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Júlia Ruaro Ferreira
hahahahahahahah corre pra me alcancar de novo. to uma maquina =p
em termos biográficos, o filme cumpre seu papel apresentando a figura do Marighella de uma forma bem lúcida.
porém, não aprofunda nenhum debate sobre comunismo, revolução e, tampouco, sobre a ditadura.
o filme colabora na construção de imagens superficiais sobre esses temas, estabelecendo uma relação rasa com cada um deles. e digo mais: ele é quase alegórico tratando dessas questões. exemplo: a tortura é centrada unicamente no personagem do Bruno Gagliasso; a tortura não estava nas mãos de poucos. era todo um sistema que corroborava para que ela pudesse ser realizada. o filme não expõe como a engrenagem operava, nesse ponto, acho o filme um desserviço, visto que somos o país da América Latina que não processou, não culpou e não elaborou nada depois da ditadura. e, se pensarmos nos dias atuais, esse precipício é ainda maior: não só tem gente que duvida que torturas foram realizadas nessa época, como também pessoas que defendem a ideia de que não houve uma ditadura. é preciso aprofundar debates, sempre.
não sei se o filme faz o "trabalho de casa" que realmente deveria fazer.