Um filme gostosinho e só. A trama que envolve a Isabelle, o desejo pelo marido da amiga e os encontros às escondidas com o Boris fez a história interessante de se acompanhar. O caso do Achille com a vizinha se estendeu demais, precisou de muita 'patience' para aquele desfecho tão básico. O casal Vanessa e William trouxe uma questão curiosa sobre casos extraconjugais, abordando de forma romântica, mas bem rasa. Por fim, me identifiquei muito com a senhora Emmanuelle e seus desejos incontroláveis. Já vivi algo parecido assim... kkkkk
Que filme maravilhoso! Duas atrizes lindas em papeis opostos: uma exala sofisticação e sedução, enquanto a outra tem um ar de inocência e delicadeza. O ator principal encarna o papel do homem opressor com muita arrogância - o que nos faz até entender e torcer pelo plano diabólico das moças. O suspense se mantém presente durante toda a segunda metade do filme e o final é uma sequência realmente arrepiante!
O filme tem uma premissa boa e vai se desenvolvendo com questionamentos políticos e argumentos matemáticos, porém os atores são muito ruins e a direção é totalmente desleixada. O policial acha que fazer cara de vilão é arregalar os olhos, a estudante faz cara de coitada o filme inteiro. Assim fica difícil manter o mínimo de atenção no que se passa. Mesmo assim, o lance das coordenadas e dos números primos é inteligente e a cena de abertura e a "sala do silêncio" foram bem feitas. É um bom enredo que merecia ter sido executado por melhores mãos.
Da mesma forma que o professor ensina seu aluno a escrever contos cada vez melhores, mesmo que seja a detrimento dos acontecimentos reais, o diretor François Ozon nos mostra como construir um roteiro intrigante do começo ao fim, que se inicia de forma sutil e vai se aprofundando em suspense, atiçando nosso lado voyeur e nos deixando mais interessados a cada "à suivre". Atores dedicados em uma história de nos fazer grudar os olhos na tela. Muito bom!
O filme traz histórias paralelas que são bem desenvolvidas e nos aproximam do enredo principal. As longas cenas que se passam no carro são de uma tensão constante, tanto pela sensação de abandono por estarem presos ali, quanto pela agonia crescente que a fome, sede e calor causam. Você realmente se importa com o desespero de mãe e filho e torce para que eles consigam sobreviver. Os ataques do cachorro são violentos e realmente amedrontadores e o diretor não nos poupa de gritos histéricos de criança, muita baba escorrendo do nariz do Cujo e sangue, bastante sangue por todo lugar.
Mesmo com atuações razoáveis e o carisma dos dois atores principais, o roteiro bagunçado e a direção desleixada arruínam o que poderia ser um bom filme. O surgimento do primeiro antagonista (Eric Balfour) traz uma palpável tensão que é rapidamente desperdiçada. Os momentos em que o casal discute a relação até que funcionam bem para compreendermos a situação em que os dois se encontram, mas aos poucos tornam-se cansativos. Assim que o urso surge na tela, o diretor perde a mão e começa a utilizar de artifícios amadores: o áudio fica distorcido pra dar uma sensação de desorientação, há cortes rápidos de edição que interrompem bruscamente a linearidade e a câmera começa a tremer, quase virando um found footage. Por fim, embora a parte técnica seja falha, a atriz principal (Missy Peregrym) é uma grata surpresa e consegue segurar o filme.
Um garoto solitário crescendo com um pai inexpressivo em um motel de beira de estrada completamente isolado. O bom do filme é que ele não busca explicar se o garoto nasceu com os distúrbios ou se foi influenciado pela convivência nesse ambiente inapropriado, sem amor, sem vida, rodeado de morte. O desenvolvimento é bem devagar, focando bastante no psicológico e os hóspedes do hotel funcionam como pequenas doses de carinho que vem e vão, aumentando cada vez mais a sensação de abandono sentida pelo garoto. O clímax traz cenas fortes com uma bela fotografia e trilha sonora, e os instantes finais mostram que o ato premeditado do menino deu indícios de que ali reside uma mente brilhante para o mal. Como este filme foi programado para ser parte de uma trilogia, estou ansioso para ver o que vem por aí...
Uma divertida aventura que une um Bill Murray esperto e cheio de timing cômico, o roteiro empolgante do Dan Aykroyd, a Sigourney Weaver lindíssima, uma trilha sonora deliciosa dos anos 80 e ainda traz uns bons sustos aqui e ali. Os efeitos especiais são bons para a época e a forma gigante materializada do "Destruidor" na cena final foi hilária.
Um filme bom, sem dúvidas. Talvez eu tenha assistido com altas expectativas, mas achei bem arrastado em alguns momentos. Os diálogos entre os protagonistas são agradáveis e mesmo o Hitchcock mantendo o clima de mistério, a tal "investigação" se prolonga mais que o necessário. Fiquei o tempo todo mais interessado na evolução da Sra. Lonelyhearts e nas danças da Miss Torso do que no desenvolvimento do plot principal. Felizmente, contamos com a beleza da Grace Kelly e o humor da Thelma Ritter para trazer dinâmica ao filme. Acho que a decepção maior é que o filme terminaria muito melhor se
houvesse um plot twist. Imaginem se o cara estivesse errado e fosse preso por invasão de privacidade?! Traria uma mensagem muito mais interessante sobre os bisbilhoteiros da vida alheia.
Ao contar a história de uma dupla de artistas, o roteiro segue aquele caminho já batido: primeiro encontro, início de luta, surge a popularidade, depois o estouro do sucesso, a fama e o dinheiro, e então vêm as crises, a separação e a decadência. O grande mérito aqui é a contextualização histórica e as questões raciais que o filme expõe ao público, como na discussão sobre um pôster em que o Chocolate está desenhado com traços de macaco e um aristocrata defende que esta é uma caricatura que representa "gente como você"; bem como a cena revoltante que acontece após a apresentação no teatro no final do filme - algo que ainda acontece até hoje, embora de forma velada, quando vemos pessoas expondo seus discursos de ódio em qualquer seção de comentários de algum site. Sobre o desenvolvimento da dupla, merecem destaque a cena em que os dois se apresentam juntos pela primeira vez, retratando o nervosismo de início e o êxito conseguido graças à improvisação e as divertidíssimas sequências no circo de Paris, onde os dois atores demonstram presença de palco, talento cômico e uma deliciosa química entre si, como palhaços.
O filme investe em uma trilha sonora poderosa e arrepiante e traz uma fotografia bastante inspirada. Além disso, as atrizes são dedicadas e imprimem a seus papeis um tom mórbido e depressivo que cabe perfeitamente a seus personagens. Contudo, apesar da intenção clara de mesclar linhas de tempo diferentes, a história se perde dentro de sua própria confusão. O espectador é levado a pensar coisas diferentes a todo momento e embora a parte técnica da união de imagem e sons seja magnifica, o que está em tela se torna totalmente fora de contexto. O mistério é mal conduzido e no final acaba trazendo mais perguntas que respostas. Se não bastasse a leve incoerência do roteiro, ainda surge um
Merece parabéns por ser um filme de zumbi nada convencional com uma forma de contágio inovadora e bastante interessante em seu contexto linguístico. Os momentos de áudio do repórter Ken Loney são muito boas pois trabalham com nossa mente, nos fazendo imaginar o que ele estaria vendo - trazendo, assim, um horror impactante de acordo com a imaginação de cada um. Mas há um problema: se você, assim como eu, não foi com a cara do locutor cowboy barulhento nos primeiros 5 minutos, já adianto que as atitudes dele vão ficar cada vez mais insuportáveis com o passar do filme e isso pode atrapalhar sua percepção do enredo criativo. No geral, é inteligente, mas deixa pontas soltas. É criativo, mas bem entediante.
O filme começa bem interessante com as boas atuações do casal principal, despertando nossa curiosidade para descobrir o que aconteceu de tão dramático na vida dos dois. A cena que revela o acidente é angustiante e muito bem feita e, a partir desse momento, são inseridos elementos sobrenaturais característicos do folclore indiano. Tudo estava indo de forma intensa e atraente, até que começa a desandar, entrando no caminho dos clichês de sempre: sequência de sustos baratos, fantasmas com visuais já vistos antes e uma série de dicas que te fazem adivinhar toda a segunda metade do filme. A cena do ritual com os Aghoris foi tensa e o momento final do filme foi, de certa forma, criativo. É legal para passar o tempo. Só.
Que filme belíssimo! Três horas de puro encanto! Personagens adoráveis, crianças fofas e até a "vilã" é carismática. Os números musicais são criativos e pertinentes e, embora o filme traga como plano de fundo o período do nazismo e aborde isso de forma crítica, no geral a película inteira traz uma gostosa sensação de feel good. Não é à toa que é considerado um dos melhores musicais de todos os tempos! Uma obra-prima digna de 5 estrelas! ✮✮✮✮✮ Ou melhor, 5 corações! ❤❤❤❤❤
Um ótimo suspense como os espanhóis sabem fazer muito bem! César nos desperta tanto simpatia por sua solidão quanto ódio pelas suas ações, assim como a Carla, no começo tão simpática, vai nos incomodando por continuar o tempo todo felicíssima, mesmo com aquela maré de azar acontecendo. O filme mantém um ótimo tom de suspense durante toda a narrativa: a cena em que o César precisa "fugir de um lugar" nos mantém torcendo por ele e aquele confronto final com a "rival" é de arrepiar! Aliás, pior que o César é
Começa meio irregular, com personagens sem carisma e, conforme vai passando, não melhora muita coisa até que surge a primeira morte violenta e eficaz. A partir daí, o filme entra no modo clichê dos slashers com mortes básicas e perseguições pouco empolgantes. A grande reviravolta acontece nos últimos dez minutos com uma cena que acontece lentamente, bastante tensa, muito bem elaborada e que trouxe um surpreendente desfecho que fez valer o filme inteiro!
Os dois atores principais abraçam seus personagens em performances memoráveis e têm uma química enorme quando contracenam juntos. O Matt Damon se esforça e faz um Ripley delicado e complexo enquanto o Jude Law se entrega por completo ao cinismo e deboche do Dickie. Acompanhando os dois, há um grupo talentosíssimo composto pela Cate Blanchett e sua beleza hipnotizante, Philip Seymour Hoffman bastante à vontade em um papel de grande importância para a trama e uma Gwyneth Paltrow apenas... correta. Não gostei do fato de que, no começo do filme, o Ripley dá indícios de ser um "mestre dos disfarces" e isso foi pouco aproveitado na história.
Grande parte do tempo em que ele se passa pelo Dickie só é sustentado por conta de mal-entendidos de outras pessoas que não o conheciam, e não por um ato de "transformação" ou algo do tipo.
De qualquer forma, após a cena já clássica que acontece no barco, o roteiro entra em um eletrizante jogo de gato-e-rato que inclui um dos melhores momentos do filme: a tensão durante os encontros e desencontros no teatro. Por fim, gostaria queo final tivesse sido mais impactante, mas já valeu a pena só pelo "it is better to be a fake somebody than a real nobody".
Muitos parabéns à atuação da Angela Bettis no papel principal. Durante o filme, acompanhamos com muito encanto o começo da relação da May com seu namoradinho e começamos a criar bastante empatia pela garota meio esquisita e antisocial, que muitos devem ter se identificado. Porém, após a cena irreal da libertação da boneca e com a reação exagerada daquele grupo de crianças, a trama perde grande parte do senso de realismo e entra em uma viagem meio ilógica, com argumentos que não fazem sentido. As mortes em sua maioria são fracas, mas ainda há um cuidado com a fotografia como nos bonitos enquadramentos
da Polly tendo o pescoço cortado com os bisturis e na morte da Ambrosia na cozinha, onde o sangue que jorra se mistura com o leite derramado no chão.
Na cena final, há uma ~parte~ com bastante tensão e um último take que traz um agradável sorriso para quem passou o filme inteiro torcendo pela adorável freak May.
Mia Farrow traz graciosidade à tela, nos conquista com seu jeito adorável e isso contribui para nosso engajamento com o filme. O roteiro constroi essa história de paranóia e loucura com atenção aos detalhes, mantendo a dúvida se realmente há um culto satânico ou se tudo não é ilusão da cabeça dela. Conforme a trama se desenrola, o terror psicológico toma de conta: a forma como ninguém acredita nela e as constantes dores que ela sente, aliadas à aparência cada vez mais frágil da moça, nos fazem sentir muito incomodados com o que passa na tela e isso que é o verdadeiro HORROR: uma sensação de desespero perante toda aquela situação, sem ser preciso fantasmas, sustos, nem sangue. Aliás, o final do filme é tão maravilhoso que apenas a aflição estampada no rosto dela foi o bastante para cada um de nós imaginar
Uma ótima ambientação na direção de arte e uma trilha sonora potente carregam o tom sombrio dessa trama. O enredo que, nos tempos de hoje, pode parecer meio batido e previsível, consegue surpreender nos últimos minutos com um plot twist em cima daquilo que já havia sido outro plot twist. Maravilhoso e inovador até hoje!
Se eu estivesse em um festival de cinema sendo obrigado a assistir a essa bomba ao lado do diretor, eu também daria um jeito de desmaiar só pra não ter que continuar presenciando essa vergonha alheia. O filme se apoia apenas em sua nojeira e, mesmo com esse objetivo, falha miseravelmente. A garota infectada tem uma constante baba escorrendo da boca e os ovos que saem de seus orifícios são mais constrangedores do que realmente nojentos. As atuações são péssimas, todos estão com cara de que não gostariam de estar ali - é de dar pena! Não há um roteiro que se preocupe em nos fazer se importar com os personagens. A própria protagonista é apresentada como fútil e superficial, logo, quando surgem alguns dramas familiares e quando a moça começa a sofrer com a transformação, o que poderia trazer uma abordagem interessante à trama, essas questões são tratadas de maneira tão rasa que nós apenas a acompanhamos sem nem um pingo de compaixão. Aqui só há de bom alguns efeitos práticos como o que fizeram com o apartamento. Já a maquiagem é de um nível tão amador que, no final,
A família é apresentada nos primeiros minutos e o filme não demora até acontecer a primeira manifestação. A partir de então, os ataques ficam cada vez mais agressivos e é aí que reside a grandeza desta obra. O horror não consiste em sustos ou monstros, e sim no desespero que é imaginar-se no papel daquela mãe, passando por aqueles abusos, principalmente em uma cena forte em que ela é violentada no meio da sala na frente dos filhos. A ciência exerce um papel de destaque, surgindo como uma solucionadora de problemas, a dona de toda a verdade, emitindo um diagnóstico arcaico de que ela estava louca, com ataques de histeria - conclusão essa que deveria ser comum na época. Na trama, ainda tentam justificar o espírito estuprador, como resultado de um passado traumático em relação ao sexo. Apesar destas interessantes questões abordadas, o filme se perde durante o último ato, caindo em um clichê bobo da paranormalidade que não adiciona nada àquele enredo que estava tão bom. Mesmo assim, vale a pena ver!
Um elenco dedicado e envolvido em uma história intrigante do começo ao fim. O ritmo lento, que pode desagradar alguns, contribui para aumentar nosso interesse sobre o que está se passando naquele ambiente e o roteiro trata de incluir pequenos enigmas ao longo da trama para manter nossa atenção grudada à tela. Contribuindo para a atmosfera misteriosa, há muita inspiração na fotografia precisa, uma trilha sonora competente e uma cena belíssima em slow-motion. Após uma hora de uma introdução agradabilíssima, o filme parte para o segundo ato e as surpresas elevam ao máximo o inteligente roteiro.
O aparecimento do Choi foi muito bem pensado, com um timing perfeito.
Aquele panorama na cena final foi a cereja de um bolo deliciosamente preparado, com os ingredientes corretos em uma receita cuidadosa em seus detalhes.
O filme acontece aos poucos e essa vagarosidade atrapalha no desenvolvimento: as piadas não têm força, as cenas com ação são mornas e o terror, que só começa depois da metade, é apenas ok. A comédia é baseada em piadas de uma linha, que funcionam em poucas ocasiões. A trama só evolui mesmo
quando as pessoas se transformam nas ovelhas, aumentando o humor negro e o gore, por conta das criaturas horrendas, bizarras e hilárias de se ver.
A premissa, por si só, desperta nossa curiosidade, mas o resultado não satisfaz completamente. Tinha um ótimo potencial, mas termina sendo meramente razoável.
A Arte de Amar
3.2 82Um filme gostosinho e só. A trama que envolve a Isabelle, o desejo pelo marido da amiga e os encontros às escondidas com o Boris fez a história interessante de se acompanhar. O caso do Achille com a vizinha se estendeu demais, precisou de muita 'patience' para aquele desfecho tão básico. O casal Vanessa e William trouxe uma questão curiosa sobre casos extraconjugais, abordando de forma romântica, mas bem rasa. Por fim, me identifiquei muito com a senhora Emmanuelle e seus desejos incontroláveis. Já vivi algo parecido assim... kkkkk
As Diabólicas
4.2 208 Assista AgoraQue filme maravilhoso! Duas atrizes lindas em papeis opostos: uma exala sofisticação e sedução, enquanto a outra tem um ar de inocência e delicadeza. O ator principal encarna o papel do homem opressor com muita arrogância - o que nos faz até entender e torcer pelo plano diabólico das moças. O suspense se mantém presente durante toda a segunda metade do filme e o final é uma sequência realmente arrepiante!
Cubo
3.3 879 Assista AgoraO filme tem uma premissa boa e vai se desenvolvendo com questionamentos políticos e argumentos matemáticos, porém os atores são muito ruins e a direção é totalmente desleixada. O policial acha que fazer cara de vilão é arregalar os olhos, a estudante faz cara de coitada o filme inteiro. Assim fica difícil manter o mínimo de atenção no que se passa. Mesmo assim, o lance das coordenadas e dos números primos é inteligente e a cena de abertura e a "sala do silêncio" foram bem feitas. É um bom enredo que merecia ter sido executado por melhores mãos.
Dentro da Casa
4.1 554 Assista AgoraDa mesma forma que o professor ensina seu aluno a escrever contos cada vez melhores, mesmo que seja a detrimento dos acontecimentos reais, o diretor François Ozon nos mostra como construir um roteiro intrigante do começo ao fim, que se inicia de forma sutil e vai se aprofundando em suspense, atiçando nosso lado voyeur e nos deixando mais interessados a cada "à suivre". Atores dedicados em uma história de nos fazer grudar os olhos na tela. Muito bom!
Cujo
3.3 439 Assista AgoraO filme traz histórias paralelas que são bem desenvolvidas e nos aproximam do enredo principal. As longas cenas que se passam no carro são de uma tensão constante, tanto pela sensação de abandono por estarem presos ali, quanto pela agonia crescente que a fome, sede e calor causam. Você realmente se importa com o desespero de mãe e filho e torce para que eles consigam sobreviver. Os ataques do cachorro são violentos e realmente amedrontadores e o diretor não nos poupa de gritos histéricos de criança, muita baba escorrendo do nariz do Cujo e sangue, bastante sangue por todo lugar.
Sobreviventes
2.6 203 Assista AgoraMesmo com atuações razoáveis e o carisma dos dois atores principais, o roteiro bagunçado e a direção desleixada arruínam o que poderia ser um bom filme. O surgimento do primeiro antagonista (Eric Balfour) traz uma palpável tensão que é rapidamente desperdiçada. Os momentos em que o casal discute a relação até que funcionam bem para compreendermos a situação em que os dois se encontram, mas aos poucos tornam-se cansativos. Assim que o urso surge na tela, o diretor perde a mão e começa a utilizar de artifícios amadores: o áudio fica distorcido pra dar uma sensação de desorientação, há cortes rápidos de edição que interrompem bruscamente a linearidade e a câmera começa a tremer, quase virando um found footage. Por fim, embora a parte técnica seja falha, a atriz principal (Missy Peregrym) é uma grata surpresa e consegue segurar o filme.
O Garoto Sombrio
3.1 163 Assista AgoraUm garoto solitário crescendo com um pai inexpressivo em um motel de beira de estrada completamente isolado. O bom do filme é que ele não busca explicar se o garoto nasceu com os distúrbios ou se foi influenciado pela convivência nesse ambiente inapropriado, sem amor, sem vida, rodeado de morte. O desenvolvimento é bem devagar, focando bastante no psicológico e os hóspedes do hotel funcionam como pequenas doses de carinho que vem e vão, aumentando cada vez mais a sensação de abandono sentida pelo garoto. O clímax traz cenas fortes com uma bela fotografia e trilha sonora, e os instantes finais mostram que o ato premeditado do menino deu indícios de que ali reside uma mente brilhante para o mal.
Como este filme foi programado para ser parte de uma trilogia, estou ansioso para ver o que vem por aí...
Os Caça-Fantasmas
3.7 733 Assista AgoraUma divertida aventura que une um Bill Murray esperto e cheio de timing cômico, o roteiro empolgante do Dan Aykroyd, a Sigourney Weaver lindíssima, uma trilha sonora deliciosa dos anos 80 e ainda traz uns bons sustos aqui e ali. Os efeitos especiais são bons para a época e a forma gigante materializada do "Destruidor" na cena final foi hilária.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraUm filme bom, sem dúvidas. Talvez eu tenha assistido com altas expectativas, mas achei bem arrastado em alguns momentos. Os diálogos entre os protagonistas são agradáveis e mesmo o Hitchcock mantendo o clima de mistério, a tal "investigação" se prolonga mais que o necessário. Fiquei o tempo todo mais interessado na evolução da Sra. Lonelyhearts e nas danças da Miss Torso do que no desenvolvimento do plot principal. Felizmente, contamos com a beleza da Grace Kelly e o humor da Thelma Ritter para trazer dinâmica ao filme.
Acho que a decepção maior é que o filme terminaria muito melhor se
houvesse um plot twist. Imaginem se o cara estivesse errado e fosse preso por invasão de privacidade?! Traria uma mensagem muito mais interessante sobre os bisbilhoteiros da vida alheia.
Chocolate
4.0 125 Assista AgoraAo contar a história de uma dupla de artistas, o roteiro segue aquele caminho já batido: primeiro encontro, início de luta, surge a popularidade, depois o estouro do sucesso, a fama e o dinheiro, e então vêm as crises, a separação e a decadência. O grande mérito aqui é a contextualização histórica e as questões raciais que o filme expõe ao público, como na discussão sobre um pôster em que o Chocolate está desenhado com traços de macaco e um aristocrata defende que esta é uma caricatura que representa "gente como você"; bem como a cena revoltante que acontece após a apresentação no teatro no final do filme - algo que ainda acontece até hoje, embora de forma velada, quando vemos pessoas expondo seus discursos de ódio em qualquer seção de comentários de algum site. Sobre o desenvolvimento da dupla, merecem destaque a cena em que os dois se apresentam juntos pela primeira vez, retratando o nervosismo de início e o êxito conseguido graças à improvisação e as divertidíssimas sequências no circo de Paris, onde os dois atores demonstram presença de palco, talento cômico e uma deliciosa química entre si, como palhaços.
A Enviada do Mal
3.0 286 Assista AgoraO filme investe em uma trilha sonora poderosa e arrepiante e traz uma fotografia bastante inspirada. Além disso, as atrizes são dedicadas e imprimem a seus papeis um tom mórbido e depressivo que cabe perfeitamente a seus personagens. Contudo, apesar da intenção clara de mesclar linhas de tempo diferentes, a história se perde dentro de sua própria confusão. O espectador é levado a pensar coisas diferentes a todo momento e embora a parte técnica da união de imagem e sons seja magnifica, o que está em tela se torna totalmente fora de contexto. O mistério é mal conduzido e no final acaba trazendo mais perguntas que respostas.
Se não bastasse a leve incoerência do roteiro, ainda surge um
exorcismo
Pontypool
3.1 221 Assista AgoraMerece parabéns por ser um filme de zumbi nada convencional com uma forma de contágio inovadora e bastante interessante em seu contexto linguístico. Os momentos de áudio do repórter Ken Loney são muito boas pois trabalham com nossa mente, nos fazendo imaginar o que ele estaria vendo - trazendo, assim, um horror impactante de acordo com a imaginação de cada um. Mas há um problema: se você, assim como eu, não foi com a cara do locutor cowboy barulhento nos primeiros 5 minutos, já adianto que as atitudes dele vão ficar cada vez mais insuportáveis com o passar do filme e isso pode atrapalhar sua percepção do enredo criativo.
No geral, é inteligente, mas deixa pontas soltas. É criativo, mas bem entediante.
Do Outro Lado da Porta
2.6 175O filme começa bem interessante com as boas atuações do casal principal, despertando nossa curiosidade para descobrir o que aconteceu de tão dramático na vida dos dois. A cena que revela o acidente é angustiante e muito bem feita e, a partir desse momento, são inseridos elementos sobrenaturais característicos do folclore indiano. Tudo estava indo de forma intensa e atraente, até que começa a desandar, entrando no caminho dos clichês de sempre: sequência de sustos baratos, fantasmas com visuais já vistos antes e uma série de dicas que te fazem adivinhar toda a segunda metade do filme. A cena do ritual com os Aghoris foi tensa e o momento final do filme foi, de certa forma, criativo.
É legal para passar o tempo. Só.
A Noviça Rebelde
4.2 801 Assista AgoraQue filme belíssimo! Três horas de puro encanto!
Personagens adoráveis, crianças fofas e até a "vilã" é carismática.
Os números musicais são criativos e pertinentes e, embora o filme traga como plano de fundo o período do nazismo e aborde isso de forma crítica, no geral a película inteira traz uma gostosa sensação de feel good. Não é à toa que é considerado um dos melhores musicais de todos os tempos!
Uma obra-prima digna de 5 estrelas! ✮✮✮✮✮
Ou melhor, 5 corações! ❤❤❤❤❤
Enquanto Você Dorme
3.6 372Um ótimo suspense como os espanhóis sabem fazer muito bem!
César nos desperta tanto simpatia por sua solidão quanto ódio pelas suas ações, assim como a Carla, no começo tão simpática, vai nos incomodando por continuar o tempo todo felicíssima, mesmo com aquela maré de azar acontecendo.
O filme mantém um ótimo tom de suspense durante toda a narrativa: a cena em que o César precisa "fugir de um lugar" nos mantém torcendo por ele e aquele confronto final com a "rival" é de arrepiar! Aliás, pior que o César é
aquela pirralha maldita! Que garotinha perversa, hein!
Presos no Gelo
3.1 280 Assista AgoraComeça meio irregular, com personagens sem carisma e, conforme vai passando, não melhora muita coisa até que surge a primeira morte violenta e eficaz. A partir daí, o filme entra no modo clichê dos slashers com mortes básicas e perseguições pouco empolgantes. A grande reviravolta acontece nos últimos dez minutos com uma cena que acontece lentamente, bastante tensa, muito bem elaborada e que trouxe um surpreendente desfecho que fez valer o filme inteiro!
O Talentoso Ripley
3.8 663 Assista AgoraOs dois atores principais abraçam seus personagens em performances memoráveis e têm uma química enorme quando contracenam juntos. O Matt Damon se esforça e faz um Ripley delicado e complexo enquanto o Jude Law se entrega por completo ao cinismo e deboche do Dickie. Acompanhando os dois, há um grupo talentosíssimo composto pela Cate Blanchett e sua beleza hipnotizante, Philip Seymour Hoffman bastante à vontade em um papel de grande importância para a trama e uma Gwyneth Paltrow apenas... correta.
Não gostei do fato de que, no começo do filme, o Ripley dá indícios de ser um "mestre dos disfarces" e isso foi pouco aproveitado na história.
Grande parte do tempo em que ele se passa pelo Dickie só é sustentado por conta de mal-entendidos de outras pessoas que não o conheciam, e não por um ato de "transformação" ou algo do tipo.
May: Obsessão Assassina
3.2 268 Assista AgoraMuitos parabéns à atuação da Angela Bettis no papel principal. Durante o filme, acompanhamos com muito encanto o começo da relação da May com seu namoradinho e começamos a criar bastante empatia pela garota meio esquisita e antisocial, que muitos devem ter se identificado. Porém, após a cena irreal da libertação da boneca e com a reação exagerada daquele grupo de crianças, a trama perde grande parte do senso de realismo e entra em uma viagem meio ilógica, com argumentos que não fazem sentido. As mortes em sua maioria são fracas, mas ainda há um cuidado com a fotografia como nos bonitos enquadramentos
da Polly tendo o pescoço cortado com os bisturis e na morte da Ambrosia na cozinha, onde o sangue que jorra se mistura com o leite derramado no chão.
Na cena final, há uma ~parte~ com bastante tensão e um último take que traz um agradável sorriso para quem passou o filme inteiro torcendo pela adorável freak May.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraMia Farrow traz graciosidade à tela, nos conquista com seu jeito adorável e isso contribui para nosso engajamento com o filme. O roteiro constroi essa história de paranóia e loucura com atenção aos detalhes, mantendo a dúvida se realmente há um culto satânico ou se tudo não é ilusão da cabeça dela. Conforme a trama se desenrola, o terror psicológico toma de conta: a forma como ninguém acredita nela e as constantes dores que ela sente, aliadas à aparência cada vez mais frágil da moça, nos fazem sentir muito incomodados com o que passa na tela e isso que é o verdadeiro HORROR: uma sensação de desespero perante toda aquela situação, sem ser preciso fantasmas, sustos, nem sangue. Aliás, o final do filme é tão maravilhoso que apenas a aflição estampada no rosto dela foi o bastante para cada um de nós imaginar
o que havia dentro daquele macabro berço.
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 524 Assista AgoraUma ótima ambientação na direção de arte e uma trilha sonora potente carregam o tom sombrio dessa trama. O enredo que, nos tempos de hoje, pode parecer meio batido e previsível, consegue surpreender nos últimos minutos com um plot twist em cima daquilo que já havia sido outro plot twist. Maravilhoso e inovador até hoje!
Bite
2.2 106Se eu estivesse em um festival de cinema sendo obrigado a assistir a essa bomba ao lado do diretor, eu também daria um jeito de desmaiar só pra não ter que continuar presenciando essa vergonha alheia.
O filme se apoia apenas em sua nojeira e, mesmo com esse objetivo, falha miseravelmente. A garota infectada tem uma constante baba escorrendo da boca e os ovos que saem de seus orifícios são mais constrangedores do que realmente nojentos. As atuações são péssimas, todos estão com cara de que não gostariam de estar ali - é de dar pena! Não há um roteiro que se preocupe em nos fazer se importar com os personagens. A própria protagonista é apresentada como fútil e superficial, logo, quando surgem alguns dramas familiares e quando a moça começa a sofrer com a transformação, o que poderia trazer uma abordagem interessante à trama, essas questões são tratadas de maneira tão rasa que nós apenas a acompanhamos sem nem um pingo de compaixão. Aqui só há de bom alguns efeitos práticos como o que fizeram com o apartamento. Já a maquiagem é de um nível tão amador que, no final,
em vez de a atriz parecer um inseto, ela chega mais próximo de uma vítima de queimaduras graves.
O Enigma do Mal
3.4 126A família é apresentada nos primeiros minutos e o filme não demora até acontecer a primeira manifestação. A partir de então, os ataques ficam cada vez mais agressivos e é aí que reside a grandeza desta obra. O horror não consiste em sustos ou monstros, e sim no desespero que é imaginar-se no papel daquela mãe, passando por aqueles abusos, principalmente em uma cena forte em que ela é violentada no meio da sala na frente dos filhos. A ciência exerce um papel de destaque, surgindo como uma solucionadora de problemas, a dona de toda a verdade, emitindo um diagnóstico arcaico de que ela estava louca, com ataques de histeria - conclusão essa que deveria ser comum na época. Na trama, ainda tentam justificar o espírito estuprador, como resultado de um passado traumático em relação ao sexo. Apesar destas interessantes questões abordadas, o filme se perde durante o último ato, caindo em um clichê bobo da paranormalidade que não adiciona nada àquele enredo que estava tão bom. Mesmo assim, vale a pena ver!
O Convite
3.3 1,1KUm elenco dedicado e envolvido em uma história intrigante do começo ao fim. O ritmo lento, que pode desagradar alguns, contribui para aumentar nosso interesse sobre o que está se passando naquele ambiente e o roteiro trata de incluir pequenos enigmas ao longo da trama para manter nossa atenção grudada à tela. Contribuindo para a atmosfera misteriosa, há muita inspiração na fotografia precisa, uma trilha sonora competente e uma cena belíssima em slow-motion. Após uma hora de uma introdução agradabilíssima, o filme parte para o segundo ato e as surpresas elevam ao máximo o inteligente roteiro.
O aparecimento do Choi foi muito bem pensado, com um timing perfeito.
Aquele panorama na cena final foi a cereja de um bolo deliciosamente preparado, com os ingredientes corretos em uma receita cuidadosa em seus detalhes.
Ovelha Negra
3.0 117O filme acontece aos poucos e essa vagarosidade atrapalha no desenvolvimento: as piadas não têm força, as cenas com ação são mornas e o terror, que só começa depois da metade, é apenas ok. A comédia é baseada em piadas de uma linha, que funcionam em poucas ocasiões. A trama só evolui mesmo
quando as pessoas se transformam nas ovelhas, aumentando o humor negro e o gore, por conta das criaturas horrendas, bizarras e hilárias de se ver.
A premissa, por si só, desperta nossa curiosidade, mas o resultado não satisfaz completamente. Tinha um ótimo potencial, mas termina sendo meramente razoável.