"Steven Spielberg é um diretor no mínimo, na falta de um melhor adjetivo que o valha, invulgar. Mundialmente conhecido como “O Mago Dos Efeitos Especiais”, alcunha que, conclui-se num estudo mais criterioso de sua filmografia, em determinado momento de sua maturidade cinematográfica, deve ter representado-lhe, paradoxalmente, antes um fardo que um encómio, tem grandes chances de ter ao menos dois de seus longas figurando na lista de filmes favoritos de entusiastas que ainda mantêm controle sobre seus cabelos brancos, e muitas de suas inesquecíveis cenas podem ter de fato aberto as portas da cinefilia para os mesmos. Muito longe de, com isso, ter alçado graus de unanimidade, o conjunto de sua irregular obra inclui desde genialidades como “Encurralado”, “E.T. O Extraterrestre” ou “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, até abacaxis colossais como “1941 – Uma Guerra Muito Louca” ou “Além Da Eternidade”. O fato é que desde que o ótimo “Tubarão” lhe rendeu fama mundial, todos os maiores estúdios desejaram unir-se em algum momento àquele rentabilíssimo cineasta, e este realmente trabalhou conjuntamente à maioria deles, até montar o seu próprio: a DreamWorks, que atua hoje em parceria com a Disney, fazendo com que, curiosamente, Steven, com “O Cavalo De Guerra”, finalmente produzisse para um dos poucos grandes estúdios que faltava à sua coleção, ainda que a associação de “filmes-famíla” do camundongo Mickey à bipolaridade vocacional de Spielberg cheirasse mal como um estábulo."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "CAVALO DE GUERRA":
"Não cheguei a ler a obra literária Extremamente Alto e Incrivelmente Perto, de Jonathan Safran Foer. Dito isso, fico feliz em analisar sua adaptação cinematográfica de uma maneira que me atrai bastante: desafiando o filme a me conquistar e me fazer ter vontade de ler sua história original. E preciso confessar que sim, esse será o próximo livro que irei conferir, já que o filme conseguiu me atrair por conta de sua sensibilidade ao analisar os dilemas de seu personagem principal. Apesar disso, não, eu não acredito que seja um filme que mereça estar entre os candidatos ao Oscar, tendo em vista a forte concorrência que foi, inexplicavelmente, esquecida."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "TÃO FORTE E TÃO PERTO":
"Há muitas coisas que fazem de O Homem que Mudou o Jogo um dos melhores filmes do subgênero esportivo dos últimos tempos. Há, também, muitas coisas que fazem O Homem que Mudou o Jogo se distanciar do rótulo de “filme esportivo” - mesmo que, em uma combinação surpreendentemente eficaz, o longa comedidamente abrace o romantismo do esporte (no caso, do basebol) ao mesmo tempo em que o contesta severamente sob diferentes camadas. Mas o que realmente faz de O Homem que Mudou o Jogo uma obra genial e que permanece viva em sua mente é mesmo seu protagonista; um personagem tridimensional que em meio a um filme de vários atrativos, consegue se destacar, de longe, como a melhor coisa dele."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "O HOMEM QUE MUDOU O JOGO":
"A relação entre o homem e a natureza não é nenhuma novidade no cinema de Malick, ele sempre a buscou de uma forma desoladora e reflexiva. Em “Árvore da Vida”, o cineasta capta todas as vertentes que envolvem os dois, explorando as ramificações que universo possui e seus frutos. Analisando isso em sua filmografia, pode-se dizer que conseguiu criar a sua derradeira obra-prima."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "A ÁRVORE DA VIDA":
"“Meus amigos acham que, só porque moro no Havaí... moro no paraíso. Que todos nós aqui passamos o dia todo tomando coquetéis, dançando hula e pegando ondas. Caramba, eu não subo numa prancha há 15 anos. Paraíso? Paraíso pode ir para o inferno” – Matt King.
De certa forma esse primeiro monólogo sintetiza grande parte dos eventos que virão a transcorrer nesta obra, afinal, todos temos problemas e é esse o ponto que Alexander Payne procura chegar com “Os Descendentes”."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "OS DESCENDENTES":
"Na França, em 28 de Dezembro de 1895, Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira exibição pública de sua nova invenção: o cinematógrafo. A máquina, que capturava imagens em movimento, encantou o mundo e - reza a lenda - gerou pânico ao mostrar a imagem de um trem vindo em direção à tela, no curta “A Chegada do Trem na Estação”. Coincidentemente, o mágico George Méliès encontrava-se nesta primeira exibição apaixonando-se de imediato pela invenção dos Irmãos Lumière. Vendo no cinema um novo tipo de mágica, o ilusionista francês não demorou muito para iniciar sua carreira cinematográfica, somando mais de 500 filmes em sua carreira, infelizmente queimados pelo exército para confecção de saltos de botas. Devemos a Méliès boa parte do que conhecemos como cinema hoje: os inventores do cinematógrafo não viam na hoje denominada 7ª arte um experimento que faria tanto sucesso, preocupando-se, portanto, em documentar eventos corriqueiros – uma guerra de balões; um casal alimentando um bebê; operários saindo de uma fábrica - enquanto George a enxergava como um novo tipo de ilusão. Infelizmente, após a 1ª Guerra Mundial, seu trabalho era demasiado fantasioso para pessoas que acabaram de presenciar os horrores de uma batalha bélica, perdendo sua força e levando-o à falência."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "A INVENÇÃO DE HUGO CABRET":
"Histórias Cruzadas é um filme sobre a segregação racial em Mississipi, nos EUA, durante os anos 60. De fato, existe um alimento histórico por trás dos conflitos gerais que decorrem nesta narrativa - o debate pulsante sobre os direitos civis dos negros -, embora o filme se feche em um intrincado cenário que ao mesmo tempo em que o torna curioso, também e o deixa limitado, falho e duvidoso."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "HISTÓRIAS CRUZADAS":
"A França foi o berço da sétima arte. A cidade de Lyon, especificamente, onde os Lumière patentearam o cinematógrafo. Contudo, as obras produzidas e dirigidas pelo norte-americano David Griffith forjaram um modelo de relação entre imagens tão sólido, que o cinema fortificou suas raízes e floresceu na América. Por isso, a homenagem do diretor francês Michel Hazanavicius à Hollywood de priscas eras tinha tudo para realmente causar burburinhos e chamar atenção. A ousadia de fazê-la com um filme prenhe de simplicidade como “O Artista”, mudo, em preto e branco e utilizando a janela clássica de proporção da tela (1,33:1) deu à homenagem tons cintilantes de genialidade."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "O ARTISTA":
"Interpretada pela própria Close – carregando o filme nas costas -, Nobbs é uma personagem muito complexa. Ela se passa por homem não por conveniência, mas por pura necessidade. Vítima da sociedade machista do século XIX (ela narrando seu passando resulta em um dos momentos mais impactantes e sensíveis da obra, aliás), esse é o meio que ela encontra para se adaptar à época em que vive. Porém, o modo de vida pelo qual opta torna-se um paradoxo: ao mesmo tempo em que a liberta, a aprisiona. Albert não gosta de ser homem, embora reafirme seu “sexo masculino” em vários momentos (quando questionada sobre seu verdadeiro nome, frisa e repete que é Albert Nobbs), o que a torna extremamente melancólica. Por exemplo, é visível que ela se sente muito mais à vontade na presença de duas pessoas que conhecem seu segredo ou, num momento de liberdade suprema, quando veste, depois de anos, um vestido."
"Na França, em 28 de Dezembro de 1895, Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira exibição pública de sua nova invenção: o cinematógrafo. A máquina, que capturava imagens em movimento, encantou o mundo e - reza a lenda - gerou pânico ao mostrar a imagem de um trem vindo em direção à tela, no curta “A Chegada do Trem na Estação”. Coincidentemente, o mágico George Méliès encontrava-se nesta primeira exibição apaixonando-se de imediato pela invenção dos Irmãos Lumière. Vendo no cinema um novo tipo de mágica, o ilusionista francês não demorou muito para iniciar sua carreira cinematográfica, somando mais de 500 filmes em sua carreira, infelizmente queimados pelo exército para confecção de saltos de botas. Devemos a Méliès boa parte do que conhecemos como cinema hoje: os inventores do cinematógrafo não viam na hoje denominada 7ª arte um experimento que faria tanto sucesso, preocupando-se, portanto, em documentar eventos corriqueiros – uma guerra de balões; um casal alimentando um bebê; operários saindo de uma fábrica - enquanto George a enxergava como um novo tipo de ilusão. Infelizmente, após a 1ª Guerra Mundial, seu trabalho era demasiado fantasioso para pessoas que acabaram de presenciar os horrores de uma batalha bélica, perdendo sua força e levando-o à falência."
"Dirigido por Phyllida Lloyd, o filme “A Dama de Ferro” procura sem sucesso estudar aquela que um dia foi a primeira mulher a se tornar primeira ministra do Reino Unido. Abordando um presente no qual Margaret Thatcher (Streep) se encontra com idade já avançada e trancafiada num local que é até mesmo vigiado por guardas armados, o filme tem como foco não sua vida política, mas suas dificuldades em não aceitar que suas glórias ficaram pra trás e que, agora, não passa de uma senhora que toma chá todas as tardes e conta ao seu marido - uma alucinação que é fruto de sua demência - quais são suas opiniões acerca de tudo que enfrentou numa época já distante."
Leia a crítica completa no Lumi7, por Thiago Silva:
"Pergunto-me se a intenção dos realizadores de Reis e Ratos era fazer um filme B (no sentido pejorativo que a palavra recebeu). Ele foi todo rodado em dezessete dias, com os restos do set de “O Bem Amado” – que, diga-se de passagem, é péssimo. Se fosse esse o objetivo, seria perdoável; e quem sabe, até louvável. Bem, mas não é. A verdade é que o longa nacional almeja alcançar um status muito superior. Mauro Lima, que assina o roteiro e direção, com o fundo político da Ditadura Militar, conta a história de Troy (Selton Mello), um americano agente da CIA casado com uma brasileira (Paula Burlamaqui) e residente no nosso país, e do Major Esdras; juntos, eles traçam um plano para que a ditadura seja de fato imposta. (Me contenho com a premissa para não estragar alguma surpresa que alguém possa ter em relação às “reviravoltas” da trama)."
"Quando criança, Hayao Miyazaki passou por uma fase difícil em sua vida, em que sua mãe tinha tuberculose espinhal, deixando-a de cama durante longos nove anos. Provavelmente passou por um amadurecimento precoce devido às circunstâncias. Portanto, o tema é uma constante em sua carreira cinematográfica: em inúmeras obras suas, jovens personagens passam por um processo de maturescência – por exemplo, “A Viagem de Chihiro” e “Laputa, O Castelo no Céu” e o mais óbvio e forte nesse aspecto: “Meu Vizinho Totoro” (uma clara alusão à própria vida do animador japonês). O Serviço de Entregas da Kiki não é diferente, aqui a preparação para se tornar uma bruxa funciona como uma metáfora para o amadurecimento."
"Em 1983 Woody Allen lançava o fabuloso “Zelig”, um falso documentário sobre um homem “camaleão”. Onze anos depois, Robert Zemeckis dirigiu o premiadíssimo "Forrest Gump - O Contador de Histórias", que contava a história de um homem com QI abaixo da média que conhecia várias figuras históricas e presenciava momentos importantes da história da humanidade, como a Guerra do Vietnã. Quase duas décadas após Forrest, a turma do “Casseta e Planeta” decide se aventurar numa mistura do filme de Woody Allen e Robert Zemeckis. E uma das semelhanças mais fortes, por sinal, é a aparente ideia dos realizadores de As Aventuras de Agamenon - O Repórter de que o espectador tem QI baixo, como o do personagem de Tom Hanks na obra de 94."
"Sabe aquele mesmo diretor de “Quase Famosos” e “Pearl Jam Twenty”, chamado Cameron Crowe? Pois é, seu nome é comumente associado ao rock no cinema; mas, ainda que em certo momento ouçamos a voz de Chris Cornell, de rock ‘n’ roll Compramos um Zoológico nada tem. Seu novo filme é, na verdade, apenas um filme família de Hollywood, que recebe notoriedade por ser envolto por uma capa dramática e um elenco estrelado por Scarlett Johansson e Matt Damon. Porém, no fim das contas, segue a cartilha americana de agradar às famílias."
"O que você faria se o seu chefe praticamente arruinasse a sua vida e a de seus colegas de trabalho? Pois bem, Josh Kovacs, personagem interpretado por Ben Stiller, roubaria toda sua fortuna. Kovacs confia o dinheiro dos funcionários – sem que eles tenham conhecimento disso - de um edifício luxuoso, chamado “Torre”, a Arthur Shaw (Alan Alda), um super milionário da Wall Street, que havia prometido triplicar o dinheiro de cada um. Mas certo dia o FBI prende Shaw, acusando-o de roubo de dinheiro. É mais um dos ladrões da Wall Street. E, consequentemente, os funcionários do prédio perdem o que têm, sabendo disso tarde demais para reverter a situação."
Cavalo de Guerra
4.0 1,9K"Steven Spielberg é um diretor no mínimo, na falta de um melhor adjetivo que o valha, invulgar. Mundialmente conhecido como “O Mago Dos Efeitos Especiais”, alcunha que, conclui-se num estudo mais criterioso de sua filmografia, em determinado momento de sua maturidade cinematográfica, deve ter representado-lhe, paradoxalmente, antes um fardo que um encómio, tem grandes chances de ter ao menos dois de seus longas figurando na lista de filmes favoritos de entusiastas que ainda mantêm controle sobre seus cabelos brancos, e muitas de suas inesquecíveis cenas podem ter de fato aberto as portas da cinefilia para os mesmos. Muito longe de, com isso, ter alçado graus de unanimidade, o conjunto de sua irregular obra inclui desde genialidades como “Encurralado”, “E.T. O Extraterrestre” ou “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, até abacaxis colossais como “1941 – Uma Guerra Muito Louca” ou “Além Da Eternidade”. O fato é que desde que o ótimo “Tubarão” lhe rendeu fama mundial, todos os maiores estúdios desejaram unir-se em algum momento àquele rentabilíssimo cineasta, e este realmente trabalhou conjuntamente à maioria deles, até montar o seu próprio: a DreamWorks, que atua hoje em parceria com a Disney, fazendo com que, curiosamente, Steven, com “O Cavalo De Guerra”, finalmente produzisse para um dos poucos grandes estúdios que faltava à sua coleção, ainda que a associação de “filmes-famíla” do camundongo Mickey à bipolaridade vocacional de Spielberg cheirasse mal como um estábulo."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "CAVALO DE GUERRA":
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista Agora"Não cheguei a ler a obra literária Extremamente Alto e Incrivelmente Perto, de Jonathan Safran Foer. Dito isso, fico feliz em analisar sua adaptação cinematográfica de uma maneira que me atrai bastante: desafiando o filme a me conquistar e me fazer ter vontade de ler sua história original. E preciso confessar que sim, esse será o próximo livro que irei conferir, já que o filme conseguiu me atrair por conta de sua sensibilidade ao analisar os dilemas de seu personagem principal. Apesar disso, não, eu não acredito que seja um filme que mereça estar entre os candidatos ao Oscar, tendo em vista a forte concorrência que foi, inexplicavelmente, esquecida."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "TÃO FORTE E TÃO PERTO":
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista Agora"Há muitas coisas que fazem de O Homem que Mudou o Jogo um dos melhores filmes do subgênero esportivo dos últimos tempos. Há, também, muitas coisas que fazem O Homem que Mudou o Jogo se distanciar do rótulo de “filme esportivo” - mesmo que, em uma combinação surpreendentemente eficaz, o longa comedidamente abrace o romantismo do esporte (no caso, do basebol) ao mesmo tempo em que o contesta severamente sob diferentes camadas. Mas o que realmente faz de O Homem que Mudou o Jogo uma obra genial e que permanece viva em sua mente é mesmo seu protagonista; um personagem tridimensional que em meio a um filme de vários atrativos, consegue se destacar, de longe, como a melhor coisa dele."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "O HOMEM QUE MUDOU O JOGO":
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista Agora"A relação entre o homem e a natureza não é nenhuma novidade no cinema de Malick, ele sempre a buscou de uma forma desoladora e reflexiva. Em “Árvore da Vida”, o cineasta capta todas as vertentes que envolvem os dois, explorando as ramificações que universo possui e seus frutos. Analisando isso em sua filmografia, pode-se dizer que conseguiu criar a sua derradeira obra-prima."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "A ÁRVORE DA VIDA":
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista Agora"“Meus amigos acham que, só porque moro no Havaí... moro no paraíso. Que todos nós aqui passamos o dia todo tomando coquetéis, dançando hula e pegando ondas. Caramba, eu não subo numa prancha há 15 anos. Paraíso? Paraíso pode ir para o inferno” – Matt King.
De certa forma esse primeiro monólogo sintetiza grande parte dos eventos que virão a transcorrer nesta obra, afinal, todos temos problemas e é esse o ponto que Alexander Payne procura chegar com “Os Descendentes”."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "OS DESCENDENTES":
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista Agora"Na França, em 28 de Dezembro de 1895, Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira exibição pública de sua nova invenção: o cinematógrafo. A máquina, que capturava imagens em movimento, encantou o mundo e - reza a lenda - gerou pânico ao mostrar a imagem de um trem vindo em direção à tela, no curta “A Chegada do Trem na Estação”. Coincidentemente, o mágico George Méliès encontrava-se nesta primeira exibição apaixonando-se de imediato pela invenção dos Irmãos Lumière. Vendo no cinema um novo tipo de mágica, o ilusionista francês não demorou muito para iniciar sua carreira cinematográfica, somando mais de 500 filmes em sua carreira, infelizmente queimados pelo exército para confecção de saltos de botas. Devemos a Méliès boa parte do que conhecemos como cinema hoje: os inventores do cinematógrafo não viam na hoje denominada 7ª arte um experimento que faria tanto sucesso, preocupando-se, portanto, em documentar eventos corriqueiros – uma guerra de balões; um casal alimentando um bebê; operários saindo de uma fábrica - enquanto George a enxergava como um novo tipo de ilusão. Infelizmente, após a 1ª Guerra Mundial, seu trabalho era demasiado fantasioso para pessoas que acabaram de presenciar os horrores de uma batalha bélica, perdendo sua força e levando-o à falência."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "A INVENÇÃO DE HUGO CABRET":
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista Agora"Histórias Cruzadas é um filme sobre a segregação racial em Mississipi, nos EUA, durante os anos 60. De fato, existe um alimento histórico por trás dos conflitos gerais que decorrem nesta narrativa - o debate pulsante sobre os direitos civis dos negros -, embora o filme se feche em um intrincado cenário que ao mesmo tempo em que o torna curioso, também e o deixa limitado, falho e duvidoso."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "HISTÓRIAS CRUZADAS":
O Artista
4.2 2,1K Assista Agora"A França foi o berço da sétima arte. A cidade de Lyon, especificamente, onde os Lumière patentearam o cinematógrafo. Contudo, as obras produzidas e dirigidas pelo norte-americano David Griffith forjaram um modelo de relação entre imagens tão sólido, que o cinema fortificou suas raízes e floresceu na América. Por isso, a homenagem do diretor francês Michel Hazanavicius à Hollywood de priscas eras tinha tudo para realmente causar burburinhos e chamar atenção. A ousadia de fazê-la com um filme prenhe de simplicidade como “O Artista”, mudo, em preto e branco e utilizando a janela clássica de proporção da tela (1,33:1) deu à homenagem tons cintilantes de genialidade."
ANTES DO OSCAR, LEIA O QUE O LUMI7 ACHOU DE "O ARTISTA":
Albert Nobbs
3.6 576 Assista Agora"Interpretada pela própria Close – carregando o filme nas costas -, Nobbs é uma personagem muito complexa. Ela se passa por homem não por conveniência, mas por pura necessidade. Vítima da sociedade machista do século XIX (ela narrando seu passando resulta em um dos momentos mais impactantes e sensíveis da obra, aliás), esse é o meio que ela encontra para se adaptar à época em que vive. Porém, o modo de vida pelo qual opta torna-se um paradoxo: ao mesmo tempo em que a liberta, a aprisiona. Albert não gosta de ser homem, embora reafirme seu “sexo masculino” em vários momentos (quando questionada sobre seu verdadeiro nome, frisa e repete que é Albert Nobbs), o que a torna extremamente melancólica. Por exemplo, é visível que ela se sente muito mais à vontade na presença de duas pessoas que conhecem seu segredo ou, num momento de liberdade suprema, quando veste, depois de anos, um vestido."
Leia o comentário completo no Lumi7:
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista Agora"Na França, em 28 de Dezembro de 1895, Auguste e Louis Lumière realizaram a primeira exibição pública de sua nova invenção: o cinematógrafo. A máquina, que capturava imagens em movimento, encantou o mundo e - reza a lenda - gerou pânico ao mostrar a imagem de um trem vindo em direção à tela, no curta “A Chegada do Trem na Estação”. Coincidentemente, o mágico George Méliès encontrava-se nesta primeira exibição apaixonando-se de imediato pela invenção dos Irmãos Lumière. Vendo no cinema um novo tipo de mágica, o ilusionista francês não demorou muito para iniciar sua carreira cinematográfica, somando mais de 500 filmes em sua carreira, infelizmente queimados pelo exército para confecção de saltos de botas. Devemos a Méliès boa parte do que conhecemos como cinema hoje: os inventores do cinematógrafo não viam na hoje denominada 7ª arte um experimento que faria tanto sucesso, preocupando-se, portanto, em documentar eventos corriqueiros – uma guerra de balões; um casal alimentando um bebê; operários saindo de uma fábrica - enquanto George a enxergava como um novo tipo de ilusão. Infelizmente, após a 1ª Guerra Mundial, seu trabalho era demasiado fantasioso para pessoas que acabaram de presenciar os horrores de uma batalha bélica, perdendo sua força e levando-o à falência."
Leia a crítica completa no Lumi7:
A Dama de Ferro
3.6 1,7K"Dirigido por Phyllida Lloyd, o filme “A Dama de Ferro” procura sem sucesso estudar aquela que um dia foi a primeira mulher a se tornar primeira ministra do Reino Unido. Abordando um presente no qual Margaret Thatcher (Streep) se encontra com idade já avançada e trancafiada num local que é até mesmo vigiado por guardas armados, o filme tem como foco não sua vida política, mas suas dificuldades em não aceitar que suas glórias ficaram pra trás e que, agora, não passa de uma senhora que toma chá todas as tardes e conta ao seu marido - uma alucinação que é fruto de sua demência - quais são suas opiniões acerca de tudo que enfrentou numa época já distante."
Leia a crítica completa no Lumi7, por Thiago Silva:
Reis e Ratos
2.6 259"Pergunto-me se a intenção dos realizadores de Reis e Ratos era fazer um filme B (no sentido pejorativo que a palavra recebeu). Ele foi todo rodado em dezessete dias, com os restos do set de “O Bem Amado” – que, diga-se de passagem, é péssimo. Se fosse esse o objetivo, seria perdoável; e quem sabe, até louvável. Bem, mas não é. A verdade é que o longa nacional almeja alcançar um status muito superior. Mauro Lima, que assina o roteiro e direção, com o fundo político da Ditadura Militar, conta a história de Troy (Selton Mello), um americano agente da CIA casado com uma brasileira (Paula Burlamaqui) e residente no nosso país, e do Major Esdras; juntos, eles traçam um plano para que a ditadura seja de fato imposta. (Me contenho com a premissa para não estragar alguma surpresa que alguém possa ter em relação às “reviravoltas” da trama)."
Leia a crítica completa no Lumi7:
Vivendo no Limite
3.4 163 Assista AgoraVivendo no Limite está para Taxi Driver assim como Cassino está para Os Bons Companheiros!
Restrepo
3.4 59Putz, choquei com a média do filme aqui!
O Serviço de Entregas da Kiki
4.3 773 Assista Agora"Quando criança, Hayao Miyazaki passou por uma fase difícil em sua vida, em que sua mãe tinha tuberculose espinhal, deixando-a de cama durante longos nove anos. Provavelmente passou por um amadurecimento precoce devido às circunstâncias. Portanto, o tema é uma constante em sua carreira cinematográfica: em inúmeras obras suas, jovens personagens passam por um processo de maturescência – por exemplo, “A Viagem de Chihiro” e “Laputa, O Castelo no Céu” e o mais óbvio e forte nesse aspecto: “Meu Vizinho Totoro” (uma clara alusão à própria vida do animador japonês). O Serviço de Entregas da Kiki não é diferente, aqui a preparação para se tornar uma bruxa funciona como uma metáfora para o amadurecimento."
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As Aventuras de Agamenon - O Repórter
1.2 1,0K"Em 1983 Woody Allen lançava o fabuloso “Zelig”, um falso documentário sobre um homem “camaleão”. Onze anos depois, Robert Zemeckis dirigiu o premiadíssimo "Forrest Gump - O Contador de Histórias", que contava a história de um homem com QI abaixo da média que conhecia várias figuras históricas e presenciava momentos importantes da história da humanidade, como a Guerra do Vietnã. Quase duas décadas após Forrest, a turma do “Casseta e Planeta” decide se aventurar numa mistura do filme de Woody Allen e Robert Zemeckis. E uma das semelhanças mais fortes, por sinal, é a aparente ideia dos realizadores de As Aventuras de Agamenon - O Repórter de que o espectador tem QI baixo, como o do personagem de Tom Hanks na obra de 94."
Leia a crítica completa no Lumi7:
Operação Presente
3.7 280 Assista AgoraOperação Presente foi indicado pra MELHOR ANIMAÇÃO no PRÊMIO LUMI7:
Biutiful
4.0 1,1KJavier Bardem foi indicado para Melhor Ator Coadjuvante, por Biutiful, no PRÊMIO LUMI7, confira a premiação e os PRÊMIOS dados aos participantes:
O Pecado Mora ao Lado
3.7 422 Assista AgoraPor favor, comparações entre Marilyn Monroe e Audrey Hepburn já cansaram e são desnecessárias.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraPara todos que estão baixando pra ver: espero, com todas as minhas forças, que morram. E eu falo sério.
O Castelo de Cagliostro
4.0 146 Assista AgoraUma boa aventura que foi dirigida pelo gênio Miyazaki, portanto, recebe o status de obra-prima por muitos.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista Agora"Sabe aquele mesmo diretor de “Quase Famosos” e “Pearl Jam Twenty”, chamado Cameron Crowe? Pois é, seu nome é comumente associado ao rock no cinema; mas, ainda que em certo momento ouçamos a voz de Chris Cornell, de rock ‘n’ roll Compramos um Zoológico nada tem. Seu novo filme é, na verdade, apenas um filme família de Hollywood, que recebe notoriedade por ser envolto por uma capa dramática e um elenco estrelado por Scarlett Johansson e Matt Damon. Porém, no fim das contas, segue a cartilha americana de agradar às famílias."
Leia a crítica completa no Lumi7:
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraWanna be cool.
Roubo nas Alturas
3.1 703 Assista Agora"O que você faria se o seu chefe praticamente arruinasse a sua vida e a de seus colegas de trabalho? Pois bem, Josh Kovacs, personagem interpretado por Ben Stiller, roubaria toda sua fortuna. Kovacs confia o dinheiro dos funcionários – sem que eles tenham conhecimento disso - de um edifício luxuoso, chamado “Torre”, a Arthur Shaw (Alan Alda), um super milionário da Wall Street, que havia prometido triplicar o dinheiro de cada um. Mas certo dia o FBI prende Shaw, acusando-o de roubo de dinheiro. É mais um dos ladrões da Wall Street. E, consequentemente, os funcionários do prédio perdem o que têm, sabendo disso tarde demais para reverter a situação."
Leia a crítica completa no Lumi7: