Rafael

Em plena época que a tecnologia cada vez mais alienia as pessoas a ponto de tornar os prazeres da vida mais virtuais, já não bastando os adulto, as nossas crianças também aderindo em proporções alarmantes o que, em minha opinião, não é nada saudável. Todos esquecem que infância de verdade era aquela em que não precisávamos de brinquedos caros, tecnológicos, ou de uma tomada elétrica; onde todos, ricos e pobres podiam brincar, e o que mais contava era a criatividade. Quanto mais estímulos criativos, idéias mirabolantes, mais divertidas eram as brincadeiras! Sem querer me deparo hoje com esse filme (como sempre enrolando os estudos! kkkkk), uma verdadeira volta a "infância real", da criatividade, onde reinamos nossos próprios mundos, longe do universo adulto. Sem dúvidas esse não é um filme para crianças pelo grande teor de metáforas, lições e até pela antipatia e aspecto horrendo dos monstros, mas sobre a infância contada de uma forma bastante sensível.

Comecei o filme e pensei: "que viagem é essa?" kkkk Mas na verdade esse filme me prendeu do começo ao fim, e ao contrário de outros bons títulos, esse não um filme que você tenha que seguir uma lógica, mas sim senti-lo para poder entender! Realmente emocionante, que vai além do baseball, serve para qualquer esporte, até porque a mensagem principal não é o esporte em si, mas os nossos sonhos, de correr atrás pelo menos uma vez na vida por eles!

Mais do que um filme que fala de música, uma obra que mostra a paixão de uma época que hoje em dia não se vê mais! O rock presente na vida das pessoas, apaixonadas pela música, o final mostra isso perfeitamente, personagens cativantes, todos! Engraçado, muito amor envolvido, como já falaram aqui em outros comentários "dá vontade de viver tudo aquilo, de viver os anos 60's"!