Depois de uma primeira temporada confusa, uma segunda impecável, a terceira temporada de Legion foi uma experiência psicodélica. Lembrando filmes do Wes Anderson pelo destaque visual e sonoro (uso chamativo de cores e músicas dos anos 60 e 70) bem como anime (o uso da maça e do caderno sendo possivelmente uma referência a Death note). Como nos filme de Anderson o trabalho dos atores se destaca, mesmo que aqui eles sejam menos conhecidos como é o caso de Dan Stevens, Navid Negabhan e Aubrey Plaza, que recentemente fazem papéis coadjuvantes no cinema a atores menos talentosos que eles.
Mais uma temporada muito boa de Dark. Como é satisfatório chegar ao fim de uma jornada bem planejada e bem executada. Só deixou a desejar no último episódio, pois ele foca apenas em jonas e Marta sendo que me importava mais com relações de personagens secundários (Magnus e Francisca, Egon e Cláudia, mikkel e ambos os pais) do que dos protagonistas. Talvez deveriam ter feito mais uns dois episódios para trabalhar melhor o terceiro mundo e o personagem que por falta de seu nome chamo de infinito, o que levaria a terceira temporada ter 10 episódios como a primeira, algo muito Dark. Nota 8/10, até devido 8 ser infinito deitado, ou seja, uma nota que combina muito bem com a série.
Série complexa e profunda que remete desde a tradição cultural grega, com suas obras em que ao (como Édipo) tentar se evitar o futuro acaba-se produzindo o desfecho não desejado. Porém essa temporada nos traz outras referências culturais como Houdini, James Dean, trash metal, Matrix e até De volta para o futuro (que coincidentemente também se passa nos anos 1950 e 1980). Ao reassistir a segunda temporada antes do lançamento da terceira, me chamou a atenção como os momentos mais marcantes abordam a temática da paternidade: Ulrich e Mikkel, Egon e Claudia e por fim Jonas e Michael. Enquanto isso as relações maternais são bem mais desgastadas: Ines, Hannah e Katarina perdem completamente a simpatia do telespectador, e até as mães mais simpáticas ao público como Charlotte são ausentes.
Tragédia de partir o coração, que mostra problemas sistêmicos sobre a forma como nossa sociedade trata vítimas de abusos sexuais que vão além de uma pessoa má intencionada. Elenco conta com premiada atuação de Toni Collette (venceu o Critics Choice Award na categoria atriz coadjuvante), além de atuações de destaque das protagonistas (Merritt Weaver e Kaitlyn Dever, ambas merecidamente indicadas a melhor atriz no globo de ouro).
História de amor, gratidão, excesso, homofobia e um sotaque esquisito por Penélope Cruz, que nem a própria Donatella Versace tem (pelo menos na entrevista que esta concedeu a Vogue nos anos 2010's). Gera estranhamento uma série que embora leve o nome do italiano dedica mais tempo a história de Andrew, bem como a escolha pelo formato anti-cronológico adotado, já que ele tira o impacto de termos nos afeiçoado com as vítimas ao longo da história.
A melhor parte da 1ª temporada foi a relação entre as personagens de Steve Carell e Lisa Kudrow. Pena que dura tão pouco. A sátira política por sua vez com óbvias referências a Trump, Nancy Pelosi, AOC e Tony Scaramucci não funciona (para mim pelo menos). Bem como de Erin não se adaptar na nova escola por diferenças políticas ser bem irrealista e também não funcionar. Já que todo estado americano (bem como provavelmente qualquer lugar democrático do mundo) existirem pessoas de diversos matizes político, e ser possível fazer amizades com pessoas de valores e interesses diversos, ainda mais na adolescência quando seu foco geralmente é outro.
Já gostei muito de Breaking Bad, mas essa temporada para mim foi a pior até agora com muitas coisas incomodando: Walt e o Mustang, Ted e o tapete, e o mais importante até os personagens mais simpáticos da série começaram a ser detestáveis como Jesse niilista do começo da temporada e Hank maltratando Marie toda temporada.
Legion (3ª Temporada)
4.0 60Depois de uma primeira temporada confusa, uma segunda impecável, a terceira temporada de Legion foi uma experiência psicodélica. Lembrando filmes do Wes Anderson pelo destaque visual e sonoro (uso chamativo de cores e músicas dos anos 60 e 70) bem como anime (o uso da maça e do caderno sendo possivelmente uma referência a Death note). Como nos filme de Anderson o trabalho dos atores se destaca, mesmo que aqui eles sejam menos conhecidos como é o caso de Dan Stevens, Navid Negabhan e Aubrey Plaza, que recentemente fazem papéis coadjuvantes no cinema a atores menos talentosos que eles.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KMais uma temporada muito boa de Dark. Como é satisfatório chegar ao fim de uma jornada bem planejada e bem executada. Só deixou a desejar no último episódio, pois ele foca apenas em jonas e Marta sendo que me importava mais com relações de personagens secundários (Magnus e Francisca, Egon e Cláudia, mikkel e ambos os pais) do que dos protagonistas. Talvez deveriam ter feito mais uns dois episódios para trabalhar melhor o terceiro mundo e o personagem que por falta de seu nome chamo de infinito, o que levaria a terceira temporada ter 10 episódios como a primeira, algo muito Dark. Nota 8/10, até devido 8 ser infinito deitado, ou seja, uma nota que combina muito bem com a série.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Série complexa e profunda que remete desde a tradição cultural grega, com suas obras em que ao (como Édipo) tentar se evitar o futuro acaba-se produzindo o desfecho não desejado. Porém essa temporada nos traz outras referências culturais como Houdini, James Dean, trash metal, Matrix e até De volta para o futuro (que coincidentemente também se passa nos anos 1950 e 1980). Ao reassistir a segunda temporada antes do lançamento da terceira, me chamou a atenção como os momentos mais marcantes abordam a temática da paternidade: Ulrich e Mikkel, Egon e Claudia e por fim Jonas e Michael. Enquanto isso as relações maternais são bem mais desgastadas: Ines, Hannah e Katarina perdem completamente a simpatia do telespectador, e até as mães mais simpáticas ao público como Charlotte são ausentes.
Inacreditável
4.4 424 Assista AgoraTragédia de partir o coração, que mostra problemas sistêmicos sobre a forma como nossa sociedade trata vítimas de abusos sexuais que vão além de uma pessoa má intencionada. Elenco conta com premiada atuação de Toni Collette (venceu o Critics Choice Award na categoria atriz coadjuvante), além de atuações de destaque das protagonistas (Merritt Weaver e Kaitlyn Dever, ambas merecidamente indicadas a melhor atriz no globo de ouro).
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraHistória de amor, gratidão, excesso, homofobia e um sotaque esquisito por Penélope Cruz, que nem a própria Donatella Versace tem (pelo menos na entrevista que esta concedeu a Vogue nos anos 2010's). Gera estranhamento uma série que embora leve o nome do italiano dedica mais tempo a história de Andrew, bem como a escolha pelo formato anti-cronológico adotado, já que ele tira o impacto de termos nos afeiçoado com as vítimas ao longo da história.
Space Force (1ª Temporada)
3.2 124 Assista AgoraA melhor parte da 1ª temporada foi a relação entre as personagens de Steve Carell e Lisa Kudrow. Pena que dura tão pouco. A sátira política por sua vez com óbvias referências a Trump, Nancy Pelosi, AOC e Tony Scaramucci não funciona (para mim pelo menos). Bem como de Erin não se adaptar na nova escola por diferenças políticas ser bem irrealista e também não funcionar. Já que todo estado americano (bem como provavelmente qualquer lugar democrático do mundo) existirem pessoas de diversos matizes político, e ser possível fazer amizades com pessoas de valores e interesses diversos, ainda mais na adolescência quando seu foco geralmente é outro.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraJá gostei muito de Breaking Bad, mas essa temporada para mim foi a pior até agora com muitas coisas incomodando: Walt e o Mustang, Ted e o tapete, e o mais importante até os personagens mais simpáticos da série começaram a ser detestáveis como Jesse niilista do começo da temporada e Hank maltratando Marie toda temporada.
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