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Últimas opiniões enviadas

  • Pricilla Samezima

    Brynn está isolada de sua comunidade por motivos desconhecidos pelo espectador.
    Ela passa os dias sozinha em casa, mexendo em bugigangas, cozinhando e dançando. No entanto, esta vida aparentemente tranquila é abalada quando a sua casa é invadida por uma criatura sobrenatural. Ao lutar pela própria vida, acaba confrontando o seu passado e as razões da sua existência.

    Um filme que passa longe do horror.
    Acabamos torcendo pela personagem porque (…)

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    Ela executa cada movimento com estratégia. E é bastante inteligente, o que torna diversos elementos do filme eficazes, como a ausência de diálogo. Há uma excelente sonoridade, principalmente nos momentos de tensão. Em boa parte das filmagens, a fotografia cai como uma luva, a divisão da casa belíssima de dia e terrivelmente assustadora à noite, é bem pensada. Mas o lado negativo é que acabam deixando muitas cenas importantes apagadas, devido a escuridão excessiva.

    Os traumas não resolvidos, a alienação social e a questão da redenção são menos explorados do que eu gostaria que fossem, o roteiro acaba não sendo muito hábil o que deixou, na minha opinião, a sequência de cenas um pouco cansativa.

    Às intenções são criativas, mas a execução não acontece. E embora o filme tenha o contexto de ficção científica, isso é perdido no decorrer até os últimos segundos.

    No final, os alienígenas conseguem finalmente alcançá-la. Eles implantam o parasita em sua garganta, transportam a protagonista para a nave e acessam suas memórias de infância. O tal segredo é que Brynn acerta a pedra na cabeça da amiga, causando-lhe a morte e presumivelmente a hostilidade de todos da cidade. Há uma curiosidade pela garota, à medida que eles descobrem mais coisas sobre ela. A história triste e complexa, faz com que os alienígenas permitem que ela continue vivendo a sua vida livremente. E ao invés de controlá-la pelo parasita, eles optam pela existência qual ela idealizava em suas próprias miniaturas em casa. Ela consegue tudo o que nunca pensou merecer.

    Gostei da proposta dela ter um final feliz. Só achei que poderiam ter se aprofundado mais na questão dos alienígenas, ficou parecendo que estava nas mãos deles a decisão acerca do mérito de quem tem ou não o direito ao livre arbitro. Com base da pessoa ter uma pureza blindada sem tê-la perdida pela maldade do mundo.

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  • Pricilla Samezima

    O filme descreve o cenário caótico, que vai induzir uma incerteza na população.
    De certa forma, o que a gente tem medo é exatamente o que estamos vivenciando agora. A Incerteza do futuro, as guerras, os desastres ambientais e os rompimentos dos valores de uma sociedade. E por isso, como espectadora, decidi assistir para ver se o filme conseguia preencher as lacunas sobre como é essa incerteza que todos nós experienciamos e passar para o público o que há de tão assustador no simples fato da gente não saber de nada. Mas (…)

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    As duas famílias que são forçadas a existir - e sobreviver - sob o mesmo teto, não tem absolutamente nada de interessante. Mesmo o filme sendo dividido em títulos para dar um direcionamento no enredo, algo ficou perdido. Sabe-se lá o quê. E à medida que ocorrem eventos cada vez mais estranhos e apocalípticos, incluindo acidentes de avião, manadas de cervos entrando no quintal (Intuição da natureza) e os dentes de Archie caindo misteriosamente. O foco é apenas apresentar sinais o tempo todo que algo bom não está por vir. Sem entregar uma resposta no decorrer.

    Pensei por um momento que eles iriam explorar mais essa parte de não confiar uns nos outros, precisando assim resolverem suas diferenças para trabalharem em conjunto. Mas não, depois de discutir durante a maior parte do filme, eles só chegam a um acordo em suas opiniões sobre a condição humana. Ênfase na fala de Amanda "sabemos que estamos vivendo uma mentira. Uma ilusão em massa combinada para nos ajudar a ignorar e continuar ignorando o quão horríveis realmente somos.” E segue essa premissa até o final.

    Quando a filha, Rose, conta aquela história do homem no dilúvio, ela diz que está cansada de esperar. O que causa em sua mãe o sentimento de fulga e reflexão.
    Ela só quer ver a bendita da série FRIENDS, porque traz a nostalgia de algo que nunca existiu. E o autor também quer que a gente acompanhe este filme da mesma forma. Embora, dependendo de como você se envolva nisso, pode se tornar a sua realidade.

    Enfim, a minha conclusão é que o autor quis dizer que o mundo já acabou. Apenas não foram desligados os meios de comunicação e nem se tornou inacessível a internet.
    O fato da família estar em férias no meio deste caos, nos mostra que muitas pessoas continuam vivendo no piloto automático, apenas aguardado o resultado final. Enquanto outras, se desesperam ou tomam outras decisões. Por exemplo, a Rose (geração recente) decide assistir a série e continuar escapando da vida presente.

    Nos últimos minutos, resta a certeza que a guerra civil acontecerá. E a pergunta que fica é: Como as pessoas decidirão deixar o mundo para trás, vão usar a lógica ou escolher o emocional, vão de fato encarar a realidade ou buscar subterfúgios?

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  • Pricilla Samezima

    Com exceção do Abel, todos os personagens “brincam”com o egoísmo de maneira engraçada, que desperta a autocrítica. O filme não é de trama fraca ou desinteressante como muitos disseram nos comentários. O filme é sobre

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    um homem fiel aos seus sentimentos. Abel, que foi traído por Mariane e seu melhor amigo no passado. Continua amando-a, independente das circunstâncias. Ao se sentir imponente por ter sido trocado e além de tudo Mariane estar grávida do amigo, ele decide ir embora. Retirando-se de cena para que ela seja feliz. Por isso, temos a mágoa da personagem Eve (Lily) em relação à Marianne, pois desde nova ela carrega este amor platônico pelo amigo do irmão (que na verdade não é amor e sim pena/empatia) E não aceita o que Marianne fez com os dois. Tanto o irmão dela quanto o amigo do irmão, Abel, qual ela cultivou o afeto de injustiça. Ela cresceu acreditando que poderia fazer diferente, fazê-lo feliz e que jamais faria o que a cunhada fez. Como muitas pessoas fazem ao julgar a história de terceiros.

    Quando ele retorna depois de muitos anos, Eve percebe durante o enterro que Abel continua disposto a não só ajudar Marianne com o processo do luto, mas amando-a como se ela não tivesse feito nada no passado. Desta forma, Eve se sente preparada para mostrar à Marianne o senso de justiça, não permitindo que ela tenha a oportunidade de ser feliz com Abel. Quando você entende o papel dela, tudo se ressignifica.
    Marianne agora está arrependida de como as coisas aconteceram no passado e ela reconhece que errou. Ela quer que o Abel faça a mesma coisa com ela. Deixando o egoísmo de lado, ela o convence a ser infiel e egoísta, assim como ela foi, para que ela sinta o que ele sentiu, e que essa parte obscura não retorne a vida dos dois futuramente. Para que não fique nenhum ressentimento da parte dele. A partir disto, somos levados a maneiras visuais da falta. Abel não se entrega por completo à Eve porque falta Marianne e o suposto filho. Ele, mais uma vez, se colocando no lugar do outro, entende que precisa participar de tudo isso para que todos consigam evoluir e se perceber, mas se fosse por vontade dele, ele não teria feito nada disso. Visto que o único ponto em comum com Eve, seria o carnal. E todo mundo sabia. Inclusive Eve, que mesmo tendo tudo o que queria, morando com Abel e dando o “troco” à Marianne, ainda faltava algo, viver a sua vida e não a dos outros. E muito menos a história que não a pertencia.

    O “filho” também começa a sentir a falta da paternidade e presença de Abel. E tenta deixar o egoísmo e vitimismo de lado para consertar o que ele fez, revelando o plano à Eve. E Marianne correndo o risco de perder o amor da vida dela pra sempre, não sai com mais ninguém, assim como Abel o fez no passado e se restringe à esperar o retorno dele. O perdão de Eve. E a chance de todos serem felizes. O final, a assimetria dos três de mãos dadas e Eve percebendo a conexão de todos, que estariam ligados por toda a vida e que compartilhavam da mesma dor e amor (pois estão em frente ao túmulo do irmão, marido, pai e amigo) faz com que ela deixe o egoísmo de lado, e finalmente, reconheça que errou e pela primeira vez compreenda efetivamente o lado de Marianne.

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  • Mths Gonc
    Mths Gonc

    Oi Pricilla, tudo certo?

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Oi, Pricilla, obrigado pelas curtidas das minhas três listas de filmes sobre História e também de Antropologia e espero que você tenha gostado delas. Abraços.

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