Netflix tem cada vez apostado no bom e velho faroeste, ganhando novos apaixonados pelo gênero e sendo um sucesso de crítica tanto do público como de profissionais da sétima arte, sua mais nova aposta é o sucesso que está entre o top 10 da semana, “Ataque Dos Cães”. Vale lembrar que o longa é baseado no livro do autor Thomas Savage, lançado em 1967. Bora pra crítica?
Ataque Dos Cães (The Power of the Dog), narra de forma hábil e intensa a vida dos irmãos Phil (Benedict Cumberbatch) e George Burbank (Jesse Plemons), cada um dos irmãos possuem uma personalidade diferente, George é um sujeito educado, sociável e gentil com o próximo. Porém! O seu irmão, Phil já é o oposto, um sujeito mal educado, possuindo um temperamento bruto e agressivo com o próximo, não dando importância para o sentimento das pessoas.
O conflito começa a partir do momento em que George decide casar (escondido), com a viúva Rose Gordon (Kirsten Dunst), deixando furioso o já nervoso Phil, achando que sua cunhada casou por interesse.
Ataque Dos Cães, possui um ritmo lento mas incisivo para mostrar em detalhes ao espectador de cada personagem principal, até mesmo os personagens secundários ganham importância no decorrer da trama. Ponto positivo!
O espectador precisa ficar atento nos mínimos detalhes, vai fazer toda diferença no final. Podem confiar em mim. Ok? Netflix apostou em sua produção original, trazendo um elenco de peso para trama no velho oeste.
Se liga nesse time: Benedict Cumberbatch, Jesse Plemons, Kirsten Dunst, Kodi Smit-McPhee e Thomasin McKenzie. Benedict conseguiu trazer toda brutalidade em uma atuação impecável, mostrando todo o seu potencial do começo ao fim. Merece o Oscar em 2022, sem sombra de dúvidas.
Um dos pontos de maior destaque é relacionado com toda ambientação. O longa tem como pano de fundo Montana no período de 1925. Netflix conseguiu uma perfeição com cenários e até mesmo figurinos! O espectador é transportado para década de 20. Mais um ponto positivo.
Vale a pena? Sem sombra de dúvidas! Netflix mais uma vez acertou em cheio com suas produções originais. “Ataque Dos Cães” cumpriu seu papel em trazer um drama recheado de tensão e drama, com personagens bem construídos e intensos.
Seja bem-vindo filmes natalinos! Essa é uma época do qual de cada 10 filmes lançamentos (em streaming), 11 são com temas de natal, neve e aconchego no coração com toda família reunida. Falando em streaming, Disney+ acaba de lançar o reboot do reboot do reboot de “Esqueceram de Mim”, sabemos o final e toda trama. Certo? Mas vamos falar dessa nova produção “inédita” da Disney.
Pam (Ellie Kemper) e Jeff (Rob Delaney) estão vendendo sua casa, só que estão fazendo isso escondido dos filhos bem na véspera do natal. Sacanagem, né? Enfim! Max Mercer (Archie Yates) entra em ação de uma forma inesperada para proteger uma relíquia de família que pode render algumas centenas de dólares. Já sabemos aonde tudo isso vai parar, não é mesmo?
Max Mercer ficou para trás, sua família partiu para o Japão, como é de praxe, esqueceram o garoto por conta de toda correria, não podemos “esquecer” que eles na pressa pra não perder o voo, não conferiram se estavam todos da família.
Família longe, garoto esquecido dentro de casa, o “casal malvadão” vai tentar invadir o local para recuperar de qualquer jeito o objeto valioso, essa é a parte um tanto diferente dos demais filmes anteriores. O clima de natal permanece do começo ao fim, estamos quase lá dessa data mais que especial.
O longa conseguiu se esforçar ao máximo para trazer algo “repaginado” pra essa nova geração, o esforço foi válido, entretanto insuficiente em concluir o objetivo final. Para os saudosistas dos anos 90, conhecem bem aonde tudo isso vai parar…surpresa zero.
O roteiro deixou muito aquém daquilo que foi proposto na sinopse, toda “aventura” deixou com ar bobo, brincadeiras forçadas para tentar arrancar o sorriso a qualquer custo, falharam miseravelmente nesse quesito. Um dos pontos que merece ser mencionado é do filme uma hora acaba, para ser esquecido como mais um reboot daquilo que tentou alcançar o sucesso dos anos 90 em pleno 20021...
Max precisa de um plano rápido para proteger sua casa, enquanto tenta curtir sua solitária longe dos seus pais e de sua família amalucada. Vale lembrar de uma cena icônica, Buzz McCallister da franquia original aparece nesse reboot, agora ele é um policial que menciona inúmeras vezes tudo que seu primo, Kevin fez no passado. Esse foi a única parte que mereceu o devido crédito.
Merece uma chance? Sim e não. Levando em conta que já assistimos inúmeros reboots para permanecer na memória toda loucura e diversão de um garoto sozinho em uma casa gigantesca na véspera de natal, até que esse filme pode estar na lista do que fazer na época de natal.
O tão aguardado filme “Alerta Vermelho” já está disponível no catálogo da Netflix, pelos comentários essa produção é uma das mais caras e conta com grandes nomes do cinema mundial, alto nível hollywoodiano. Mais uma vez, Netflix apostou praticamente todas suas fichas com esse longa. Vamos falar um pouco sobre ele?
A trama gira em torno do agente John Hartley (Dwayne Johnson), agente do FBI que possui uma missão de capturar um famoso assaltante de arte conhecido como Nolan Booth (Ryan Reynolds), por conta do destino, o agente do FBI precisa se juntar com o assaltante e golpista para pôr as mãos no temido Bispo.
Ok! Um elenco de peso que conseguiu manter uma sintonia perfeita no decorrer de todo longa, misturando de tudo um pouco, partindo do drama emocional, até chegarmos em ação e aventura no estilo “missão impossível”. Ok! Devemos levar em conta algumas cenas clichês.
Rawson Marshall Thurber, diretor e produtor de “Alerta Vermelho”, utilizou de inúmeras referências de outros filmes do gênero, do qual os atores principais participaram, fica claro que o diretor se sentiu confortável em deixar como estar e não soube aproveitar o elenco de peso que estavam em suas mãos.
O velho clichê de bandido e mocinho em busca da ladra que consegue fugir e enganar todo mundo, prevalece do começo ao fim, com pitadas de humor e sarcasmos, deixando um ritmo leve e descontraído.
John Hartley e Nolan Booth precisam correr contra o tempo e pegar de vez o Bispo, para que ambos possam livrar suas barras e por de vez o temido bandido atrás das grades. Que fique claro que nem tudo é o que parece conforme os acontecimentos vão surgindo, existem pequenas reviravoltas com determinados personagens.
Netflix fez uma aposta alta e milionária, como já mencionamos logo acima, por via de regra, poderiam ter aproveitado mais toda trama e não focar apenas naquele quesito de “uma pitada de comédia” para toda família se divertir.
Vale a pena? Em partes, sim. O filme cumpre o seu papel de ação e aventura, não deixando pontas soltas ou amarras, consegue manter um ritmo simplório mesmo tendo um grande elenco. Enfim, é um filme para assistir com toda família no pós almoço de domingo.
Netflix é uma lâmina caixinha de surpresas, quando o assunto são suas produções originais, hora acertos, hora erros. Porém! Sua mais nova produção original foi um tiro certeiro (sacou o trocadilho?) Vamos falar do novo sucesso da plataforma de streaming.
“Vingança & Castigo” é nova aposta que está dando muito certo, obrigado. Um faroeste que retrata os bons e velhos costumes dos bandidos mais rápidos do gatilho. O clichê de bandidos e mocinhos é outro ponto que Netflix acertou em cheio, por incrível que parece, eles são rápidos no gatilho.
Ok! Sem trocadilhos baratos, vamos falar do que interessa. Premissa tem o vilão/justiceiro Nat Love, que busca matar o pistoleiro que deu fim em seus pais, uma vingança da qual ele vem sendo consumido dia após dia.
O grande dia chegou, Nat Love descobre que o bandido que matou seus pais será liberto, ele reúne um bando para caçar de forma implacável o sujeito que acabou impiedosamente com toda sua família, uma vingança mais do que merecido nos moldes do velho oeste.
Um dos pontos negativos do filme é em relação ao roteiro, poderia ter sido explorado um pouco mais entre os personagens primários e secundários, situações que mereciam uma atenção não foi muito bem desenvolvido entre os personagens. Entretanto! Trilha sonora compensou com atuação dos personagens, do qual foram muito bem construídos, vilões e mocinhos no parâmetro do velho oeste tradicional.
Uma trama bem elabora com personagens cativantes, Netflix mais uma vez entregou uma produção de peso que merece ser visto e apreciado por todos os assinantes. Já para os espectadores que amam essa vibe faroeste, esse filme é mais que indicado. Ok! Só pegar um balde de pipoca e correr para o abraço.
Ok! Temos um filme de comédia brasileira. Ok! É produção do Porta Dos Fundos, sem mais! Não vamos esperar aquela comédia de cair na risada, ou, aquelas piadas mais bem boladas. No máximo, essa produção poderia estar no canal do Porta dos Fundos, mas! Já que está disponível no Amazon Prime, conferimos e vamos deixar nossas impressões.
O filme começa com os policiais protagonistas, Peçanha e Mesquita, vão cumprir um chamado, ao se depararem com uma vítima assassinada. É a partir daí que começa toda saga dos policiais para encontrar o serial killer denominado como, animal.
Nova Iguaçu é o plano de fundo para toda aventura da dupla de policiais, ambos emplacam uma verdadeira caçada para capturar o assassino, cada vez mais aparecem novos corpos brutalmente assassinados, com algumas pistas para chegaram no animal.
O longa faz inúmeras críticas sociais a respeito da polícia militar, comparando o modus operandi dos filmes e seriados americanos, por si só vale a pena para assistir essa produção, pois risada é o que menos vamos fazer. Certo?
Nem tudo é tão ruim nessa produção original da Amazon Prime, aquela pegada de filmes de “ação com perseguição” vale por alguns minutos de entretenimento. São inúmeras reviravoltas que fica evidente quem é o verdadeiro serial killer, só questão de prestar atenção os personagens secundários.
Sem mais delongas, essa produção cumpre o papel de entretenimento para um domingo a tarde sem fazer nenhuma outra coisa. Fica ao seu critério assistir ou não, uma trama vazia que busca encontrar um sentindo quando o assunto é serial killer e produções americanas.
Megatubarão é daqueles filmes que o ser humano vai mexer com a mãe natureza e acaba colocando tudo a perder, pondo em risco pessoas inocentes.
Ok! Esse longa é tipo Jurassic Park, entretanto é um tubarão gigantesco que vive nas profundezas mais hinóspitas da face da Terra, até ser perturbado e tocar o terror.
Para todo filme de monstros/animais gigantescos, sempre terá um salvador da humanidade. Em Megatubarão não seria diferente, não é mesmo?
Jonas Taylor é o mocinho que vai resgatar uma equipe de pesquisadores do qual estão sendo atacados por uma criatura não identificada. Jonas tem experiência, sendo capitão naval e mergulhador, ele acredita em vida abaixo dos 11 mil metros de profundidade.
O Megatubarão na verdade é um megalodonte pré histórico do qual foi despertado do seu habitat pelos pesquisadores. Tem como piorar? Tem sim!
Esse tubarão vai pra superfície do oceano e compromete todo o eco sistema, colocando em risco os seres humanos no litoral.
O longa possuí um roteiro sem compromisso, segue aquela premissa de catástrofes. O mocinho vai arranjar um jeito de salvar toda humanidade, além de enfrentar o seus próprios demônios e ficar dividido com as pessoas que ama.
Tem sustos? Óbvio! Mas não é aquele susto que vai te tremer todo. Se o espectador procura um filme pra passar o tempo em um domingo, esse longa cumpre com louvor os requisitos de entretenimento.
O Homem Invisível é um terror psicólogo do mais alto nível, cumprindo seu papel de entregar uma história densa, enigmática e o mais importante, cheio de amarras que vão se soltando no decorrer do longa.
É raro um remake dar certo, ter boa aceitação do público e crítica especializada. "O Homem Invisível", acertou no quesito de bom filme e bom remake com uma aura dark.
Vale lembrar que conto do O Homem Invisível já foi adaptado centenas de vezes, desde o clássico de 1933 de James Whale. Escrito pelo autor H.G. Wells em 1897.
Premissa é de um relacionamento abusivo, um homem totalmente sem escrúpulos e compaixão com sua parceria, apenas quer ter ela ao seu lado e ter filhos.
Cecilia Kass fugiu de um relacionamento abusivo e tenta seguir sua vida normalmente e criando coragem para ter uma vida social, quando começa a ser atormentada e ameaçada por uma figura que ninguém consegue ver, justamente o seu ex.
Esse "upgrade" trouxe uma realidade dos relacionamentos abusivos que acontece diariamente com várias pessoas, deixando claro toda situação psicológica das vítimas.
O filme vai evoluindo por camadas, o roteiro segue denso nos primeiros minutos e vai desenrolando conforme os personagens secundários aparecem na vida da personagem principal. Existem algumas pontas soltas no decorrer da trama, mas que ficam em evidência em determinados momentos "chaves".
Atuação impecável que merece ser mencionado. Atriz Elisabeth Moss entregou de corpo e alma no papel, a conseguiu deixar vívido toda intensidade psicóloga transparecer em seu rosto. Menção honrosa!
O Homem Invisível cumpre seu papel de terror psicológico, sendo um clássico para modernidade. Outro ponto! Traz para o público todo o efeito de um relacionamento abusivo e suas consequências para os envolvidos.
Morangos Silvestres é um dos poucos filmes que conseguem retratar de um ponto de vista filosófico o envelhecimento das pessoas, utilizando diversas vertentes da filosofia.
O filme consegue "conversar" com o espectador, deixando inúmeras questões da vida que levamos e vamos deixar no passado, situações e momentos do qual poderíamos ter aproveitado melhor.
Toda trama gira em torno do professor de medicina, Isak Borg. Revivendo momentos marcantes do seu passado através de uma viagem de carro até sua antiga faculdade do qual vai ser determinado prêmio por suas contribuições científicas.
O roteiro carrega toda essência filosófica sobre a vida e questões da sociedade, carregado de sentimentalismo do começo ao fim. Outro ponto que merece destaque no quesito roteiro, todo o desenrolar da trama vai sendo evidenciado em situações chaves do personagem principal, deixando o espectador dentro de toda história particular.
Mesmo sendo um filme em preto e branco, notamos uma fotografia belíssimas das paisagens e arredores, mostrando nos mínimos detalhes até mesmo os cenários da época.
Morangos Silvestres cumpre o seu papel de transmitir uma mensagem para os espectadores, deixando sempre uma ou duas questões no ar, para que nós possamos debater e pensar um pouco mais em nossas vidas.
“Nascido Para Matar” representa o nível mais alto de realismo no gênero guerra e drama na sétima arte. Um filme que busca retratar de forma intensa e visceral o treinamento e rotina dos fuzileiros navais dos Estados Unidos.
O longa é dividido em duas partes, o início de todo o treinamento dos futuros soldados para encarar os desafios no campo de batalha no Vietnã. Logo em seguida o espectador mergulha a fundo no combate em território inimigo.
Dois personagens ganham destaque no decorrer do longa. Os soldados que passam por apuros na mão do superior, enfrentar uma tortura psicológica de parte do sargento Hartman, um oficial linha dura que coloca medo nos soldados aspirantes.
O roteiro é muito bem construído, deixando uma estrutura firme junto com personagens primários e secundários formando um elo ímpar do começo ao fim da obra. Ponto positivo.
Stanley Kubrick conseguiu mostrar todo o seu potencial em “Nascido Para Matar”, deixando os aspectos psicológicos do pós-guerra em destaque, fazendo o espectador dentro de toda trama ao lado dos soldados.
Uma obra prima da sétima arte, do qual mostra uma realidade que muitos outros filmes de guerra não deixam em evidências. O comportamento do homem ao lidar com o medo da morta e um futuro incerto.
Outubro é o mês do Halloween, praticamente todos os anos a plataforma de streaming Netflix entrega um bom filme para não passar em branco esse mês macabro. Porém! Dessa vez é uma mistura de comédia e terror.
O Halloween do Hubie é nova aposta da Netflix, trazendo Adam Sandler como o protagonista e peça centra de toda trama.
Hubie Dubois é um sujeito que passa por inúmeras situações de zombaria tanto de crianças e adultos, mesmo assim ele não desiste em mostrar sua devoção a Salém, sua cidade natal.
Próximo ao dia das bruxas, acontece um misterioso assassinato. É missão do Hubie em investigar o caso e tornar-se o orgulho da cidade e mostrar todo o seu potencial, para que todos parem de tratarem como um idiota.
Hubie recebe uma missão de patrulhar às ruas na noite de Halloween, porém coisas estranhas começam acontecer, pessoas estão desaparecendo misteriosamente, deixando poucas pistas para Hubie encontrar o verdadeiro assassino.
Mais uma vez temos Adam Sandler em papel com humor descontraído e bobão. O longa permeia com diversas paródias de clássicos do cinema de terror dos ano 80 e 90.
O Halloween do Hubie conta com diversas participações de atores consagrados, Steve Buscemi, Bem Stiller e Maya Rudolph, trazendo um valor mais dinâmico ao longo de toda trama.
Esse é um filme que tem como objetivo principal divertir toda família, no mês do terror. Uma dica? Garrafa térmica de uma importância relevante em todo o longa. Gostosura ou travessuras?
O Século XXI está escancarado bem em nossa frente, prova disso é o avanço tecnológico que cada dia mais vêm avançando em um piscar de olhos. Um exemplo? Redes sociais do qual usamos, ficamos ligado praticamente o dia todo, se deixarmos, o celular acaba tornando-se uma parte de nosso corpo.
“O Dilema Das Redes” veio mostrar o lado podre, ao mesmo tempo bilionário de toda manipulação os gigantes da tecnologia para vigiar, controlar e até mesmo manipular a vida de uma simples pessoa.
O documentário explica de forma intensa os malefícios da conexão on-line, essa nova geração de usuários estão cada vez mais globalizadas, uma espécie de bolha, inserindo informações em excesso e muito das vezes, artimanhas para manipular determinados grupos de pessoas.
Um destaque para o documentário é mostrar o poder das redes, influenciado opiniões, gostos e até mesmo manipular um cenário político da atualidade, coisa que aconteceu e explicado de forma clara esse bastidor, lógico! Mencionando toda gravidade das “fake News”.
O longa traz inúmeros depoimentos de pessoas que eram do alto escalão de diversas redes sociais, mostrando ainda mais o poder que um simples click em determinado anúncio pode causar em sua vida e no seu psicológico.
Um dos pontos que merece ser mencionado é da mescla do qual os roteiristas fizeram para deixar ainda mais dinâmico o documentário, eles mostram cenas de uma família fictícia e retrata todos os malefícios psicológicos do uso de dispositivos eletrônicos para ficarem conectados o tempo todo sem descanso, até mesmo na mesa de jantar.
Não é apenas um documentário para o divertindo, ele é voltado para o alerta das redes sociais, inteligência artificial e o destino da humanidade cada vez mais conectado através de inúmeras redes.
Enola Holmes, mais uma produção que acertou em cheio os assinantes da Netflix, além de críticos e especialistas no assunto. O espectador vai entrar em todo o universo Holmes, focando na vida da irmã do mais famoso detetive do mundo.
O filme é baseado na obra da escritora Nancy Springer, são vários livros que dão vida na imensidão da família Holmes. É uma aposta da gigante Netflix, trazer esses livros e transformar em filmes. Uma aposta arriscada no curto prazo.
O espectador é apresentado pela jovem Enola Holmes, ganhando destaque com o relacionamento entre mãe e filha, ou seja, vemos Eudora Holmes, família completa na telinha. Porém! No décimo sexto aniversário, sua mãe simplesmente desaparece.
Por conta desse desaparecimento que desponta toda genialidade de Enola, sua mente perspicaz em busca de encontrar sua mãe e conhecer os irmãos, logicamente uma aventura repleta de charadas e enigmas, essa junção que deixa toda trama bem estruturada.
Um dos pontos que deixam o longa mais intuitivo e dinâmico, quebra da quarta parede, ou seja, Enola interage com o espectador, convidado para participar das inúmeras resoluções dos mistérios que vão surgindo.
Interpretação impecável de Millie Bobby Brown e Henry Cavill, formaram uma dupla e tanto no decorrer de toda aventura dos irmãos Holmes. Millie mais uma vez prova sua grandeza e brilhantismo, além de ser uma estrela da Netflix.
O roteiro peca apenas por um mínimo detalhe, o desenrolar é entregue cedo demais em várias situações de enigmas da protagonista, porém! Em se tratando de uma obra voltada para o público infanto-juvenil, esse pequeno detalhe pode ser levado em consideração e fingirmos que não notamos. Ok?
Mais uma vez a Netflix mostra o seu peso na sétima arte, com um elenco de ponta faz um elo de ligação para uma trama Sherlockiana em nível alto.
O astro de Avatar, Sam Worthington está na nova produção original da Netflix, apresentando um suspense que vai dar o nó em grande parte dos espectadores, porém! Com poucas expectativas no decorrer do longa.
Ray Monroe está voltando de viagem, pois foi com sua esposa e filha visitar sua sogra, porém todo o drama e suspense começam a partir do momento em que eles precisam fazer uma parada em um posto de gasolina.
Peri, sua filha, acaba caindo em um buraco e lesionando seu braço. Ray rapidamente corre para o hospital mais próximo para receber pronto atendimento, junto com sua esposa. Só que ao chegar no hospital, coisas estranhas começam acontecer.
Mais uma vez a Netflix conseguiu acertar com sua produção, mostrando um gênero pouco explorado nos últimos tempos, o terror psicológico, mostrando o drama intenso de um pai de família que fica envolto em uma névoa de mistério ao deixar sua filha na mãos de estranhos.
Alan B. McElroy entrega um roteiro consistente para o espectador, algo que vai se desenrolando de forma natural, a atmosfera de suspense não muda de uma hora para outra, ela é gradativa para que o espectador fique preso com toda carga emocional do qual o protagonista está vivenciando.
O drama começa surgir quando Ray deixa sua esposa ir com Peri fazer alguns exames para saber se ela está realmente bem, porém! O tempo passa e ele nota que ambas sumiram, agora é questão de salvar sua esposa e filha.
Ray monta um quebra cabeça mental com algumas situações que ele presenciou enquanto espera os exames de sua filha terminar, é nesse ponto que ele começa agir como um caçador, enfrentando todos os funcionários do hospital para saber o paradeiro da sua família.
Sam Worthington se entregou para o papel, levando toda carga dramática para o espectador, esse ponto deve ser mencionado, pois deixa ainda mais vívido toda situação de stress que ele está vivenciando nos corredores do hospital.
O longa cumpre o seu papel, levar um mistério e terror psicológico, porém sem grandes surpresas em determinadas cenas. Vale a pena? Em partes, sim. Pode ser apreciado em um final de semana.
2019 está sendo o ano dos super-heróis, tanto do universo da Marvel, como também da DC. Mas! Vamos atentar apenas com a “Capitã Marvel”, sucesso absoluto de bilheteria e crítica da imprensa especializada.
Os filmes da Marvel, são separados por “blocos”, cada longa conta sobre um super herói especifico, dessa vez o espectador vai conhecer Carol Danvers, piloto da Força Aérea Americana. Tendo como plano de fundo os anos 90. Bem similar com “Os Guardiões da Galáxias”.
O longa começa de trás para frente, não é um mangá, fiquem tranquilos! Mas toda história parte do começo do treinamento da Carol Danvers em Hala, planeta capital do Império Kree, tendo dificuldades para dormir por conta de pesadelos que aparentam ter ligações com seu passado e trazendo algumas pistas sobre tudo que ela já passou no Planeta Terra.
Vers é capturada pelos Skrulls, que tem como objetivo tentar descobrir um segredo na mente da protagonista, cuja lembranças embaçadas dificultam compreender a sua verdadeira identidade.
Marvel Comics deixou uma marca no cinema mundial, trazendo uma protagonista feminina, poderosa e independente, sem precisa de ajuda masculina. O longa passa uma mensagem do poder feminino para os espectadores.
Toda ambientação dos anos 90 é bem realista, inclusive na trilha sonora, sendo o ponto alto do longa. Outro destaque que vale ser mencionado é o roteiro, do qual foi muito bem explorado e fiel aos quadrinhos, deixando ainda mais dinâmico todo esse universo da Capitã Marvel.
Carol volta para Terra e fragmentos da sua memória começam a se encaixar, mostrando tudo que ela já passou, mostrando quem são os verdadeiros vilões e mocinhos. O espectador deve ficar atento, pois no decorrer do filme, alguns elementos são mostrados para dar uma continuidade em outro sucesso da Marvel Studios, Os Vingadores. Vale destacar que “Capitã Marvel” está disponível no Amazon Prime, plataforma de Streaming da Amazon.
Em uma visão geral, o filme cumpre o que promete. Trazer uma heroína poderosa, ser fiel aos quadrinhos e manter o nível de qualidade como os anteriores filmes da Marvel Studios.
Se você é fã de super heróis, vai ficar deslumbrado ao conhecer essa heroína de respeito.
Mais uma biografia sendo apresentado e sendo bem representado em nosso cinema nacional, dessa vez é retratando um período da vida de Allan Kardec.
O longa é dirigido e escrito por Wagner De Assis, mostrando toda transformação do professor Hyppolite Léon Denizard Rivail, no mundial conhecido, Allan Kardec.
Ambientado em 1857, o espectador vai acompanhar toda sua jornada como codificador da doutrina espírita e enfrentando diversos obstáculos em mostrar seus pontos de vistas e ideias. O preconceito era nítido naquela época.
Léon Rivail é um professor muito dedicado, que deixou sua profissão por conta de interferência religiosa na grade curricular, traçando outros rumos em sua vida.
O ponto alto da obra foi retratar de forma minuciosa toda Europa do século 18, costumes e vida social da época foram bem demarcadas no longa.
Roteiro possui um toque didático, mostrando de forma lima o surgimento do espiritismo e sua evolução até os dias atuais.
Allan Kardec sofrerá imposição de pessoas em seu circulo social, sendo confrontado se realmente tudo aquilo que está acontecendo é realmente verdadeiro ou é apenas mais uma arte teatral.
O cinema nacional tem olhado com bons olhos para o gênero biográfico, dessa vez fugindo do óbvio em retratar vida de personalidades no âmbito musical e artístico, ressaltando de forma magistral um líder religioso.
Os atores conseguiram trazer para o filme toda personificação da época, os jeitos e costumes muito bem encenados, deixando ainda mais realista.
Independente do seu ponto de vista religioso, o longa merece ser apreciado e contemplado pela grandiosidade do nosso cinema nacional em apresentar grandes obras.
O novo sucesso da Netflix tenta colocar um ponto final em uma das séries mais aclamadas dos últimos tempos. El Camino encerra um ciclo do protagonista de Breaking Bad.
O longa narra os eventos pós final da série, o espectador vai acompanhar à fuga de Jesse Pinkman, além de fechar inúmeras pontas soltas deixadas pela série.
Walter White teve um fim “conclusivo” no seriado, já o seu parceiro de crime deixou muitas perguntas no ar. Vale lembrar que se você não assistiu Breaking Bad, ficará um tanto perdido no filme.
Vince Gilligan conseguiu fazer o impossível, trazer todos os elementos do seriado para um filme. Toda vibe de Breaking Bad é mantido em El Camino.
Esqueçam aquele Jesse Pinkman “bobão”, o espectador vai conhecer o seu lado sombrio e louco, correndo para sobreviver e sem deixar rastros.
Personagens chaves do seriado retornam para o filme, cada um tem o seu ciclo fechado de forma gradual. Se eu aprofundar neste quesito, o spoiler é inevitável.
O roteiro é bem fluído, sempre fazendo uma volta ao passado do protagonista, sem deixar uma trama cansativa e cheia de buracos, mais uma vez o diretor conseguiu manter um plano bem firme e estruturado.
Se você é fã de Breaking Bad, esse filme é mais que obrigatório para ser visto e apreciado. Fortes emoções em cada segundo! Aconselho você que não assistiu Breaking Bad. Separa um tempinho para maratonar.
O cinema nacional está cada vez mais forte, com inúmeras cine-biografias, é o caso de “Nada a Perder” do qual narra uma parte da vida de Edir Macedo. Vale lembrar que está disponível no catálogo da Netflix.
O espectador vai acompanhar toda infância, adolescência e vida adulta de Edir Macedo, bispo e líder da Igreja Universal.
Vale ressaltar para os nossos leitores que o post é o nosso ponto de vista técnico a respeito do filme em sim, sem nenhum vínculo religoso.
A evolução é gradativa, o espectador vai presenciar toda vida simples e humilde do protagonista, até chegar ao ponto culminante em que ele funda sua própria igreja e adquirir seu próprio canal de televisão.
Porém! Nem tudo foram flores na vida do Bispo, conforme sua igreja crescia e centenas de milhares de fiéis lotavam os cultos, outros religiosos faziam de tudo para atrapalhar a vida do líder religioso, arrumando empecilhos e barreiras, para que ele deixasse de levar sua fé aos fiéis.
Ambientação e fotografia foi um show à parte, trazendo de forma intensa e realista todo o cenário do Rio de Janeiro das décadas de 50, 60 e 70. Ponto positivo!
O roteiro segue fluído e sem amarras, trazendo para perto do espectador toda simplicidade de uma pessoa que fez grandes conquistas, levando sua fé para além das fronteiras do Brasil.
Nada a Perder – Parte 1 cumpre o que promete, sem deixar nenhuma ponta solta, trazendo de uma forma clara toda vida de Edir Macedo, inclusive seus altos e baixos.
Nova produção da Netflix, além de ser a queridinha da plataforma, afinal, ela conta com uma super estrela da comédia, o ator Marlon Wayans. Interprete de outro grande sucesso, “As Branquelas”.
Prestes a se tornar pai de primeira viagem, o protagonista Alan decide tomar uma decisão, descobrir sua origem, seus pais biológicos e conhecer mais a respeito do seu passado. Tendo ajuda do seu sogro, um juiz influente, consegue alguns documentos de sua mãe biológica. Entretanto! Nada é o que parece.
Ao chegar no endereço, Alan se depara com um sujeito um tanto esquisito, chamado Russell, afirmando que sua mãe já havia falecido. Duas coisas transforma à vida de Alan, ao descobrir que Russell é seu irmão e uma caixa metálica recém descoberta.
O longa remete com outras produções semelhantes, mais especificamente os trabalhos com outro astro da comédia, Eddie Murphy, interpretando vários personagens em uma única obra, como por exemplo em “O Professor Aloprado”.
Já em “Seis Vezes Confusão”, Marlon interpreta seis personagens, deixando muito das vezes um excesso de interpretação entre Marlon e Marlon. Esse dinamismo acabou se perdendo durante o filme.
Alan e Russell descobrem que possuem outros irmãos, saindo em busca para reencontra-los e finalmente formarem uma família. Essa viagem faz Alan refletir sobre o valor de uma família, afinal, logo será pai.
Uma comédia mediana, bem nos moldes dos anos 90, sem pretensão de ser um longa impactante, está mais para um outro filme qualquer de comédia na sessão da netflix.
Os fãs da Turma da Mônica, estavam aguardando por um filme do universo criado por Maurício de Souza. Hoje vamos falar um pouco mais de “Turma da Mônica – Laços”. Bora para o post?
Vale ressaltar que o filme é baseado na graphic novel do mesmo nome. Levando muita aventura e diversão tanto para leitores e agora, para os telespectadores.
Uma grande aventura do qual o principal objetivo é resgatar o cão do Cebolinha, o Floquinho. Os quatro aventureiros vão embarcar rumo ao desconhecido, seguindo algumas pistas para chegar no homem misterioso que sequestrou o pobre animal.
O longa possui um amadurecimento no decorrer de toda aventura, mostrando principalmente o valor da amizade e o espírito de companheirismo em diversas circunstâncias.
Roteiro consegue agradar os dois públicos, o infantil e o adulto, deixando uma sutileza ímpar logo nos primeiros minutos.
O destaque maior é pela atuação das crianças, estávamos vendo na tela, toda turma em carne e osso, realismo indiscutível, ficaram perfeitos! Atuação? Nota 1000! Eles se jogaram em suas atuações, toda emoção é vivenciada nos mínimos detalhes. Menção honrosa para Monica Iozzi, Paulinho Vilhena e Rodrigo Santoro.
Vale a pena? Sem sombra de dúvidas, poder ver toda Turma da Mônica é relembrar e ligar o modo nostálgico e reviver bons momentos da nossas infâncias.
Em comemoração aos 50 anos da ida à Lua, não poderíamos deixar de falar sobre o longa, “First Man” cinebiografia que retrata de forma intensa todo árduo caminho de Neil Armstrong em ser o primeiro ser humano chegar até a lua.
O Primeiro Homem, narra uma parte da vida de Neil, à partir do momento em que ele torna-se piloto de teste, arriscando sua vida por inúmeras vezes, até o grande dia, do qual ele pisou na Lua e deixou sua marca na história da humanidade.
O longa é baseado na obra literária de James R. Hansen, logicamente o livro abrande muito mais de toda vida de Armstrong.
Ryan Gosling conseguiu mostrar através de uma atuação impecável, os mínimos detalhes da personalidade de Neil Armstrong, afinal, ele era um sujeito reversado e em certos aspectos “frio”.
O roteiro conseguiu permanecer estável e manter uma boa sintonia e fluidez, mesclando toda jornada dos Estados Unidos em sua corrida espacial e do seu principal protagonista, Neil Armstrong.
Efeitos especiais é um dos pontos fortes do longa, recriaram de forma minuciosa os foguetes, ambientação e evolução tecnológica da época. Nota 1000 para essa categoria.
O espectador vai ser “lançado” em todo o Projeto Apollo, desde o incidente com à tripulação da Apollo 1, do qual recriarem todo o incidente de forma intensa e impactante. Vale a pena? Em partes, sim. Se você gosta de um filme biográfico é uma boa pedida, além de conhecer todos os altos e baixos de diversos homens e mulheres que fizeram um tremendo esforço com todo o Projeto Apollo. Boa diversão!
Green Book – O Guia, vencedor do Oscar em 2019 nas categorias de melhor ator coadjuvante, melhor roteiro original e melhor filme, além de outros prêmios como o Globo de Outo em diversas indicações.
O longa é retratado na década de 60, mais especificamente no ano de 1962, tendo como protagonista, o segurança de Nova York, Frank “Tony Lip”, do qual está em busca de um novo emprego, após sua discoteca ser fechada para reformas.
Don Shirley é o segundo protagonista, um exímio pianista que deseja fazer uma tour para o sul dos Estados Unidos, região essa que foi marcada pelo atraso, preconceito e violência racial.
Embarcando nessa jornada, o pianista acaba por encontrar um motorista para fazer essa longa viagem, é a partir daí que ele contrata Tony Lip.
O roteiro é extremamente evolutivo, instigante audacioso e chocante, mostrando de forma bem intensa toda realidade dos anos 60 em diversos pontos dos Estados Unidos.
Tony Lip acaba tornando-se amigo do excêntrico Don Shirley, essa amizade é gradual durante os minutos do longa, além disso, o motorista acaba comprando inúmeras brigas para defender seu novo amigo.
Vale a pena? Com toda certeza! Um filme impactante e comovente, além de vermos uma atuação ímpar de Mahershala Ali, deixando mais intenso e real toda história.
Ah! Antes de mais nada, vamos esclarecer alguns pontos importantes, pra que não haja confusões e discussões, certo? Nós estamos falando do documentário em sim, não vamos discutir sobre determinados partido, seja ele A, B ou C. O objetivo é falar de forma técnica sobre o longa. Ok?
O documentário foi escrito, dirigido e narrado por Petra Costa, mostrando de forma habilidosa todo o bastidor político de nosso país, até os dias atuais. O espectador vai poder conhecer um pouco mais do que foi a ditadura e muitas reviravoltas que o país passou no decorrer dos anos, muito deles com altos e baixos.
A cineasta vai mostrar toda ascensão de um determinado partido político, seus anos de glória e a dura queda por conta de acusações de corrupção, caixa dois e lavagem de dinheiro. Um dos pontos positivos do documentário, foi levar para perto do espectador os inúmeros momentos de caos durante as manifestações que acontecerem em diversos pontos do Brasil.
Mesclando entre o passado e presente, Petra Costa narra parte de sua vida e de sua família, sempre relacionado no âmbito da política, iniciando no caos da ditadura.
Vale ressaltar que o documentário é narrado em primeira pessoa, deixando o espectador ainda mais próximo da cineasta e sentir tudo o que ela passou.
O espectador precisa assistir essa obra cinematográfica de mente aberta, pois vamos compreender de perto como funciona todo o mecanismo político, sempre em busca de mais poder, custe o que custar.
Netflix está jogando suas cartas, colocando diversos gêneros cinematográficos em seu catálogo, com produções cada vez mais bem investidas. A plataforma de streaming aposta em mais uma produção original, uma ficção científica um tanto quanto perturbadora aos olhos do espectadores. Vamos falar um pouco mais do longa “I Am Mother”.
A trama mostra em primeiro plano uma adolescente que vive em uma espécie de bunker com tecnologia de ponta, essa mesma jovem é criada por uma amável e doce robô, conhecida como “mãe”. Mãe tem como objetivo principal repovoar toda Terra, após um evento apocalíptico.
Porém! O vínculo entre máquina e ser humano é ameaçado, quando uma mulher estranha e totalmente abalada consegue ganhar a confiança da adolescente e entra no bunker para poder sobreviver.
Filha fica confusa com toda situação, essa forasteira acusa os robôs de terem atirado nela e matado seus companheiros, já sua Mãe coloca ainda mais dúvidas em sua mente, mostrando dos perigos que ela corre se pensar em sair de toda proteção do bunker. Uma difícil escolha da qual a jovem adolescente ficará abalada.
O espectador não crie muitas expectativas durante o longa, pois toda fotografia e ambientação é apenas com tomadas no bunker, com uma vibe acinzentada deixando um ar de mistério e suspense.
Roteiro busca mostrar algo em incomum, uma máquina ter sentimentos e afeto por um ser humano, além de fazer uma viagem para o futuro não tão distante de inteligência artificial poder fazer tudo que lhe der na telha. Faltou a cereja do bolo, poderiam ter explorado mais toda a situação envolvente do filme, isso deixou um certo vazio em determinadas cenas.
Vale a pena? No quesito efeitos especiais, dinâmica de cenas e um Planeta Terra devastado, além da luta pela sobrevivência. Super indico! Um filme para ser apreciado em um final de semana, sem nenhuma pretensão ou algo impactante na vida do espectador.
Vamos apertar o play e conferir o novo sucesso da Netflix, tanto que já quebrou recordes logo na semana de estreia na plataforma. Vamos falar um pouco mais do “Mistério No Mediterrâneo”. Bora?
O longa reúne mistério e comédia, possuindo fortes influências nas obras da Rainha do Crime, Agatha Christie.
Nick e Audrey Spitz vão para Europa, comemorar o aniversário de casamento, entretanto, o casal não possui tanto dinheiro por isso, não podem fazer um passeio luxuoso e ser algo mais restrito para comemorações.
A sorte bate na porta do casal, eles conhecem um bilionário do qual convida ambos para um final de semana no iate do seu tio.
Netflix não poupa nos investimentos, contratando estrelas de Hollywood, é o caso de Adam Sandler e Jennifer Aniston, atuações impecáveis, formaram o casal perfeito durante todo o longa. Risada do começo ao fim.
Era para ser uma viagem inesquecível, tudo muda quando o velho bilionário é assassinado e todos do iate, tornam-se suspeitos. Infelizmente toda culpa cai nas costas do casal Spitz, agora eles precisam correr para provar que são inocentes e se verem livres dessa tremenda enrascada.
O roteiro possui uma estrutura sem grandes surpresas, mantendo um ritmo razoável para o espectador não morrer de tédio. Lembrando! Esse não é nenhuma obra prima, porém entrega uma premissa envolvente para o entretenimento.
Vale a pena? Com certeza! Outro ponto de destaque é pela fotografia, mostrando toda beleza de tirar o fôlego do Principado de Mônaco.
Ataque dos Cães
3.7 932Netflix tem cada vez apostado no bom e velho faroeste, ganhando novos apaixonados pelo gênero e sendo um sucesso de crítica tanto do público como de profissionais da sétima arte, sua mais nova aposta é o sucesso que está entre o top 10 da semana, “Ataque Dos Cães”. Vale lembrar que o longa é baseado no livro do autor Thomas Savage, lançado em 1967. Bora pra crítica?
Ataque Dos Cães (The Power of the Dog), narra de forma hábil e intensa a vida dos irmãos Phil (Benedict Cumberbatch) e George Burbank (Jesse Plemons), cada um dos irmãos possuem uma personalidade diferente, George é um sujeito educado, sociável e gentil com o próximo. Porém! O seu irmão, Phil já é o oposto, um sujeito mal educado, possuindo um temperamento bruto e agressivo com o próximo, não dando importância para o sentimento das pessoas.
O conflito começa a partir do momento em que George decide casar (escondido), com a viúva Rose Gordon (Kirsten Dunst), deixando furioso o já nervoso Phil, achando que sua cunhada casou por interesse.
Ataque Dos Cães, possui um ritmo lento mas incisivo para mostrar em detalhes ao espectador de cada personagem principal, até mesmo os personagens secundários ganham importância no decorrer da trama. Ponto positivo!
O espectador precisa ficar atento nos mínimos detalhes, vai fazer toda diferença no final. Podem confiar em mim. Ok? Netflix apostou em sua produção original, trazendo um elenco de peso para trama no velho oeste.
Se liga nesse time: Benedict Cumberbatch, Jesse Plemons, Kirsten Dunst, Kodi Smit-McPhee e Thomasin McKenzie. Benedict conseguiu trazer toda brutalidade em uma atuação impecável, mostrando todo o seu potencial do começo ao fim. Merece o Oscar em 2022, sem sombra de dúvidas.
Um dos pontos de maior destaque é relacionado com toda ambientação. O longa tem como pano de fundo Montana no período de 1925. Netflix conseguiu uma perfeição com cenários e até mesmo figurinos! O espectador é transportado para década de 20. Mais um ponto positivo.
Vale a pena? Sem sombra de dúvidas! Netflix mais uma vez acertou em cheio com suas produções originais. “Ataque Dos Cães” cumpriu seu papel em trazer um drama recheado de tensão e drama, com personagens bem construídos e intensos.
Esqueceram de Mim no Lar, Doce Lar
2.1 47 Assista AgoraSeja bem-vindo filmes natalinos! Essa é uma época do qual de cada 10 filmes lançamentos (em streaming), 11 são com temas de natal, neve e aconchego no coração com toda família reunida. Falando em streaming, Disney+ acaba de lançar o reboot do reboot do reboot de “Esqueceram de Mim”, sabemos o final e toda trama. Certo? Mas vamos falar dessa nova produção “inédita” da Disney.
Pam (Ellie Kemper) e Jeff (Rob Delaney) estão vendendo sua casa, só que estão fazendo isso escondido dos filhos bem na véspera do natal. Sacanagem, né? Enfim! Max Mercer (Archie Yates) entra em ação de uma forma inesperada para proteger uma relíquia de família que pode render algumas centenas de dólares. Já sabemos aonde tudo isso vai parar, não é mesmo?
Max Mercer ficou para trás, sua família partiu para o Japão, como é de praxe, esqueceram o garoto por conta de toda correria, não podemos “esquecer” que eles na pressa pra não perder o voo, não conferiram se estavam todos da família.
Família longe, garoto esquecido dentro de casa, o “casal malvadão” vai tentar invadir o local para recuperar de qualquer jeito o objeto valioso, essa é a parte um tanto diferente dos demais filmes anteriores. O clima de natal permanece do começo ao fim, estamos quase lá dessa data mais que especial.
O longa conseguiu se esforçar ao máximo para trazer algo “repaginado” pra essa nova geração, o esforço foi válido, entretanto insuficiente em concluir o objetivo final. Para os saudosistas dos anos 90, conhecem bem aonde tudo isso vai parar…surpresa zero.
O roteiro deixou muito aquém daquilo que foi proposto na sinopse, toda “aventura” deixou com ar bobo, brincadeiras forçadas para tentar arrancar o sorriso a qualquer custo, falharam miseravelmente nesse quesito. Um dos pontos que merece ser mencionado é do filme uma hora acaba, para ser esquecido como mais um reboot daquilo que tentou alcançar o sucesso dos anos 90 em pleno 20021...
Max precisa de um plano rápido para proteger sua casa, enquanto tenta curtir sua solitária longe dos seus pais e de sua família amalucada. Vale lembrar de uma cena icônica, Buzz McCallister da franquia original aparece nesse reboot, agora ele é um policial que menciona inúmeras vezes tudo que seu primo, Kevin fez no passado. Esse foi a única parte que mereceu o devido crédito.
Merece uma chance? Sim e não. Levando em conta que já assistimos inúmeros reboots para permanecer na memória toda loucura e diversão de um garoto sozinho em uma casa gigantesca na véspera de natal, até que esse filme pode estar na lista do que fazer na época de natal.
Alerta Vermelho
3.1 528O tão aguardado filme “Alerta Vermelho” já está disponível no catálogo da Netflix, pelos comentários essa produção é uma das mais caras e conta com grandes nomes do cinema mundial, alto nível hollywoodiano. Mais uma vez, Netflix apostou praticamente todas suas fichas com esse longa. Vamos falar um pouco sobre ele?
A trama gira em torno do agente John Hartley (Dwayne Johnson), agente do FBI que possui uma missão de capturar um famoso assaltante de arte conhecido como Nolan Booth (Ryan Reynolds), por conta do destino, o agente do FBI precisa se juntar com o assaltante e golpista para pôr as mãos no temido Bispo.
Ok! Um elenco de peso que conseguiu manter uma sintonia perfeita no decorrer de todo longa, misturando de tudo um pouco, partindo do drama emocional, até chegarmos em ação e aventura no estilo “missão impossível”. Ok! Devemos levar em conta algumas cenas clichês.
Rawson Marshall Thurber, diretor e produtor de “Alerta Vermelho”, utilizou de inúmeras referências de outros filmes do gênero, do qual os atores principais participaram, fica claro que o diretor se sentiu confortável em deixar como estar e não soube aproveitar o elenco de peso que estavam em suas mãos.
O velho clichê de bandido e mocinho em busca da ladra que consegue fugir e enganar todo mundo, prevalece do começo ao fim, com pitadas de humor e sarcasmos, deixando um ritmo leve e descontraído.
John Hartley e Nolan Booth precisam correr contra o tempo e pegar de vez o Bispo, para que ambos possam livrar suas barras e por de vez o temido bandido atrás das grades. Que fique claro que nem tudo é o que parece conforme os acontecimentos vão surgindo, existem pequenas reviravoltas com determinados personagens.
Netflix fez uma aposta alta e milionária, como já mencionamos logo acima, por via de regra, poderiam ter aproveitado mais toda trama e não focar apenas naquele quesito de “uma pitada de comédia” para toda família se divertir.
Vale a pena? Em partes, sim. O filme cumpre o seu papel de ação e aventura, não deixando pontas soltas ou amarras, consegue manter um ritmo simplório mesmo tendo um grande elenco. Enfim, é um filme para assistir com toda família no pós almoço de domingo.
Vingança & Castigo
3.6 206 Assista AgoraNetflix é uma lâmina caixinha de surpresas, quando o assunto são suas produções originais, hora acertos, hora erros. Porém! Sua mais nova produção original foi um tiro certeiro (sacou o trocadilho?) Vamos falar do novo sucesso da plataforma de streaming.
“Vingança & Castigo” é nova aposta que está dando muito certo, obrigado. Um faroeste que retrata os bons e velhos costumes dos bandidos mais rápidos do gatilho. O clichê de bandidos e mocinhos é outro ponto que Netflix acertou em cheio, por incrível que parece, eles são rápidos no gatilho.
Ok! Sem trocadilhos baratos, vamos falar do que interessa. Premissa tem o vilão/justiceiro Nat Love, que busca matar o pistoleiro que deu fim em seus pais, uma vingança da qual ele vem sendo consumido dia após dia.
O grande dia chegou, Nat Love descobre que o bandido que matou seus pais será liberto, ele reúne um bando para caçar de forma implacável o sujeito que acabou impiedosamente com toda sua família, uma vingança mais do que merecido nos moldes do velho oeste.
Um dos pontos negativos do filme é em relação ao roteiro, poderia ter sido explorado um pouco mais entre os personagens primários e secundários, situações que mereciam uma atenção não foi muito bem desenvolvido entre os personagens. Entretanto! Trilha sonora compensou com atuação dos personagens, do qual foram muito bem construídos, vilões e mocinhos no parâmetro do velho oeste tradicional.
Uma trama bem elabora com personagens cativantes, Netflix mais uma vez entregou uma produção de peso que merece ser visto e apreciado por todos os assinantes. Já para os espectadores que amam essa vibe faroeste, esse filme é mais que indicado. Ok! Só pegar um balde de pipoca e correr para o abraço.
Peçanha Contra o Animal
2.6 80Ok! Temos um filme de comédia brasileira. Ok! É produção do Porta Dos Fundos, sem mais! Não vamos esperar aquela comédia de cair na risada, ou, aquelas piadas mais bem boladas. No máximo, essa produção poderia estar no canal do Porta dos Fundos, mas! Já que está disponível no Amazon Prime, conferimos e vamos deixar nossas impressões.
O filme começa com os policiais protagonistas, Peçanha e Mesquita, vão cumprir um chamado, ao se depararem com uma vítima assassinada. É a partir daí que começa toda saga dos policiais para encontrar o serial killer denominado como, animal.
Nova Iguaçu é o plano de fundo para toda aventura da dupla de policiais, ambos emplacam uma verdadeira caçada para capturar o assassino, cada vez mais aparecem novos corpos brutalmente assassinados, com algumas pistas para chegaram no animal.
O longa faz inúmeras críticas sociais a respeito da polícia militar, comparando o modus operandi dos filmes e seriados americanos, por si só vale a pena para assistir essa produção, pois risada é o que menos vamos fazer. Certo?
Nem tudo é tão ruim nessa produção original da Amazon Prime, aquela pegada de filmes de “ação com perseguição” vale por alguns minutos de entretenimento. São inúmeras reviravoltas que fica evidente quem é o verdadeiro serial killer, só questão de prestar atenção os personagens secundários.
Sem mais delongas, essa produção cumpre o papel de entretenimento para um domingo a tarde sem fazer nenhuma outra coisa. Fica ao seu critério assistir ou não, uma trama vazia que busca encontrar um sentindo quando o assunto é serial killer e produções americanas.
Megatubarão
2.8 842Megatubarão é daqueles filmes que o ser humano vai mexer com a mãe natureza e acaba colocando tudo a perder, pondo em risco pessoas inocentes.
Ok! Esse longa é tipo Jurassic Park, entretanto é um tubarão gigantesco que vive nas profundezas mais hinóspitas da face da Terra, até ser perturbado e tocar o terror.
Para todo filme de monstros/animais gigantescos, sempre terá um salvador da humanidade. Em Megatubarão não seria diferente, não é mesmo?
Jonas Taylor é o mocinho que vai resgatar uma equipe de pesquisadores do qual estão sendo atacados por uma criatura não identificada. Jonas tem experiência, sendo capitão naval e mergulhador, ele acredita em vida abaixo dos 11 mil metros de profundidade.
O Megatubarão na verdade é um megalodonte pré histórico do qual foi despertado do seu habitat pelos pesquisadores. Tem como piorar? Tem sim!
Esse tubarão vai pra superfície do oceano e compromete todo o eco sistema, colocando em risco os seres humanos no litoral.
O longa possuí um roteiro sem compromisso, segue aquela premissa de catástrofes. O mocinho vai arranjar um jeito de salvar toda humanidade, além de enfrentar o seus próprios demônios e ficar dividido com as pessoas que ama.
Tem sustos? Óbvio! Mas não é aquele susto que vai te tremer todo. Se o espectador procura um filme pra passar o tempo em um domingo, esse longa cumpre com louvor os requisitos de entretenimento.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraO Homem Invisível é um terror psicólogo do mais alto nível, cumprindo seu papel de entregar uma história densa, enigmática e o mais importante, cheio de amarras que vão se soltando no decorrer do longa.
É raro um remake dar certo, ter boa aceitação do público e crítica especializada. "O Homem Invisível", acertou no quesito de bom filme e bom remake com uma aura dark.
Vale lembrar que conto do O Homem Invisível já foi adaptado centenas de vezes, desde o clássico de 1933 de James Whale. Escrito pelo autor H.G. Wells em 1897.
Premissa é de um relacionamento abusivo, um homem totalmente sem escrúpulos e compaixão com sua parceria, apenas quer ter ela ao seu lado e ter filhos.
Cecilia Kass fugiu de um relacionamento abusivo e tenta seguir sua vida normalmente e criando coragem para ter uma vida social, quando começa a ser atormentada e ameaçada por uma figura que ninguém consegue ver, justamente o seu ex.
Esse "upgrade" trouxe uma realidade dos relacionamentos abusivos que acontece diariamente com várias pessoas, deixando claro toda situação psicológica das vítimas.
O filme vai evoluindo por camadas, o roteiro segue denso nos primeiros minutos e vai desenrolando conforme os personagens secundários aparecem na vida da personagem principal. Existem algumas pontas soltas no decorrer da trama, mas que ficam em evidência em determinados momentos "chaves".
Atuação impecável que merece ser mencionado. Atriz Elisabeth Moss entregou de corpo e alma no papel, a conseguiu deixar vívido toda intensidade psicóloga transparecer em seu rosto. Menção honrosa!
O Homem Invisível cumpre seu papel de terror psicológico, sendo um clássico para modernidade. Outro ponto! Traz para o público todo o efeito de um relacionamento abusivo e suas consequências para os envolvidos.
Morangos Silvestres
4.4 656Morangos Silvestres é um dos poucos filmes que conseguem retratar de um ponto de vista filosófico o envelhecimento das pessoas, utilizando diversas vertentes da filosofia.
O filme consegue "conversar" com o espectador, deixando inúmeras questões da vida que levamos e vamos deixar no passado, situações e momentos do qual poderíamos ter aproveitado melhor.
Toda trama gira em torno do professor de medicina, Isak Borg. Revivendo momentos marcantes do seu passado através de uma viagem de carro até sua antiga faculdade do qual vai ser determinado prêmio por suas contribuições científicas.
O roteiro carrega toda essência filosófica sobre a vida e questões da sociedade, carregado de sentimentalismo do começo ao fim. Outro ponto que merece destaque no quesito roteiro, todo o desenrolar da trama vai sendo evidenciado em situações chaves do personagem principal, deixando o espectador dentro de toda história particular.
Mesmo sendo um filme em preto e branco, notamos uma fotografia belíssimas das paisagens e arredores, mostrando nos mínimos detalhes até mesmo os cenários da época.
Morangos Silvestres cumpre o seu papel de transmitir uma mensagem para os espectadores, deixando sempre uma ou duas questões no ar, para que nós possamos debater e pensar um pouco mais em nossas vidas.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista Agora“Nascido Para Matar” representa o nível mais alto de realismo no gênero guerra e drama na sétima arte. Um filme que busca retratar de forma intensa e visceral o treinamento e rotina dos fuzileiros navais dos Estados Unidos.
O longa é dividido em duas partes, o início de todo o treinamento dos futuros soldados para encarar os desafios no campo de batalha no Vietnã. Logo em seguida o espectador mergulha a fundo no combate em território inimigo.
Dois personagens ganham destaque no decorrer do longa. Os soldados que passam por apuros na mão do superior, enfrentar uma tortura psicológica de parte do sargento Hartman, um oficial linha dura que coloca medo nos soldados aspirantes.
O roteiro é muito bem construído, deixando uma estrutura firme junto com personagens primários e secundários formando um elo ímpar do começo ao fim da obra. Ponto positivo.
Stanley Kubrick conseguiu mostrar todo o seu potencial em “Nascido Para Matar”, deixando os aspectos psicológicos do pós-guerra em destaque, fazendo o espectador dentro de toda trama ao lado dos soldados.
Uma obra prima da sétima arte, do qual mostra uma realidade que muitos outros filmes de guerra não deixam em evidências. O comportamento do homem ao lidar com o medo da morta e um futuro incerto.
O Halloween do Hubie
2.3 254 Assista AgoraOutubro é o mês do Halloween, praticamente todos os anos a plataforma de streaming Netflix entrega um bom filme para não passar em branco esse mês macabro. Porém! Dessa vez é uma mistura de comédia e terror.
O Halloween do Hubie é nova aposta da Netflix, trazendo Adam Sandler como o protagonista e peça centra de toda trama.
Hubie Dubois é um sujeito que passa por inúmeras situações de zombaria tanto de crianças e adultos, mesmo assim ele não desiste em mostrar sua devoção a Salém, sua cidade natal.
Próximo ao dia das bruxas, acontece um misterioso assassinato. É missão do Hubie em investigar o caso e tornar-se o orgulho da cidade e mostrar todo o seu potencial, para que todos parem de tratarem como um idiota.
Hubie recebe uma missão de patrulhar às ruas na noite de Halloween, porém coisas estranhas começam acontecer, pessoas estão desaparecendo misteriosamente, deixando poucas pistas para Hubie encontrar o verdadeiro assassino.
Mais uma vez temos Adam Sandler em papel com humor descontraído e bobão. O longa permeia com diversas paródias de clássicos do cinema de terror dos ano 80 e 90.
O Halloween do Hubie conta com diversas participações de atores consagrados, Steve Buscemi, Bem Stiller e Maya Rudolph, trazendo um valor mais dinâmico ao longo de toda trama.
Esse é um filme que tem como objetivo principal divertir toda família, no mês do terror. Uma dica? Garrafa térmica de uma importância relevante em todo o longa. Gostosura ou travessuras?
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraO Século XXI está escancarado bem em nossa frente, prova disso é o avanço tecnológico que cada dia mais vêm avançando em um piscar de olhos. Um exemplo? Redes sociais do qual usamos, ficamos ligado praticamente o dia todo, se deixarmos, o celular acaba tornando-se uma parte de nosso corpo.
“O Dilema Das Redes” veio mostrar o lado podre, ao mesmo tempo bilionário de toda manipulação os gigantes da tecnologia para vigiar, controlar e até mesmo manipular a vida de uma simples pessoa.
O documentário explica de forma intensa os malefícios da conexão on-line, essa nova geração de usuários estão cada vez mais globalizadas, uma espécie de bolha, inserindo informações em excesso e muito das vezes, artimanhas para manipular determinados grupos de pessoas.
Um destaque para o documentário é mostrar o poder das redes, influenciado opiniões, gostos e até mesmo manipular um cenário político da atualidade, coisa que aconteceu e explicado de forma clara esse bastidor, lógico! Mencionando toda gravidade das “fake News”.
O longa traz inúmeros depoimentos de pessoas que eram do alto escalão de diversas redes sociais, mostrando ainda mais o poder que um simples click em determinado anúncio pode causar em sua vida e no seu psicológico.
Um dos pontos que merece ser mencionado é da mescla do qual os roteiristas fizeram para deixar ainda mais dinâmico o documentário, eles mostram cenas de uma família fictícia e retrata todos os malefícios psicológicos do uso de dispositivos eletrônicos para ficarem conectados o tempo todo sem descanso, até mesmo na mesa de jantar.
Não é apenas um documentário para o divertindo, ele é voltado para o alerta das redes sociais, inteligência artificial e o destino da humanidade cada vez mais conectado através de inúmeras redes.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraEnola Holmes, mais uma produção que acertou em cheio os assinantes da Netflix, além de críticos e especialistas no assunto. O espectador vai entrar em todo o universo Holmes, focando na vida da irmã do mais famoso detetive do mundo.
O filme é baseado na obra da escritora Nancy Springer, são vários livros que dão vida na imensidão da família Holmes. É uma aposta da gigante Netflix, trazer esses livros e transformar em filmes. Uma aposta arriscada no curto prazo.
O espectador é apresentado pela jovem Enola Holmes, ganhando destaque com o relacionamento entre mãe e filha, ou seja, vemos Eudora Holmes, família completa na telinha. Porém! No décimo sexto aniversário, sua mãe simplesmente desaparece.
Por conta desse desaparecimento que desponta toda genialidade de Enola, sua mente perspicaz em busca de encontrar sua mãe e conhecer os irmãos, logicamente uma aventura repleta de charadas e enigmas, essa junção que deixa toda trama bem estruturada.
Um dos pontos que deixam o longa mais intuitivo e dinâmico, quebra da quarta parede, ou seja, Enola interage com o espectador, convidado para participar das inúmeras resoluções dos mistérios que vão surgindo.
Interpretação impecável de Millie Bobby Brown e Henry Cavill, formaram uma dupla e tanto no decorrer de toda aventura dos irmãos Holmes. Millie mais uma vez prova sua grandeza e brilhantismo, além de ser uma estrela da Netflix.
O roteiro peca apenas por um mínimo detalhe, o desenrolar é entregue cedo demais em várias situações de enigmas da protagonista, porém! Em se tratando de uma obra voltada para o público infanto-juvenil, esse pequeno detalhe pode ser levado em consideração e fingirmos que não notamos. Ok?
Mais uma vez a Netflix mostra o seu peso na sétima arte, com um elenco de ponta faz um elo de ligação para uma trama Sherlockiana em nível alto.
Fratura
3.3 918O astro de Avatar, Sam Worthington está na nova produção original da Netflix, apresentando um suspense que vai dar o nó em grande parte dos espectadores, porém! Com poucas expectativas no decorrer do longa.
Ray Monroe está voltando de viagem, pois foi com sua esposa e filha visitar sua sogra, porém todo o drama e suspense começam a partir do momento em que eles precisam fazer uma parada em um posto de gasolina.
Peri, sua filha, acaba caindo em um buraco e lesionando seu braço. Ray rapidamente corre para o hospital mais próximo para receber pronto atendimento, junto com sua esposa. Só que ao chegar no hospital, coisas estranhas começam acontecer.
Mais uma vez a Netflix conseguiu acertar com sua produção, mostrando um gênero pouco explorado nos últimos tempos, o terror psicológico, mostrando o drama intenso de um pai de família que fica envolto em uma névoa de mistério ao deixar sua filha na mãos de estranhos.
Alan B. McElroy entrega um roteiro consistente para o espectador, algo que vai se desenrolando de forma natural, a atmosfera de suspense não muda de uma hora para outra, ela é gradativa para que o espectador fique preso com toda carga emocional do qual o protagonista está vivenciando.
O drama começa surgir quando Ray deixa sua esposa ir com Peri fazer alguns exames para saber se ela está realmente bem, porém! O tempo passa e ele nota que ambas sumiram, agora é questão de salvar sua esposa e filha.
Ray monta um quebra cabeça mental com algumas situações que ele presenciou enquanto espera os exames de sua filha terminar, é nesse ponto que ele começa agir como um caçador, enfrentando todos os funcionários do hospital para saber o paradeiro da sua família.
Sam Worthington se entregou para o papel, levando toda carga dramática para o espectador, esse ponto deve ser mencionado, pois deixa ainda mais vívido toda situação de stress que ele está vivenciando nos corredores do hospital.
O longa cumpre o seu papel, levar um mistério e terror psicológico, porém sem grandes surpresas em determinadas cenas. Vale a pena? Em partes, sim. Pode ser apreciado em um final de semana.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista Agora2019 está sendo o ano dos super-heróis, tanto do universo da Marvel, como também da DC. Mas! Vamos atentar apenas com a “Capitã Marvel”, sucesso absoluto de bilheteria e crítica da imprensa especializada.
Os filmes da Marvel, são separados por “blocos”, cada longa conta sobre um super herói especifico, dessa vez o espectador vai conhecer Carol Danvers, piloto da Força Aérea Americana. Tendo como plano de fundo os anos 90. Bem similar com “Os Guardiões da Galáxias”.
O longa começa de trás para frente, não é um mangá, fiquem tranquilos! Mas toda história parte do começo do treinamento da Carol Danvers em Hala, planeta capital do Império Kree, tendo dificuldades para dormir por conta de pesadelos que aparentam ter ligações com seu passado e trazendo algumas pistas sobre tudo que ela já passou no Planeta Terra.
Vers é capturada pelos Skrulls, que tem como objetivo tentar descobrir um segredo na mente da protagonista, cuja lembranças embaçadas dificultam compreender a sua verdadeira identidade.
Marvel Comics deixou uma marca no cinema mundial, trazendo uma protagonista feminina, poderosa e independente, sem precisa de ajuda masculina. O longa passa uma mensagem do poder feminino para os espectadores.
Toda ambientação dos anos 90 é bem realista, inclusive na trilha sonora, sendo o ponto alto do longa. Outro destaque que vale ser mencionado é o roteiro, do qual foi muito bem explorado e fiel aos quadrinhos, deixando ainda mais dinâmico todo esse universo da Capitã Marvel.
Carol volta para Terra e fragmentos da sua memória começam a se encaixar, mostrando tudo que ela já passou, mostrando quem são os verdadeiros vilões e mocinhos. O espectador deve ficar atento, pois no decorrer do filme, alguns elementos são mostrados para dar uma continuidade em outro sucesso da Marvel Studios, Os Vingadores.
Vale destacar que “Capitã Marvel” está disponível no Amazon Prime, plataforma de Streaming da Amazon.
Em uma visão geral, o filme cumpre o que promete. Trazer uma heroína poderosa, ser fiel aos quadrinhos e manter o nível de qualidade como os anteriores filmes da Marvel Studios.
Se você é fã de super heróis, vai ficar deslumbrado ao conhecer essa heroína de respeito.
Kardec: A História Por Trás do Nome
3.2 140Mais uma biografia sendo apresentado e sendo bem representado em nosso cinema nacional, dessa vez é retratando um período da vida de Allan Kardec.
O longa é dirigido e escrito por Wagner De Assis, mostrando toda transformação do professor Hyppolite Léon Denizard Rivail, no mundial conhecido, Allan Kardec.
Ambientado em 1857, o espectador vai acompanhar toda sua jornada como codificador da doutrina espírita e enfrentando diversos obstáculos em mostrar seus pontos de vistas e ideias. O preconceito era nítido naquela época.
Léon Rivail é um professor muito dedicado, que deixou sua profissão por conta de interferência religiosa na grade curricular, traçando outros rumos em sua vida.
O ponto alto da obra foi retratar de forma minuciosa toda Europa do século 18, costumes e vida social da época foram bem demarcadas no longa.
Roteiro possui um toque didático, mostrando de forma lima o surgimento do espiritismo e sua evolução até os dias atuais.
Allan Kardec sofrerá imposição de pessoas em seu circulo social, sendo confrontado se realmente tudo aquilo que está acontecendo é realmente verdadeiro ou é apenas mais uma arte teatral.
O cinema nacional tem olhado com bons olhos para o gênero biográfico, dessa vez fugindo do óbvio em retratar vida de personalidades no âmbito musical e artístico, ressaltando de forma magistral um líder religioso.
Os atores conseguiram trazer para o filme toda personificação da época, os jeitos e costumes muito bem encenados, deixando ainda mais realista.
Independente do seu ponto de vista religioso, o longa merece ser apreciado e contemplado pela grandiosidade do nosso cinema nacional em apresentar grandes obras.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraO novo sucesso da Netflix tenta colocar um ponto final em uma das séries mais aclamadas dos últimos tempos. El Camino encerra um ciclo do protagonista de Breaking Bad.
O longa narra os eventos pós final da série, o espectador vai acompanhar à fuga de Jesse Pinkman, além de fechar inúmeras pontas soltas deixadas pela série.
Walter White teve um fim “conclusivo” no seriado, já o seu parceiro de crime deixou muitas perguntas no ar. Vale lembrar que se você não assistiu Breaking Bad, ficará um tanto perdido no filme.
Vince Gilligan conseguiu fazer o impossível, trazer todos os elementos do seriado para um filme. Toda vibe de Breaking Bad é mantido em El Camino.
Esqueçam aquele Jesse Pinkman “bobão”, o espectador vai conhecer o seu lado sombrio e louco, correndo para sobreviver e sem deixar rastros.
Personagens chaves do seriado retornam para o filme, cada um tem o seu ciclo fechado de forma gradual. Se eu aprofundar neste quesito, o spoiler é inevitável.
O roteiro é bem fluído, sempre fazendo uma volta ao passado do protagonista, sem deixar uma trama cansativa e cheia de buracos, mais uma vez o diretor conseguiu manter um plano bem firme e estruturado.
Se você é fã de Breaking Bad, esse filme é mais que obrigatório para ser visto e apreciado. Fortes emoções em cada segundo! Aconselho você que não assistiu Breaking Bad. Separa um tempinho para maratonar.
Nada A Perder - Contra Tudo. Por Todos
2.1 206O cinema nacional está cada vez mais forte, com inúmeras cine-biografias, é o caso de “Nada a Perder” do qual narra uma parte da vida de Edir Macedo. Vale lembrar que está disponível no catálogo da Netflix.
O espectador vai acompanhar toda infância, adolescência e vida adulta de Edir Macedo, bispo e líder da Igreja Universal.
Vale ressaltar para os nossos leitores que o post é o nosso ponto de vista técnico a respeito do filme em sim, sem nenhum vínculo religoso.
A evolução é gradativa, o espectador vai presenciar toda vida simples e humilde do protagonista, até chegar ao ponto culminante em que ele funda sua própria igreja e adquirir seu próprio canal de televisão.
Porém! Nem tudo foram flores na vida do Bispo, conforme sua igreja crescia e centenas de milhares de fiéis lotavam os cultos, outros religiosos faziam de tudo para atrapalhar a vida do líder religioso, arrumando empecilhos e barreiras, para que ele deixasse de levar sua fé aos fiéis.
Ambientação e fotografia foi um show à parte, trazendo de forma intensa e realista todo o cenário do Rio de Janeiro das décadas de 50, 60 e 70. Ponto positivo!
O roteiro segue fluído e sem amarras, trazendo para perto do espectador toda simplicidade de uma pessoa que fez grandes conquistas, levando sua fé para além das fronteiras do Brasil.
Nada a Perder – Parte 1 cumpre o que promete, sem deixar nenhuma ponta solta, trazendo de uma forma clara toda vida de Edir Macedo, inclusive seus altos e baixos.
Seis Vezes Confusão
2.3 154 Assista AgoraNova produção da Netflix, além de ser a queridinha da plataforma, afinal, ela conta com uma super estrela da comédia, o ator Marlon Wayans. Interprete de outro grande sucesso, “As Branquelas”.
Prestes a se tornar pai de primeira viagem, o protagonista Alan decide tomar uma decisão, descobrir sua origem, seus pais biológicos e conhecer mais a respeito do seu passado. Tendo ajuda do seu sogro, um juiz influente, consegue alguns documentos de sua mãe biológica. Entretanto! Nada é o que parece.
Ao chegar no endereço, Alan se depara com um sujeito um tanto esquisito, chamado Russell, afirmando que sua mãe já havia falecido. Duas coisas transforma à vida de Alan, ao descobrir que Russell é seu irmão e uma caixa metálica recém descoberta.
O longa remete com outras produções semelhantes, mais especificamente os trabalhos com outro astro da comédia, Eddie Murphy, interpretando vários personagens em uma única obra, como por exemplo em “O Professor Aloprado”.
Já em “Seis Vezes Confusão”, Marlon interpreta seis personagens, deixando muito das vezes um excesso de interpretação entre Marlon e Marlon. Esse dinamismo acabou se perdendo durante o filme.
Alan e Russell descobrem que possuem outros irmãos, saindo em busca para reencontra-los e finalmente formarem uma família. Essa viagem faz Alan refletir sobre o valor de uma família, afinal, logo será pai.
Uma comédia mediana, bem nos moldes dos anos 90, sem pretensão de ser um longa impactante, está mais para um outro filme qualquer de comédia na sessão da netflix.
Turma da Mônica: Laços
3.6 605 Assista AgoraOs fãs da Turma da Mônica, estavam aguardando por um filme do universo criado por Maurício de Souza. Hoje vamos falar um pouco mais de “Turma da Mônica – Laços”. Bora para o post?
Vale ressaltar que o filme é baseado na graphic novel do mesmo nome. Levando muita aventura e diversão tanto para leitores e agora, para os telespectadores.
Uma grande aventura do qual o principal objetivo é resgatar o cão do Cebolinha, o Floquinho. Os quatro aventureiros vão embarcar rumo ao desconhecido, seguindo algumas pistas para chegar no homem misterioso que sequestrou o pobre animal.
O longa possui um amadurecimento no decorrer de toda aventura, mostrando principalmente o valor da amizade e o espírito de companheirismo em diversas circunstâncias.
Roteiro consegue agradar os dois públicos, o infantil e o adulto, deixando uma sutileza ímpar logo nos primeiros minutos.
O destaque maior é pela atuação das crianças, estávamos vendo na tela, toda turma em carne e osso, realismo indiscutível, ficaram perfeitos! Atuação? Nota 1000! Eles se jogaram em suas atuações, toda emoção é vivenciada nos mínimos detalhes. Menção honrosa para Monica Iozzi, Paulinho Vilhena e Rodrigo Santoro.
Vale a pena? Sem sombra de dúvidas, poder ver toda Turma da Mônica é relembrar e ligar o modo nostálgico e reviver bons momentos da nossas infâncias.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraEm comemoração aos 50 anos da ida à Lua, não poderíamos deixar de falar sobre o longa, “First Man” cinebiografia que retrata de forma intensa todo árduo caminho de Neil Armstrong em ser o primeiro ser humano chegar até a lua.
O Primeiro Homem, narra uma parte da vida de Neil, à partir do momento em que ele torna-se piloto de teste, arriscando sua vida por inúmeras vezes, até o grande dia, do qual ele pisou na Lua e deixou sua marca na história da humanidade.
O longa é baseado na obra literária de James R. Hansen, logicamente o livro abrande muito mais de toda vida de Armstrong.
Ryan Gosling conseguiu mostrar através de uma atuação impecável, os mínimos detalhes da personalidade de Neil Armstrong, afinal, ele era um sujeito reversado e em certos aspectos “frio”.
O roteiro conseguiu permanecer estável e manter uma boa sintonia e fluidez, mesclando toda jornada dos Estados Unidos em sua corrida espacial e do seu principal protagonista, Neil Armstrong.
Efeitos especiais é um dos pontos fortes do longa, recriaram de forma minuciosa os foguetes, ambientação e evolução tecnológica da época. Nota 1000 para essa categoria.
O espectador vai ser “lançado” em todo o Projeto Apollo, desde o incidente com à tripulação da Apollo 1, do qual recriarem todo o incidente de forma intensa e impactante.
Vale a pena? Em partes, sim. Se você gosta de um filme biográfico é uma boa pedida, além de conhecer todos os altos e baixos de diversos homens e mulheres que fizeram um tremendo esforço com todo o Projeto Apollo. Boa diversão!
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraGreen Book – O Guia, vencedor do Oscar em 2019 nas categorias de melhor ator coadjuvante, melhor roteiro original e melhor filme, além de outros prêmios como o Globo de Outo em diversas indicações.
O longa é retratado na década de 60, mais especificamente no ano de 1962, tendo como protagonista, o segurança de Nova York, Frank “Tony Lip”, do qual está em busca de um novo emprego, após sua discoteca ser fechada para reformas.
Don Shirley é o segundo protagonista, um exímio pianista que deseja fazer uma tour para o sul dos Estados Unidos, região essa que foi marcada pelo atraso, preconceito e violência racial.
Embarcando nessa jornada, o pianista acaba por encontrar um motorista para fazer essa longa viagem, é a partir daí que ele contrata Tony Lip.
O roteiro é extremamente evolutivo, instigante audacioso e chocante, mostrando de forma bem intensa toda realidade dos anos 60 em diversos pontos dos Estados Unidos.
Tony Lip acaba tornando-se amigo do excêntrico Don Shirley, essa amizade é gradual durante os minutos do longa, além disso, o motorista acaba comprando inúmeras brigas para defender seu novo amigo.
Vale a pena? Com toda certeza! Um filme impactante e comovente, além de vermos uma atuação ímpar de Mahershala Ali, deixando mais intenso e real toda história.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KAh! Antes de mais nada, vamos esclarecer alguns pontos importantes, pra que não haja confusões e discussões, certo? Nós estamos falando do documentário em sim, não vamos discutir sobre determinados partido, seja ele A, B ou C. O objetivo é falar de forma técnica sobre o longa. Ok?
O documentário foi escrito, dirigido e narrado por Petra Costa, mostrando de forma habilidosa todo o bastidor político de nosso país, até os dias atuais. O espectador vai poder conhecer um pouco mais do que foi a ditadura e muitas reviravoltas que o país passou no decorrer dos anos, muito deles com altos e baixos.
A cineasta vai mostrar toda ascensão de um determinado partido político, seus anos de glória e a dura queda por conta de acusações de corrupção, caixa dois e lavagem de dinheiro. Um dos pontos positivos do documentário, foi levar para perto do espectador os inúmeros momentos de caos durante as manifestações que acontecerem em diversos pontos do Brasil.
Mesclando entre o passado e presente, Petra Costa narra parte de sua vida e de sua família, sempre relacionado no âmbito da política, iniciando no caos da ditadura.
Vale ressaltar que o documentário é narrado em primeira pessoa, deixando o espectador ainda mais próximo da cineasta e sentir tudo o que ela passou.
O espectador precisa assistir essa obra cinematográfica de mente aberta, pois vamos compreender de perto como funciona todo o mecanismo político, sempre em busca de mais poder, custe o que custar.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraNetflix está jogando suas cartas, colocando diversos gêneros cinematográficos em seu catálogo, com produções cada vez mais bem investidas. A plataforma de streaming aposta em mais uma produção original, uma ficção científica um tanto quanto perturbadora aos olhos do espectadores. Vamos falar um pouco mais do longa “I Am Mother”.
A trama mostra em primeiro plano uma adolescente que vive em uma espécie de bunker com tecnologia de ponta, essa mesma jovem é criada por uma amável e doce robô, conhecida como “mãe”. Mãe tem como objetivo principal repovoar toda Terra, após um evento apocalíptico.
Porém! O vínculo entre máquina e ser humano é ameaçado, quando uma mulher estranha e totalmente abalada consegue ganhar a confiança da adolescente e entra no bunker para poder sobreviver.
Filha fica confusa com toda situação, essa forasteira acusa os robôs de terem atirado nela e matado seus companheiros, já sua Mãe coloca ainda mais dúvidas em sua mente, mostrando dos perigos que ela corre se pensar em sair de toda proteção do bunker. Uma difícil escolha da qual a jovem adolescente ficará abalada.
O espectador não crie muitas expectativas durante o longa, pois toda fotografia e ambientação é apenas com tomadas no bunker, com uma vibe acinzentada deixando um ar de mistério e suspense.
Roteiro busca mostrar algo em incomum, uma máquina ter sentimentos e afeto por um ser humano, além de fazer uma viagem para o futuro não tão distante de inteligência artificial poder fazer tudo que lhe der na telha. Faltou a cereja do bolo, poderiam ter explorado mais toda a situação envolvente do filme, isso deixou um certo vazio em determinadas cenas.
Vale a pena? No quesito efeitos especiais, dinâmica de cenas e um Planeta Terra devastado, além da luta pela sobrevivência. Super indico! Um filme para ser apreciado em um final de semana, sem nenhuma pretensão ou algo impactante na vida do espectador.
Mistério no Mediterrâneo
3.0 619 Assista AgoraVamos apertar o play e conferir o novo sucesso da Netflix, tanto que já quebrou recordes logo na semana de estreia na plataforma. Vamos falar um pouco mais do “Mistério No Mediterrâneo”. Bora?
O longa reúne mistério e comédia, possuindo fortes influências nas obras da Rainha do Crime, Agatha Christie.
Nick e Audrey Spitz vão para Europa, comemorar o aniversário de casamento, entretanto, o casal não possui tanto dinheiro por isso, não podem fazer um passeio luxuoso e ser algo mais restrito para comemorações.
A sorte bate na porta do casal, eles conhecem um bilionário do qual convida ambos para um final de semana no iate do seu tio.
Netflix não poupa nos investimentos, contratando estrelas de Hollywood, é o caso de Adam Sandler e Jennifer Aniston, atuações impecáveis, formaram o casal perfeito durante todo o longa. Risada do começo ao fim.
Era para ser uma viagem inesquecível, tudo muda quando o velho bilionário é assassinado e todos do iate, tornam-se suspeitos. Infelizmente toda culpa cai nas costas do casal Spitz, agora eles precisam correr para provar que são inocentes e se verem livres dessa tremenda enrascada.
O roteiro possui uma estrutura sem grandes surpresas, mantendo um ritmo razoável para o espectador não morrer de tédio. Lembrando! Esse não é nenhuma obra prima, porém entrega uma premissa envolvente para o entretenimento.
Vale a pena? Com certeza! Outro ponto de destaque é pela fotografia, mostrando toda beleza de tirar o fôlego do Principado de Mônaco.