O último filme da Saga Crepúsculo não decepciona e consegue encerrar com louvor a franquia, sem falar que é de longe o melhor filme da série em todos os aspectos.
A verdade é que, apesar de gostar dos livros da Saga Crepúsculo eu nunca apreciei muito as suas adaptações, o romance entre Bella e Edward foi empolgante nas páginas, mas nas telas foi um tanto quanto maçante, não que os filmes tenham sido adaptações ruins, é que existem livros que não são feitos para o cinema, mas depois de assistir o último filme na telona eu fiquei feliz que a saga tenha feito sucesso suficiente para que eu pudesse ver este desfecho nos cinemas.
Assim como o livro no qual foi inspirado, Amanhecer – Parte 2 é muito superior aos seus antecessores, nele o romance e o drama são deixados de lado dando lugar ao suspense e à ação, e é exatamente por isso que os homens podem ver este filme sem medo, embora ele tenha algumas cenas românticas elas estão longe de ser o foco da história, e o ritmo do filme é muito mais acelerado do que os de antes.
Eu tive muito medo de que a adaptação não fosse fiel, afinal os trailers e as informações que surgiam apontavam isso, mas eu me preocupei a toa, a roteirista Melissa Rosenberg fez um ótimo trabalho e praticamente transcreveu todas as cenas (importantes ou não) do livro, até mesmo os diálogos dos personagens estão muito parecidos.
Se tem algo que eu posso dizer sobre o desempenho de Kristen Stewart é que ela conseguiu me surpreender novamente, no filme anterior ela já apresentava uma melhora na sua interpretação, mas a sua evolução não parou e ela representou Bella de uma maneira formidável, acho que o fato de Bella ser uma vampira agora contribuiu para essa sua evolução repentina, pois ela teve muitos mais sentimentos para explorar e demonstrar. O resto do elenco do elenco também apresentou uma melhoria considerável, todos pareciam muito à vontade com seus papeis, Dakota Fanning sempre se destaca quando sua perversa Jane entra em cena, Michael Sheen, que nunca teve longas aparições nos filmes agora pode mostrar do que é capaz interpretando um maligno (e as vezes até engraçado) Aro, até mesmo Robert Pattinson se saiu melhor do que o costume, o seu Edward está muito mais relaxado e engraçado, afinal ele não tem mais que se preocupar com Bella se ferir o tempo todo.
O filme tem apenas um defeito: os efeitos especiais toscos. Quando anunciaram que o crescimento de Renesmee seria encenado por computação gráfica eu imaginei que seria algo surpreendente de se ver, mas na verdade foi algo muito estranho, era muito óbvio que era uma menina falsa, nem parece que gastaram mais de 130 milhões de dólares para produzir o filme, mas felizmente depois de algum tempo a atriz Mackezie Foy assume o papel e podemos deixar para trás aquele bebê estranho, então o resultado final do filme não ficou muito prejudicado.
A batalha presente no fim do livro foi um desfecho perfeito, muita ação e emoção, e assim como em qualquer guerra há muitas mortes dos dois lados, o que tornou esta parte do filme extremamente tensa e angustiante.
Nota: 9.5
OBS: Tirei meio ponto da nota final por causa dos efeitos especiais ruins que estragaram a pequena Renesmee.
Na semana passada eu estava vivendo um dia muito monótono em casa, então resolvi dar uma passadinha no cinema e ver algum filme, não havia muitas escolhas então resolvi ver a animação Hotel Transilvânia, que mesmo tendo recebido muitas críticas negativas poderia me surpreender e me divertir um pouco, e eu não me arrependo de tê-lo assistido, o filme não é nada espetacular e muito menos a animação do ano, mas com certeza diverte.
O filme tem uma trama bem simples, o Conde Drácula construiu um hotel onde ele, sua filha e os outros monstros do mundo pudessem se divertir e ao mesmo tempo ficar longe dos assustadores humanos, só que um humano encontra o hotel e põe tudo a perder. Eu não diria que o filme é engraçado, apenas bem-humorado, eu ri com algumas piadas, mas no geral esse é aquele tipo de filme que não tenta ser o melhor do seu gênero, o seu roteiro foi feito de um jeito que o filme em si nos agrada mas não nos mata de rir nem de chorar (algo que os filmes da Pixar sempre conseguem).
O 3D não fez muita diferença, mas algumas cenas, como a batalha de mesas voadoras no salão do hotel ou os shows de música enchem os olhos, eles são coloridos, divertidos e as melhores cenas do longa, então eu acho que vale a pena gastar um pouco mais para ver o filme nesse formato. A única cena que eu acho que deveria ter sido cortada foi o show de encerramento do filme, a música era brega demais e eu senti muita vergonha alheia (porque insistem em colocar um número musical em todas as animações?), bem que poderiam ter escrito uma música melhor, ou então encontrar outra maneira de encerrar o filme.
Se você está procurando um filme para se divertir um pouco eu recomendo Hotel Transilvânia, só não assista ele com muitas expectativas.
Com um visual de tirar o fôlego e uma história fascinante, James Cameron encanta o expectador ao apresentar o fantástico mundo de Pandora.
Avatar deixou muitas marcas na história do cinema, como por exemplo, o fato de ter sido o primeiro filme a atingir a marca de 2 bilhões de dólares em bilheteria e de ter revolucionado a história dos efeitos especiais, mas será que a qualidade do filme em si é tão espetacular quanto o seu sucesso? Minha resposta: não, não é, mas ele não deixa de ser um excelente filme.
Gosto de separar esse filme em 2 partes, na primeira nós vamos aos poucos descobrindo e aprendendo sobre Pandora e seus nativos junto com o protagonista Jake, e claro vamos nos habituando aos poucos com esse estranho mundo novo, já a segunda parte é aquele momento em que já estamos com Pandora e deixamos a ciência de lado para nos focarmos mais na ação e emoção. Já ouvi algumas pessoas falando que o filme apela demais para a emoção do expectador em seu final, mas eu acho que não é nada disso, quando Cameron o escreveu ele não tinha o objetivo de fazer um filme que fosse uma futura referência para todas as ficções científicas que fossem escritas e produzidas, ele queria uma história que fosse suficientemente comovente e que retratasse de forma semelhante a maneira como o homem trata a natureza do seu planeta, como uma maneira de alertar todos nós sobre o futuro que nos espera se não respeitarmos o planeta em que vivemos.
Tudo bem eu admito, o roteiro do filme não chega a ser excelente, mas não tem como negar a genialidade de James Cameron, ele literalmente criou um planeta inteiro com sua própria fauna e flora, um povo com sua própria cultura, língua e costumes, e isso é no mínimo muito interessante, o roteiro não chega a ser perfeito porque Pandora é grande demais e rica demais em diversidade para ser explorada em um único filme, assim 3 horas da película se tornam muito pouco para mostrar tudo, mas em minha opinião o que é necessário é mostrado.
Todos os atores do filme são competentes, principalmente Stephen Lang, que interpreta um dos vilões mais odiados por mim até hoje, até mesmo Sam Worthington, do qual eu tenho algum ressentimento (ele é simplesmente um ator medíocre), mas nesse filme ele mostra que tem talento.
A grandeza de Avatar não está apenas em seus efeitos especiais, e sim na sua história capaz nos fazer refletir sobre a nossa realidade.
Este é um daqueles filmes de comédia romântica sacana, onde a trama é uma mistura de algumas piadas engraçadas, um romance entre os dois protagonistas do filme, e claro, muitas cenas de sexo.
Talvez se eu esperasse algo de bom desse filme eu o teria achado ruim, mas como não tinha grandes expectativas eu até consegui apreciá-lo e enxergar alguns pontos positivos nele. Jessica Alba não está em uma das suas melhores performances, mas eu até gostei da personagem dela, ela é desastrada ao extremo e possui a incrível habilidade de sempre se envolver em algum acidente, como esbarrar de cara em um poste de luz (talvez eu tenha gostado dela porque me identifiquei com as trapalhadas da personagem), então ela conseguiu me fazer rir algumas vezes. Já o Dane Cook, o protagonista bonitão que foi amaldiçoado e não consegue encontrar a garota certa ficou responsável pelas cenas de sexo. Vocês já conseguiram perceber que o apelo sexual do filme é bem forte né.
Ele é do tipo que fica melhor se for assistido com um grupo de amigos ao seu redor, assim vocês podem tirar muito sarro e rir das besteiras dele.
Embora Hilary Duff seja uma cantora e atriz talentosa, ela tem o azar de escolher filmes ruins para estrelar, e apesar de Na Trilha da Fama ter alguns acertos na trama, ele não chega a ser diferente dos outros milhares de filmes que ela participou.
Peço desculpas aos fãs da cantora, mas com exceção de Doze é Demais eu nunca vi Hilary participar de um filme de qualidade (se alguém conhecer algum filme bom dela pode me indicar nos comentários), geralmente ela escolhe aqueles que são muito bobinhos e superficiais.
O início do filme é bom, pois Terry (Hilary Duff) foge com o seu irmão para ver um show do Three Days Grace, que é uma das minhas bandas preferidas, e foi magnífico ver o show deles na TV, e logo depois do show eles sofrem um acidente de carro, um momento bem dramático e em minha opinião o melhor do filme, logo em seguida o clima de drama continua com Terry algum tempo depois do acidente que parece desanimada para perseguir o seu sonho de ser cantora, mas depois da insistência da sua mãe e da sua tia ela decide ir para uma escola de música.
É nesse momento que o filme perde a força e se torna mais um filme bobo para adolescentes, a trama fica recheada de clichês, parece que nem tentaram colocar algo original no filme, e os atores deixam a desejar também nas atuações, talvez quem tem mais de 14 anos tenha dificuldade para gostar deste filme.
Considero este filme dispensável, mas serve para matar o tempo.
O filme é um bom entretenimento, tem muitas piadas engraçadas e algumas cenas bem dramáticas para aqueles que gostam, ele apenas peca no quesito roteiro, que não é bom o bastante para abrigar tantas histórias diferentes de uma vez só.
Parece que os filmes com elencos recheados de famosos ficaram muito famosos de uns tempos pra cá, e junte-se isso ao fato deste filme ser baseado em livro e você terá uma película que não é lá muito ousada no seu enredo, mas depois de ver o filme percebi que na verdade, comparando com outros exemplos recentes (Noite de Ano Novo) este filme está bem estruturado e bem menos exagerado.
Como as mulheres (grávidas ou não) são o principal foco da trama, os homens acabaram ficando em segundo plano, de todos eles o único que se destacou foi Rodrigo Santoro, já quanto às mulheres tivemos muitos destaques: Elizabeth Banks, que participa das cenas mais engraçadas do filme, e como sempre a atriz conseguiu mostrar todo o seu talento e versatilidade, mesmo com um papel tão pequeno, Cameron Diaz está bem espontânea e alegre como sempre e Jennifer Lopez que está linda e perfeita como sempre. Uma pena que a assistente gordinha de Banks no filme não conseguiu mais destaque, as aparições dela eram sempre hilárias e foram de longe as melhores do filme (sério, quando ela aparece o riso é garantido).
O único defeito do filme como vocês já perceberam foi o seu roteiro, talvez em outras críticas vocês leiam que o problema foram os atores, pois eles não se dedicaram o suficiente, mas a verdade é que se o roteiro fosse bom e os atores fossem bem guiados pelo diretor o filme teria sido excelente, afinal no elenco só tem atores talentosos.
O Que Esperar Quando Você Está Esperando não é um filme perfeito, mas com certeza é um filme engraçado e que vale a pena ver.
Mesmo com muitos acessórios coloridos, muitas músicas com refrão chiclete e com a história emocionante da carreira de Katy Perry o filme não consegue empolgar muito, mas entretém.
Os filmes que contam as histórias de vida de artistas famosos e que mesclam ao mesmo tempo as imagens de algum show se tornaram muito populares nos últimos, tanto para os artistas já consagrados como Michael Jackson quanto para os novatos que acabaram de surgir no ramo musical, como Justin Bieber e Hannah Montana.
Aproveitando-se disso a produtora de Katy Perry apressou-se para fazer o mesmo com a cantora, já que ela está no auge de sua curtíssima carreira e até já conseguiu emplacar 5 músicas no topo das paradas norte-americanas, conseguindo assim igualar-se ao recorde que Michael Jackson conseguiu com o disco Bad.
Esse filme é feito especialmente para os fãs, nele sabemos sobre a vida de Katy, a infância super religiosa que teve com os pais, o começo de sua carreira musical, o casamento com Russel Brand, coisas que todos que acompanham as notícias sabem, mas agora o assunto é aprofundado, eu não consegui ficar super empolgado com o filme, mas eu confesso que eu gosto um pouco mais de Katy depois que eu o assisti, não tem como não rir de suas palhaçadas, ficar encantado com sua humildade e ficar admirado com sua dedicação com o seu marido e com os seus fãs.
As cenas dos shows são divertidas, assim como as roupas que Perry usa eles são extremamente coloridos e divertidos, e tive a surpresa de ver que as músicas, embora tenham grande presença no filme, não são o foco principal dele.
Esse filme é um prato cheio para os fãs da cantora, que agora poderão vê-la em um show em 3D e ainda conhecerão mais sobre a vida e a carreira da cantora. Os não fãs também podem assistir sem medo, o filme não é tão excitante mas é leve e divertido em alguns momentos.
Mesmo possuindo um roteiro com alguns furos e tendo atores inexperientes no elenco, Quando um Estranho Chama conseguiu realizar o objetivo de criar uma boa atmosfera de suspense e causar aflição no expectador.
Eu assisti esse filme sem expectativas, ele parecia ser o típico filme de terror bobo feito para adolescentes, e no começo eu pensei que estava certo, os atores estavam longe de ser bons e dava pra notar o baixo investimento na película, sem falar que de cara somos apresentados à protagonista Jill, que está passando por típicos problemas de uma adolescente americana.
Quando o suspense começa a situação não melhora muito, a atriz protagonista é bem inexperiente e soa um pouco falsa, mas a partir da metade do filme a coisa vai melhorando, o ambiente (uma casa imensa e deserta no meio do nada) contribui muito para a construção do clima, já que o assassino pode estar escondido em qualquer canto escuro esperando para atacar, a trilha sonora também é uma grande auxiliar, ela está presente em quase 100% do filme, sempre ajudando a aumentar a tensão.
O fim é excelente, ele tem algumas falhas como o fato do assassino sempre conseguir um jeito de manter o seu rosto envolto de sombras, mas várias cenas conseguem deixar o expectador super tenso, como por exemplo na cena em que vemos o rosto o assassino pela primeira vez, a cena foi tão bem feita que ela ficou marcada na minha mente depois que o filme acabou. A cena final é a melhor de todas, muitas pessoas a criticaram, mas elas não são como eu, eu aprecio filmes que não dão um fim propriamente satisfatório para um determinado personagem, isso obriga o expectador a pensar nas possibilidades, e foi isso o que o roteirista fez, ele deixou o futuro de Jill obscuro.
Quando um Estranho Chama é um pouco tosco e monótono em seu começo, mas eu garanto que depois de certo tempo ele vai conseguir prender você na cadeira.
Assim como todos os filmes da Pixar, Valente é uma ótima animação, ela faz o expectador sentir uma variedade de emoções no decorrer do filme e também possui uma história bem contada e envolvente tanto para as crianças quanto para os adultos.
Valente não aparentava ser um grande filme pelos trailers e cartazes que eu vi, mas havia um elemento em particular que fez ter vontade de assisti-lo, a sua protagonista: Merida. Diferentemente da maioria das princesas dos contos de fadas, Merida não é indefesa e está não está a procura de seu príncipe encantado, na verdade ela odeia tudo relacionado à vida de princesa, como as roupas, a maneira de se comportar e a pressão para ser educada e comportada o tempo todo, ela é uma mulher forte e corajosa e tudo o que o que ela quer é ser livre para poder praticar com seu arco e flecha pela floresta, um modelo que meninas de hoje em dia com certeza estão precisando.
Mas o filme não se foca apenas em passar a lição de uma princesa rebelde, ele também tenta transmitir o valor da família, algo que não é inédito nos filmes do estúdio, mas como a história é bem contada eu não me importei muito com o tema.
O roteiro do filme é muito bom, ele consegue unir bem cenas tristes e emocionantes com piadas hilárias dos personagens e ainda tem bastante espaço para ação. Não pude deixar de notar que o filme é um pouco acelerado, eu sei que animações sempre têm pouca duração, mas acho que a película podia durar uns 20 minutos a mais para explorar mais a cultura escocesa e os seus personagens.
Algo que eu apreciei muito foi o fato dos cartazes e dos trailers do filme terem contado muito pouco da história, na primeira meia hora do filme já se sabe o que vai acontecer, mas depois o filme toma um rumo inesperado, é algo muito irritante quando você vai ver um filme e já sabe tudo o que vai acontecer.
Não deixem de assistir Valente, para mim ele provou ser um filme de excelente qualidade, ao contrário da maioria dessas continuações de animações de sucesso que tanto se popularizaram hoje em dia.
A Era do Gelo 4 é uma boa animação, ela oferece ação, comédia e mostra novamente os personagens que já acompanhamos há vários anos, mas ela está longe de ser tão boa quanto os primeiros filmes da série, na verdade ela prova ser apenas mais uma tentativa do estúdio de ganhar mais dinheiro.
Li várias críticas sobre esse filme antes de assisti-lo, todos falavam que a animação era boa mas dispensável, pois não conseguia resgatar aquele tom que o primeiro filme da série tinha, e eu concordo plenamente com essas críticas.
Neste filme são acrescentados mais personagens à trama, alguns bons, outros nem tanto, mas as piadas continuam engraçadas, sem falar que nessa continuação tem mais cenas de ação do que nos outros filmes, o que por um lado é bom, tornou o filme divertido, mas se vocês assistiram aos filmes anteriores vão perceber que os roteiristas colocaram tanta ação porque estão ficando sem idéias sobre o que fazer com os personagens.
Acho que o principal defeito do filme é ter acrescentado personagens demais à sua trama, é impossível desenvolver bem todos eles em um filme que tem pouco mais de 90 minutos, sem falar que os novos personagens tomaram o lugar dos antigos, então a mamute Elle e os gambás dos quais eu gostava tanto tiveram pouquíssimo espaço. O lado bom desses personagens novos é que alguns são excelentes acréscimos à trama, como a avó de Sid por exemplo, que é dona da maioria das piadas engraçadas.
Não pensem que pelo fato de eu criticar muito o filme ele seja ruim, não, ele vai entreter você do começo ao fim, eu só estou um pouco revoltado por terem feito uma sequência tão desnecessária.
Nota importante: esse filme é um reboot e não um remake. Reboot: A história de uma franquia é zerada e é mostrada desde o início com atores, personagens e uma história diferente. Remake: significa literalmente “refazer”, quando pegam um filme e fazem tudo de novo, mas com os mesmos personagens e com a mesma história.
Espetacular é a palavra perfeita para descrever esse filme, tanto pelas excelentes interpretações dos atores como pelo roteiro que contém muito humor, ação e que consegue criar uma nova visão do Homem-Aranha que consegue ser tão boa quanto a da trilogia estrelada por Tobey Maguire.
As críticas sobre O Espetacular Homem-Aranha têm sido muito diversificadas, alguns amam o reboot, outros odeiam, outros falam que ele é bom mas inferior a trilogia dirigida por Sam Raimi. Bem, eu fico muito feliz de dizer que eu faço parte do grupo daqueles que amaram o filme, e eu sinceramente penso que ele é tão bom quanto os filmes mais antigos. Nessa crítica eu vou tentar expressar tudo o que fez gostar imensamente dessa película, e fazer algumas comparações dela com a trilogia antiga.
Desde o início já é possível ver como o diretor Marc Webb conseguiu reproduzir na tela o seu próprio estilo de filmar e de conduzir uma história, a história aqui tem um ritmo mais dinâmico e acelerado, algo que apreciei muito pois dá ao filme identidade própria. O roteiro também é muito bom, os roteiristas pegaram alguns temas que não estavam presentes nos outros filmes e que com certeza fizeram a diferença nesse, como por exemplo o atrito do Homem-Aranha com a polícia, que na trilogia anterior quase não foi mostrada, sem falar que nesse filme os conflitos de Peter são mais explorados e um pouco da ação deixada de lado.
No filme o Peter é o foco principal, claro que os outros personagens também são explorados, mas eu percebi que os roteiristas deliberadamente se preocuparam mais em desenvolver os dramas pessoais de Peter, e Andrew Garfield fez um trabalho excelente com o seu personagem, a maneira como ele foi capaz de expressar as dúvidas e tristezas do Peter me comoveram, e o ator teve uma química excelente com Emma Stone, seu par romântico no filme. Eu tenho ouvido que as pessoas não gostaram do fato do Peter ser tão estiloso no filme, pois nos quadrinhos ele era um nerdão fora de moda, mas isso era nos anos 60, hoje em dia ser nerd está na moda, os roteiristas apenas perceberam isso e colocaram no filme.
Mas o filme não é perfeito, claro, os roteiristas não conseguiram criar cenas tão memoráveis quanto o beijo de cabeça para baixo do Peter e da Mary Jane no primeiro filme há 10 anos. O Lagarto é um bom vilão mas ele não foi tão marcante quanto o Duende Verde e Dr. Octopus, e apesar da idéia deles colocarem algumas expressões faciais nele ter parecido uma boa ideia na teoria, na prática ficou bem estranho. Algo que também me incomodou foi a relação de Peter com seus tios, ele é rebelde demais, em poucos momentos ele demonstra o quanto gosta do tios.
Enfim, O Espetacular Homem-Aranha conseguiu cumprir seu objetivo de reiniciar a história do herói de maneira muito digna, e apesar de alguns defeitos o filme é excelente e irá entreter tanto os fãs e não fãs do herói, agora só falta esperar as sequências e ver se elas vão conseguir manter a qualidade.
Esse filme foi considerado um dos piores de 2009 tanto pelos críticos profissionais quanto pelos cinéfilos fãs de Sandra Bullock, e dá bem pra perceber o motivo, eu não achei o filme uma completa perda de tempo, Sandra e Bradley Cooper são engraçados e carismáticos, mas devido ao roteiro fraco com que eles tiveram que trabalhar nem eles são capazes de tornar o filme bom.
A protagonista do filme Mary, é extremamente estranha, ela trabalha fazendo palavras cruzadas para um jornal, usa botas vermelhas o dia inteiro e tem o hábito de conversar com o seu hamster de estimação, ela é de longe uma das protagonistas mais excêntricas que eu já vi, e depois de ver Sandra arrasar nos filmes Miss Simpatia e A Proposta eu fiquei bem decepcionado com o seu papel no filme, não que a atuação dela seja ruim, ela conseguiu entrar de cabeça na sua personagem, mas o filme em si é ruim, então mesmo ela se saindo bem ela não consegue salvá-lo.
O meio do filme até que não é ruim, Mary sai atrás de seu amor Steve pelo país e isso gera algumas cenas engraçadas, mas no final as coisas desandam de vez, os minutos se arrastam e parece que o final nunca chega, tudo isso porque o roteirista se preocupou em dar algumas lições moral e de criar bastante confusão para que o expectador crie alguma empatia com Mary. Talvez se o clímax do filme fosse mais ligeiro eu até poderia considerar esse filme bom.
Eu não recomendo esse filme para quem está procurando uma boa comédia romântica, mas se você estiver procurando apenas um filme para matar o tempo talvez você até goste dele.
Uma obra-prima! Isso define perfeitamente este filme de Andrew Adamson, adaptação do livro de C. S. Lewis. Esse filme foi lançado em 2005, um período em que a moda do momento era a magia, e graças a seus infinitos pontos positivos, só serviu para marcar ainda mais esse tempo.
Lembro de assistir esse filme no cinema há muitos anos atrás, e naquele tempo fiquei maravilhado com o modo impecável como ele foi feito, um filme de fantasia que foi tão bem feito quanto os da saga Harry Potter, e embora ele seja direcionado especificamente para crianças eu ainda não encontrei nenhum adulto que não tivesse gostado dele.
As paisagens e os figurinos são de encher os olhos e realmente conseguem transportar o expectador para dentro de Nárnia (não é à toa que ele ganhou o Oscar de Melhor Figurino), não é possível distinguir o que é real do que é digital, e acho que esse é o grande trunfo do filme. Os 4 atores que interpretam os irmãos Pevensie, embora fossem novatos no ramo da atuação, são talentosos e carismáticos, e a única atriz conhecida e experiente do filme, Tilda Swinton (nossa detestável Jádis, A Feiticeira Branca) não fica atrás, ela consegue expressar todo o ódio e poder da Feiticeira.
Eu não sou nenhum profissional, mas preciso falar da trilha sonora, depois de assistir o filme tantas vezes eu percebi como ela está presente em todos os grandes momentos da trama, invisível, mas sempre auxiliando aquele momento tenso ou alegre.
Como já li o livro posso dizer que a adaptação foi bem fiel à ele, adicionando apenas aquilo que precisava ser adicionado, como a grande batalha no final que foibem mais comprida do que a do livro, mas muito bem feita.
Além do filme ser um ótimo entretenimento ele transmite ótimas mensagens religiosas, afinal, o objetivo de C.S. Lewis ao escrever as Crônicas era transmitir algumas lições bíblicas para as crianças que liam os livros dele. Isso torna tanto os livros quantos os filmes ótimas maneiras de ensinar valores para os seus filhos.
Esse filme marcou minha pré-adolescência, e se você ainda não viu, assista! Você não vai se arrepender.
Bem, mesmo não tendo apreciado muito o primeiro filme dessa franquia, eu ainda queria dar uma chance a ela, mas as opiniões negativas que ele recebeu fizeram com que eu demorasse muito para vê-lo. O começo prometia, mas quando o filme terminou, eu percebi que o entretenimento ficou só na promessa mesmo.
A primeira meia hora do filme é excelente, nas primeiras cenas vemos uma batalha dos Autobots com os Decepticons que estão espalhados pela Terra, um verdadeiro show de efeitos especiais que faz o expectador entrar no clima do filme, depois da luta revemos Sam, que está de mudança para o campus de sua faculdade, mas ele sem querer absorve o conhecimento que havia em um pedaço do Cubo que havia ficado preso nele, então ele se transforma em algo valioso para os Decepticons e começa a ser perseguido por eles. Os pais de Sam merecem destaque nessa crítica, eu ri muito com as piadas deles.
Depois de um início ótimo o filme vai ficando cansativo, até se tornar insuportável, Michael Bay filmou todas as cenas como se fosse o clímax do filme, e lá pelo meio eu já não queria mais assistir. As cenas da batalha final eram totalmente confusas e sem nexo, me deixaram desconfortável, vale ressaltar que a última cena é igual à última cena do primeiro filme, Optimus Prime fazendo uma reflexão ao som de Linkin Park, o que demonstra que os roteiristas não se preocuparam em criar um roteiro mais original e digno para a película. Em minha opinião não adianta começar o filme de maneira certa e terminar de maneira errada.
No fim, A Vingança dos Derrotados é praticamente igual ao 1º Transformers, só que com mais batalhas, mais efeitos especiais e um roteiro bem mais fraco, para aqueles que gostam de assistir blockbusters apenas para se divertir é um bom filme, mas se você é que nem eu e gosta que um filme tenha uma boa história para se contar e não seja só um monte explosões pra lá e pra cá fuja.
Nunca antes na história do cinema se viu uma reunião de heróis dessa magnitude, a preparação para o arrasa-quarteirão “Os Vingadores” começou em 2008 com O Incrível Hulk e O Homem de Ferro, e depois com Thor e Capitão América em 2010, como não aprecio muito esses filme com super-heróis (com exceção de o Homem-Aranha e os X-Men) nenhum deles me cativou.
Contudo, esta película não é como os outros filmes citados, a química entre os membros do elenco está perfeita, eles se completam, e provavelmente depois desse filme será estranho ver o Homem de Ferro ou o Capitão América estrelando filmes sozinhos, Chris Hemsworth (Thor) e Tom Hiddleston (Loki) melhoraram muito suas interpretações e Mark Ruffalo com certeza fez o melhor Hulk até agora, o ator é muito carismático e interpreta sem dificuldades e calmíssimo Dr. Banner e o raivoso monstro Hulk.
Robert Downey Jr. se consagrou de vez como Homem de Ferro, não é possível imaginar outro ator fazendo o seu papel, é como se tivesse sido escrito para ele, suas piadas são hilárias e garantem as risadas no meio das eletrizantes cenas de ação. Falando nas cenas de ação, diferente de muitos filmes por aí (Transformers 1,2 e 3) elas foram bem filmadas e produzidas, e mesmo tendo várias lutas ocorrendo ao mesmo tempo nós compreendemos muito bem tudo o que está acontecendo.
Lembrando que há várias referências aos filmes solos dos Vingadores, então seria interessante vê-los primeiro, embora não sejam totalmente necessários para a compreensão do filme.
Os Vingadores não é apenas um filme de heróis feito para os nerds, ele é feito para todos aqueles que gostam de filmes ação bem produzidos.
Vi esse filme por acaso, ele estava passando na Globo, eu estava no computador sem nada pra fazer e passei a prestar atenção no filme, e vejam só, o filme era tão interessante que eu desliguei o computador para assisti-lo.
Bem, primeiro começo a falar do talentoso elenco, todos os atores se destacaram em seus papeis, dando um show de atuação, principalmente Samuel L. Jackson, que interpreta o sinistro vizinho que vem causando problemas para o casal que se muda para casa ao lado da sua, era incrível como ele conseguia transformar a menor das insinuações ou um ato simples em algo tão irritante, ele consegue fazer um bom antagonista, daqueles em que eu só desejo tudo de mal, em sempre pensava “o que será que ele vai fazer agora? Algo simples só para irritar ainda mais o casal, ou ele vai ser mais brutal?”, e ele deixa na nossa cabeça uma dúvida, porque ele odeia tanto o casal que se mudou para a casa ao lado da sua, Patrick Wilson e Kerry Washington também estão excelentes, aliás, parece que Patrick está em alta no momento, ele está na série A Gifted Man e tem participado de muitos filmes nos últimos anos, como Sobrenatural, Esquadrão Classe A e Watchmen, estou virando fã dele.
Esse é um filme que usa a interpretação dos atores para deixar o expectador vidrado, afinal, ele é um suspense. Só acho que o final não correspondeu muito às minhas expectativas, eu esperava um desfecho com um pouco mais de ação, mas mesmo assim eu acho que esse filme deve ser assistido (Gostaria de ressaltar que esse pôster é terrível, além de não ter nenhuma criatividade ele não mostra o clima de suspense que o filme tem).
Eu esperava um filme no mínimo bom quando eu entrei na sala de cinema, afinal, o Gato de Botas é um dos melhores e mais engraçados personagens da saga Shrek, e não me decepcionei, esse filme é entretenimento na certa.
Ver o surgimento do Gato é algo muito gostoso de ver, o filme mostra a sua infância como um minúsculo gatinho fofo, quando conhece seu grande amigo, o ovo Humpty Dumpty, passando por sua adolescência e as encrencas que arrumou, explicando como conseguiu suas famosas botas, e chegando à sua vida adulta, onde a maior parte do filme se desenvolve.
O filme tem um bom visual, o clima de faroeste combinou muito com o charme latino do Gato, o filme tem uma boa história e claro faz uma mistura com outros contos de fadas, como o João e o Pé de Feijão (algo que também ocorre na saga Shrek). Porém, embora o filme seja divertido, ele não chega a ser marcante como os dois primeiros do Shrek, que na minha opinião são os melhores (principalmente o segundo).
Quando soube que Idas e Vindas do Amor teria uma continuação, só que dessa vez acontecendo no último dia do ano pensei: “isso não vai dar certo”, e realmente não deu. O filme se passa na noite de ano novo em Nova York, onde vários personagens passam por algum drama, ou querem realizar algo antes do ano acabar, a história até poderia ter dado certo, mas o mesmo erro cometido no primeiro filme foi realizado neste, são histórias demais para conseguir acompanhar.
Algumas delas são dramáticas, e outras são engraçadas, algumas delas boas, mas outras completamente desnecessárias para o filme, as melhores, na minha opinião, foi a de Robert De Niro morrendo de câncer no hospital, e a de Zac Efron realizando a lista de desejos de Michelle Pfeiffer, a pior é de Sarah Jessica Parker e Abigail Breslin, as duas interpretam mãe e filha, e sinceramente, não sei os que as duas estavam fazendo no filme, a história delas é completamente inútil e sem graça, outra que poderia ter sido cortada, foi a dos dois casais disputando o prêmio que levariam quando o 1ºbebê que nascesse no ano novo ganharia.
Gostaria de acrescentar que sou fã de Lea Michelle, mas sua passagem no filme não foi tão empolgante quanto eu achei que seria, ela mostra seu lado mais adulto e até seu talento como cantora, mas ela está marcada demais como a Rachel de Glee, e terá que se esforçar mais para conseguir superar essa imagem.
Enfim, Noite de Ano Novo mantém você entretido pelas suas quase 2 horas, e até faz te faz rir com algumas piadas, mas poderia ser muito melhor se o roteiro não tivesse sido saturado de tantas histórias, e tivesse aproveitado melhor alguns personagens.
Hollywood passa por um período de pouca criatividade para criar bons roteiros, e adaptar livros que fazem sucesso (ou não) com os adolescentes se tornou uma saída lucrativa, e no meio de tantas adaptações surge o brilhantíssimo Jogos Vorazes.
O filme se destaca não só por conter ação e violência, como também contém uma excelente crítica da nossa sociedade atual, como o povo é manipulado sem parar por um governo autoritário e como nós damos atenção excessiva à programas que obviamente foram feitos apenas para nos distrair dos atos irresponsáveis dos governantes. A premissa da película como podem ver é bem diferente da maioria dos filmes para jovens atualmente, que visam apenas lucrar com entretenimento simples e que não acrescenta em nada na vida de quem assiste. Qualquer um que tiver um mínimo de senso crítico vai perceber a mensagem que o filme quer passar.
O elenco do filme teve uma química espetacular, raramente se encontra um grupo de atores que se complementam dessa maneira, Jennifer Lawrence conseguiu transmitir toda a vulnerabilidade de Katniss, tanto com relação à família quanto ao seu caso amoroso com Peeta, mas também soube mostrar toda a força, coragem e inteligência que sua personagem continha (diferente de muitas protagonistas de sagas adolescentes atuais, que não tem nenhuma dessas características). Elizabeth Banks (Effie) mostrou como pode ser versátil fazendo uma personagem que mais parece ser a versão feminina do Chapeleiro Maluco, o papel do bêbado Haymitch caiu como uma luva em Woody Harrelson, Donald Sutherland e Wes Bentley não aparecem muito, mas com certeza deixam a sua marca. O único que teve desempenho abaixo de excelente foi Lenny Kravitz, mas não chegou a comprometer.
Eu apenas não dou nota máxima a essa obra por um fator: a violência censurada no filme, o diretor Gary Ross teve uma ideia de fazer todo o filme com um estilo meio documental, tremendo a câmera em momentos específicos, o que foi ótimo em muitas cenas, eu me sentia andando no trem com Katniss e até mesmo correndo com ela, mas não mostrar as mortes e mutilações explicitamente foi algo que não concordei, isso foi feito para a classificação do filme não ficar muito alta e restringir a entrada do público adolescente, um erro, pois tais cenas tornariam o filme muito mais marcante nas mentes de quem assiste.
O filme Imortais dividiu críticas ao redor do mundo, muitas pessoas adoraram outras odiaram, e sendo do jeito que eu sou, claro que eu tinha que me meter nessa história, e minha opinião é a seguinte: O filme apesar de todos os visíveis defeitos é bom e vale o preço do ingresso.
O que sem dúvida mais se destaca no filme é seu visual, todos os cenários, roupas, máscaras e armaduras dos personagens eram belíssimas e ricas de detalhes, se eu pudesse parar o filme para visualizar melhor um detalhe ou outro eu sem dúvida o faria, e é isso foi o que me prendeu a atenção no filme, pois a estória é bem simples sem nada de muito complexo. Não poderia deixar de falar das cenas de luta, que foram simplesmente impressionantes, elas foram muito bem coreografas e te fazem ficar de queixo caído, quem for fã de batalhas cheias de sangue vai adorar.
Agora os pontos negativos do filme, em primeiro lugar as atuações, Freida Pinto me decepcionou, para alguém que se destacou tanto em Quem quer ser um Milionário ela foi bem razoável, ela passa o filme todo fazendo uma delicada expressão de preocupação e só tem dois momentos de atuação sincera durante todo o filme, e depois vem os deuses, que ficam indiferentes a tudo todo o tempo, com exceção de Zeus que no final conseguiu mostrar algum sentimento. Gostei de Henry Cavill, ele fez muito bem mesmo não tento muito com o que trabalhar.
Depois vem os deslizes contidos na estória, não é mostrado como Teseu ficou tão bom em lutar, afinal ele conseguia matar os soldados de Hyperion muito fácil, e tudo o que nos é mostrado é um rápido vislumbre dele treinando golpes com uma espada de madeira em uma árvore, depois o fato de só serem mostrados durante todo o filme apenas 5 deuses no Olimpo, e no final milhares deles.
Bem, apesar de todos os erros cometidos(erros que se fossem corrigidos tornariam o filme excelente), Imortais é um bom filme para se assistir na tela grande, e tentem relevar esses erros na hora pois assim irão aproveitar mais o filme.
É incrível como um filme que tem tudo para ser um sucesso de público e crítica consegue errar de tal forma na elaboração de seu roteiro que todos os seus pontos positivos fiquem ofuscados.
Eragon é o primeiro de uma saga composta por quatro livros que fez sucesso entre os adolescentes do mundo inteiro, como é de se esperar o livro foi logo adaptado para um filme. Posso entender o interesse em adaptar tal obra, o enredo é certamente cativante, embora essa história de um humano tendo amizade com um dragão seja meio “Sessão da Tarde” ela é bem interessante pelo fato de ter um clima mais jovem.
Ed Speleers vive Eragon (embora Spelleers não seja um excelente ator ele é carismático e dá o seu melhor), o adolescente órfão que encontra um ovo de dragão na floresta e que mais tarde choca dando vida ao dragão fêmea Saphira, o crescimento da afeição entre os dois é feita de maneira muito rápida, mas convence o expectador que um poderia morrer pelo outro se fosse necessário. John Malkovich vive o vilão supremo da história: Galbatorix, mas ele aparece tão pouco que não dá pra acreditar que ele seja tão mau quanto diz no prólogo do filme, Robert Carlyle vive o terrível espectro Durza e é de longe o que mais se destaca no filme com sua atuação.
O visual da película é muito bom e lembra bastante o de O Senhor dos Anéis, além do fato da história se passar em uma espécie de Idade Média, as batalhas do clímax são espetaculares, muito bem executadas, infelizmente os pontos positivos citados até agora são eclipsados por um defeito: a rapidez como a história é contada. Num instante o mocinho está aprendendo a lutar com espadas (com galhos no lugar das espadas) e em outro ele já consegue lutar com vários capangas de Galbatorix ao mesmo tempo, uma hora o dragão dele é novo demais para cuspir fogo, e no dia seguinte ele já tem capacidade para incendiar uma cidade inteira.
Eu sei que sendo um livro de mais de 500 páginas fica difícil de contar tudo o que deve ser contado em único filme, mas já foi provado que o público não tem medo de filmes de fantasia longos, desde que sejam bem executados, como por exemplo, o Senhor dos Anéis que tem 3 horas e meia de duração (e ganhou 11 Oscares e alcançou a marca de 1 bilhão de dólares arrecadados) e tem Harry Potter, com todos os filmes com mais de duas horas e meia de duração (e todos os filmes da saga sempre ficavam na marca dos 900 milhões de dólares em bilheteria). Se a história do livro não tivesse sido exprimida em 104 minutos com certeza o público poderia apreciar mais cada cena e a trama poderia ser mais aprofundada.
Enfim, Eragon consegue ser uma fábula interessante, com batalhas grandiosas e enredo sedutor, mas o ritmo acelerado prejudica muito o resultado final.
Mesmo tendo preterido várias atrizes talentosas de nossa geração para colocar a insossa Kristen Stewart no papel principal, Branca de Neve e o Caçador é um filme ótimo onde nós vemos a fábula de Branca de Neve sob uma ótica mais adulta. Sem falar de Charlize Theron que teve uma das melhores atuações de sua carreira.
Eu fui ver esse filme muito ansioso, mas também um pouco receoso, embora a divulgação mostrasse que o filme seria excelente meus instintos tentavam me dizer que a Kristen ia estragar tudo, fico feliz de dizer que eles estavam errados. Desde o início eu fiquei fascinado com o visual sombrio e rico em detalhes da película, ele é realmente de encher os olhos, mas apenas um visual bonito não garante qualidade, felizmente desde o início nós somos brindados com o talento de Charlize, que faz a rainha Ravenna, a vilã do filme, e quando eu digo vilã vocês devem entender que é no pior sentido da palavra, Charlize está completamente surtada.
Os outros atores estão OK, Chris (Caçador) e Sam Claflin (Princípe) dão o seu melhor e se saem relativamente bem, quem me surpreendeu mesmo foi Stewart, que embora ainda tenha a sua eterna boca aberta e olhos arregalados até consegue mostrar algum talento em alguns momentos da trama. Mas mesmo assim eu não me conformo com sua escolha para esse papel, que ela conseguiu apenas por causa de sua fama, sem falar que a atriz não é mais linda do que Charlize (eu sei que beleza é algo relativo, e o que é bonito para um pode não ser para o outro, mas lendo a opinião de críticos e expectadores pela internet eu percebi que a maioria das pessoas concorda comigo).
Claro que o lado mágico e leve da história da Branca de Neve que conhecemos continua lá, o Bosque encantado (ou Santuário, como os anões o chamam no filme) é extremamente colorido e fofo, e com direito a muitos animais e fadinhas.
Nunca fui muito fã dessa série de filmes do Alvin, embora eu goste muito de animações e filmes infantis (sim, eu sei, ainda sou muito criança), os filmes do Alvin parecem ter um tipo de humor mais direcionado para crianças, e o terceiro filme da franquia não se diferencia dos outros.
O filme, assim como seus antecessores, tem piadas bastante infantis, mas algumas delas realmente chegam a ser engraçadas, como às que fazem referência a filmes como O Senhor dos Aneis e O Náufrago. Os esquilos são o principal foco desse filme, na maioria das cenas eles interagem apenas com eles mesmos (afinal eles estão perdidos em uma ilha) e a humana que eles encontram perdida na ilha em que estão, aliás, falando nela, não entendi o porquê da humana Zoey estar no filme, ela não tem nenhuma importância, ela poderia ter sido descartada e não faria falta no enredo do filme. Dessa vez há um pouco menos de cantoria, e não foram escolhidas apenas músicas de sucesso para compor a trilha sonora, tiveram o cuidado de escolher canções que se adequassem ao momento em que estão tocando (apenas os que têm noção de inglês perceberão, pois as músicas não são legendadas).
Enfim, Alvin e Os Esquilos 3 não adiciona nada de realmente novo no universo dos esquilos, é apenas uma nova aventura, aquela que passa no período de verão para atrair os mais novinhos.
É incrível como a atriz Anna Faris tem azar na hora de escolher os filmes nos quais participará, porque no fim todos eles acabam sendo fracassos de bilheteria ou crítica (ou os dois), na verdade, tirando a franquia Todo Mundo em Pânico, e ela não tem nenhum sucesso na carreira, e A Casa das Coelhinhas não foge desse rol de fracassos.
Todos os componentes da história foram mal trabalhados, as piadas são sem graça, o romance sem sal e mal explorado e a trama é superficial demais, embora haja conflitos entre os personagens e uma meta que protagonista deseja atingir nada consegue realmente fazer o expectador ter empatia com aqueles indivíduos. Sem falar nas péssimas lições que o filme ensina, como por exemplo: as mulheres devem descartar a sua personalidade e sua inteligência para conquistar homens. Ridículo. E no fim o roteirista tentou dar uma reviravolta e dizer que na verdade a beleza exterior não importa, e sim sua inteligência e personalidade (Sei...).
Faris parece não se importar de fazer o estereótipo de loira-burra-sensual, durante o filme ela solta frases como “os olhos são os mamilos do rosto” entre outras piores. O que mais me surpreendeu nesse filme foi o fato de uma atriz do calibre da Emma Stone ter participado dele, ela é uma das atrizes mais promissoras de Hollywood, ela teve atuações brilhantes em Zumbilândia e Histórias Cruzadas e está prestes a se tornar super famosa com a estréia de O Espetacular Homem-Aranha. Talvez ela fosse jovem demais para identificar um fiasco.
Esse filme é totalmente dispensável, embora seja suportável assisti-lo ele não oferece entretenimento de qualidade, não faz nenhuma diferença na sua vida e no dia seguinte você provavelmente terá esquecido que o tenha visto.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraConfiram muitas críticas de filmes no meu blog:
O último filme da Saga Crepúsculo não decepciona e consegue encerrar com louvor a franquia, sem falar que é de longe o melhor filme da série em todos os aspectos.
A verdade é que, apesar de gostar dos livros da Saga Crepúsculo eu nunca apreciei muito as suas adaptações, o romance entre Bella e Edward foi empolgante nas páginas, mas nas telas foi um tanto quanto maçante, não que os filmes tenham sido adaptações ruins, é que existem livros que não são feitos para o cinema, mas depois de assistir o último filme na telona eu fiquei feliz que a saga tenha feito sucesso suficiente para que eu pudesse ver este desfecho nos cinemas.
Assim como o livro no qual foi inspirado, Amanhecer – Parte 2 é muito superior aos seus antecessores, nele o romance e o drama são deixados de lado dando lugar ao suspense e à ação, e é exatamente por isso que os homens podem ver este filme sem medo, embora ele tenha algumas cenas românticas elas estão longe de ser o foco da história, e o ritmo do filme é muito mais acelerado do que os de antes.
Eu tive muito medo de que a adaptação não fosse fiel, afinal os trailers e as informações que surgiam apontavam isso, mas eu me preocupei a toa, a roteirista Melissa Rosenberg fez um ótimo trabalho e praticamente transcreveu todas as cenas (importantes ou não) do livro, até mesmo os diálogos dos personagens estão muito parecidos.
Se tem algo que eu posso dizer sobre o desempenho de Kristen Stewart é que ela conseguiu me surpreender novamente, no filme anterior ela já apresentava uma melhora na sua interpretação, mas a sua evolução não parou e ela representou Bella de uma maneira formidável, acho que o fato de Bella ser uma vampira agora contribuiu para essa sua evolução repentina, pois ela teve muitos mais sentimentos para explorar e demonstrar. O resto do elenco do elenco também apresentou uma melhoria considerável, todos pareciam muito à vontade com seus papeis, Dakota Fanning sempre se destaca quando sua perversa Jane entra em cena, Michael Sheen, que nunca teve longas aparições nos filmes agora pode mostrar do que é capaz interpretando um maligno (e as vezes até engraçado) Aro, até mesmo Robert Pattinson se saiu melhor do que o costume, o seu Edward está muito mais relaxado e engraçado, afinal ele não tem mais que se preocupar com Bella se ferir o tempo todo.
O filme tem apenas um defeito: os efeitos especiais toscos. Quando anunciaram que o crescimento de Renesmee seria encenado por computação gráfica eu imaginei que seria algo surpreendente de se ver, mas na verdade foi algo muito estranho, era muito óbvio que era uma menina falsa, nem parece que gastaram mais de 130 milhões de dólares para produzir o filme, mas felizmente depois de algum tempo a atriz Mackezie Foy assume o papel e podemos deixar para trás aquele bebê estranho, então o resultado final do filme não ficou muito prejudicado.
A batalha presente no fim do livro foi um desfecho perfeito, muita ação e emoção, e assim como em qualquer guerra há muitas mortes dos dois lados, o que tornou esta parte do filme extremamente tensa e angustiante.
Nota: 9.5
OBS: Tirei meio ponto da nota final por causa dos efeitos especiais ruins que estragaram a pequena Renesmee.
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraConfiram muitas críticas de filmes no meu blog:
Na semana passada eu estava vivendo um dia muito monótono em casa, então resolvi dar uma passadinha no cinema e ver algum filme, não havia muitas escolhas então resolvi ver a animação Hotel Transilvânia, que mesmo tendo recebido muitas críticas negativas poderia me surpreender e me divertir um pouco, e eu não me arrependo de tê-lo assistido, o filme não é nada espetacular e muito menos a animação do ano, mas com certeza diverte.
O filme tem uma trama bem simples, o Conde Drácula construiu um hotel onde ele, sua filha e os outros monstros do mundo pudessem se divertir e ao mesmo tempo ficar longe dos assustadores humanos, só que um humano encontra o hotel e põe tudo a perder. Eu não diria que o filme é engraçado, apenas bem-humorado, eu ri com algumas piadas, mas no geral esse é aquele tipo de filme que não tenta ser o melhor do seu gênero, o seu roteiro foi feito de um jeito que o filme em si nos agrada mas não nos mata de rir nem de chorar (algo que os filmes da Pixar sempre conseguem).
O 3D não fez muita diferença, mas algumas cenas, como a batalha de mesas voadoras no salão do hotel ou os shows de música enchem os olhos, eles são coloridos, divertidos e as melhores cenas do longa, então eu acho que vale a pena gastar um pouco mais para ver o filme nesse formato. A única cena que eu acho que deveria ter sido cortada foi o show de encerramento do filme, a música era brega demais e eu senti muita vergonha alheia (porque insistem em colocar um número musical em todas as animações?), bem que poderiam ter escrito uma música melhor, ou então encontrar outra maneira de encerrar o filme.
Se você está procurando um filme para se divertir um pouco eu recomendo Hotel Transilvânia, só não assista ele com muitas expectativas.
Nota: 7.0
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraConfiram muitas críticas de filmes no meu blog:
Com um visual de tirar o fôlego e uma história fascinante, James Cameron encanta o expectador ao apresentar o fantástico mundo de Pandora.
Avatar deixou muitas marcas na história do cinema, como por exemplo, o fato de ter sido o primeiro filme a atingir a marca de 2 bilhões de dólares em bilheteria e de ter revolucionado a história dos efeitos especiais, mas será que a qualidade do filme em si é tão espetacular quanto o seu sucesso? Minha resposta: não, não é, mas ele não deixa de ser um excelente filme.
Gosto de separar esse filme em 2 partes, na primeira nós vamos aos poucos descobrindo e aprendendo sobre Pandora e seus nativos junto com o protagonista Jake, e claro vamos nos habituando aos poucos com esse estranho mundo novo, já a segunda parte é aquele momento em que já estamos com Pandora e deixamos a ciência de lado para nos focarmos mais na ação e emoção. Já ouvi algumas pessoas falando que o filme apela demais para a emoção do expectador em seu final, mas eu acho que não é nada disso, quando Cameron o escreveu ele não tinha o objetivo de fazer um filme que fosse uma futura referência para todas as ficções científicas que fossem escritas e produzidas, ele queria uma história que fosse suficientemente comovente e que retratasse de forma semelhante a maneira como o homem trata a natureza do seu planeta, como uma maneira de alertar todos nós sobre o futuro que nos espera se não respeitarmos o planeta em que vivemos.
Tudo bem eu admito, o roteiro do filme não chega a ser excelente, mas não tem como negar a genialidade de James Cameron, ele literalmente criou um planeta inteiro com sua própria fauna e flora, um povo com sua própria cultura, língua e costumes, e isso é no mínimo muito interessante, o roteiro não chega a ser perfeito porque Pandora é grande demais e rica demais em diversidade para ser explorada em um único filme, assim 3 horas da película se tornam muito pouco para mostrar tudo, mas em minha opinião o que é necessário é mostrado.
Todos os atores do filme são competentes, principalmente Stephen Lang, que interpreta um dos vilões mais odiados por mim até hoje, até mesmo Sam Worthington, do qual eu tenho algum ressentimento (ele é simplesmente um ator medíocre), mas nesse filme ele mostra que tem talento.
A grandeza de Avatar não está apenas em seus efeitos especiais, e sim na sua história capaz nos fazer refletir sobre a nossa realidade.
Nota: 9.0
Maldita Sorte
3.0 737 Assista AgoraConfiram muitas críticas de filmes no meu blog:
Este é um daqueles filmes de comédia romântica sacana, onde a trama é uma mistura de algumas piadas engraçadas, um romance entre os dois protagonistas do filme, e claro, muitas cenas de sexo.
Talvez se eu esperasse algo de bom desse filme eu o teria achado ruim, mas como não tinha grandes expectativas eu até consegui apreciá-lo e enxergar alguns pontos positivos nele. Jessica Alba não está em uma das suas melhores performances, mas eu até gostei da personagem dela, ela é desastrada ao extremo e possui a incrível habilidade de sempre se envolver em algum acidente, como esbarrar de cara em um poste de luz (talvez eu tenha gostado dela porque me identifiquei com as trapalhadas da personagem), então ela conseguiu me fazer rir algumas vezes. Já o Dane Cook, o protagonista bonitão que foi amaldiçoado e não consegue encontrar a garota certa ficou responsável pelas cenas de sexo. Vocês já conseguiram perceber que o apelo sexual do filme é bem forte né.
Ele é do tipo que fica melhor se for assistido com um grupo de amigos ao seu redor, assim vocês podem tirar muito sarro e rir das besteiras dele.
Nota: 7.0
Na Trilha da Fama
3.0 330Confiram muitas críticas de filmes no meu blog:
Embora Hilary Duff seja uma cantora e atriz talentosa, ela tem o azar de escolher filmes ruins para estrelar, e apesar de Na Trilha da Fama ter alguns acertos na trama, ele não chega a ser diferente dos outros milhares de filmes que ela participou.
Peço desculpas aos fãs da cantora, mas com exceção de Doze é Demais eu nunca vi Hilary participar de um filme de qualidade (se alguém conhecer algum filme bom dela pode me indicar nos comentários), geralmente ela escolhe aqueles que são muito bobinhos e superficiais.
O início do filme é bom, pois Terry (Hilary Duff) foge com o seu irmão para ver um show do Three Days Grace, que é uma das minhas bandas preferidas, e foi magnífico ver o show deles na TV, e logo depois do show eles sofrem um acidente de carro, um momento bem dramático e em minha opinião o melhor do filme, logo em seguida o clima de drama continua com Terry algum tempo depois do acidente que parece desanimada para perseguir o seu sonho de ser cantora, mas depois da insistência da sua mãe e da sua tia ela decide ir para uma escola de música.
É nesse momento que o filme perde a força e se torna mais um filme bobo para adolescentes, a trama fica recheada de clichês, parece que nem tentaram colocar algo original no filme, e os atores deixam a desejar também nas atuações, talvez quem tem mais de 14 anos tenha dificuldade para gostar deste filme.
Considero este filme dispensável, mas serve para matar o tempo.
Nota: 6.5
O que Esperar Quando Você Está Esperando
3.0 976 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
O filme é um bom entretenimento, tem muitas piadas engraçadas e algumas cenas bem dramáticas para aqueles que gostam, ele apenas peca no quesito roteiro, que não é bom o bastante para abrigar tantas histórias diferentes de uma vez só.
Parece que os filmes com elencos recheados de famosos ficaram muito famosos de uns tempos pra cá, e junte-se isso ao fato deste filme ser baseado em livro e você terá uma película que não é lá muito ousada no seu enredo, mas depois de ver o filme percebi que na verdade, comparando com outros exemplos recentes (Noite de Ano Novo) este filme está bem estruturado e bem menos exagerado.
Como as mulheres (grávidas ou não) são o principal foco da trama, os homens acabaram ficando em segundo plano, de todos eles o único que se destacou foi Rodrigo Santoro, já quanto às mulheres tivemos muitos destaques: Elizabeth Banks, que participa das cenas mais engraçadas do filme, e como sempre a atriz conseguiu mostrar todo o seu talento e versatilidade, mesmo com um papel tão pequeno, Cameron Diaz está bem espontânea e alegre como sempre e Jennifer Lopez que está linda e perfeita como sempre. Uma pena que a assistente gordinha de Banks no filme não conseguiu mais destaque, as aparições dela eram sempre hilárias e foram de longe as melhores do filme (sério, quando ela aparece o riso é garantido).
O único defeito do filme como vocês já perceberam foi o seu roteiro, talvez em outras críticas vocês leiam que o problema foram os atores, pois eles não se dedicaram o suficiente, mas a verdade é que se o roteiro fosse bom e os atores fossem bem guiados pelo diretor o filme teria sido excelente, afinal no elenco só tem atores talentosos.
O Que Esperar Quando Você Está Esperando não é um filme perfeito, mas com certeza é um filme engraçado e que vale a pena ver.
Nota: 8.0
Katy Perry - Part of Me
3.8 568 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Mesmo com muitos acessórios coloridos, muitas músicas com refrão chiclete e com a história emocionante da carreira de Katy Perry o filme não consegue empolgar muito, mas entretém.
Os filmes que contam as histórias de vida de artistas famosos e que mesclam ao mesmo tempo as imagens de algum show se tornaram muito populares nos últimos, tanto para os artistas já consagrados como Michael Jackson quanto para os novatos que acabaram de surgir no ramo musical, como Justin Bieber e Hannah Montana.
Aproveitando-se disso a produtora de Katy Perry apressou-se para fazer o mesmo com a cantora, já que ela está no auge de sua curtíssima carreira e até já conseguiu emplacar 5 músicas no topo das paradas norte-americanas, conseguindo assim igualar-se ao recorde que Michael Jackson conseguiu com o disco Bad.
Esse filme é feito especialmente para os fãs, nele sabemos sobre a vida de Katy, a infância super religiosa que teve com os pais, o começo de sua carreira musical, o casamento com Russel Brand, coisas que todos que acompanham as notícias sabem, mas agora o assunto é aprofundado, eu não consegui ficar super empolgado com o filme, mas eu confesso que eu gosto um pouco mais de Katy depois que eu o assisti, não tem como não rir de suas palhaçadas, ficar encantado com sua humildade e ficar admirado com sua dedicação com o seu marido e com os seus fãs.
As cenas dos shows são divertidas, assim como as roupas que Perry usa eles são extremamente coloridos e divertidos, e tive a surpresa de ver que as músicas, embora tenham grande presença no filme, não são o foco principal dele.
Esse filme é um prato cheio para os fãs da cantora, que agora poderão vê-la em um show em 3D e ainda conhecerão mais sobre a vida e a carreira da cantora. Os não fãs também podem assistir sem medo, o filme não é tão excitante mas é leve e divertido em alguns momentos.
Nota: 7.0
Quando um Estranho Chama
2.9 649 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Mesmo possuindo um roteiro com alguns furos e tendo atores inexperientes no elenco, Quando um Estranho Chama conseguiu realizar o objetivo de criar uma boa atmosfera de suspense e causar aflição no expectador.
Eu assisti esse filme sem expectativas, ele parecia ser o típico filme de terror bobo feito para adolescentes, e no começo eu pensei que estava certo, os atores estavam longe de ser bons e dava pra notar o baixo investimento na película, sem falar que de cara somos apresentados à protagonista Jill, que está passando por típicos problemas de uma adolescente americana.
Quando o suspense começa a situação não melhora muito, a atriz protagonista é bem inexperiente e soa um pouco falsa, mas a partir da metade do filme a coisa vai melhorando, o ambiente (uma casa imensa e deserta no meio do nada) contribui muito para a construção do clima, já que o assassino pode estar escondido em qualquer canto escuro esperando para atacar, a trilha sonora também é uma grande auxiliar, ela está presente em quase 100% do filme, sempre ajudando a aumentar a tensão.
O fim é excelente, ele tem algumas falhas como o fato do assassino sempre conseguir um jeito de manter o seu rosto envolto de sombras, mas várias cenas conseguem deixar o expectador super tenso, como por exemplo na cena em que vemos o rosto o assassino pela primeira vez, a cena foi tão bem feita que ela ficou marcada na minha mente depois que o filme acabou. A cena final é a melhor de todas, muitas pessoas a criticaram, mas elas não são como eu, eu aprecio filmes que não dão um fim propriamente satisfatório para um determinado personagem, isso obriga o expectador a pensar nas possibilidades, e foi isso o que o roteirista fez, ele deixou o futuro de Jill obscuro.
Quando um Estranho Chama é um pouco tosco e monótono em seu começo, mas eu garanto que depois de certo tempo ele vai conseguir prender você na cadeira.
Nota: 8.0
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Assim como todos os filmes da Pixar, Valente é uma ótima animação, ela faz o expectador sentir uma variedade de emoções no decorrer do filme e também possui uma história bem contada e envolvente tanto para as crianças quanto para os adultos.
Valente não aparentava ser um grande filme pelos trailers e cartazes que eu vi, mas havia um elemento em particular que fez ter vontade de assisti-lo, a sua protagonista: Merida. Diferentemente da maioria das princesas dos contos de fadas, Merida não é indefesa e está não está a procura de seu príncipe encantado, na verdade ela odeia tudo relacionado à vida de princesa, como as roupas, a maneira de se comportar e a pressão para ser educada e comportada o tempo todo, ela é uma mulher forte e corajosa e tudo o que o que ela quer é ser livre para poder praticar com seu arco e flecha pela floresta, um modelo que meninas de hoje em dia com certeza estão precisando.
Mas o filme não se foca apenas em passar a lição de uma princesa rebelde, ele também tenta transmitir o valor da família, algo que não é inédito nos filmes do estúdio, mas como a história é bem contada eu não me importei muito com o tema.
O roteiro do filme é muito bom, ele consegue unir bem cenas tristes e emocionantes com piadas hilárias dos personagens e ainda tem bastante espaço para ação. Não pude deixar de notar que o filme é um pouco acelerado, eu sei que animações sempre têm pouca duração, mas acho que a película podia durar uns 20 minutos a mais para explorar mais a cultura escocesa e os seus personagens.
Algo que eu apreciei muito foi o fato dos cartazes e dos trailers do filme terem contado muito pouco da história, na primeira meia hora do filme já se sabe o que vai acontecer, mas depois o filme toma um rumo inesperado, é algo muito irritante quando você vai ver um filme e já sabe tudo o que vai acontecer.
Não deixem de assistir Valente, para mim ele provou ser um filme de excelente qualidade, ao contrário da maioria dessas continuações de animações de sucesso que tanto se popularizaram hoje em dia.
Nota: 9.0
A Era do Gelo 4
3.5 1,7K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
A Era do Gelo 4 é uma boa animação, ela oferece ação, comédia e mostra novamente os personagens que já acompanhamos há vários anos, mas ela está longe de ser tão boa quanto os primeiros filmes da série, na verdade ela prova ser apenas mais uma tentativa do estúdio de ganhar mais dinheiro.
Li várias críticas sobre esse filme antes de assisti-lo, todos falavam que a animação era boa mas dispensável, pois não conseguia resgatar aquele tom que o primeiro filme da série tinha, e eu concordo plenamente com essas críticas.
Neste filme são acrescentados mais personagens à trama, alguns bons, outros nem tanto, mas as piadas continuam engraçadas, sem falar que nessa continuação tem mais cenas de ação do que nos outros filmes, o que por um lado é bom, tornou o filme divertido, mas se vocês assistiram aos filmes anteriores vão perceber que os roteiristas colocaram tanta ação porque estão ficando sem idéias sobre o que fazer com os personagens.
Acho que o principal defeito do filme é ter acrescentado personagens demais à sua trama, é impossível desenvolver bem todos eles em um filme que tem pouco mais de 90 minutos, sem falar que os novos personagens tomaram o lugar dos antigos, então a mamute Elle e os gambás dos quais eu gostava tanto tiveram pouquíssimo espaço. O lado bom desses personagens novos é que alguns são excelentes acréscimos à trama, como a avó de Sid por exemplo, que é dona da maioria das piadas engraçadas.
Não pensem que pelo fato de eu criticar muito o filme ele seja ruim, não, ele vai entreter você do começo ao fim, eu só estou um pouco revoltado por terem feito uma sequência tão desnecessária.
Nota: 8.0
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Nota importante: esse filme é um reboot e não um remake.
Reboot: A história de uma franquia é zerada e é mostrada desde o início com atores, personagens e uma história diferente.
Remake: significa literalmente “refazer”, quando pegam um filme e fazem tudo de novo, mas com os mesmos personagens e com a mesma história.
Espetacular é a palavra perfeita para descrever esse filme, tanto pelas excelentes interpretações dos atores como pelo roteiro que contém muito humor, ação e que consegue criar uma nova visão do Homem-Aranha que consegue ser tão boa quanto a da trilogia estrelada por Tobey Maguire.
As críticas sobre O Espetacular Homem-Aranha têm sido muito diversificadas, alguns amam o reboot, outros odeiam, outros falam que ele é bom mas inferior a trilogia dirigida por Sam Raimi. Bem, eu fico muito feliz de dizer que eu faço parte do grupo daqueles que amaram o filme, e eu sinceramente penso que ele é tão bom quanto os filmes mais antigos. Nessa crítica eu vou tentar expressar tudo o que fez gostar imensamente dessa película, e fazer algumas comparações dela com a trilogia antiga.
Desde o início já é possível ver como o diretor Marc Webb conseguiu reproduzir na tela o seu próprio estilo de filmar e de conduzir uma história, a história aqui tem um ritmo mais dinâmico e acelerado, algo que apreciei muito pois dá ao filme identidade própria. O roteiro também é muito bom, os roteiristas pegaram alguns temas que não estavam presentes nos outros filmes e que com certeza fizeram a diferença nesse, como por exemplo o atrito do Homem-Aranha com a polícia, que na trilogia anterior quase não foi mostrada, sem falar que nesse filme os conflitos de Peter são mais explorados e um pouco da ação deixada de lado.
No filme o Peter é o foco principal, claro que os outros personagens também são explorados, mas eu percebi que os roteiristas deliberadamente se preocuparam mais em desenvolver os dramas pessoais de Peter, e Andrew Garfield fez um trabalho excelente com o seu personagem, a maneira como ele foi capaz de expressar as dúvidas e tristezas do Peter me comoveram, e o ator teve uma química excelente com Emma Stone, seu par romântico no filme. Eu tenho ouvido que as pessoas não gostaram do fato do Peter ser tão estiloso no filme, pois nos quadrinhos ele era um nerdão fora de moda, mas isso era nos anos 60, hoje em dia ser nerd está na moda, os roteiristas apenas perceberam isso e colocaram no filme.
Mas o filme não é perfeito, claro, os roteiristas não conseguiram criar cenas tão memoráveis quanto o beijo de cabeça para baixo do Peter e da Mary Jane no primeiro filme há 10 anos. O Lagarto é um bom vilão mas ele não foi tão marcante quanto o Duende Verde e Dr. Octopus, e apesar da idéia deles colocarem algumas expressões faciais nele ter parecido uma boa ideia na teoria, na prática ficou bem estranho. Algo que também me incomodou foi a relação de Peter com seus tios, ele é rebelde demais, em poucos momentos ele demonstra o quanto gosta do tios.
Enfim, O Espetacular Homem-Aranha conseguiu cumprir seu objetivo de reiniciar a história do herói de maneira muito digna, e apesar de alguns defeitos o filme é excelente e irá entreter tanto os fãs e não fãs do herói, agora só falta esperar as sequências e ver se elas vão conseguir manter a qualidade.
Nota: 10
Maluca Paixão
2.7 1,0K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Esse filme foi considerado um dos piores de 2009 tanto pelos críticos profissionais quanto pelos cinéfilos fãs de Sandra Bullock, e dá bem pra perceber o motivo, eu não achei o filme uma completa perda de tempo, Sandra e Bradley Cooper são engraçados e carismáticos, mas devido ao roteiro fraco com que eles tiveram que trabalhar nem eles são capazes de tornar o filme bom.
A protagonista do filme Mary, é extremamente estranha, ela trabalha fazendo palavras cruzadas para um jornal, usa botas vermelhas o dia inteiro e tem o hábito de conversar com o seu hamster de estimação, ela é de longe uma das protagonistas mais excêntricas que eu já vi, e depois de ver Sandra arrasar nos filmes Miss Simpatia e A Proposta eu fiquei bem decepcionado com o seu papel no filme, não que a atuação dela seja ruim, ela conseguiu entrar de cabeça na sua personagem, mas o filme em si é ruim, então mesmo ela se saindo bem ela não consegue salvá-lo.
O meio do filme até que não é ruim, Mary sai atrás de seu amor Steve pelo país e isso gera algumas cenas engraçadas, mas no final as coisas desandam de vez, os minutos se arrastam e parece que o final nunca chega, tudo isso porque o roteirista se preocupou em dar algumas lições moral e de criar bastante confusão para que o expectador crie alguma empatia com Mary. Talvez se o clímax do filme fosse mais ligeiro eu até poderia considerar esse filme bom.
Eu não recomendo esse filme para quem está procurando uma boa comédia romântica, mas se você estiver procurando apenas um filme para matar o tempo talvez você até goste dele.
Nota: 6.0
As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o …
3.8 1,2K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Uma obra-prima! Isso define perfeitamente este filme de Andrew Adamson, adaptação do livro de C. S. Lewis. Esse filme foi lançado em 2005, um período em que a moda do momento era a magia, e graças a seus infinitos pontos positivos, só serviu para marcar ainda mais esse tempo.
Lembro de assistir esse filme no cinema há muitos anos atrás, e naquele tempo fiquei maravilhado com o modo impecável como ele foi feito, um filme de fantasia que foi tão bem feito quanto os da saga Harry Potter, e embora ele seja direcionado especificamente para crianças eu ainda não encontrei nenhum adulto que não tivesse gostado dele.
As paisagens e os figurinos são de encher os olhos e realmente conseguem transportar o expectador para dentro de Nárnia (não é à toa que ele ganhou o Oscar de Melhor Figurino), não é possível distinguir o que é real do que é digital, e acho que esse é o grande trunfo do filme. Os 4 atores que interpretam os irmãos Pevensie, embora fossem novatos no ramo da atuação, são talentosos e carismáticos, e a única atriz conhecida e experiente do filme, Tilda Swinton (nossa detestável Jádis, A Feiticeira Branca) não fica atrás, ela consegue expressar todo o ódio e poder da Feiticeira.
Eu não sou nenhum profissional, mas preciso falar da trilha sonora, depois de assistir o filme tantas vezes eu percebi como ela está presente em todos os grandes momentos da trama, invisível, mas sempre auxiliando aquele momento tenso ou alegre.
Como já li o livro posso dizer que a adaptação foi bem fiel à ele, adicionando apenas aquilo que precisava ser adicionado, como a grande batalha no final que foibem mais comprida do que a do livro, mas muito bem feita.
Além do filme ser um ótimo entretenimento ele transmite ótimas mensagens religiosas, afinal, o objetivo de C.S. Lewis ao escrever as Crônicas era transmitir algumas lições bíblicas para as crianças que liam os livros dele. Isso torna tanto os livros quantos os filmes ótimas maneiras de ensinar valores para os seus filhos.
Esse filme marcou minha pré-adolescência, e se você ainda não viu, assista! Você não vai se arrepender.
Nota: 10
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,3K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Bem, mesmo não tendo apreciado muito o primeiro filme dessa franquia, eu ainda queria dar uma chance a ela, mas as opiniões negativas que ele recebeu fizeram com que eu demorasse muito para vê-lo. O começo prometia, mas quando o filme terminou, eu percebi que o entretenimento ficou só na promessa mesmo.
A primeira meia hora do filme é excelente, nas primeiras cenas vemos uma batalha dos Autobots com os Decepticons que estão espalhados pela Terra, um verdadeiro show de efeitos especiais que faz o expectador entrar no clima do filme, depois da luta revemos Sam, que está de mudança para o campus de sua faculdade, mas ele sem querer absorve o conhecimento que havia em um pedaço do Cubo que havia ficado preso nele, então ele se transforma em algo valioso para os Decepticons e começa a ser perseguido por eles. Os pais de Sam merecem destaque nessa crítica, eu ri muito com as piadas deles.
Depois de um início ótimo o filme vai ficando cansativo, até se tornar insuportável, Michael Bay filmou todas as cenas como se fosse o clímax do filme, e lá pelo meio eu já não queria mais assistir. As cenas da batalha final eram totalmente confusas e sem nexo, me deixaram desconfortável, vale ressaltar que a última cena é igual à última cena do primeiro filme, Optimus Prime fazendo uma reflexão ao som de Linkin Park, o que demonstra que os roteiristas não se preocuparam em criar um roteiro mais original e digno para a película. Em minha opinião não adianta começar o filme de maneira certa e terminar de maneira errada.
No fim, A Vingança dos Derrotados é praticamente igual ao 1º Transformers, só que com mais batalhas, mais efeitos especiais e um roteiro bem mais fraco, para aqueles que gostam de assistir blockbusters apenas para se divertir é um bom filme, mas se você é que nem eu e gosta que um filme tenha uma boa história para se contar e não seja só um monte explosões pra lá e pra cá fuja.
Nota: 6.0
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Nunca antes na história do cinema se viu uma reunião de heróis dessa magnitude, a preparação para o arrasa-quarteirão “Os Vingadores” começou em 2008 com O Incrível Hulk e O Homem de Ferro, e depois com Thor e Capitão América em 2010, como não aprecio muito esses filme com super-heróis (com exceção de o Homem-Aranha e os X-Men) nenhum deles me cativou.
Contudo, esta película não é como os outros filmes citados, a química entre os membros do elenco está perfeita, eles se completam, e provavelmente depois desse filme será estranho ver o Homem de Ferro ou o Capitão América estrelando filmes sozinhos, Chris Hemsworth (Thor) e Tom Hiddleston (Loki) melhoraram muito suas interpretações e Mark Ruffalo com certeza fez o melhor Hulk até agora, o ator é muito carismático e interpreta sem dificuldades e calmíssimo Dr. Banner e o raivoso monstro Hulk.
Robert Downey Jr. se consagrou de vez como Homem de Ferro, não é possível imaginar outro ator fazendo o seu papel, é como se tivesse sido escrito para ele, suas piadas são hilárias e garantem as risadas no meio das eletrizantes cenas de ação. Falando nas cenas de ação, diferente de muitos filmes por aí (Transformers 1,2 e 3) elas foram bem filmadas e produzidas, e mesmo tendo várias lutas ocorrendo ao mesmo tempo nós compreendemos muito bem tudo o que está acontecendo.
Lembrando que há várias referências aos filmes solos dos Vingadores, então seria interessante vê-los primeiro, embora não sejam totalmente necessários para a compreensão do filme.
Os Vingadores não é apenas um filme de heróis feito para os nerds, ele é feito para todos aqueles que gostam de filmes ação bem produzidos.
Nota: 8.0
O Vizinho
2.8 348 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Vi esse filme por acaso, ele estava passando na Globo, eu estava no computador sem nada pra fazer e passei a prestar atenção no filme, e vejam só, o filme era tão interessante que eu desliguei o computador para assisti-lo.
Bem, primeiro começo a falar do talentoso elenco, todos os atores se destacaram em seus papeis, dando um show de atuação, principalmente Samuel L. Jackson, que interpreta o sinistro vizinho que vem causando problemas para o casal que se muda para casa ao lado da sua, era incrível como ele conseguia transformar a menor das insinuações ou um ato simples em algo tão irritante, ele consegue fazer um bom antagonista, daqueles em que eu só desejo tudo de mal, em sempre pensava “o que será que ele vai fazer agora? Algo simples só para irritar ainda mais o casal, ou ele vai ser mais brutal?”, e ele deixa na nossa cabeça uma dúvida, porque ele odeia tanto o casal que se mudou para a casa ao lado da sua, Patrick Wilson e Kerry Washington também estão excelentes, aliás, parece que Patrick está em alta no momento, ele está na série A Gifted Man e tem participado de muitos filmes nos últimos anos, como Sobrenatural, Esquadrão Classe A e Watchmen, estou virando fã dele.
Esse é um filme que usa a interpretação dos atores para deixar o expectador vidrado, afinal, ele é um suspense. Só acho que o final não correspondeu muito às minhas expectativas, eu esperava um desfecho com um pouco mais de ação, mas mesmo assim eu acho que esse filme deve ser assistido (Gostaria de ressaltar que esse pôster é terrível, além de não ter nenhuma criatividade ele não mostra o clima de suspense que o filme tem).
Nota: 8.5
Gato de Botas
3.4 1,7K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Eu esperava um filme no mínimo bom quando eu entrei na sala de cinema, afinal, o Gato de Botas é um dos melhores e mais engraçados personagens da saga Shrek, e não me decepcionei, esse filme é entretenimento na certa.
Ver o surgimento do Gato é algo muito gostoso de ver, o filme mostra a sua infância como um minúsculo gatinho fofo, quando conhece seu grande amigo, o ovo Humpty Dumpty, passando por sua adolescência e as encrencas que arrumou, explicando como conseguiu suas famosas botas, e chegando à sua vida adulta, onde a maior parte do filme se desenvolve.
O filme tem um bom visual, o clima de faroeste combinou muito com o charme latino do Gato, o filme tem uma boa história e claro faz uma mistura com outros contos de fadas, como o João e o Pé de Feijão (algo que também ocorre na saga Shrek). Porém, embora o filme seja divertido, ele não chega a ser marcante como os dois primeiros do Shrek, que na minha opinião são os melhores (principalmente o segundo).
Nota: 8.0
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Quando soube que Idas e Vindas do Amor teria uma continuação, só que dessa vez acontecendo no último dia do ano pensei: “isso não vai dar certo”, e realmente não deu. O filme se passa na noite de ano novo em Nova York, onde vários personagens passam por algum drama, ou querem realizar algo antes do ano acabar, a história até poderia ter dado certo, mas o mesmo erro cometido no primeiro filme foi realizado neste, são histórias demais para conseguir acompanhar.
Algumas delas são dramáticas, e outras são engraçadas, algumas delas boas, mas outras completamente desnecessárias para o filme, as melhores, na minha opinião, foi a de Robert De Niro morrendo de câncer no hospital, e a de Zac Efron realizando a lista de desejos de Michelle Pfeiffer, a pior é de Sarah Jessica Parker e Abigail Breslin, as duas interpretam mãe e filha, e sinceramente, não sei os que as duas estavam fazendo no filme, a história delas é completamente inútil e sem graça, outra que poderia ter sido cortada, foi a dos dois casais disputando o prêmio que levariam quando o 1ºbebê que nascesse no ano novo ganharia.
Gostaria de acrescentar que sou fã de Lea Michelle, mas sua passagem no filme não foi tão empolgante quanto eu achei que seria, ela mostra seu lado mais adulto e até seu talento como cantora, mas ela está marcada demais como a Rachel de Glee, e terá que se esforçar mais para conseguir superar essa imagem.
Enfim, Noite de Ano Novo mantém você entretido pelas suas quase 2 horas, e até faz te faz rir com algumas piadas, mas poderia ser muito melhor se o roteiro não tivesse sido saturado de tantas histórias, e tivesse aproveitado melhor alguns personagens.
Nota: 7.0
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Hollywood passa por um período de pouca criatividade para criar bons roteiros, e adaptar livros que fazem sucesso (ou não) com os adolescentes se tornou uma saída lucrativa, e no meio de tantas adaptações surge o brilhantíssimo Jogos Vorazes.
O filme se destaca não só por conter ação e violência, como também contém uma excelente crítica da nossa sociedade atual, como o povo é manipulado sem parar por um governo autoritário e como nós damos atenção excessiva à programas que obviamente foram feitos apenas para nos distrair dos atos irresponsáveis dos governantes. A premissa da película como podem ver é bem diferente da maioria dos filmes para jovens atualmente, que visam apenas lucrar com entretenimento simples e que não acrescenta em nada na vida de quem assiste. Qualquer um que tiver um mínimo de senso crítico vai perceber a mensagem que o filme quer passar.
O elenco do filme teve uma química espetacular, raramente se encontra um grupo de atores que se complementam dessa maneira, Jennifer Lawrence conseguiu transmitir toda a vulnerabilidade de Katniss, tanto com relação à família quanto ao seu caso amoroso com Peeta, mas também soube mostrar toda a força, coragem e inteligência que sua personagem continha (diferente de muitas protagonistas de sagas adolescentes atuais, que não tem nenhuma dessas características). Elizabeth Banks (Effie) mostrou como pode ser versátil fazendo uma personagem que mais parece ser a versão feminina do Chapeleiro Maluco, o papel do bêbado Haymitch caiu como uma luva em Woody Harrelson, Donald Sutherland e Wes Bentley não aparecem muito, mas com certeza deixam a sua marca. O único que teve desempenho abaixo de excelente foi Lenny Kravitz, mas não chegou a comprometer.
Eu apenas não dou nota máxima a essa obra por um fator: a violência censurada no filme, o diretor Gary Ross teve uma ideia de fazer todo o filme com um estilo meio documental, tremendo a câmera em momentos específicos, o que foi ótimo em muitas cenas, eu me sentia andando no trem com Katniss e até mesmo correndo com ela, mas não mostrar as mortes e mutilações explicitamente foi algo que não concordei, isso foi feito para a classificação do filme não ficar muito alta e restringir a entrada do público adolescente, um erro, pois tais cenas tornariam o filme muito mais marcante nas mentes de quem assiste.
Nota: 9.5
Imortais
2.9 1,9K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
O filme Imortais dividiu críticas ao redor do mundo, muitas pessoas adoraram outras odiaram, e sendo do jeito que eu sou, claro que eu tinha que me meter nessa história, e minha opinião é a seguinte: O filme apesar de todos os visíveis defeitos é bom e vale o preço do ingresso.
O que sem dúvida mais se destaca no filme é seu visual, todos os cenários, roupas, máscaras e armaduras dos personagens eram belíssimas e ricas de detalhes, se eu pudesse parar o filme para visualizar melhor um detalhe ou outro eu sem dúvida o faria, e é isso foi o que me prendeu a atenção no filme, pois a estória é bem simples sem nada de muito complexo. Não poderia deixar de falar das cenas de luta, que foram simplesmente impressionantes, elas foram muito bem coreografas e te fazem ficar de queixo caído, quem for fã de batalhas cheias de sangue vai adorar.
Agora os pontos negativos do filme, em primeiro lugar as atuações, Freida Pinto me decepcionou, para alguém que se destacou tanto em Quem quer ser um Milionário ela foi bem razoável, ela passa o filme todo fazendo uma delicada expressão de preocupação e só tem dois momentos de atuação sincera durante todo o filme, e depois vem os deuses, que ficam indiferentes a tudo todo o tempo, com exceção de Zeus que no final conseguiu mostrar algum sentimento. Gostei de Henry Cavill, ele fez muito bem mesmo não tento muito com o que trabalhar.
Depois vem os deslizes contidos na estória, não é mostrado como Teseu ficou tão bom em lutar, afinal ele conseguia matar os soldados de Hyperion muito fácil, e tudo o que nos é mostrado é um rápido vislumbre dele treinando golpes com uma espada de madeira em uma árvore, depois o fato de só serem mostrados durante todo o filme apenas 5 deuses no Olimpo, e no final milhares deles.
Bem, apesar de todos os erros cometidos(erros que se fossem corrigidos tornariam o filme excelente), Imortais é um bom filme para se assistir na tela grande, e tentem relevar esses erros na hora pois assim irão aproveitar mais o filme.
Nota: 8.0
Eragon
2.7 752 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
É incrível como um filme que tem tudo para ser um sucesso de público e crítica consegue errar de tal forma na elaboração de seu roteiro que todos os seus pontos positivos fiquem ofuscados.
Eragon é o primeiro de uma saga composta por quatro livros que fez sucesso entre os adolescentes do mundo inteiro, como é de se esperar o livro foi logo adaptado para um filme. Posso entender o interesse em adaptar tal obra, o enredo é certamente cativante, embora essa história de um humano tendo amizade com um dragão seja meio “Sessão da Tarde” ela é bem interessante pelo fato de ter um clima mais jovem.
Ed Speleers vive Eragon (embora Spelleers não seja um excelente ator ele é carismático e dá o seu melhor), o adolescente órfão que encontra um ovo de dragão na floresta e que mais tarde choca dando vida ao dragão fêmea Saphira, o crescimento da afeição entre os dois é feita de maneira muito rápida, mas convence o expectador que um poderia morrer pelo outro se fosse necessário. John Malkovich vive o vilão supremo da história: Galbatorix, mas ele aparece tão pouco que não dá pra acreditar que ele seja tão mau quanto diz no prólogo do filme, Robert Carlyle vive o terrível espectro Durza e é de longe o que mais se destaca no filme com sua atuação.
O visual da película é muito bom e lembra bastante o de O Senhor dos Anéis, além do fato da história se passar em uma espécie de Idade Média, as batalhas do clímax são espetaculares, muito bem executadas, infelizmente os pontos positivos citados até agora são eclipsados por um defeito: a rapidez como a história é contada. Num instante o mocinho está aprendendo a lutar com espadas (com galhos no lugar das espadas) e em outro ele já consegue lutar com vários capangas de Galbatorix ao mesmo tempo, uma hora o dragão dele é novo demais para cuspir fogo, e no dia seguinte ele já tem capacidade para incendiar uma cidade inteira.
Eu sei que sendo um livro de mais de 500 páginas fica difícil de contar tudo o que deve ser contado em único filme, mas já foi provado que o público não tem medo de filmes de fantasia longos, desde que sejam bem executados, como por exemplo, o Senhor dos Anéis que tem 3 horas e meia de duração (e ganhou 11 Oscares e alcançou a marca de 1 bilhão de dólares arrecadados) e tem Harry Potter, com todos os filmes com mais de duas horas e meia de duração (e todos os filmes da saga sempre ficavam na marca dos 900 milhões de dólares em bilheteria). Se a história do livro não tivesse sido exprimida em 104 minutos com certeza o público poderia apreciar mais cada cena e a trama poderia ser mais aprofundada.
Enfim, Eragon consegue ser uma fábula interessante, com batalhas grandiosas e enredo sedutor, mas o ritmo acelerado prejudica muito o resultado final.
Nota: 7.5
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Mesmo tendo preterido várias atrizes talentosas de nossa geração para colocar a insossa Kristen Stewart no papel principal, Branca de Neve e o Caçador é um filme ótimo onde nós vemos a fábula de Branca de Neve sob uma ótica mais adulta. Sem falar de Charlize Theron que teve uma das melhores atuações de sua carreira.
Eu fui ver esse filme muito ansioso, mas também um pouco receoso, embora a divulgação mostrasse que o filme seria excelente meus instintos tentavam me dizer que a Kristen ia estragar tudo, fico feliz de dizer que eles estavam errados. Desde o início eu fiquei fascinado com o visual sombrio e rico em detalhes da película, ele é realmente de encher os olhos, mas apenas um visual bonito não garante qualidade, felizmente desde o início nós somos brindados com o talento de Charlize, que faz a rainha Ravenna, a vilã do filme, e quando eu digo vilã vocês devem entender que é no pior sentido da palavra, Charlize está completamente surtada.
Os outros atores estão OK, Chris (Caçador) e Sam Claflin (Princípe) dão o seu melhor e se saem relativamente bem, quem me surpreendeu mesmo foi Stewart, que embora ainda tenha a sua eterna boca aberta e olhos arregalados até consegue mostrar algum talento em alguns momentos da trama. Mas mesmo assim eu não me conformo com sua escolha para esse papel, que ela conseguiu apenas por causa de sua fama, sem falar que a atriz não é mais linda do que Charlize (eu sei que beleza é algo relativo, e o que é bonito para um pode não ser para o outro, mas lendo a opinião de críticos e expectadores pela internet eu percebi que a maioria das pessoas concorda comigo).
Claro que o lado mágico e leve da história da Branca de Neve que conhecemos continua lá, o Bosque encantado (ou Santuário, como os anões o chamam no filme) é extremamente colorido e fofo, e com direito a muitos animais e fadinhas.
Nota: 8.5
Alvin e os Esquilos 3
2.8 582 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
Nunca fui muito fã dessa série de filmes do Alvin, embora eu goste muito de animações e filmes infantis (sim, eu sei, ainda sou muito criança), os filmes do Alvin parecem ter um tipo de humor mais direcionado para crianças, e o terceiro filme da franquia não se diferencia dos outros.
O filme, assim como seus antecessores, tem piadas bastante infantis, mas algumas delas realmente chegam a ser engraçadas, como às que fazem referência a filmes como O Senhor dos Aneis e O Náufrago. Os esquilos são o principal foco desse filme, na maioria das cenas eles interagem apenas com eles mesmos (afinal eles estão perdidos em uma ilha) e a humana que eles encontram perdida na ilha em que estão, aliás, falando nela, não entendi o porquê da humana Zoey estar no filme, ela não tem nenhuma importância, ela poderia ter sido descartada e não faria falta no enredo do filme. Dessa vez há um pouco menos de cantoria, e não foram escolhidas apenas músicas de sucesso para compor a trilha sonora, tiveram o cuidado de escolher canções que se adequassem ao momento em que estão tocando (apenas os que têm noção de inglês perceberão, pois as músicas não são legendadas).
Enfim, Alvin e Os Esquilos 3 não adiciona nada de realmente novo no universo dos esquilos, é apenas uma nova aventura, aquela que passa no período de verão para atrair os mais novinhos.
Nota: 6.5
A Casa das Coelhinhas
2.7 729 Assista AgoraConfira muitas críticas de filmes no meu blog:
É incrível como a atriz Anna Faris tem azar na hora de escolher os filmes nos quais participará, porque no fim todos eles acabam sendo fracassos de bilheteria ou crítica (ou os dois), na verdade, tirando a franquia Todo Mundo em Pânico, e ela não tem nenhum sucesso na carreira, e A Casa das Coelhinhas não foge desse rol de fracassos.
Todos os componentes da história foram mal trabalhados, as piadas são sem graça, o romance sem sal e mal explorado e a trama é superficial demais, embora haja conflitos entre os personagens e uma meta que protagonista deseja atingir nada consegue realmente fazer o expectador ter empatia com aqueles indivíduos. Sem falar nas péssimas lições que o filme ensina, como por exemplo: as mulheres devem descartar a sua personalidade e sua inteligência para conquistar homens. Ridículo. E no fim o roteirista tentou dar uma reviravolta e dizer que na verdade a beleza exterior não importa, e sim sua inteligência e personalidade (Sei...).
Faris parece não se importar de fazer o estereótipo de loira-burra-sensual, durante o filme ela solta frases como “os olhos são os mamilos do rosto” entre outras piores. O que mais me surpreendeu nesse filme foi o fato de uma atriz do calibre da Emma Stone ter participado dele, ela é uma das atrizes mais promissoras de Hollywood, ela teve atuações brilhantes em Zumbilândia e Histórias Cruzadas e está prestes a se tornar super famosa com a estréia de O Espetacular Homem-Aranha. Talvez ela fosse jovem demais para identificar um fiasco.
Esse filme é totalmente dispensável, embora seja suportável assisti-lo ele não oferece entretenimento de qualidade, não faz nenhuma diferença na sua vida e no dia seguinte você provavelmente terá esquecido que o tenha visto.
Nota: 5.0