Eu queria muito que esse ótimo elenco de humoristas fizesse um filme hilário para calar a boca de todos aqueles comentários machistas que saíram no lançamento do trailer. Que pena que o filme é tão ruim que fica difícil de defender. As maravilhosas Kristen Wiig e Melissa McCarthy aparecem apagadíssimas em papeis desinteressantes e nada carismáticas. O destaque fica por conta da Kat McKinnon e da Leslie Jones, que faz o astral crescer sempre que aparece em cena. Os efeitos estão legais, mas a cena da batalha final é exagerada e com uma conclusão vergonhosa e desnecessária. Falando em desnecessário, essa palavra define a participação sem graça e irritante do Chris Hemsworth. Mesmo não sendo um filme direcionado para crianças, as piadas são bobas e infantis, exagerando no humor físico, com poucas sacadas boas (como a do Patrick Swayze). Tirando as boas referências ao original como a trilha sonora e o fantasma do final, temos um elenco sem química, desconfortável em um roteiro cheio de piadas fracas. Uma decepção.
Nesta continuação, há uma boa ideia em juntar no acidente pessoas que não se conhecem e isso adiciona bons conflitos à trama. Além disso, a Ali Larter recebe um merecido destaque e, ainda bem que isso acontece, porque o resto do elenco é muito ruim. O filme traz mortes mais violentas, talvez para compensar as falhas no desenvolvimento do roteiro. Os atores não são simpáticos, o filme não assusta como o anterior e, dessa vez, a protagonista começa a ter visões do futuro, antecipando como serão as mortes, o que traz uma quebra repentina no suspense, acabando com a sensação de medo do inesperado do primeiro filme. Como muitos exemplos por aí, é uma continuação desnecessária.
O filme apresenta uma premissa boa sustentada por um roteiro divertido que se esforça em amarrar, de maneira inteligente, suas pontas soltas. O esquema da ordem das mortes, as tentativas de "alterar os planos da morte" durante a trama e a criatividade na construção nas mortes te mantém atento, tentando adivinhar o que vai acontecer. Muito assustador tentar fugir do vilão mais poderoso de todos: a onipresente Morte. Um clássico do terror adolescente dos anos 2000 que ainda é uma delicinha de assistir até hoje.
O trio de atores principais está bem dedicado e isso é importantíssimo em um filme tão centrado nos diálogos e nas discussões sobre fé que são apresentadas. Charlie Hunnam foge do clichê e nos faz simpatizar com o ateu gente boa. Liv Tyler mostra nuances e traz dimensões à sua problemática personagem e a surpresa é o Patrick Wilson, muito convincente em um papel polêmico que te faz odiar e, ao mesmo tempo, sentir a dor do marido traído. O suspense é bem conduzido com o drama e o final te deixa com o coração na mão. Filme bom para refletir e discutir.
Um suspense psicológico em formato de anime que surpreende pelas cenas de nudez e violência, e que apresenta de forma intrigante a trajetória da ex-cantora pop que se torna atriz e que aos poucos vai perdendo noção da fantasia e da realidade. O próprio roteiro faz um bom trabalho ao nos deixar tão confusos quanto a personagem, culminando em um final completamente inesperado, um grande plot twist muito bem executado.
O filme segue um roteiro tradicional demais, apresentando a vida do Desmond Doss em etapas de maneira conveniente, na sequência que esperamos e já vimos em muitas outras biografias: infância, conflitos durante a infância, primeiro amor (meio corrido nos primeiros 30 minutos), interesse pela medicina (meio de repente), alistamento, conflitos durante o alistamento, guerra, mais conflitos durante a guerra e finalmente a glória. Não demora muito para que esse roteiro formulaico se torne previsível e cansativo.
Quando aparece o soldado implicando com ele, você sabe que no final ele vai ser salvo pelo Desmond. Quando o Sargento zomba do "nó sutiã" que o Desmond fez, você sabe que esse nó vai ser peça-chave mais pra frente no filme. Quando o Desmond marca o casamento com a Dorothy, você sabe que por algum motivo ele não poderá comparecer.
O que mais vale nessa "biografia do History Channel" é a atuação do Andrew Garfield, que realmente surpreendeu em certos momentos e a direção firme do Mel Gibson durante as incríveis cenas de guerra.
Embora o mote principal pareça bem bobo (fingir um casamento pra sustentar uma mentira contada pra conseguir uma garota que nem é tão interessante assim), o filme é salvo pela química do Adam Sandler com a Jennifer Aniston, que traz um timing cômico impecável. Outro destaque é a Nicole Kidman, quase irreconhecível em um papel tão solto, divertido e desavergonhado. Durante o filme, há momentos que permitem cada personagem brilhar, como a cena em que as crianças negociam o que querem para aceitar a farsa e o primeiro encontro da Katherine (Aniston) fingindo ser a esposa e trocando insultos engraçadíssimos com o Danny (Sandler). Gostei muito!
Belos efeitos visuais, Geena Davis linda e Jeff Goldblum no auge com seu ar de galã. É curioso perceber que no começo do filme eles se envolvem um com o outro movidos pela ganância: ele querendo se tornar um grande cientista com sua descoberta, e ela como jornalista querendo ser a primeira a divulgar o grande feito. Hoje em dia são muitos os filmes que se apoiam nessa ideia do híbrido homem-animal, como o recente Bite (péssimo, aliás). Em "A Mosca", além dos efeitos que tornam a mosca um ser asqueroso, a direção sólida do Cronenberg constrói um ótimo suspense que te faz, não apenas sentir nojo, como também sentir muito medo daquele bicho. Ainda falando sobre os efeitos, destacam-se as cenas do "braço-de-guerra", o cientista meio transformado caminhando no teto e principalmente a aterrorizante metamorfose final.
A direção é segura, alguns atores convencem e os segmentos são bem interligados, trazendo fluidez ao enredo. O flashback do acidente de ônibus foi bem contado e a revelação do rosto do Sam traz certo desconforto. Porém, apesar disso, o filme peca no principal: não assusta, não dá medo, é um filme com um elenco de crianças que parece ter sido feito pra crianças. As histórias são bem infantis, com bruxas, vampiros, lobisomens e fantasmas apresentados de maneira bem clean. Sei que é um favorito dos fãs, talvez por conta desse espírito nostálgico e lúdico que o Halloween é mostrado, mas, mesmo tendo assistido duas vezes para tirar qualquer dúvida, acho um filme bem executado, mas bem fraco pra ser considerado terror. É um filme que poderia passar tranquilamente na Sessão da Tarde, para assistir com a família reunida na sala. Talvez só precisasse de certos cortes no segmento em que acontece uma bizarra orgia sangrenta envolvendo a Anna Paquin - um dos momentos mais desnecessários e constrangedores da carreira da atriz e de todo o filme.
Que atuações! Que roteiro! Que suspense maravilhoso! Gosto de filmes que já começam direto ao ponto! A filha do casal é sequestrada e a história é contada através de flashbacks relatando a visão de cada pessoa sobre os acontecimentos. É muito interessante acompanhar os relatos e perceber como o roteiro intrigante vai brincando com quem assiste, fazendo nossa concepção de mocinho e vilão se confundir através das várias reviravoltas da trama. Próximo ao final do filme, o enredo acelera e nos deparamos com duas sequências fortíssimas e polêmicas de prender a respiração. O que mais assusta é a possibilidade de que histórias como essa possam acontecer na vida real.
Filmes assim devem ser apoiados e estimulados para que mais mulheres se aventurem no terror, trazendo sua visão detalhista e peculiar sobre assuntos do universo feminino - como exemplo, três dos quatro curtas tratam de mães resolvendo conflitos envolvendo seus filhos. Dito isto, apesar da boa intenção, o resultado não é dos melhores.
Em "The Box", uma mãe se vê angustiada por um filho que se recusa a comer, após ter visto o interior de uma caixa em um metrô. O desenvolvimento é interessante e aguça nossa curiosidade, mas o curta prefere deixar o mistério no ar e isso decepciona por não trazer alguma resolução ao que havia dentro da caixa. 2/5 Em "The Birthday Party", uma mulher tenta lidar com o corpo do marido, que se suicidou no dia do aniversário da filha. A história é curiosa e te prende, mas o curta abusa da trilha sonora para criar sustos desnecessários, sendo que o suspense apresentado já estava bom o bastante. No final, somos "presenteados" com uma fotografia inspirada, intercalando cenas e o título completo do curta repleto de um humor negro delicioso. 2.5/5 "Don't Fall" é o curta mais próximo do terror tradicional. Um grupo de amigos está acampando quando um deles é mordido por um monstro e ataca os outros. Bem executado, mas nada original. 2/5 "Her Only Living Son" é uma clara homenagem ao Bebê de Rosemary, adaptando a história aos tempos atuais e à adolescência do Andy. As boas atuações e a direção precisa da Karyn Kusama (do ótimo The Invitation) dão força a este que é o melhor segmento, apesar de também não ter uma resolução satisfatória. 3.5/5
No geral, é uma proposta bastante promissora, mas que falha quase que completamente.
Já conhecia suas cenas principais, mas nunca tive coragem(!) de assisti-lo inteiro. Hoje tive a experiência de vê-lo no cinema e QUE OBRA MARAVILHOSA! Muito mais do que suas cenas fortes, que são aterrorizantes até hoje, o filme retrata em grande parte o desespero da sua mãe em querer salvar sua filha, que vai se destruindo cada vez mais, se tornando irreconhecível, absolutamente diferente da garota fofa que conhecemos e nos encantamos no começo. Um filme que nos mantém apreensivo, com um frio na espinha, a cada ataque violento da garota. Por sua linguagem pesada, suas cenas de blasfêmia e pelo rico desenvolvimento de seus personagens, merece ser considerado o grande clássico que é. Porém, acho que não tenho mais coragem de ver novamente. kkk
O filme tem uma introdução objetiva, com um desenvolvimento de personagem rápido o suficiente para criarmos empatia e sofrermos junto com o que virá a acontecer com a moça. Os efeitos especiais medianos são compensados pelo carisma da atriz principal, pelo roteiro ágil e pela trilha sonora empolgante. As cenas em que a personagem se machuca dentro d'água são perfeitamente filmadas, com um inteligente uso alternado de velocidade e câmera lenta e toda a sequência final, na boia flutuante, é de tirar o fôlego. Recomendadíssimo.
Como hoje todos nós já conhecemos o vilão, fiquei o tempo inteiro esperando o Jason aparecer com seu facão e máscara de hockey e que ótima surpresa descobrir que o primeiro filme não é "sobre ele". Assim como outros clássicos dos anos 80, aqui temos atuações exageradas, uns diálogos sem noção e, claro, sexo adolescente. É curioso que durante essa época os vilões icônicos abominavam o sexo, cada um da sua forma, e, neste filme, o motivo do Jason Voorhees é bem explicado no final. No geral, temos a sensação de estar assistindo a algo meio ruim mas que, no final das contas, é bastante divertido. ;)
É um terror indie que se sustenta pelo carisma e química dos atores principais e por um roteiro conduzido devagar, mas consistente. Acreditamos nas emoções daquele casal e nos envolvemos no mistério, torcendo para que tudo acabe bem. Não é recomendado para os mais impacientes: aqui não há sustos, mas sim uma tensão crescente que alcança seu clímax em uma cena poderosa de confronto entre os dois. Uma pena que, após essa cena, o filme desande com um desfecho meia boca e previsível.
O desenvolvimento é devagar e é bem entediante acompanhar a história. A resolução do mistério do filme é bem simplória e nem vale todo o esforço em se esperar e aguentar até o final. Como ponto positivo, destaco a direção de arte inspirada. O "fantasminha camarada" é o único elemento de terror nesse dramalhão. Talvez eu não tenha paciência pro estilo "horror fantástico/gótico" do del Toro. Ou talvez esse filme só seja chato pra caramba mesmo.
As atuações são boas e os sustos são bem aplicados, como na cena dos pássaros na janela. A silhueta dos aliens é de dar medo e eles aparecem em momentos pontuais, fazendo que o filme se sustente mais pelo suspense do que pelo uso da imagem deles. Há uma coleção de cenas já vistas em outros filmes e os clichês aqui aparecem aos montes, porém a execução é tão bem feita que esses detalhes não incomodam. O filme não traz nada de novo, mas cumpre seu papel de forma satisfatória. É bom, apenas bom.
A premissa desse filme é maravilhosa e poderia render uma obra-prima. Porém, apesar da execução competente e do esforço de alguns atores, o resultado final é falho em vários aspectos. O primeiro erro é a escolha do protagonista. O personagem, que deveria ser um fã de terror como nós que estamos assistindo, acaba sendo interpretado de uma forma bem babaca, fazendo com que nenhum de nós sinta qualquer empatia pelo cara. Na verdade, após tanta piada sem graça vinda dele, a gente acaba torcendo pra ele ser o primeiro a morrer. Lá pelo meio da história, algo inesperado acontece e o filme emplaca um plot twist que funciona muito bem, tomando um rumo mais maduro e interessante à trama. Porém o roteiro se perde mais uma vez, e, numa tentativa de parecer "cool", acaba por
meter outro plot twist em cima do que já estava bom, inserindo a referência ao Casamento Vermelho num desfecho bem idiota para o filme.
Espero que esse filme tenha uma continuação com um diretor e roteirista sérios para aproveitar ao máximo essa criativa premissa, que aqui foi desperdiçada em favor de uma tal comédia desnecessária.
Aquela ótima cena de abertura, repleta de tensão, deixou a entender que seria um filme aterrorizante. Na verdade, este é um filme mais completo que isso. Em seu enredo, há criticas políticas em relação ao prefeito irresponsável que, mesmo sabendo que havia um tubarão à solta, decidiu liberar as praias para o público pensando no dinheiro que receberia nas férias de verão. Os ataques são muito bem filmados embaixo d'água, mas o filme perde o ritmo quando começa a aventura para caçar o tubarão. Durante a segunda metade, o roteiro investe no desenvolvimento dos personagens, mas os 40 minutos que eles passam conversando e discutindo no barco são bem desinteressantes. Mesmo assim, este clássico é salvo em seus minutos finais. A cena da gaiola nos faz submergir e ficar super próximo do tubarão, intensificando nosso medo, além do momento desesperador em que
A abertura do filme, onde os pets são apresentados, é muito gostosa de ver. Foi bacana perceber que, mesmo atribuindo personalidades, vozes e sentimentos aos bichos, os instintos falavam mais alto, como os cães correndo atrás da borboleta e a gata que se fazia de inteligente seguindo o flash vermelho. kkkk O filme é engraçado por você relacionar a interação de seus animais de estimação com o mundo, não por sua história. O enredo é bastante corrido, o desenvolvimento dos muitos personagens é feita de maneira rasa. As cenas no esgoto com a gangue foram enroladas e mal aproveitadas, poderiam ter produzido piadas mais interessantes. O momento musical na "Fantástica Fábrica de Salsicha" foi divertido, mas pareceu uma tentativa óbvia de refazer, recriar e imitar os Minions, Inclusive, me incomodou um pouco o excesso de referências ao Meu Malvado Favorito. Parece que o estúdio não superou esse sucesso e continua se aproveitando disso, fazendo menções a todo instante. O maior destaque fica para a dublagem hilária da Tatá Werneck para a cãozinha Gigi.
O filme se inicia com uma ação desenfreada e se mantém eletrizante em toda sua duração. As cenas se desenrolam com agilidade e a tensão é angustiante em vários momentos como o túnel na parede que eles têm que atravessar, aquele "mergulho" para escapar da jaula, a pessoa que fica presa dentro de um forno e a melhor cena que envolve um machado, uma serra elétrica e um incrível banho de sangue. <3 Além de todo o gore e violência explícita, há um momento de pausa, onde a menininha conta sua história paralela, trazendo emoção e leveza no meio daquele caos, ódio e horror. Quase choro quando ela
A trilha sonora é tensa, a máscara do Michael Myers é amedrontadora e a sensação de estar sendo observado pelo serial killer a todo tempo nos aproxima do filme. Contudo, achei bem arrastado: pouca coisa acontece em termos do enredo e o clima de suspense não se sustenta muito bem. Como destaques positivos, temos a cena inicial gravada em primeira pessoa, e o confronto final onde o filme finalmente acelera e mostra a mocinha destemida que enfrenta o vilão com uma bravura rara. É um clássico que merece respeito por introduzir vários elementos que até hoje são explorados no gênero, porém passa longe de ser nota 10.
O casal principal tem carisma e química entre si, e toma atitudes compreensíveis e naturais durante o filme, o que nos faz realmente torcer por eles. Além disso, o roteiro não perde a ação durante toda a duração e esse ritmo ágil contribui para nosso interesse na trama. É claro que, por ser espanhol, teremos sangue, brutalidade e mais sangue. \o/ No geral, o filme não traz nada de novo no gênero "home invasion", porém, mesmo usando de uns clichês aqui e ali, a história é bem executada. É um filme "mais do mesmo", mas é um "mais do mesmo" bem feito.
O filme traz uma premissa interessante e se desenvolve prendendo nossa atenção, mas se perde em pequenas falhas. O elenco atua no modo automático e, embora o roteiro seja de certa forma inteligente, os diálogos são sofríveis e vergonhosos [vide cena "Leslie dizendo que não sabe quem é o pai do seu filho"]. O desenrolar da história se apoia em curtas cenas que trazem sustinhos, porém, quando o enredo estava seguindo no caminho fácil do suspense barato, eis que surge, nos últimos minutos, uma grande reviravolta de deixar todos boquiabertos. Sério! Corram e assistam esse filme AGORA só por conta desse plot twist maravilhoso!
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraEu queria muito que esse ótimo elenco de humoristas fizesse um filme hilário para calar a boca de todos aqueles comentários machistas que saíram no lançamento do trailer. Que pena que o filme é tão ruim que fica difícil de defender.
As maravilhosas Kristen Wiig e Melissa McCarthy aparecem apagadíssimas em papeis desinteressantes e nada carismáticas. O destaque fica por conta da Kat McKinnon e da Leslie Jones, que faz o astral crescer sempre que aparece em cena. Os efeitos estão legais, mas a cena da batalha final é exagerada e com uma conclusão vergonhosa e desnecessária. Falando em desnecessário, essa palavra define a participação sem graça e irritante do Chris Hemsworth. Mesmo não sendo um filme direcionado para crianças, as piadas são bobas e infantis, exagerando no humor físico, com poucas sacadas boas (como a do Patrick Swayze).
Tirando as boas referências ao original como a trilha sonora e o fantasma do final, temos um elenco sem química, desconfortável em um roteiro cheio de piadas fracas. Uma decepção.
Premonição 2
3.0 824 Assista AgoraNesta continuação, há uma boa ideia em juntar no acidente pessoas que não se conhecem e isso adiciona bons conflitos à trama. Além disso, a Ali Larter recebe um merecido destaque e, ainda bem que isso acontece, porque o resto do elenco é muito ruim. O filme traz mortes mais violentas, talvez para compensar as falhas no desenvolvimento do roteiro. Os atores não são simpáticos, o filme não assusta como o anterior e, dessa vez, a protagonista começa a ter visões do futuro, antecipando como serão as mortes, o que traz uma quebra repentina no suspense, acabando com a sensação de medo do inesperado do primeiro filme. Como muitos exemplos por aí, é uma continuação desnecessária.
Premonição
3.3 1,2K Assista AgoraO filme apresenta uma premissa boa sustentada por um roteiro divertido que se esforça em amarrar, de maneira inteligente, suas pontas soltas. O esquema da ordem das mortes, as tentativas de "alterar os planos da morte" durante a trama e a criatividade na construção nas mortes te mantém atento, tentando adivinhar o que vai acontecer. Muito assustador tentar fugir do vilão mais poderoso de todos: a onipresente Morte. Um clássico do terror adolescente dos anos 2000 que ainda é uma delicinha de assistir até hoje.
A Tentação
3.5 361 Assista AgoraO trio de atores principais está bem dedicado e isso é importantíssimo em um filme tão centrado nos diálogos e nas discussões sobre fé que são apresentadas. Charlie Hunnam foge do clichê e nos faz simpatizar com o ateu gente boa. Liv Tyler mostra nuances e traz dimensões à sua problemática personagem e a surpresa é o Patrick Wilson, muito convincente em um papel polêmico que te faz odiar e, ao mesmo tempo, sentir a dor do marido traído. O suspense é bem conduzido com o drama e o final te deixa com o coração na mão. Filme bom para refletir e discutir.
Perfect Blue
4.3 815Um suspense psicológico em formato de anime que surpreende pelas cenas de nudez e violência, e que apresenta de forma intrigante a trajetória da ex-cantora pop que se torna atriz e que aos poucos vai perdendo noção da fantasia e da realidade. O próprio roteiro faz um bom trabalho ao nos deixar tão confusos quanto a personagem, culminando em um final completamente inesperado, um grande plot twist muito bem executado.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraO filme segue um roteiro tradicional demais, apresentando a vida do Desmond Doss em etapas de maneira conveniente, na sequência que esperamos e já vimos em muitas outras biografias: infância, conflitos durante a infância, primeiro amor (meio corrido nos primeiros 30 minutos), interesse pela medicina (meio de repente), alistamento, conflitos durante o alistamento, guerra, mais conflitos durante a guerra e finalmente a glória.
Não demora muito para que esse roteiro formulaico se torne previsível e cansativo.
Quando aparece o soldado implicando com ele, você sabe que no final ele vai ser salvo pelo Desmond. Quando o Sargento zomba do "nó sutiã" que o Desmond fez, você sabe que esse nó vai ser peça-chave mais pra frente no filme. Quando o Desmond marca o casamento com a Dorothy, você sabe que por algum motivo ele não poderá comparecer.
O que mais vale nessa "biografia do History Channel" é a atuação do Andrew Garfield, que realmente surpreendeu em certos momentos e a direção firme do Mel Gibson durante as incríveis cenas de guerra.
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraEmbora o mote principal pareça bem bobo (fingir um casamento pra sustentar uma mentira contada pra conseguir uma garota que nem é tão interessante assim), o filme é salvo pela química do Adam Sandler com a Jennifer Aniston, que traz um timing cômico impecável. Outro destaque é a Nicole Kidman, quase irreconhecível em um papel tão solto, divertido e desavergonhado. Durante o filme, há momentos que permitem cada personagem brilhar, como a cena em que as crianças negociam o que querem para aceitar a farsa e o primeiro encontro da Katherine (Aniston) fingindo ser a esposa e trocando insultos engraçadíssimos com o Danny (Sandler). Gostei muito!
A Mosca
3.7 1,1KBelos efeitos visuais, Geena Davis linda e Jeff Goldblum no auge com seu ar de galã. É curioso perceber que no começo do filme eles se envolvem um com o outro movidos pela ganância: ele querendo se tornar um grande cientista com sua descoberta, e ela como jornalista querendo ser a primeira a divulgar o grande feito.
Hoje em dia são muitos os filmes que se apoiam nessa ideia do híbrido homem-animal, como o recente Bite (péssimo, aliás). Em "A Mosca", além dos efeitos que tornam a mosca um ser asqueroso, a direção sólida do Cronenberg constrói um ótimo suspense que te faz, não apenas sentir nojo, como também sentir muito medo daquele bicho.
Ainda falando sobre os efeitos, destacam-se as cenas do "braço-de-guerra", o cientista meio transformado caminhando no teto e principalmente a aterrorizante metamorfose final.
Contos do Dia das Bruxas
3.3 558 Assista AgoraA direção é segura, alguns atores convencem e os segmentos são bem interligados, trazendo fluidez ao enredo. O flashback do acidente de ônibus foi bem contado e a revelação do rosto do Sam traz certo desconforto. Porém, apesar disso, o filme peca no principal: não assusta, não dá medo, é um filme com um elenco de crianças que parece ter sido feito pra crianças. As histórias são bem infantis, com bruxas, vampiros, lobisomens e fantasmas apresentados de maneira bem clean.
Sei que é um favorito dos fãs, talvez por conta desse espírito nostálgico e lúdico que o Halloween é mostrado, mas, mesmo tendo assistido duas vezes para tirar qualquer dúvida, acho um filme bem executado, mas bem fraco pra ser considerado terror. É um filme que poderia passar tranquilamente na Sessão da Tarde, para assistir com a família reunida na sala. Talvez só precisasse de certos cortes no segmento em que acontece uma bizarra orgia sangrenta envolvendo a Anna Paquin - um dos momentos mais desnecessários e constrangedores da carreira da atriz e de todo o filme.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraQue atuações! Que roteiro! Que suspense maravilhoso!
Gosto de filmes que já começam direto ao ponto! A filha do casal é sequestrada e a história é contada através de flashbacks relatando a visão de cada pessoa sobre os acontecimentos. É muito interessante acompanhar os relatos e perceber como o roteiro intrigante vai brincando com quem assiste, fazendo nossa concepção de mocinho e vilão se confundir através das várias reviravoltas da trama. Próximo ao final do filme, o enredo acelera e nos deparamos com duas sequências fortíssimas e polêmicas de prender a respiração. O que mais assusta é a possibilidade de que histórias como essa possam acontecer na vida real.
XX
2.7 241Filmes assim devem ser apoiados e estimulados para que mais mulheres se aventurem no terror, trazendo sua visão detalhista e peculiar sobre assuntos do universo feminino - como exemplo, três dos quatro curtas tratam de mães resolvendo conflitos envolvendo seus filhos. Dito isto, apesar da boa intenção, o resultado não é dos melhores.
Em "The Box", uma mãe se vê angustiada por um filho que se recusa a comer, após ter visto o interior de uma caixa em um metrô. O desenvolvimento é interessante e aguça nossa curiosidade, mas o curta prefere deixar o mistério no ar e isso decepciona por não trazer alguma resolução ao que havia dentro da caixa. 2/5
Em "The Birthday Party", uma mulher tenta lidar com o corpo do marido, que se suicidou no dia do aniversário da filha. A história é curiosa e te prende, mas o curta abusa da trilha sonora para criar sustos desnecessários, sendo que o suspense apresentado já estava bom o bastante. No final, somos "presenteados" com uma fotografia inspirada, intercalando cenas e o título completo do curta repleto de um humor negro delicioso. 2.5/5
"Don't Fall" é o curta mais próximo do terror tradicional. Um grupo de amigos está acampando quando um deles é mordido por um monstro e ataca os outros. Bem executado, mas nada original. 2/5
"Her Only Living Son" é uma clara homenagem ao Bebê de Rosemary, adaptando a história aos tempos atuais e à adolescência do Andy. As boas atuações e a direção precisa da Karyn Kusama (do ótimo The Invitation) dão força a este que é o melhor segmento, apesar de também não ter uma resolução satisfatória. 3.5/5
No geral, é uma proposta bastante promissora, mas que falha quase que completamente.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraJá conhecia suas cenas principais, mas nunca tive coragem(!) de assisti-lo inteiro. Hoje tive a experiência de vê-lo no cinema e QUE OBRA MARAVILHOSA!
Muito mais do que suas cenas fortes, que são aterrorizantes até hoje, o filme retrata em grande parte o desespero da sua mãe em querer salvar sua filha, que vai se destruindo cada vez mais, se tornando irreconhecível, absolutamente diferente da garota fofa que conhecemos e nos encantamos no começo.
Um filme que nos mantém apreensivo, com um frio na espinha, a cada ataque violento da garota. Por sua linguagem pesada, suas cenas de blasfêmia e pelo rico desenvolvimento de seus personagens, merece ser considerado o grande clássico que é. Porém, acho que não tenho mais coragem de ver novamente. kkk
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraO filme tem uma introdução objetiva, com um desenvolvimento de personagem rápido o suficiente para criarmos empatia e sofrermos junto com o que virá a acontecer com a moça. Os efeitos especiais medianos são compensados pelo carisma da atriz principal, pelo roteiro ágil e pela trilha sonora empolgante. As cenas em que a personagem se machuca dentro d'água são perfeitamente filmadas, com um inteligente uso alternado de velocidade e câmera lenta e toda a sequência final, na boia flutuante, é de tirar o fôlego. Recomendadíssimo.
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraComo hoje todos nós já conhecemos o vilão, fiquei o tempo inteiro esperando o Jason aparecer com seu facão e máscara de hockey e que ótima surpresa descobrir que o primeiro filme não é "sobre ele".
Assim como outros clássicos dos anos 80, aqui temos atuações exageradas, uns diálogos sem noção e, claro, sexo adolescente. É curioso que durante essa época os vilões icônicos abominavam o sexo, cada um da sua forma, e, neste filme, o motivo do Jason Voorhees é bem explicado no final.
No geral, temos a sensação de estar assistindo a algo meio ruim mas que, no final das contas, é bastante divertido. ;)
Honeymoon
2.7 278É um terror indie que se sustenta pelo carisma e química dos atores principais e por um roteiro conduzido devagar, mas consistente. Acreditamos nas emoções daquele casal e nos envolvemos no mistério, torcendo para que tudo acabe bem. Não é recomendado para os mais impacientes: aqui não há sustos, mas sim uma tensão crescente que alcança seu clímax em uma cena poderosa de confronto entre os dois. Uma pena que, após essa cena, o filme desande com um desfecho meia boca e previsível.
A Espinha do Diabo
3.8 350 Assista AgoraO desenvolvimento é devagar e é bem entediante acompanhar a história. A resolução do mistério do filme é bem simplória e nem vale todo o esforço em se esperar e aguentar até o final. Como ponto positivo, destaco a direção de arte inspirada.
O "fantasminha camarada" é o único elemento de terror nesse dramalhão. Talvez eu não tenha paciência pro estilo "horror fantástico/gótico" do del Toro. Ou talvez esse filme só seja chato pra caramba mesmo.
Os Escolhidos
3.3 951 Assista AgoraAs atuações são boas e os sustos são bem aplicados, como na cena dos pássaros na janela. A silhueta dos aliens é de dar medo e eles aparecem em momentos pontuais, fazendo que o filme se sustente mais pelo suspense do que pelo uso da imagem deles. Há uma coleção de cenas já vistas em outros filmes e os clichês aqui aparecem aos montes, porém a execução é tão bem feita que esses detalhes não incomodam. O filme não traz nada de novo, mas cumpre seu papel de forma satisfatória. É bom, apenas bom.
Medo S.A
2.6 92A premissa desse filme é maravilhosa e poderia render uma obra-prima. Porém, apesar da execução competente e do esforço de alguns atores, o resultado final é falho em vários aspectos.
O primeiro erro é a escolha do protagonista. O personagem, que deveria ser um fã de terror como nós que estamos assistindo, acaba sendo interpretado de uma forma bem babaca, fazendo com que nenhum de nós sinta qualquer empatia pelo cara. Na verdade, após tanta piada sem graça vinda dele, a gente acaba torcendo pra ele ser o primeiro a morrer.
Lá pelo meio da história, algo inesperado acontece e o filme emplaca um plot twist que funciona muito bem, tomando um rumo mais maduro e interessante à trama. Porém o roteiro se perde mais uma vez, e, numa tentativa de parecer "cool", acaba por
meter outro plot twist em cima do que já estava bom, inserindo a referência ao Casamento Vermelho num desfecho bem idiota para o filme.
Espero que esse filme tenha uma continuação com um diretor e roteirista sérios para aproveitar ao máximo essa criativa premissa, que aqui foi desperdiçada em favor de uma tal comédia desnecessária.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraAquela ótima cena de abertura, repleta de tensão, deixou a entender que seria um filme aterrorizante. Na verdade, este é um filme mais completo que isso. Em seu enredo, há criticas políticas em relação ao prefeito irresponsável que, mesmo sabendo que havia um tubarão à solta, decidiu liberar as praias para o público pensando no dinheiro que receberia nas férias de verão.
Os ataques são muito bem filmados embaixo d'água, mas o filme perde o ritmo quando começa a aventura para caçar o tubarão. Durante a segunda metade, o roteiro investe no desenvolvimento dos personagens, mas os 40 minutos que eles passam conversando e discutindo no barco são bem desinteressantes.
Mesmo assim, este clássico é salvo em seus minutos finais. A cena da gaiola nos faz submergir e ficar super próximo do tubarão, intensificando nosso medo, além do momento desesperador em que
um dos caras escorrega no barco em direção à boca do tubarão.
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 936 Assista AgoraA abertura do filme, onde os pets são apresentados, é muito gostosa de ver. Foi bacana perceber que, mesmo atribuindo personalidades, vozes e sentimentos aos bichos, os instintos falavam mais alto, como os cães correndo atrás da borboleta e a gata que se fazia de inteligente seguindo o flash vermelho. kkkk
O filme é engraçado por você relacionar a interação de seus animais de estimação com o mundo, não por sua história. O enredo é bastante corrido, o desenvolvimento dos muitos personagens é feita de maneira rasa. As cenas no esgoto com a gangue foram enroladas e mal aproveitadas, poderiam ter produzido piadas mais interessantes. O momento musical na "Fantástica Fábrica de Salsicha" foi divertido, mas pareceu uma tentativa óbvia de refazer, recriar e imitar os Minions, Inclusive, me incomodou um pouco o excesso de referências ao Meu Malvado Favorito. Parece que o estúdio não superou esse sucesso e continua se aproveitando disso, fazendo menções a todo instante.
O maior destaque fica para a dublagem hilária da Tatá Werneck para a cãozinha Gigi.
(A) Fronteira
3.4 493O filme se inicia com uma ação desenfreada e se mantém eletrizante em toda sua duração. As cenas se desenrolam com agilidade e a tensão é angustiante em vários momentos como o túnel na parede que eles têm que atravessar, aquele "mergulho" para escapar da jaula, a pessoa que fica presa dentro de um forno e a melhor cena que envolve um machado, uma serra elétrica e um incrível banho de sangue. <3
Além de todo o gore e violência explícita, há um momento de pausa, onde a menininha conta sua história paralela, trazendo emoção e leveza no meio daquele caos, ódio e horror. Quase choro quando ela
se recusa a ir embora para cuidar dos seus filhos.
Há alguns exageros de atuação aqui e ali, mas nada que comprometa essa obra prima do terror extremista francês. Imperdível!
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraA trilha sonora é tensa, a máscara do Michael Myers é amedrontadora e a sensação de estar sendo observado pelo serial killer a todo tempo nos aproxima do filme. Contudo, achei bem arrastado: pouca coisa acontece em termos do enredo e o clima de suspense não se sustenta muito bem. Como destaques positivos, temos a cena inicial gravada em primeira pessoa, e o confronto final onde o filme finalmente acelera e mostra a mocinha destemida que enfrenta o vilão com uma bravura rara. É um clássico que merece respeito por introduzir vários elementos que até hoje são explorados no gênero, porém passa longe de ser nota 10.
Sweet Home
2.8 26O casal principal tem carisma e química entre si, e toma atitudes compreensíveis e naturais durante o filme, o que nos faz realmente torcer por eles. Além disso, o roteiro não perde a ação durante toda a duração e esse ritmo ágil contribui para nosso interesse na trama. É claro que, por ser espanhol, teremos sangue, brutalidade e mais sangue. \o/
No geral, o filme não traz nada de novo no gênero "home invasion", porém, mesmo usando de uns clichês aqui e ali, a história é bem executada. É um filme "mais do mesmo", mas é um "mais do mesmo" bem feito.
Pirei na hora do GO TO HELL, HIJO DE PUTA!!!
Come Back to Me
3.2 21O filme traz uma premissa interessante e se desenvolve prendendo nossa atenção, mas se perde em pequenas falhas. O elenco atua no modo automático e, embora o roteiro seja de certa forma inteligente, os diálogos são sofríveis e vergonhosos [vide cena "Leslie dizendo que não sabe quem é o pai do seu filho"]. O desenrolar da história se apoia em curtas cenas que trazem sustinhos, porém, quando o enredo estava seguindo no caminho fácil do suspense barato, eis que surge, nos últimos minutos, uma grande reviravolta de deixar todos boquiabertos. Sério! Corram e assistam esse filme AGORA só por conta desse plot twist maravilhoso!