Um dos poucos momentos que Volume 3 deixa a desejar em meu gosto é a cena de ação ao som de "No Sleep till Brooklyn", sendo que durante toda trilogia a música casa muito bem com a cena que acompanha (vide "Dog Days Are Over") e sempre achei essa música do Beastie Boys sem graça e toda pirotecnia em tela infelizmente não mudou minha opinião.
Em comum com o outro filme de Muylaert que vi ("Que Horas Ela Volta") "Durval Discos" apresenta uma mãe de classe alta ausente / desconectada de seu filho, porém a grande diferença é que o filme de estreia da diretora é bem mais engraçado do que o filme estrelado por Regina Casé.
Quem se destacou negativamente para mim em "Atração Perigosa" foi Blake Lively que não convenceu como alguém criada junto com os personagens de Affleck e Renner. Pelo star power ela até se encaixaria no papel de Claire, mas não no de Krista. Por fim, este talvez seja o mais fraco filme dirigido por Ben Affleck, em forte competição com "A Lei da Noite", que também não deixou forte impressão em mim.
Parece que a visão de Sean Baker é humanizar pessoas horríveis. Mikey é horrível com Strawberry, quem ele quer explorar, horrível com Lonnie e principalmente horrível com Lexi.
Criar um personagem memorável em seu filme já é difícil, em "3 Idiotas" Rajkumar Hirani conseguiu criar 2 em Rancho e Virus, representando por assim dizer 2 filosofias diferentes de vidas que se chocam e levam ao fim bem satisfatório. Enquanto "RRR" talvez seja o filme indiano mais famoso, eu por enquanto prefiro 3 Idiotas pelos personagens, humor e até a música me agradou um pouco mais.
O começo de "Mulheres Diabólicas" é muito bom e baseia-se no suspense de saber o que Sophie esconde. Porém não gosto tanto da resposta ao mistério muito menos do fim do filme
Parece que Aronofsky finalmente saiu de sua fase religiosa, com este tema desta vez possuindo uma relevância secundária e mais atrelado ao personagem de Thomas. Em "A Baleia" temos um filme que dialoga muito mais com os 5 trabalhos iniciais do diretor que orbitam a questão de personagens que vivem entre o vício e a obsessão. Enquanto seus trabalhos mais recentes formam uma difícil dobradinha religiosa de Noé e Mãe!
"Duas Inglesas e o Amor" talvez seja o filme de Truffaut que menos gostei já que os relacionamentos entre Claude e as irmãs não me pareceu nem um pouco cativante. Fiquei pensando em como se outras atrizes fizessem os papéis principais o filme poderia melhorar já que JP Léaud geralmente vai muito bem nos filmes de FT, em particular Isabelle Adjani no papel de Anne, já que ela lembra fisicamente Kika Markham, e este é o relacionamento que mais empolga as quase 2 horas de filme. Muriel infelizmente achei uma personagem bem desagradável com entre outros momentos um patético desmaio após ler uma carta.
Um filmaço com apenas detalhes que não gostei como Peter O'Toole viver um personagem 25 anos mais velho que o de Hopkins sendo que a diferença deles é de apenas 5 anos e fica visível a pequena diferença de O'Toole para seus filhos em particular o mais velho deles. Outro ponto fraco são as cenas de lutas que não estão no mesmo nível dos incríveis diálogos.
Nas entrevistas que vi de Damian Chazelle ele geralmente cita como seus diretores favoritos Jacques Demy e Tarantino. O filme que mais lembra os de Demy foi "La La Land", e Babilônia é o que mais lembra os de Quentin. Começando pelo elenco (Robbie e Pitt estiveram juntos em Era Uma Vez em Hollywood, e este aqui tem uma passagemdeste falando italiano como foi o caso de Bastardos Inglórios),
passando pela cena do ultimo dia de Manny em LA que lembra Pulp Fiction
e por fim até pelo fato de talvez ser tanto o mais engraçado, quanto o mais violento e racialmente diverso da filmografia de Chazelle até hoje (com exceção talvez de seu filme de estreia que ainda não vi), estas 3 características marcantes de Tarantino.
O ultimo filme de Ti West antes dele ficar famoso com a dobradinha X / Pearl, e que mesmo tendo seus defeitos como os vilões deixarem Hawke sobreviver (bem como não arrumar uma maneira mais criativa de mostrar seu passado que ele falando sozinho) dá uma certa redimida com final, que se torna assim um John Wick no velho Oeste.
Até assistir "O Convite" Logan Marshall-Green era apenas um atro que parecia com Tom Hardy, mas a partir de agora vou acompanhar mais de perto os próximos projetos dele e da diretora Karyn Kusama, já que o trabalho de ambos neste filme de 2015 é muito bom. Tanto a representação do luto do protagonista quanto a dúvida sobre o que estava acontecendo foram bem construídos e o final é marcante.
Não assisti "Licorice Pizza" na época de seu lançamento devido acreditar que os filmes de PTA estavam cada vez menos a meu gosto desde o lançamento de "O Mestre", o que talvez tenha sido um boa escolha já que seu mais recente trabalho não é o mais acessível devido diferença etária dos personagens principais, o que é um tema recorrente nos filmes de Anderson, só que dessa vez a diferença tem mais peso devido o interesse amoroso entre eles. Após assistir o filme fiquei surpreso em saber que das celebridades da história PTA usou o nome real do produtor Jon Peters e político Joel Wachs, enquanto o personagem de Sean Penn é baseado em William Holden e seria o de Tom Waits baseado em Billy Wilder?
Apesar de em alguns momentos soar meio ridículo adolescentes falando como se fossem detetives de filme noir, no geral Brick é um bom filme de estreia e provavelmente o mais criativo da filmografia de Johnson, que aqui dialoga bem com a tradição cinematográfica, o que em seus filmes mais recentes ele parece ter abandonado já que eles parecem sair direto de uma polêmica do twitter. Prefiro seu longa seguinte (The Brothers Bloom) por ter um elenco melhor que assim vende as relações entre os personagens de forma mais marcante, já que achei o relacionamento entre Brendan e Emily muito superficial, e ele é o motivador de toda história. Porém o final do filme redime um pouco a história já que tem cenas marcantes como a demonstração da inquietude de Tugger remexendo um pedaço de grama logo antes do clímax do filme.
O que mais me chamou a atenção em "Tar" foi como quase tudo a que protagonista diz é mentira nas 2 horas e meia em que a câmera está em cima de Blanchet. E o filme é composto basicamente pelas apresentações musicais e as interações sociais, sendo que ao fim fiquei com a conclusão que saber jogar este jogo de egos, imagens e favores era a grande habilidade de Lydia (até neste detalhe ela tentou montar uma imagem que fosse mais adequada a tradição europeia da música clássica). Ou em uma versão no popular, ela é alguém que mente e nem sente. Mente quanto ao remédio de sua esposa, mente para contratar seu interesse sexual, mente quanto ao motorista de seu colega de profissão, talvez até tenha mentido na hora de dedicar sua obra a sua filha já que não pareceu que ela era uma mãe amorosa.
"É pretensioso. Desnecessariamente onírico. É onírico para esconder o seu texto medíocre. Uma somatória de cenas sem sentido. Metade do tempo, eu morria de rir, a outra metade, morria de tédio. Devia ser metafórico, mas não tem inspiração poética. Como se tivesse sido roubado. Um plágio. Mal Encoberto" Talvez a definição do personagem do apresentador sobre o documentário de Silvério também se aplique ao filme de AGI que realmente tem cenas muito boas como o filho e o pai conversando cada um em uma língua na cozinha, mas que no geral parece uma versão piorada de 8 1/2 ou Sinédoque Nova Iorque, filmes muito pessoais e oníricos que funcionaram mais de acordo com minhas sensibilidades.
Em minha visão se não fossem os remakes este filme de 37 estaria esquecido no tempo, já que no geral é bem sem graça, só o fim trágico que desperta alguma emoção. Enquanto suas outras versões utilizam os talentos para cantar de Garland, Streisand e Gaga para fazer que o público acredite que Esther se tornará essa mega estrela, aqui em momento algum ela parece destinada ao estrelato ou nem sequer que é uma boa atriz.
Até hoje a Argentina tem 7 filmes selecionadas para disputarem o prêmio de melhor filme internacional no Oscar, não me surpreenderá se ano que vem essa lista aumentar para 8, com Darin presente em metade dessa por enquanto hipotética lista, já que "Argentina, 1985" além de tratar um tema relevante o faz de maneira muito bem-humorada. Santiago Mitre é um nome para se acompanhar daqui em diante.
Já fui muito fã de Bill Maher, inclusive o considerava o herdeiro de George Carlin, que é um dos maiores comediantes de todos os tempos, mas desde o começo da pandemia suas apresentações, em que ele basicamente reclama dos problemas da sociedade americana, parecem cada vez mais desconectadas do mundo real já que um dos buracos em sua visão de mundo é sua implicância com vacinas e a chamada "big pharma", o que me fez parar de ver seu show na HBO e fez o começo desse especial não apenas sem graça como até constrangedor.
Se o filme tem uma tese eu diria que é que os homens do século XXI gostariam de voltar para uma época em que era socialmente aceito a dominação das mulheres, mas para chegar até lá ele se arrasta e no fim
os vizinhos negros, e a escolha de Gemma Chan como esposa de Pine não gerarem nenhum comentário sobre sua etnia denunciaram demais que a história não se passava de fato nos 50, o que contribuiu para a primeira hora até o twist ser tão monótona em minha experiência.
A primeira hora do filme é bem bacana com uma história simples entrecortada pelas cenas de música que são o alto do filme para mim. Até a cena polêmica,
que pode muito bem ser considerada uma tentativa de estupro e que justificaria o fim de Kay sozinha e que faz o final feliz não ressoar com grande parte do público moderno
Bastante surpreso com "Sansão e Dalila" já que não sou fã das obras mais famosas de DeMille, porém pela história e algumas atuações a experiência aqui foi bem agradável.
A Golshifeth Farhani e o Farhadi teriam voos mais altos nos anos 2010 do que nessa parceria deles em 2009. Filmes como "Patterson" (em que ela interpreta a esposa de Adam Driver) e "A Separação", o 1º filme do Irã a vencer o Oscar, são um pouco superiores em qualidade de acordo com minhas preferências. Este inclusive se assemelha com "A procura de Elly" por serem obras que são críticas a seus país, porém ainda assim também mostram o lado positivo da sociedade iraniana. Por não ter me apegado tanto aos personagens aqui quanto os do filme seguinte de Asghar Farhadi o final não foi tão potente em minha experiência.
Por não estar no mesmo lado que Renoir no embate entre razão x emoção, ciência x natureza seu filme de 59 pouco me agrada quanto a sua mensagem. Outro ponto negativo é que por ser uma comédia deveria ter sido mais engraçado.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 799 Assista AgoraUm dos poucos momentos que Volume 3 deixa a desejar em meu gosto é a cena de ação ao som de "No Sleep till Brooklyn", sendo que durante toda trilogia a música casa muito bem com a cena que acompanha (vide "Dog Days Are Over") e sempre achei essa música do Beastie Boys sem graça e toda pirotecnia em tela infelizmente não mudou minha opinião.
Durval Discos
3.7 335 Assista AgoraO protagonista do filme é Durval, mas quem rouba o filme é Dona Carmita,
a assassina mais fofa do cinema nacional.
Em comum com o outro filme de Muylaert que vi ("Que Horas Ela Volta") "Durval Discos" apresenta uma mãe de classe alta ausente / desconectada de seu filho, porém a grande diferença é que o filme de estreia da diretora é bem mais engraçado do que o filme estrelado por Regina Casé.
Atração Perigosa
3.6 688 Assista AgoraQuem se destacou negativamente para mim em "Atração Perigosa" foi Blake Lively que não convenceu como alguém criada junto com os personagens de Affleck e Renner. Pelo star power ela até se encaixaria no papel de Claire, mas não no de Krista. Por fim, este talvez seja o mais fraco filme dirigido por Ben Affleck, em forte competição com "A Lei da Noite", que também não deixou forte impressão em mim.
Red Rocket
3.6 60 Assista AgoraParece que a visão de Sean Baker é humanizar pessoas horríveis. Mikey é horrível com Strawberry, quem ele quer explorar, horrível com Lonnie e principalmente horrível com Lexi.
Esta consegue se vingar e é muito satisfatório. Imaginei que o fim seria Strawberry abandonando Mikey, mas o fim em aberto casou bem.
3 Idiotas
4.3 382Criar um personagem memorável em seu filme já é difícil, em "3 Idiotas" Rajkumar Hirani conseguiu criar 2 em Rancho e Virus, representando por assim dizer 2 filosofias diferentes de vidas que se chocam e levam ao fim bem satisfatório. Enquanto "RRR" talvez seja o filme indiano mais famoso, eu por enquanto prefiro 3 Idiotas pelos personagens, humor e até a música me agradou um pouco mais.
Mulheres Diabólicas
4.0 86 Assista AgoraO começo de "Mulheres Diabólicas" é muito bom e baseia-se no suspense de saber o que Sophie esconde. Porém não gosto tanto da resposta ao mistério muito menos do fim do filme
(quem já ouviu falar da arma de Chekhov viu aquele final de longe)
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraParece que Aronofsky finalmente saiu de sua fase religiosa, com este tema desta vez possuindo uma relevância secundária e mais atrelado ao personagem de Thomas.
Em "A Baleia" temos um filme que dialoga muito mais com os 5 trabalhos iniciais do diretor que orbitam a questão de personagens que vivem entre o vício e a obsessão. Enquanto seus trabalhos mais recentes formam uma difícil dobradinha religiosa de Noé e Mãe!
Duas Inglesas e o Amor
4.0 33 Assista Agora"Duas Inglesas e o Amor" talvez seja o filme de Truffaut que menos gostei já que os relacionamentos entre Claude e as irmãs não me pareceu nem um pouco cativante. Fiquei pensando em como se outras atrizes fizessem os papéis principais o filme poderia melhorar já que JP Léaud geralmente vai muito bem nos filmes de FT, em particular Isabelle Adjani no papel de Anne, já que ela lembra fisicamente Kika Markham, e este é o relacionamento que mais empolga as quase 2 horas de filme. Muriel infelizmente achei uma personagem bem desagradável com entre outros momentos um patético desmaio após ler uma carta.
O Leão no Inverno
4.2 73Um filmaço com apenas detalhes que não gostei como Peter O'Toole viver um personagem 25 anos mais velho que o de Hopkins sendo que a diferença deles é de apenas 5 anos e fica visível a pequena diferença de O'Toole para seus filhos em particular o mais velho deles. Outro ponto fraco são as cenas de lutas que não estão no mesmo nível dos incríveis diálogos.
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraNas entrevistas que vi de Damian Chazelle ele geralmente cita como seus diretores favoritos Jacques Demy e Tarantino. O filme que mais lembra os de Demy foi "La La Land", e Babilônia é o que mais lembra os de Quentin. Começando pelo elenco (Robbie e Pitt estiveram juntos em Era Uma Vez em Hollywood, e este aqui tem uma passagemdeste falando italiano como foi o caso de Bastardos Inglórios),
passando pela cena do ultimo dia de Manny em LA que lembra Pulp Fiction
Terra Violenta
3.0 135 Assista AgoraO ultimo filme de Ti West antes dele ficar famoso com a dobradinha X / Pearl, e que mesmo tendo seus defeitos como os vilões deixarem Hawke sobreviver (bem como não arrumar uma maneira mais criativa de mostrar seu passado que ele falando sozinho) dá uma certa redimida com final, que se torna assim um John Wick no velho Oeste.
O Convite
3.3 1,1KAté assistir "O Convite" Logan Marshall-Green era apenas um atro que parecia com Tom Hardy, mas a partir de agora vou acompanhar mais de perto os próximos projetos dele e da diretora Karyn Kusama, já que o trabalho de ambos neste filme de 2015 é muito bom.
Tanto a representação do luto do protagonista quanto a dúvida sobre o que estava acontecendo foram bem construídos e o final é marcante.
Licorice Pizza
3.5 596Não assisti "Licorice Pizza" na época de seu lançamento devido acreditar que os filmes de PTA estavam cada vez menos a meu gosto desde o lançamento de "O Mestre", o que talvez tenha sido um boa escolha já que seu mais recente trabalho não é o mais acessível devido diferença etária dos personagens principais, o que é um tema recorrente nos filmes de Anderson, só que dessa vez a diferença tem mais peso devido o interesse amoroso entre eles.
Após assistir o filme fiquei surpreso em saber que das celebridades da história PTA usou o nome real do produtor Jon Peters e político Joel Wachs, enquanto o personagem de Sean Penn é baseado em William Holden e seria o de Tom Waits baseado em Billy Wilder?
A Ponta de um Crime
3.5 132 Assista AgoraApesar de em alguns momentos soar meio ridículo adolescentes falando como se fossem detetives de filme noir, no geral Brick é um bom filme de estreia e provavelmente o mais criativo da filmografia de Johnson, que aqui dialoga bem com a tradição cinematográfica, o que em seus filmes mais recentes ele parece ter abandonado já que eles parecem sair direto de uma polêmica do twitter.
Prefiro seu longa seguinte (The Brothers Bloom) por ter um elenco melhor que assim vende as relações entre os personagens de forma mais marcante, já que achei o relacionamento entre Brendan e Emily muito superficial, e ele é o motivador de toda história. Porém o final do filme redime um pouco a história já que tem cenas marcantes como a demonstração da inquietude de Tugger remexendo um pedaço de grama logo antes do clímax do filme.
Tár
3.8 392 Assista AgoraO que mais me chamou a atenção em "Tar" foi como quase tudo a que protagonista diz é mentira nas 2 horas e meia em que a câmera está em cima de Blanchet. E o filme é composto basicamente pelas apresentações musicais e as interações sociais, sendo que ao fim fiquei com a conclusão que saber jogar este jogo de egos, imagens e favores era a grande habilidade de Lydia (até neste detalhe ela tentou montar uma imagem que fosse mais adequada a tradição europeia da música clássica).
Ou em uma versão no popular, ela é alguém que mente e nem sente. Mente quanto ao remédio de sua esposa, mente para contratar seu interesse sexual, mente quanto ao motorista de seu colega de profissão, talvez até tenha mentido na hora de dedicar sua obra a sua filha já que não pareceu que ela era uma mãe amorosa.
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades
3.3 83"É pretensioso. Desnecessariamente onírico. É onírico para esconder o seu texto medíocre. Uma somatória de cenas sem sentido. Metade do tempo, eu morria de rir, a outra metade, morria de tédio. Devia ser metafórico, mas não tem inspiração poética. Como se tivesse sido roubado. Um plágio. Mal Encoberto"
Talvez a definição do personagem do apresentador sobre o documentário de Silvério também se aplique ao filme de AGI que realmente tem cenas muito boas como o filho e o pai conversando cada um em uma língua na cozinha, mas que no geral parece uma versão piorada de 8 1/2 ou Sinédoque Nova Iorque, filmes muito pessoais e oníricos que funcionaram mais de acordo com minhas sensibilidades.
Nasce Uma Estrela
3.8 84 Assista AgoraEm minha visão se não fossem os remakes este filme de 37 estaria esquecido no tempo, já que no geral é bem sem graça, só o fim trágico que desperta alguma emoção.
Enquanto suas outras versões utilizam os talentos para cantar de Garland, Streisand e Gaga para fazer que o público acredite que Esther se tornará essa mega estrela, aqui em momento algum ela parece destinada ao estrelato ou nem sequer que é uma boa atriz.
Argentina, 1985
4.3 334Até hoje a Argentina tem 7 filmes selecionadas para disputarem o prêmio de melhor filme internacional no Oscar, não me surpreenderá se ano que vem essa lista aumentar para 8, com Darin presente em metade dessa por enquanto hipotética lista, já que "Argentina, 1985" além de tratar um tema relevante o faz de maneira muito bem-humorada. Santiago Mitre é um nome para se acompanhar daqui em diante.
Bill Maher: #Adulting
2.5 2 Assista AgoraJá fui muito fã de Bill Maher, inclusive o considerava o herdeiro de George Carlin, que é um dos maiores comediantes de todos os tempos, mas desde o começo da pandemia suas apresentações, em que ele basicamente reclama dos problemas da sociedade americana, parecem cada vez mais desconectadas do mundo real já que um dos buracos em sua visão de mundo é sua implicância com vacinas e a chamada "big pharma", o que me fez parar de ver seu show na HBO e fez o começo desse especial não apenas sem graça como até constrangedor.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraSe o filme tem uma tese eu diria que é que os homens do século XXI gostariam de voltar para uma época em que era socialmente aceito a dominação das mulheres, mas para chegar até lá ele se arrasta e no fim
não resolve a trama da história, que seriam as repercussões no mundo real.
Esse foi mais um filme de Olivia Wilde que o casting não ajudou. Em Booksmart tivemos mais um filme de adolescentes de 30 anos, e aqui
os vizinhos negros, e a escolha de Gemma Chan como esposa de Pine não gerarem nenhum comentário sobre sua etnia denunciaram demais que a história não se passava de fato nos 50, o que contribuiu para a primeira hora até o twist ser tão monótona em minha experiência.
O Rio das Almas Perdidas
3.5 86A primeira hora do filme é bem bacana com uma história simples entrecortada pelas cenas de música que são o alto do filme para mim. Até a cena polêmica,
que pode muito bem ser considerada uma tentativa de estupro e que justificaria o fim de Kay sozinha e que faz o final feliz não ressoar com grande parte do público moderno
Sansão e Dalila
3.7 64 Assista Agora"Quem semeia vento colhe tempestade"
Bastante surpreso com "Sansão e Dalila" já que não sou fã das obras mais famosas de DeMille, porém pela história e algumas atuações a experiência aqui foi bem agradável.
À Procura de Elly
4.0 147A Golshifeth Farhani e o Farhadi teriam voos mais altos nos anos 2010 do que nessa parceria deles em 2009. Filmes como "Patterson" (em que ela interpreta a esposa de Adam Driver) e "A Separação", o 1º filme do Irã a vencer o Oscar, são um pouco superiores em qualidade de acordo com minhas preferências.
Este inclusive se assemelha com "A procura de Elly" por serem obras que são críticas a seus país, porém ainda assim também mostram o lado positivo da sociedade iraniana. Por não ter me apegado tanto aos personagens aqui quanto os do filme seguinte de Asghar Farhadi o final não foi tão potente em minha experiência.
O Almoço sobre a Relva
3.5 8Por não estar no mesmo lado que Renoir no embate entre razão x emoção, ciência x natureza seu filme de 59 pouco me agrada quanto a sua mensagem. Outro ponto negativo é que por ser uma comédia deveria ter sido mais engraçado.