gangues rivais que espreitam os "Warriors" por cada esquina, depois que um encontro de gangues onde uma paz seria selada, da fatalmente errada. Aos jovens dos Warriors, cabe correr contra o tempo, até sua casa, Coney Island, mas cada estação de metro, cada beco, lhes traz uma surpresa, nem sempre boa. Uma história obsoleta que hoje parece perder a razão de ser, é carregada de tensão e da bela violência coreografada por Hill. Hoje soa caricata até, com tantos efeitos, cabos e tecnologia, Mas Hill dirige uma pancadaria crua como ninguém. Cenas que até hoje são referencia fazem com que o filme não envelheça mal e você acaba curtindo essa viagem na madrugada nova iorquina junto com eles. Filmaço !!
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista AgoraSe o mais do mesmo que Vince Gilligan pode nos proporcionar é esse ? Eu aceito de bom grado todo ano um especial de Breaking Bad. Porque sua forma de escrever o dinamismo ao enquadrar, o grau de atuação que tira de seus atores em cena, os momentos tensos e inquietantes, continuam ótimos !! Muito difícil alguém extrair algo tão relevante e rico de um material próprio, como ele consegue desses seus personagens. Havia a necessidade de se contar essa história de Pinkman ? O final da série era realmente já fechado? Dificil responder, mas ver "El Camino" é adentrar nesse mundo mai uma vez, e eu não reclamo por isso. Uma mescla de faroeste urbano, com drama e muito suspense, condensado em duas horas, rápidas e cheias de nostalgia. Aaron da aula, na construção de um Pinkman, marcado, literalmente. Na busca por sua liberdade, final, afinal. È bonito, tragico. Breaking Bad a sua maneira, na sua essência. Òtimo !!!
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraNão poderia ser melhor retrato desse vilão tão icônico da DC, das Hqs, do homem morcego.Perfeita ambientação do sujo e violento começo dos anos 80, È Gotham, mas podia ser qualquer outra cidade, suja, fétida, em colapso. E nesse ambiente de angustia, selvageria, violência que vemos Arthur Fleck encontrar, toda as situações, todos os gatilhos, pra construção de sua psicose, da qual já carrega o bastante desde cedo, no passado oculto, na infância deturpada pelas inconstâncias da mãe, do abismo, seja ele material, social, ou mesmo emocional. È paradoxal sua busca pela comédia, por fazer rir por ser um grande comediante " o Pagliacci" da piada. Nem isso ele consegue, seja por seu estado mental, por sua falta de talento, dificil dizer. O mundo não lhe responde, o mundo o pune, o açoita, como um qualquer..e por isso voce se identifica, cria uma empatia por aquela criatura apequenada, magra, quebrada, arqueada, sempre com semblante melancólico e perdedor. Joaquin Phoenix, constrói seu personagem, hora alegre ingenuo sonhador..mas que lá no fundo, no seu amago..sente que a qualquer momento dará vazão a toda fúria e selvageria guardada por seus momentos de humilhação, negação e flagelo. O começo dessa transformação é lento sem queimar etapas, testemunhamos isso frame a frame, na delicada e ao mesmo tempo ruidosa trilha sonora, no tom da fotografia estourada e suja e nos trejeitos únicos de Phoenix. Todd e ele conseguiram imprimir uma marca unica..um tom real em um filme que referencia o cinema mundo cão dos anos 80 o filme é isso..sobre um personagem urbano que é engolido pelo meio em que vive..na solidão no desespero e na sua psicose mais que justificada em inúmeras situações. Os gatilhos estão lá..não ha mascaras..ate há mas pouco escondem. A escalada febril de violência..que talvez Arthur a tenha causado. Mas mais sem entender do que planejada. Mas quando ele percebe isso, olha maravilhado como o artista ao final da obra finalizada. Filmaço, a violência a psicose, o delírio a risada..fora do contexto. Mas o que esperar do palhaço assassino ? Sua essência aqui foi capturada com exito. O melhor coringa ? Novo Clássico ? Oscar? Difícil dizer mas esse é o coringa que o momento pede, que 2019 precisa, e ele esta entre nós.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KDC me iludindo de novo. Tá bonito esteticamente falando. Bons diálogos e Margot é um grande acerto de elenco. Como como foi Zachary em Shazam e Henry com Superman. E Mary Elisabeth Winstead como caçadora..já tem meu dinheiro, Warner !!!
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraDifícil qualquer comentário, no calor do momento logo após se ver. É difícil processar o que vi, o que presenciei. Com certeza foi a melhor experiencia com um filme esse ano e só agradeço e me culpo por ter levado tanto tempo, pra ve-lo. Que entrega que imersão..é uma novela, um monologo, um tratado, uma experiencia, estudo da psique, da alma feminina. A delicadeza, o amor, a entrega, o desespero, a angustia, magoa, a perda. Tudo estampado, escancarado, no rosto, nas vozes ( e na falta delas), nas atuações marcantes de Anderson e Ullmann, na direção segura e ao mesmo tempo distante de Bergman. Na trilha, na fotografia belíssima e bucólica. Há essa atmosfera, melancólica de descobrimento de auto-avaliação, de reencontro com medos e momentos, e todos tão marcantes e viscerais. Impossivel passar incólume por tal experiencia, sem pagar tributo por um dos maiores diretores de todos os tempos. Que criou uma atmosfera perfeita pra duas espetaculares atrizes expressarem sua arte em toda sua força e talento.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraUma das, senão a melhor abordagem do personagem nos últimos tempos, (fica aqui ainda regsitrado meu amor eterno por Homem Aranha 2, de Raimi). Já começando pelo modo escolhido, um animação, não uma qualquer, uma bela, moderna, inventiva, colorida e vivida animação, traços, cores, há um frescor uma ousadia, e isso reflete na história, que não dispensa nada que já foi feito, mas introduz algo novo, um tema novo..Miles Morales não tinha como ser melhor apresentado, a passagem de manto, uma retomada do legado..pra um jovem aranha, inexperiente, que se apoiara na ajuda de outros aranhas vindos do tal "Multiverso", que também é bem explicado de forma simples e sucinta, é que reforça o objetivo do vilão que é muito bom, e bem construído. Assim como todos os outros personagens, não só estão la pra fazer numero, numa voz de atores conhecidos, ha o aprofundamento, a construção de personalidades, todas compondo uma bela história como um todo. Mérito dos diretores e escritores, o cuidado e a paixão de fã foi respeitada e levada em conta. Num momento meio que turbulento do acordo Sony/Marvel, essa animação meio que mostra um norte pra sony seguir, seja em "live action" ou mesmo em animação, a arvore plantada aqui se bem cuidada dará ótimos frutos !!
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraFilmaço uma ode metalinguística ao cinema em um momento de mudança dentro da história do cinema e de como o vemos hoje. Mesmo em um filme que mais foge da sua assinatura "tarantinesca", que é mais contemplativo, com passagens mais lenta, onde o roteiro e a verborragia de tarantino não se faz tão presente, você percebe seu métodos, seus cuidados meticulosos, a trilha como personagem e a referencia á sua própria obra. Transformar esse momento efervescente, tanto no cinema quanto na história, e ele joga tudo em seu caldeirão e tudo caminha bem. O filme é longo..como seus antecessores mas é só um passeio pela Los Angeles colorida, exagerada..ensolarada. Di caprio como o ator decadente, com medo do caminho a tomar na carreira, renegado a escada de jovens astros, perfeito..é o tipo de entrega que Tarantino consegue extrair e de um ator que consegue entregar. Pitt também num personagem perfeito, o simplório e solicito dublê e faz tudo de Rick, é dele as cenas mais "Tarantinescas" A cena do rancho de filmagens é tão tensa quanto a inicial de "Bastardos", e a cena do Bruce é cômica e muito "fansrvice" para os fãs de cinema de ação. Margott como Tate esta linda, radiante, sendo esse espectro que magnetizava tudo e todos na época e convivendo sem muito problema com a fama atribuida até ali, de atriz de um personagem só..o alivio cômico e bonito. Não precisa nem comentar que você precisa ter um pouco de conhecimento a respeito do caso Tate-Labianca, familia mason..porque o filme, senão se baseia totalmente nos fatos ele permeia o caso e torna mais atrativo o desfecho. Aqui mostrado ficcional, romantizado, dando real significado ao titulo do filme.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraFilme divertido, engraçado, embalado em terror adolescente, com bons diálogos e piadas, bem do cinema e do trabalho de MCG em geral (As panteras, sobrenatural), cheio de referencias a cultura pop, com elenco jovem e bonito. Ha um gore exagerado e caricato, mais pra rir do que pra assustar e chocar. O garoto tem essa coisa, meio "nerd loser" que todo mundo tem um pouco e a baba tão linda e perfeita que chega a ser "estranho". Divertido, bom passatempo, com boa trilha sonora. Não muda a história do cinema, e nem mesmo o subgênero do qual faz parte e homenageia..mas entretêm..porque ele foi feito para isso, e vai bem.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraA concepção mais linda e perfeita, nada mais justo que contar sua história referenciando, suas artes, sua obra, e ve- la assim tão colorida vibrante e cheia de vida, como seus próprios quadros é um deleite para os fãs de artes. Lindo e vislumbrante visual. Que da forma a uma história que não explica e ainda joga mais mistério sobre sua conturbada vida e morte. Gostei do resultado..é lirico, poetico cheio de pequenos significados e com um elenco com tanto talento e afinco,que transforma essa obra uma experiencia unica e totalmente imersiva. Adorei !!
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraGostei..ele foge totalmente do estereótipo de filme de herói..passa longe de fazer qualquer referência ao gênero. E tenta transmitir os mesmos sentimentos e situações dos filmes de Scorcese em seu auge. Dramáticos..pesados.. sujos.. tensos.. claustrofóbicos. Phoenix com sua risada e olhar psicótico. Ansioso !!
30 Dias de Noite
3.1 743 Assista AgoraBom filme adaptado na "Graphic novel" de Niles e na arte de Ben Templesmisth, o filme carregado em uma fotografia, cinza e gelada da Barrow, cidade inóspita no Alaska que como o titulo diz, tem 1 mês inteiro sobre uma escuridão á qual atrai seres noturnos, com sede de sangue. Uma premissa simples e inteligente bem aproveitada nessa produção de Sam Raimi, com direção competente de David Slade( Meninamá.com e varios cilpes de alta rodagem na extinta mtv dos anos 90). O clima sombrio e apocalíptico, da cidade sitiada por vampiros, muito bem construídos e de visual bastante característicos, da força ao filme, que se não é nenhuma obra-prima, pelo menos é um competente, no já defasado gênero de vampiros, joga uma nova luz, metaforicamente falando. Bons atores, bons efeitos, algum "gore", numa história, cheia de reviravoltas, e que em nenhum momento, mesmo com pouca explicação sobre a origens dos vampiros, perde o fio da meada. È direto, conciso e brutal. Um bom filme, meio subestimado.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraDepois de todo acontecimento brutal e trágico da "saga do infinito" no MCU..esse filme do cabeça de teia, soa mais leve, cômico. Como se fosse umas "ferias frustadas do Homem Aranha", não vejo problema nenhum nisso..esse aranha segue a linha "ultimate", personagem mais jovem, um garoto, e nada mais justo que suas intenções e objetivos nesse universo sejam a de um adolescente..mesmo com superforça e saltador de edifícios. Nada mais justo que depois de uma situação traumática ele procure relaxar e ter um tempo pra si. Mas Nick Fury não enxerga assim e lhe da uma nova missão com um novo aliado: Mysterio. Adorei a história criada em torno do personagem de Gyllenhaall, o que pra leitores mais atentos de quadrinhos soou estranha, mas o "Plot twist" e as razões por trás foram bem amarradas e construidas, a gente conseguiu enxergar as motivações desde la atrás e elas couberam direitinho. Ficou bom, no mais é divertido é cômico Tom Holland tem esse Peter do Ultimate, meio nerd e abobalhado..que talvez nenhum Peter até agora tinha sido explorado assim no cinema.Tem quem goste e outros não. Pra mim, normal, referencias aos quadrinhos e ao proprio MCU são bem colocadas, e as cenas pós-creditos são duas perolas para fãs e não fãs, ótimo !!
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KO passeio nostálgico pelos famigerados anos 80 continua..e aqui nessa temporada com mais referencias cinematográficas que as musicais das outras, mas mesmo assim continua um deleite pros apaixonados por essa época na história da cultura pop. As crianças crescerem e estão naquela parte da vida meio odiosa pra quem como eu já passou por ela a algum tempo. Mas mesmo assim o carisma dos personagens ajuda a suporta-los(Mike e Lucas apenas melhorem !! ) Henderson e Will se mostram mais sensatos e não tão com hormônios á flor da pele..e Dustin ainda tem um momento romântico improvável e fofo, muito legal !! O plot é bem amarrado e fácil, usa como pano de fundo a guerra fria em um dos seus auges. A paranoia, o medo do "inimigo vermelho", traz bons momentos, outros meio estereotipados e caricatos, mas todos cabíveis naquela época. Milly Bob traz uma "El" mais poderosa menos hesitante com seus poderes e melhor na interação com seu meio. Jonathan teve uma participação diminuída, enquanto Nancy foi a fundo como repórter investigativa. Jim continuou o herói pés no chão simplório mas bem resolvido que também nos causa grande empatia. Gostei da parceria Steve e Robin (Maya Hawk linda e talentosa) e também o maior espaço pra Erica, irmã de Lucas, que mostra seu valor a turma. Temporada excelente que fecha um arco mas que pode trazer novos desdobramentos, mesmo fora de Hawkins, cidade que já sinto saudade. Ansioso pela próxima temporada desde já.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraTudo continuou impecável na parte técnica : reconstituição de época primorosa, figurinos e bela fotografia da fria e cinzenta Londres do começo do seculo. Talvez algumas pontas e situações não tenham sido bem exploradas e ficaram sujeitas a meras citações e referencias, mas o brilho do elenco, com grandes atuações deixa esses pequenos defeitos diminuídos ante a entrega dos atores na defesa de seus personagens. Mais uma vez Eva Green nos entrega uma Vanessa fragilizada e traumatizada por sua sina e destino. Também houve espaço pro desenvolvimento pro personagem da criatura, John, sua família suas perdas e vidas bem retratadas em meio ao convívio com Vanessa no hospital.Houve episódios marcantes tensos cheio de situações limites com autor teor de suspense. Em um roteiro inspirado cheio de passagens tristes e melancólicas embaladas por poesias tanto em imagens belas e bem marcantes quanto nas citações pertinentes de poetas daquele mesmo período. Uma pena o fim abrupto, mas coeso..com tão marcantes personagens da literatura de terror, a série entra pra mim no hall das melhores do gênero, tratando com respeito e legitimidade tão queridos personagens.
Don Verdean: O Que o Passado Nos Reserva
2.4 14 Assista AgoraA mais fraca obra de Jared Hess até aqui, que mais uma vez revisita seu humor incomum baseado em personagens bizarros e na quase dramédia, que permeia quase todo dialogo e situações dos personagens. Talvez o maior demérito seja a pouca inspiração de Sam Rockwell na construção do seu arqueólogo Don Verdean, de atuação pouco inspirada que não nos causa nenhuma empatia em suas ações sem nenhum apego emocional. As partes mais inspiradas fica a cargo de Jemaine Clement em mais uma participação nas obras do diretor.Com seu Boaz, caricato, carregado de cliches quando se trata de retratar outras etnias, mas aqui não de forma ferina, mas sim abusando do caricato e bizarrice de forma engraçada, suas cenas são as mais engraçadas. Mesmo com um elenco talentoso, Hess não conseguiu dessa vez intensificar o humor com um elenco tão rico. Acabando o resultando de mediano pra fraco. A critica em relação aos religiosos populescos, em sua busca por mais fiés fervorosos e cegos..o mundo da arqueologia religiosa na busca desenfreada por coisas que atestem a legitimidade de fatos biblicos incriveis. O filme tinha muito a explorar, mas o resultado ficou aquém daquilo proposto.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraÒtimo thriller, bem amarrado de um roteiro rápido e bem didático, mas só o bastante pra amarrar o enredo do filme. È um Shyamalan na sua melhor forma, depois de vários tropeços e percalços e voltando pra esse trabalho mais autoral, com uma pegada do seu começo promissor. Esse ligado diretamente a "corpo fechado", mas que brilhantemente anda só,devido a história construída. A camera e a trilha caminham junto nesse thriller psicológico..transmitindo toda a tensão aliada a uma interpretação impecável de Macvoy, que consegue captar e colocar personalidades nas varias identidades distintas que interpreta, causando a verossimilhança necessária, para q o filme funcione de forma convincente. È tenso impactante e com a pegada característica do diretor que criou uma bela mitologia que espero que mantenha a força desse na próxima sequencia.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraUm final de série coerente com a temporada apresentada, talvez um pouco corrido, sem dar a enfase necessária a histórias e mitologias que tinham uma profundidade em outros momentos da série. Mesmo assim achei coeso..esse final meio agridoce e justo. Onde os Starks encontraram seu caminho, sendo no exilio forçado, governando um norte livre ou mesmo explorando pontos desconhecidos no mapa de Westeros. Uma temporada de episódios medianos, mas que não apaga essa rica história, de uma bela produção. Agradar todo mundo é sempre complicado.