Não me lembro de chorar nesse filme quando criança, porém ontem assisti de novo e vou lhes contar... lágrimas não paravam de escorrer. Desenhos dos anos oitenta são sensacionais, principalmente esse. Aliás, super bem produzido - considero uma super produção do Spielberg não só para o público infantil, mas para toda a família. O filme consegue mesclar tantos sentimentos que eu fiquei impressionada: tristeza, esperança, fé, alegria, companheirismo, amizade, amor, saudade, enfim, são vários. Não tenho como dizer outra coisa, a não ser que é um filme maravilhoso. Fim.
Passei anos tentando lembrar desse filme! A única lembrança que eu tinha era de uma garota que conseguiu andar pelas paredes porque um homem passou uma cola mágica nos sapatos dela... E também lembrava dessa mesma garota andando na corda bamba.
O engraçado é que hoje eu vi o filme de novo, e fiquei chocada quando apareceram as cenas que citei acima, porque de resto, eu não lembrei de mais nada do filme! Acredito que seja esse o filme que vi várias vezes quando era criança, até porque não deve existir outro em que uma menina anda pelas paredes por causa de uma cola mágica, né?
Tive uma sensação maravilhosa ao revê-lo. É um filme lindo e muito bem feito dos anos 80. Duvido que exista alguma criança que não goste!
Um filme tão simples, mas que fala tanto. Concordo plenamente com a abordagem sobre a família que foi dada no filme: com o tempo, o conceito "família" que temos desde quando nascemos vai se deturpando, ou, no mínimo, ficando diferente. E aí nos damos conta de que, pra restaurar esse conceito, uma nova família precisa ser formada. Uma nova família, com a nossa escolha dos membros que queremos que a componha. E assim vai se sucedendo de geração em geração - o conceito permanece intacto porque somos nós mesmos que o modificamos, com o único interesse de mantê-lo exatamente da maneira como imaginamos uma família. Pode parecer triste, mas ao mesmo tempo é lindo, porque nos desapegamos de algo que constantemente se modifica pra criarmos algo novo, mesmo que ainda tenha o mesmo significado.
Comecei que nem vocês, achando que era um romance bobo, infantil, um filme que mereceria, no máximo, uma estrela. E com certeza me enganei. Esse foi mais um dos filmes que mexeu comigo. Sabe quando a gente fica sorrindo à toa, porque algo mexe em algum ponto de nossos sentimentos? Então, foi isso o que aconteceu. É claro que se formos avaliar os filmes em todos os seus detalhes, muito defeitos podem ser encontrados. Fora os "ossudos" com o gráfico meio zoado, a história é realmente muito, muito boa! A ideia é totalmente diferente, ou melhor, é algo diferente do que estamos acostumados a observar em relação a zombies. O filme é cheio de humor (negro), o que é um ótimo ponto, mas, acima de tudo, traz uma mensagem maravilhosa de como as pessoas podem mudar. Como o amor muda tudo. E isso vai da iniciativa de cada um, sabe? Não existem sentimentos que não possam ser mudados, muito menos coisas "mortas" que não possam ser trazidas a "vida" novamente. O filme inteiro trabalha com esse paradoxo, só que é mais como uma alegoria, porque na verdade ele não quis significar "cadáveres voltando à vida", e sim consciências mortas que podem ser revividas com a insistência do amor. E, além disso, o romance não chega a ser imponente pra considerarmos como um filme meloso de romance; ao contrário, esse plano fica em segundo lugar. A convivência e a aceitação de pessoas diferentes do que estamos acostumados é o principal foco desse filme, e é isso que o torna mais que bom. Não é à toa que a nota do IMDB é 7.2. Quem vai assistir ao filme com uma ideia totalmente fixa e pré-concebida com certeza não vai gostar. Mas quem assiste com a mente aberta, vai enxergar nesse filme tudo o que eu pude enxergar.
Respeito todas as opiniões, mas acho que realmente existem pessoas que não conseguem enxergar ou entender as belezas e as mensagens que estão presentes nesse filme. A fotografia é linda, as interpretações não falham, e não existe nada de cansativo em O Labirinto do Fauno. E muito menos é um filme pra "Sessão da Tarde", visto que possui um potencial extremamente maior que os filmes infantis, comédias e comédias-românticas que passam em tal sessão.
Como tentativa de recuar do mundo real, um mundo de batalhas, mortes e sofrimento, Ofelia se adentra em toda a magia do mundo imaginário, com determinação no cumprimento das tarefas que lhe são passadas. Nossa vontade é que Ofelia logre êxito em suas missões, para que saia do lugar horrível onde está convivendo com sua mãe, e volte para seu "reino" onde só existe paz e amor.
E, realmente, em que parte o final decepciona? Em que parte que ele não é belo e triste, e apenas simples? É totalmente o contrário! Apesar de ser extremamente triste (chorei demais, durante uns 10 minutos), possui um dos finais mais belos e maravilhosos e de aquecer o coração de todos os finais de filmes que eu já vi. Apesar de todas as coisas horríveis que se passaram na vida de Ofelia, ela acaba por encontrar a paz que tanto desejava, por mais que isso não fosse no mundo verdadeiro, no planeta Terra, neste universo. As escolhas que ela colocou em prática aqui tiveram consequências reais no mundo das fantasias em que ela passou a viver.
É essa a lição que Ofelia deixa - a insistência de que tal mundo mágico não existia, nem pra ela e nem pra ninguém, não fez com que Ofelia desistisse de seguir seus objetivos, e acredito que todos devem fazer o mesmo, pois nada é tão irreal que um dia não possa se tornar realidade.
Depois de tantas continuações péssimas de filmes ótimos que já assisti, fiquei MUITO feliz por esse continuação ser tão ótima quanto o primeiro filme. Ainda não acho que supere 3MSC - a história de Babi e Hache foi tão linda e triste e diferente, tudo ao mesmo tempo, que ainda fica aquela sensação de saudade cada vez que eu penso naquele filme. Além disso, muitas coisas fodas aconteceram fora da relação Hache&Babi, com a história do Pollo e da Katina, e das relações familiares de ambas as famílias do casal. Tengo Ganas de Ti também é especial, é um filme foda, diferente dessas porcarias de romance que tem por aí. Os dois filmes são ótimos porque tratam situações reais, diferente dos outros filmes. Situações que chegam a dar paz no coração de quem assiste, mas também há situações que dão ódio, sofrimento, choque e inconformismo. É difícil existirem filmes que abordem tantas coisas assim e de forma tão real. Além disso, Mario Casas dá um puta show de atuação que você acaba se sentindo da maneira que ele se sente, tanto nesse filme quanto no 3MSC. Tá de parabéns o cinema espanhol.
A crise existencial, posso afirmar, é o tema mais abordado nesse filme. Todos os personagens possuem problemas familiares, o que pode ser um dos principais fatores que os tornaram como são. Todos carregam uma máscara de suposto equilíbrio, satisfação, constância; mas, quando largam o expediente e voltam para suas casas, a situação se inverte, e o que antes foi disfarçado, explode em situações de tristeza e raiva. Resumindo, é como diz a música: vou negando as aparências, disfarçando as evidências. Uma das cenas mostra quando o véu cai e o sentimento de ódio, raiva, cansaço e insatisfação estoura sem controle – quando a psicopedagoga, Doutora Parker (Lucy Liu), joga na cara de uma aluna palavras fortes e realistas, sobre como é a falta de ambição que os alunos têm.
O papel do filme não é ser moralista, mas sim realista. O comodismo que existe atualmente é um dos principais alvos criticados. Muitas das pessoas que viram o filme disseram sentir-se deprimidas quando lembravam das cenas. Do jeito que o filme é montado, principalmente com o corte das cenas e com a trilha sonora ao fundo, realmente traz um sentimento estranho e angustiante. E é isso: você começa a assistir e a vontade de pausar, nem que seja pra ir ao banheiro, não existe mais. O filme simplesmente flui!
Até que ponto a vida vale a pena? Não seria mais fácil se desapegar de tudo e todos, no sentido de não deixar o sentimento interferir nas relações? Até quando conseguiremos suportar a imensa pressão da sociedade sobre nossos ombros? Deduzi que essas são as principais questões abordadas no filme, e, resumindo em apenas uma pergunta: devemos continuar vivos?
"Frequentemente penso que há algo que seja a salvação do homem, e a invejo por sua capacidade de ajudar. Você enfrenta o sofrimento, mas pode fazer alguma coisa sobre ele. Eu só posso tão somente contemplar. Mas nós não percebemos uma coisa muito importante: nós não percebemos que o amor é uma coisa muito esplendorosa."
Não entendi o motivo de tanta crítica e reclamação. A animação é super bem feita, e até a dublagem ficou perfeita (diferente do que criticaram). A história mistura situações de antigamente e também coisas atuais, o que deixou o filme bem divertido. Acho impossível não dar nenhuma risada com esse filme! É bem gostoso de assistir, principalmente com a família - até porque a gente reconhece a mesma situação em relação ao nosso pai, hahaha.
1. Não gosto muito do Will Ferrel, e também nunca entendi o motivo disso. Simplesmente não desce. Mas, nesse filme, por incrível que pareça, ele não me irritou e gostei dele no papel do personagem.
2. O filme, na verdade, não tem nada de tão demais. A ideia usada no roteiro foi muito boa e, juntando o pacote todo, a simplicidade da narrativa mais as atuações, o filme chega realmente a ser ótimo.
3. E, por último: Harold escova os dentes totalmente errado!!! Será que ninguém ensinou a ele que o correto é escovar fazendo movimentos circulares com a escova??? Harold terá sérios problemas bucais...
Jane se tornou uma alcoólatra acirrada, não se conformando que um dia a irmã pôde ser mais famosa que ela. Ela simplesmente não aceita isso; para ela, a eterna Baby Jane ainda sobrevive no coração e na mente de todos os cidadãos – e é isso que passa a atormentar sua mente durante a trama. É verdade que Jane ama Blanche, mas a inveja e a loucura acabam ocupando um espaço maior na vida das duas irmãs. Blanche é inocente, carismática, ingênua, ama a irmã mais que tudo, enfim, posso dizer que é uma pessoa pura e sem maldade alguma no coração, diferente de sua irmã.
E toda essa inveja, essa loucura, essa luxúria, todas ligadas ao consumo excessivo de álcool, faz com que Jane passe a maltratar a irmã. As torturas psicológicas que Jane emprega chegam a ser, muitas vezes, piores que as torturas físicas. Sabe aquelas cenas em que você abre a boca de choque? Então, é bem assim que a coisa acontece. Blanche tenta de qualquer forma pedir ajuda, mas todas as tentativas são em vão; o fato de ter ocorrido um acidente com ela quando era jovem e de Jane controlar todas as coisas que acontecem na casa dificulta qualquer tentativa de livrá-la das torturas da irmã.
E, além de tudo, Jane decide veementemente voltar a ser o que era quando criança: Baby Jane. Mesmo estando velha, acabada, defasada, ela volta a se vestir com roupas iguais as que usava quando fazia sucesso, e volta também a dançar e cantar como fazia em seus shows – mas, dessa vez, com uma voz de gralha horrorosa, que você não sabe se assusta ou se ri quando ouve. Ela vai passar por cima de tudo e de todos pra alcançar seu objetivo e voltar a ser Baby Jane – ela não mede as consequências e, com sua mente tão perturbada como está nessa altura da trama, qualquer ato cruel passa a ser, ao ver dela, um ato normal.
De todos os filmes do mestre Chaplin que já assisti, com certeza este está em primeiro lugar da lista de filmes mais lindos, tocantes, especiais, enfim, lindos que ele já fez, e também entre os que existem no mundo do cinema.
E o final desse filme é algo maravilhoso, que sempre encheu meu coração de esperança e felicidade.
Realmente, conseguiram ser bastante fiéis ao livro. Mas quem leu o livro consegue ver as diferenças... lá, Charlie sofre bem mais, dá pra perceber a profundidade das coisas que ele pensa e sente... e os personagens são mais intensos, também. Mas, mesmo assim, o filme continuou perfeito, claro, até porque foi o próprio Chbosky quem o dirigiu. E sobre a história, o que dizer? É sensacional tudo o que alguém pode passar durante a vida apenas por fatos que aconteceram na infância/passado. E, apesar de nem sempre coisas boas acontecerem no começo de nossas vidas, não quer dizer que tudo vai ser pra sempre assim. Se não fossem todas as coisas que Charlie precisou passar/superar durante sua vida, talvez nunca tivesse feito amigos tão especiais como ele fez. E é isso que o livro/filme consegue nos passar: apesar de todas as coisas ruins que existem no mundo, a gente, em algum momento, vai conseguir um final perfeito/feliz. Só porque somos diferentes, não quer dizer que não podemos encontrar o que desejamos. E assim nos sentiremos infinitos, também.
Sou meio suspeita pra falar desse filme, mas vou tentar dar uma opinião, pelo menos em parte, imparcial, que não leve em conta apenas o vício que eu tenho pelo Fab Four. Mas, realmente, pra um filme de 1965, cujos atores são os cantores da banda mais famosa do mundo (naquela época e, na minha opinião, até hoje), o filme foi bem produzido (digo isso pois existe gente que canta muito bem, mas não nasceu pra fazer filme). Fez jus ao gênero comédia, pois risada é que não falta durante o decorrer do filme. São tantas cenas, algumas bizarras, algumas nonsense, misturadas com a ingenuidade dos próprios Beatles, tal como a felicidade e humor de cada um (que você percebe em cada atuação), é o que deixa essa mistura completa e deliciosa de se assistir.
Uma das coisas que eu sempre gosto, em se tratando de filmes dos Beatles, é o humor irônico do John. Desde o filme “A Hard Day’s Night” (1964) percebe-se que ele é o mais irônico e sarcástico do grupo, mas não vejo isso como algo ruim; acredito que seja uma das melhores coisas quando se trata de filme, é um atributo, e não um defeito, pois os diálogos se tornam mais acirrados, e você vê ali uma personalidade diferente, que na hora faz você rir e pensar “Nossa, essa foi foda!”.
Como, por exemplo, em uma cena dentro de um restaurante, quando o John pede sopa; dentro do prato, além da sopa, vêm um óculos e um cartão, e ele apenas diz “Adoro a minha sopa temperada”.
Acredito que esse humor do John é um diferencial, que faz falta em muitos filmes atualmente.
Enfim, eles passam por tantas situações engraçadas e nonsense, bem a cara da época em que o filme foi feito, que você assiste o filme sorrindo e com vontade que nunca acabe. Os meninos deixaram um legado não só na história da música, como também na história do cinema.
Por isso merece 5 estrelas: por terem feito um filme que seguiu exatamente o gênero comédia com sucesso, pelas situações bizarras que caracterizam a personalidade da época em que viveram e também suas próprias personalidades, pela atuação de cada um, que, na minha opinião, foram puras, pois dá pra perceber como eles se divertiam ao fazer cada cena e, também, com certeza, por tocarem várias músicas que considero estar entre as melhores que já fizeram.
Assisti esperando muito e fiquei feliz quando esse "muito" apareceu, porque o filme é realmente ótimo. Eu tinha acabado de ler um livro sobre distúrbios psicopatas, e o tudo o que eu li no livro se encaixava perfeitamente no comportamento de Kevin.
As atuações são perfeitas, e como eu sempre penso, tudo em que a Tilda Swinton "toca" se torna algo perfeito e sem nenhuma decepção. Apesar de Kevin ser o protagonista, ela é a "rainha" com sua atuação sem imperfeições.
Comecei a comparar mentalmente com o filme "Elephant" do Gus Van Sant (mas é óbvio que meu objetivo aqui não é ficar comparando, e sim elogiar um pouco mais o filme), que tem muitos pontos em comum com "We Need to Talk About Kevin". Porém achei Elephant meio... parado, sem emoção, sem intensidade, diferente do que aconteceu com o filme aqui em questão. Aqui você consegue sentir o sofrimento da Eva, consegue ver a indiferença que Kevin tem com todos e sentir, também, todas as frustrações que os personagens sofrem durante o filme, diferente do acontece em "Elephant".
A fotografia e o modo como o filme seguiu sem a lógica cronológica convencional também ajudou para que eu gostasse ainda mais do todo. Enfim, para um filme do gênero, fizeram um pacote realmente ótimo, que todos deveriam assistir.
As cenas em que a Anna Karina canta simplesmente me encantam.
Ok, me apaixonei pelo filme. A fotografia é linda e os diálogos são mais que maravilhosos. Houve diálogos em que eu pausei o filme pra ficar pensando de tão bons que eram. É realmente uma delícia assistir esse filme. É como se não existisse um cenário de fundo; como se a gente se importasse apenas em escutar o que os personagens têm a dizer.
"Qual o objetivo em entender tudo? Somos feitos de sonhos e os sonhos são feitos de nós. É um belo dia, meu amor, nos sonhos, nas palavras e na morte. É um belo dia, meu amor. É um belo dia na vida".
Então, o filme é bom, e não ótimo. Fui assistir esperando algo muito sensacional por causa de todos os comentários que eu ouvi, mas não é bem assim. A ideia principal é ótima - os jogos criados como "punição" pra cada distrito, devido à guerra que houve, cujos participantes são quase todos crianças, e 23 pessoas precisam morrer. É doentio um tanto quanto, mas é uma ideia muito boa que poderia ser melhor desenvolvida. O filme poderia ser mais, digamos assim, violento, mais forte, mais impetuoso. Mas não, fica nessa lenga lenga que mais parece uma briga de crianças. Pareceu-me um filme quase infantil, porém com teor mais forte.
Mas como eu disse, continua sendo um bom filme, que te prende do começo ao fim, porém não passa disso.
Qual a dificuldade em traduzir o título pra "Três Metros Acima do Céu"? O título faz parte do filme, é a história dele! Mas nãããão, preferem estragar um título lindo pra deixar essa porcaria... pfvr.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraBye, chair number 1. Bye, chair number 2.
Uma Aventura no Espaço e Tempo
4.7 66"I don't want to go."
Isso vai ser motivo de choro pelo resto da minha vida.
:(
Elena
4.2 1,3K Assista Agora"Você é minha memória inconsolável."
Em Busca do Vale Encantado
3.6 333 Assista AgoraNão me lembro de chorar nesse filme quando criança, porém ontem assisti de novo e vou lhes contar... lágrimas não paravam de escorrer. Desenhos dos anos oitenta são sensacionais, principalmente esse. Aliás, super bem produzido - considero uma super produção do Spielberg não só para o público infantil, mas para toda a família. O filme consegue mesclar tantos sentimentos que eu fiquei impressionada: tristeza, esperança, fé, alegria, companheirismo, amizade, amor, saudade, enfim, são vários. Não tenho como dizer outra coisa, a não ser que é um filme maravilhoso. Fim.
As Novas Aventuras de Pippi Meia-Longa
3.6 12 Assista AgoraPassei anos tentando lembrar desse filme! A única lembrança que eu tinha era de uma garota que conseguiu andar pelas paredes porque um homem passou uma cola mágica nos sapatos dela... E também lembrava dessa mesma garota andando na corda bamba.
O engraçado é que hoje eu vi o filme de novo, e fiquei chocada quando apareceram as cenas que citei acima, porque de resto, eu não lembrei de mais nada do filme! Acredito que seja esse o filme que vi várias vezes quando era criança, até porque não deve existir outro em que uma menina anda pelas paredes por causa de uma cola mágica, né?
Tive uma sensação maravilhosa ao revê-lo. É um filme lindo e muito bem feito dos anos 80. Duvido que exista alguma criança que não goste!
Hora de Voltar
3.9 400 Assista AgoraUm filme tão simples, mas que fala tanto.
Concordo plenamente com a abordagem sobre a família que foi dada no filme: com o tempo, o conceito "família" que temos desde quando nascemos vai se deturpando, ou, no mínimo, ficando diferente. E aí nos damos conta de que, pra restaurar esse conceito, uma nova família precisa ser formada. Uma nova família, com a nossa escolha dos membros que queremos que a componha. E assim vai se sucedendo de geração em geração - o conceito permanece intacto porque somos nós mesmos que o modificamos, com o único interesse de mantê-lo exatamente da maneira como imaginamos uma família. Pode parecer triste, mas ao mesmo tempo é lindo, porque nos desapegamos de algo que constantemente se modifica pra criarmos algo novo, mesmo que ainda tenha o mesmo significado.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraComecei que nem vocês, achando que era um romance bobo, infantil, um filme que mereceria, no máximo, uma estrela. E com certeza me enganei. Esse foi mais um dos filmes que mexeu comigo. Sabe quando a gente fica sorrindo à toa, porque algo mexe em algum ponto de nossos sentimentos? Então, foi isso o que aconteceu.
É claro que se formos avaliar os filmes em todos os seus detalhes, muito defeitos podem ser encontrados. Fora os "ossudos" com o gráfico meio zoado, a história é realmente muito, muito boa! A ideia é totalmente diferente, ou melhor, é algo diferente do que estamos acostumados a observar em relação a zombies.
O filme é cheio de humor (negro), o que é um ótimo ponto, mas, acima de tudo, traz uma mensagem maravilhosa de como as pessoas podem mudar. Como o amor muda tudo. E isso vai da iniciativa de cada um, sabe? Não existem sentimentos que não possam ser mudados, muito menos coisas "mortas" que não possam ser trazidas a "vida" novamente. O filme inteiro trabalha com esse paradoxo, só que é mais como uma alegoria, porque na verdade ele não quis significar "cadáveres voltando à vida", e sim consciências mortas que podem ser revividas com a insistência do amor.
E, além disso, o romance não chega a ser imponente pra considerarmos como um filme meloso de romance; ao contrário, esse plano fica em segundo lugar. A convivência e a aceitação de pessoas diferentes do que estamos acostumados é o principal foco desse filme, e é isso que o torna mais que bom. Não é à toa que a nota do IMDB é 7.2.
Quem vai assistir ao filme com uma ideia totalmente fixa e pré-concebida com certeza não vai gostar. Mas quem assiste com a mente aberta, vai enxergar nesse filme tudo o que eu pude enxergar.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KRespeito todas as opiniões, mas acho que realmente existem pessoas que não conseguem enxergar ou entender as belezas e as mensagens que estão presentes nesse filme. A fotografia é linda, as interpretações não falham, e não existe nada de cansativo em O Labirinto do Fauno. E muito menos é um filme pra "Sessão da Tarde", visto que possui um potencial extremamente maior que os filmes infantis, comédias e comédias-românticas que passam em tal sessão.
Como tentativa de recuar do mundo real, um mundo de batalhas, mortes e sofrimento, Ofelia se adentra em toda a magia do mundo imaginário, com determinação no cumprimento das tarefas que lhe são passadas. Nossa vontade é que Ofelia logre êxito em suas missões, para que saia do lugar horrível onde está convivendo com sua mãe, e volte para seu "reino" onde só existe paz e amor.
E, realmente, em que parte o final decepciona? Em que parte que ele não é belo e triste, e apenas simples? É totalmente o contrário! Apesar de ser extremamente triste (chorei demais, durante uns 10 minutos), possui um dos finais mais belos e maravilhosos e de aquecer o coração de todos os finais de filmes que eu já vi. Apesar de todas as coisas horríveis que se passaram na vida de Ofelia, ela acaba por encontrar a paz que tanto desejava, por mais que isso não fosse no mundo verdadeiro, no planeta Terra, neste universo. As escolhas que ela colocou em prática aqui tiveram consequências reais no mundo das fantasias em que ela passou a viver.
É essa a lição que Ofelia deixa - a insistência de que tal mundo mágico não existia, nem pra ela e nem pra ninguém, não fez com que Ofelia desistisse de seguir seus objetivos, e acredito que todos devem fazer o mesmo, pois nada é tão irreal que um dia não possa se tornar realidade.
Sou Louco Por Você
3.8 520 Assista AgoraDepois de tantas continuações péssimas de filmes ótimos que já assisti, fiquei MUITO feliz por esse continuação ser tão ótima quanto o primeiro filme. Ainda não acho que supere 3MSC - a história de Babi e Hache foi tão linda e triste e diferente, tudo ao mesmo tempo, que ainda fica aquela sensação de saudade cada vez que eu penso naquele filme. Além disso, muitas coisas fodas aconteceram fora da relação Hache&Babi, com a história do Pollo e da Katina, e das relações familiares de ambas as famílias do casal.
Tengo Ganas de Ti também é especial, é um filme foda, diferente dessas porcarias de romance que tem por aí. Os dois filmes são ótimos porque tratam situações reais, diferente dos outros filmes. Situações que chegam a dar paz no coração de quem assiste, mas também há situações que dão ódio, sofrimento, choque e inconformismo. É difícil existirem filmes que abordem tantas coisas assim e de forma tão real.
Além disso, Mario Casas dá um puta show de atuação que você acaba se sentindo da maneira que ele se sente, tanto nesse filme quanto no 3MSC.
Tá de parabéns o cinema espanhol.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraA crise existencial, posso afirmar, é o tema mais abordado nesse filme. Todos os personagens possuem problemas familiares, o que pode ser um dos principais fatores que os tornaram como são. Todos carregam uma máscara de suposto equilíbrio, satisfação, constância; mas, quando largam o expediente e voltam para suas casas, a situação se inverte, e o que antes foi disfarçado, explode em situações de tristeza e raiva. Resumindo, é como diz a música: vou negando as aparências, disfarçando as evidências. Uma das cenas mostra quando o véu cai e o sentimento de ódio, raiva, cansaço e insatisfação estoura sem controle – quando a psicopedagoga, Doutora Parker (Lucy Liu), joga na cara de uma aluna palavras fortes e realistas, sobre como é a falta de ambição que os alunos têm.
O papel do filme não é ser moralista, mas sim realista. O comodismo que existe atualmente é um dos principais alvos criticados. Muitas das pessoas que viram o filme disseram sentir-se deprimidas quando lembravam das cenas. Do jeito que o filme é montado, principalmente com o corte das cenas e com a trilha sonora ao fundo, realmente traz um sentimento estranho e angustiante. E é isso: você começa a assistir e a vontade de pausar, nem que seja pra ir ao banheiro, não existe mais. O filme simplesmente flui!
Até que ponto a vida vale a pena? Não seria mais fácil se desapegar de tudo e todos, no sentido de não deixar o sentimento interferir nas relações? Até quando conseguiremos suportar a imensa pressão da sociedade sobre nossos ombros? Deduzi que essas são as principais questões abordadas no filme, e, resumindo em apenas uma pergunta: devemos continuar vivos?
Suplício de uma Saudade
3.7 76 Assista Agora"Frequentemente penso que há algo que seja a salvação do homem, e a invejo por sua capacidade de ajudar. Você enfrenta o sofrimento, mas pode fazer alguma coisa sobre ele. Eu só posso tão somente contemplar. Mas nós não percebemos uma coisa muito importante: nós não percebemos que o amor é uma coisa muito esplendorosa."
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraNão entendi o motivo de tanta crítica e reclamação. A animação é super bem feita, e até a dublagem ficou perfeita (diferente do que criticaram). A história mistura situações de antigamente e também coisas atuais, o que deixou o filme bem divertido. Acho impossível não dar nenhuma risada com esse filme! É bem gostoso de assistir, principalmente com a família - até porque a gente reconhece a mesma situação em relação ao nosso pai, hahaha.
Mais Estranho que a Ficção
3.9 6031. Não gosto muito do Will Ferrel, e também nunca entendi o motivo disso. Simplesmente não desce. Mas, nesse filme, por incrível que pareça, ele não me irritou e gostei dele no papel do personagem.
2. O filme, na verdade, não tem nada de tão demais. A ideia usada no roteiro foi muito boa e, juntando o pacote todo, a simplicidade da narrativa mais as atuações, o filme chega realmente a ser ótimo.
3. E, por último: Harold escova os dentes totalmente errado!!! Será que ninguém ensinou a ele que o correto é escovar fazendo movimentos circulares com a escova??? Harold terá sérios problemas bucais...
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 828 Assista AgoraJane se tornou uma alcoólatra acirrada, não se conformando que um dia a irmã pôde ser mais famosa que ela. Ela simplesmente não aceita isso; para ela, a eterna Baby Jane ainda sobrevive no coração e na mente de todos os cidadãos – e é isso que passa a atormentar sua mente durante a trama. É verdade que Jane ama Blanche, mas a inveja e a loucura acabam ocupando um espaço maior na vida das duas irmãs. Blanche é inocente, carismática, ingênua, ama a irmã mais que tudo, enfim, posso dizer que é uma pessoa pura e sem maldade alguma no coração, diferente de sua irmã.
E toda essa inveja, essa loucura, essa luxúria, todas ligadas ao consumo excessivo de álcool, faz com que Jane passe a maltratar a irmã. As torturas psicológicas que Jane emprega chegam a ser, muitas vezes, piores que as torturas físicas. Sabe aquelas cenas em que você abre a boca de choque? Então, é bem assim que a coisa acontece. Blanche tenta de qualquer forma pedir ajuda, mas todas as tentativas são em vão; o fato de ter ocorrido um acidente com ela quando era jovem e de Jane controlar todas as coisas que acontecem na casa dificulta qualquer tentativa de livrá-la das torturas da irmã.
E, além de tudo, Jane decide veementemente voltar a ser o que era quando criança: Baby Jane. Mesmo estando velha, acabada, defasada, ela volta a se vestir com roupas iguais as que usava quando fazia sucesso, e volta também a dançar e cantar como fazia em seus shows – mas, dessa vez, com uma voz de gralha horrorosa, que você não sabe se assusta ou se ri quando ouve. Ela vai passar por cima de tudo e de todos pra alcançar seu objetivo e voltar a ser Baby Jane – ela não mede as consequências e, com sua mente tão perturbada como está nessa altura da trama, qualquer ato cruel passa a ser, ao ver dela, um ato normal.
Enfim, resumindo: um filme foda.
Luzes da Cidade
4.6 622 Assista AgoraDe todos os filmes do mestre Chaplin que já assisti, com certeza este está em primeiro lugar da lista de filmes mais lindos, tocantes, especiais, enfim, lindos que ele já fez, e também entre os que existem no mundo do cinema.
E o final desse filme é algo maravilhoso, que sempre encheu meu coração de esperança e felicidade.
Paixão Suicida
4.0 233Só de abrir um sorriso enorme ao final do filme e conseguir sentir o que os personagens sentem, já vale a pena!
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraRealmente, conseguiram ser bastante fiéis ao livro. Mas quem leu o livro consegue ver as diferenças... lá, Charlie sofre bem mais, dá pra perceber a profundidade das coisas que ele pensa e sente... e os personagens são mais intensos, também.
Mas, mesmo assim, o filme continuou perfeito, claro, até porque foi o próprio Chbosky quem o dirigiu. E sobre a história, o que dizer? É sensacional tudo o que alguém pode passar durante a vida apenas por fatos que aconteceram na infância/passado. E, apesar de nem sempre coisas boas acontecerem no começo de nossas vidas, não quer dizer que tudo vai ser pra sempre assim.
Se não fossem todas as coisas que Charlie precisou passar/superar durante sua vida, talvez nunca tivesse feito amigos tão especiais como ele fez. E é isso que o livro/filme consegue nos passar: apesar de todas as coisas ruins que existem no mundo, a gente, em algum momento, vai conseguir um final perfeito/feliz. Só porque somos diferentes, não quer dizer que não podemos encontrar o que desejamos.
E assim nos sentiremos infinitos, também.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KDesidratei.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista Agora"Son of a bitch... He stole my line!"
Help!
3.9 151 Assista AgoraSou meio suspeita pra falar desse filme, mas vou tentar dar uma opinião, pelo menos em parte, imparcial, que não leve em conta apenas o vício que eu tenho pelo Fab Four. Mas, realmente, pra um filme de 1965, cujos atores são os cantores da banda mais famosa do mundo (naquela época e, na minha opinião, até hoje), o filme foi bem produzido (digo isso pois existe gente que canta muito bem, mas não nasceu pra fazer filme). Fez jus ao gênero comédia, pois risada é que não falta durante o decorrer do filme. São tantas cenas, algumas bizarras, algumas nonsense, misturadas com a ingenuidade dos próprios Beatles, tal como a felicidade e humor de cada um (que você percebe em cada atuação), é o que deixa essa mistura completa e deliciosa de se assistir.
Uma das coisas que eu sempre gosto, em se tratando de filmes dos Beatles, é o humor irônico do John. Desde o filme “A Hard Day’s Night” (1964) percebe-se que ele é o mais irônico e sarcástico do grupo, mas não vejo isso como algo ruim; acredito que seja uma das melhores coisas quando se trata de filme, é um atributo, e não um defeito, pois os diálogos se tornam mais acirrados, e você vê ali uma personalidade diferente, que na hora faz você rir e pensar “Nossa, essa foi foda!”.
Como, por exemplo, em uma cena dentro de um restaurante, quando o John pede sopa; dentro do prato, além da sopa, vêm um óculos e um cartão, e ele apenas diz “Adoro a minha sopa temperada”.
Acredito que esse humor do John é um diferencial, que faz falta em muitos filmes atualmente.
Enfim, eles passam por tantas situações engraçadas e nonsense, bem a cara da época em que o filme foi feito, que você assiste o filme sorrindo e com vontade que nunca acabe. Os meninos deixaram um legado não só na história da música, como também na história do cinema.
Por isso merece 5 estrelas: por terem feito um filme que seguiu exatamente o gênero comédia com sucesso, pelas situações bizarras que caracterizam a personalidade da época em que viveram e também suas próprias personalidades, pela atuação de cada um, que, na minha opinião, foram puras, pois dá pra perceber como eles se divertiam ao fazer cada cena e, também, com certeza, por tocarem várias músicas que considero estar entre as melhores que já fizeram.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraAssisti esperando muito e fiquei feliz quando esse "muito" apareceu, porque o filme é realmente ótimo. Eu tinha acabado de ler um livro sobre distúrbios psicopatas, e o tudo o que eu li no livro se encaixava perfeitamente no comportamento de Kevin.
As atuações são perfeitas, e como eu sempre penso, tudo em que a Tilda Swinton "toca" se torna algo perfeito e sem nenhuma decepção. Apesar de Kevin ser o protagonista, ela é a "rainha" com sua atuação sem imperfeições.
Comecei a comparar mentalmente com o filme "Elephant" do Gus Van Sant (mas é óbvio que meu objetivo aqui não é ficar comparando, e sim elogiar um pouco mais o filme), que tem muitos pontos em comum com "We Need to Talk About Kevin". Porém achei Elephant meio... parado, sem emoção, sem intensidade, diferente do que aconteceu com o filme aqui em questão. Aqui você consegue sentir o sofrimento da Eva, consegue ver a indiferença que Kevin tem com todos e sentir, também, todas as frustrações que os personagens sofrem durante o filme, diferente do acontece em "Elephant".
A fotografia e o modo como o filme seguiu sem a lógica cronológica convencional também ajudou para que eu gostasse ainda mais do todo. Enfim, para um filme do gênero, fizeram um pacote realmente ótimo, que todos deveriam assistir.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraAs cenas em que a Anna Karina canta simplesmente me encantam.
Ok, me apaixonei pelo filme. A fotografia é linda e os diálogos são mais que maravilhosos. Houve diálogos em que eu pausei o filme pra ficar pensando de tão bons que eram. É realmente uma delícia assistir esse filme. É como se não existisse um cenário de fundo; como se a gente se importasse apenas em escutar o que os personagens têm a dizer.
"Qual o objetivo em entender tudo? Somos feitos de sonhos e os sonhos são feitos de nós. É um belo dia, meu amor, nos sonhos, nas palavras e na morte. É um belo dia, meu amor. É um belo dia na vida".
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraEntão, o filme é bom, e não ótimo. Fui assistir esperando algo muito sensacional por causa de todos os comentários que eu ouvi, mas não é bem assim. A ideia principal é ótima - os jogos criados como "punição" pra cada distrito, devido à guerra que houve, cujos participantes são quase todos crianças, e 23 pessoas precisam morrer. É doentio um tanto quanto, mas é uma ideia muito boa que poderia ser melhor desenvolvida. O filme poderia ser mais, digamos assim, violento, mais forte, mais impetuoso. Mas não, fica nessa lenga lenga que mais parece uma briga de crianças. Pareceu-me um filme quase infantil, porém com teor mais forte.
Mas como eu disse, continua sendo um bom filme, que te prende do começo ao fim, porém não passa disso.
Paixão Sem Limites
3.9 544Qual a dificuldade em traduzir o título pra "Três Metros Acima do Céu"? O título faz parte do filme, é a história dele! Mas nãããão, preferem estragar um título lindo pra deixar essa porcaria... pfvr.