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a relação entre o pequeno poeta e sua professora me trouxe um misto estranhíssimo de sentimentos, a começar pela forma aparentemente vazia com que ele recebia as investidas dela.
inicialmente, me vi torcendo para que as iniciativas dela produzissem efeitos positivos na vida dele, afinal era a única pessoa que de fato aparentava valorizar suas criações.
mas perceber que a arte, na vivência infantil do personagem, não tinha propriamente uma finalidade, de nenhum cunho senão o da experimentação e percepção da linguagem pura e simples, conferiu às atitudes da professora não apenas um tom obsessor como também intimidador, talvez por, em sua própria trajetória, ter se distanciado da arte a ponto de objetificá-la como produto para consumo e projetar isso em outros âmbitos da vida, como por exemplo em relação à própria família, com quem ela mantinha um constante ar de ausência.
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Amanda
seus comentários são os melhores.
a aparição de fernanda montenegro torna uma obra que já era importante ainda mais especial: ela não precisou de uma palavra sequer pra transmitir em poucos minutos uma emoção colossal. que sorte a nossa e do cinema brasileiro!