Pretendo assistir pois amo o primeiro filme, e o segundo, mais atual, também foi bem interessante. Não foi uma boa ideia fazer um prequel tantos anos depois, com uma qualidade técnica que logicamente vai ser muito maior que o do primeiro. Seria melhor uma continuação, mais atual, com os assassinos renovando as caçadas.
E na, verdade, se forem querer "inventar" muito pra elaborar uma justificativa para as ações dos criminosos vai ser terrível, tendo em vista que a melhor cena do primeiro é quando a protagonista pergunta o porquê dos ataques e um dos perseguidores só responde "because you were home".
o péssimo dessa trama de multiverso com heróis é que basicamente só serve pra dar várias giradas, todas sem consequências "reais", formular diversas realidades, polemizar, trazer cameo de heroi já conhecido, gerar essa ideia de que a série movimentou, enfim, fazer as mais diversas farofadas mas na verdade não realizar nada de inteligente de fato, no roteiro. Agora será o quê? Mark e Omni Man indo atrás dos **** de outras realidades que ficaram doidos? OK... Na hq faz sentido, tem que inventar mesmo, mas nesse formato filme/série já tá saturando.
Tava indo tão bem....mas o terceiro ato é um copia e cola de Rogue One, do mesmo diretor, batido, batido. Me deu foi raiva, parecia o mesmo filme, idêntico desfecho. Quis tentar ser original com essa ideia dele, mas terminou acertando o alvo da genericidade.
O mais incrível pra mim, nesse filme, é que ao fim, se torna possível fazer um paralelo entre o final e entre a trama que a Sandra "plagiou" do marido.
Quando ela menciona que o personagem principal acorda e se descobre vivendo duas vidas: uma em que o irmão nunca morreu e uma em que ele morreu...é a mesma coisa no fim do filme. Passamos, como espectadores, a mesma posição do personagem, vivendo em um mundo em que tanto a Sandra é uma homicida, quanto o Samuel um suicida, o que eu imagino que possa ter sido proposital.
No mais, embora tenha gostado muito do filme, também achei arrastado por vezes, e não entendi ao certo a necessidade de tantas interações dúbias da Sandra com mulheres, por vezes parecia que ela sempre estava flertando. Quanto ao relacionamento que não aconteceu entre ela e o Vincent, me pareceu que na cena final ele se sentiu, talvez, usado por ela? Enfim, filme com muitas possibilidades interpretativas.
Só prestou o 1 e o 2. Loch Henry sendo o que mais faz uma critica para um problema super atual que é o consumo em massa de true crime por curiosidade mórbida e por isso, na minha visão, o melhor.
Beyond the sea é ridículo, agrada aos pseudocults pq é pretensioso e quer ser mais do que é. O final não tem a menor relação com o que foi até então mostrado, foi extremamente ambicioso por subestimar a inteligência do telespectador (querer fazer um final “refinado” sendo que nenhum homem ficaria em duvida entre matar e morrer ou permanecer vivo com um ser detestável que acabou com a sua vida) e o roteiro é fraquiinho, não sustenta nenhum questionamento que possa ser feito, e olha que tinha potencial até o acontecimento que inicia a problemática. Os outros dois, ruins. Parecem episódios de Love, Death, and Robots, muito aquém de tantos assuntos que a série pode abordar.
Muito interessante a premissa, original. Mas peca do meio pro fim com a pobreza do roteiro, ironicamente....fornece mil motivos para o telespectador não ficar com raiva do desfecho, que, apesar disso, é fraco, sem força, insosso. Preguiçoso também o roteiro ao não fornecer motivos para que um certo personagem tenha conseguido sobreviver, faltou uma exploração maior daquele ambiente.
Tinha potencial mas não segurou a pressão de tratar das coisas que trata do modo escrachado e psicodélico que faz por causa do roteiro meio pobre, quase uma crítica vazia. Algumas escolhas narrativas e criativas que você acha que vai entender em algum momento mas que não chegam em lugar algum.
Ex. o protagonista ser um escritor pobretão e "fracassado", usufruindo da vida luxuosa da esposa (era pra justificar o fato do perfil ser manipulável e suscetível à situações escabrosas apenas para florescer criativamente e ter inspiração?) todos os demais indivíduos envolvidos na seita de milionário maluco eram mais velhos que o protagonista e a Mia Goth, o tal país que tem uma grande facilidade em criar clones dos outros, pra citar alguns...
Parece um episódio de black mirror, mas acho que eles teriam feito uma coisa melhor com isso em menos tempo.
Que filme incrível. Visuais lindos, cheios de cores...é patente a influência do estilo de animação de homem aranha no aranhaverso. E é tão inteligente! cenas complicadas de se colocar em um filme infantil (o gato tendo um ataque de pânico e sendo acalmado pelo perrito, por ex.) são realizadas de modo tão elegante, sensível e engraçadinho, que não parecem deslocadas no contexto geral (os perfis de cada um dos personagens aparecendo dramaticamente em tela cheia quando eles estão peregrinando atrás da estrela é uma graça), e só reforçam a qualidade de toda a equipe que estava por trás. Com dois antagonistas riquíssimos e carismáticos (Lobo, interpretado em inglês pelo Wagner Moura, e a cachinhos dourados, que teve um arco surpreendente), e um mais pastelão (João), tem seu ponto alto no desenvolvimento de cada um dos personagens centrais, desenvolvimento esse que passa longe de ser bobo ou simplista pra um filme infantil, gerando empatia tanto nas crianças quanto nos adultos. A cereja do bolo é a referência à uma possível continuação de Shrek no fim. Merecia ganhar todos os prêmios, pena que vão dar pro outro que "deu mais trabalho" de fazer e tem um figurão por trás rs.
Iniciei a série logo por essa temporada devido ao hype enorme que recebeu e gostei dos personagens, embora tenha achado por vezes maçante essas picuinhas de gente endinherada, acho que poderiam ter ocorrido situações mais caóticas.
Sobre os personagens: Harper é arrogante, também é amarga (acredito que pela escassez de vida sexual no casamento dela, o que é compreensível) e cheia de camadas. Há quem diga que ela estava interessada no Cameron, mas ficou claro pra mim que era apenas uma questão de se sentir desejada por um homem, já que o Ethan é o típico frouxo manipulável com algo claramente mal resolvido com o "amigo". Eu também estaria detestando tudo que me cerca se fosse levada pelo meu marido em um hotel chique de mil estrelas apenas pra ele jogar na cara do amigo de faculdade que agora é bem sucedido. Quanto ao Cameron e a Daphne, esses entram para cumprir a cota de problematização menos sutil (tenho certeza que os roteiristas se acharam revolucionários fazendo um casal rico que vive de futilidade e aparências, com falas obviamente criadas pra esfregar na cara do telespectador o quanto o casal é mesquinho).... são personagens com uma dinâmica de relacionamento totalmente tóxica e de fachada. Ao fim, resta a dúvida quanto ao fato dos casais terem se traído mutuamente ou não. O que fica claro com certeza é que a Daphne teve um filho com o personal. Gosto de pensar que o Ethan e a Harper melhoraram como pessoa (ambos tem potencial pra serem pessoas legais apesar de serem dois xaropes) e tentaram fazer funcionar como casal, vendo que os outros dois viviam uma vida fake com que eles não compactuam. De início, não gostei das locais, mas depois entendi que o papel delas era ser mais que agentes do caos. Movimentaram bastante a trama. Lucia e Dominic são perfis que crescem muito com o desenrolar dos episódios e surpreendem, apesar dele representar o clichê de homem cafajeste viciado em sexo. O que me pareceu forçado mesmo foi a Portia e o Albie, na cota malhação. Portia é chata e não sabe o que quer. Sono. Gostei bastante da Tanya, a atriz tem um carisma enorme e é bem engraçada, mas teve que ter seu arco fechado. No fim a cartomante acertou....
Sabe, as vezes tudo que um filme precisa pra ser considerado bom é não se levar a sério. Mas esse aqui fez justamente o oposto: Não se levou nem por um segundo a sério. Péssimo, abraçaram o trash das formas mais bestas. Ninguém queria ver aquela trama de hippie adolescente. Poderiam ter focado em uma tentativa deles irem para uma ilha, ou sei lá o que. Antes não tivessem retornado pra essa baboseira. Única personagem que funcionou pra mim como alívio cômico foi a Madison.
Li sobre o conceito de "Bestas atmosféricas", e me senti um pouco menos feita de idiota pelo roteiro deste filme. Ainda assim, acredito que Jordan Peele perca muito tempo nessas viagens conceituais dele, e cria pouca coisa concreta de fato, que faça sentido pro telespectador. Esse aqui mesmo, apesar de toda mitologia que possa ter por trás, se dissolve no seu ritmo, maçante. Fazer o oposto de um 'pipocão', um filme nada mastigado, e cheio de nuances que deixam à deriva (de um jeito ruim) a audiência, não necessariamente te faz um gênio.
Se o Arvin tivesse feito o "caminho" inverso nos acertos de contas, o pedófilo do Rob Pattinson morreu fácil demais, tinha potencial ali pra fazer uma baita perseguição, já que ele parecia ser um vilão inteligente e sociopata. Por qual razão ele simplesmente não mentiu quando foi perguntado da gravidez da irmã do protagonista? Após a morte do pastor, já se imagina o que irá acontecer em seguida e o roteiro apenas segue a tendência, restou meio jogado o assassinato do casal de serial killers e a perseguição com o policial corrupto irmão da psicopata poderia ter sido mais interessante se o Arvin descobrisse que ele estava se livrando das provas do que a irmã e o cunhado faziam, da forma como ficaram as sequências grande parte da expectativa e da tensão do expectador vai se esvaindo e perdendo força depois da morte do pastor
Peca em algumas coisas, acerta em outras tantas. A temporada mais 'adulta' até agora, com cenas muito interessantes ao mostrar um novo vilão que apesar de tudo, é interessante o suficiente pra manter o expectador 'preso' na trama, tentando antever os próximos passos dele.
SPOILER Arcos desnecessários, como sempre: Nancy. É óbvio que iam meter uma trama para os jovens adultos da série mas que bela porcaria que fazem trazendo um triângulo amoroso chato de volta. Morri de vergonha alheia com a Nancy lembrando da amiga morta em cenas que intercalavam a primeira vez dela com o Steve. Desnecessário, todo mundo já tinha entendido que ela estava balançada por ele de novo. Não precisavam estragar totalmente o personagem do Jonathan pra isso também, que agora é um simples bobão sem nada a acrescentar na história. Podia ir pra Jamaica com o amigo dele.
Muita gente reclamou do arco do Hopper na Rússia, mas achei que esse ao menos nos mantinha esperando o encontro dele com a Joyce...o ruim é que ali a suspensão da descrença tem que ser enorme. Em mais de vinte situações já tava todo mundo morto.
Num geral salvou o arco de Hawkins com a Max e o da Eleven....Pessoal da California são chatos e não aguento mais o queerbaiting descarado que fazem com o Will. Os jovens no mundo invertido sem encontrar nenhum monstro além dos morceguinhos é de lascar também.
Não entendi o motivo de estarem glorificando essa temporada (mas tenho certeza que tem a ver com o fator surpresa que enfiavam nos episódios, muito pra provocar 'choque'), na minha humilde opinião, a segunda temporada que foi tão criticada apresentou episódios mais coerentes e com finais menos apelativos. O destaque dessa fica por conta de Bad travelling(viagem ruim) e Jibaro(fazendeiro).
De resto, 'atendimento automático ao cliente' faz um episódio mais divertido que 'maison rats', 'Ice' é uma obra prima comparando com o episódio 'o mesmo pulso da máquina', que foi um circo visual com pouca trama concreta, perdendo muito para os outros episódios da série que se passam no espaço, e 'matança em grupo' deixa muito a desejar quando em comparação com o 'sugador de almas', da temporada 1.
O que não necessariamente é bom. Cena muito forte e crível a Gudrun contando para o filho que a vida deles não era o conto de fadas que ele pensava e que o tio era um marido que o pai dele nunca foi. Desde a primeira cena (quando ao chegar o rei se limita a demonstrar afeto apenas ao filho) dava para perceber os sinais do que a mãe falava. Dá pra entender ambos os lados. Naqueles tempos a moral se dobrava em nome da sobrevivência. Senti mais empatia pelo tio que pelo pai. No entanto, Amleth deveria ter deixado ele sozinho após matar a mãe o irmão, para uma vingança posterior, o cara tava muito machucado, mas só se importava com aquilo, assim como o pai com aquele blablabla de morrer pela espada. Agora sabe se lá como a mulher vai criar dois filhos sozinha, fraco aquele argumento de que 'ele tinha parentes' em outra região.
Como muitos abaixo, senti falta apenas de um desfecho no tempo presente envolvendo o casal principal e a reação da esposa. O interessante é saber que na estória real ela permaneceu com o infiel e tiveram mais três filhos depois do ocorrido
Paul rudd não segura o personagem. Caricato demais. Não consegui acreditar em nenhuma cena que o personagem era o que era. Incomoda em alguns momentos, o personagem do Justin Theroux, principalmente. Ele sim um antagonista convincente.
Para quem se delicia com os diferentes designs e maneiras de recriar o storytelling, num formato experimental a a cada episódio, dando uma liberdade criativa enorme para as personalidades escolhidas pra desenvolver cada ep, é um prato cheio. Eu que estava orfã de Love, Death and Robots, me arrependi de ter terminado tudo em um só dia.
Até os episódios mais fracos (aquele do elixir da harmonização facial e aquele do divórcio) tiveram partes aproveitáveis. Foi comentado aí em baixo que não teve história aproveitável, discordo fortemente, tanto que cada episódio conta uma narrativa com início e fim.
Tem quem não goste do formato, e esse produto não é para essas pessoas, que mesmo com todos os 'easter eggs' da série, não devem sair satisfeitas.
Meu ranking: Ep. 08 One Plus One Equals Two (O episódio que mais "desvenda" o black noir, o membro mais misterioso dos sete, e de quebra apresenta o início da carreira do "the" Homelander) Ep. 02 An animated short where power off supes kill their parents Ep. 03 I'm your pusher (apresenta uma missão do grupo dos caras, já com o Hughie) Ep. 07 John and Sun Hee (roteirizado pelo Andy Samberg, aka jake peralta) Ep. 01 Laser Baby's Day out (feito pelo Seth Rogen, gostei muito da paródia ao looney tunes) Os outros não me chamaram tanta atenção ou não lembro bem do final. Queria ter gostado do episódio da Akwafina mas achei o lance do cocô amigo péssimo
Achei que estava assistindo James Bond não o novo do velozes e furiosos. Abaixíssimo do nível de skyfall e cassino royale. Mas muito abaixo mesmo. Apelam pra cenas mirabolantes de ação pra manter o público cativo no filme, senão sobra nada. Trama confusa e chata. Rami Malek mais caricato que tudo. Fora do tom. Antes continuasse de máscara. Lea Seydoux sem sal e o romance não empolga nada. Por isso tiveram que deixar bem claro que o grande amor dele era a Vesper. Difícil de competir com Eva Green. Ana de Armas só aparece pra ser bonita e some. risos. Num geral só salva por algumas sequências legais de ver e pelo Daniel Craig, que sempre foi um bom 007. Acertam em cheio com dois dos melhores filmes da franquia 007. Pena que adicionam três bombas (quantum of solace, spectre e no time to die) no rol também.
Trama 0, fanservice padrão da Marvel que eu esperava fosse entregue de forma muito melhor (desperdiçaram as melhores aparições com aqueles diálogos ridículos na sala). Motivações pífias. QUEM em sã consciência seria tão ingênuo como o Homem de ferro jr. nesse filme? uma criança de 6 anos, talvez. Brincam com a inteligência do espectador porque sabem que ele não se importará com roteiro nenhum se tiver aquilo que ele quer ver materializado em tela. E é por isso que a Marvel consegue os feitos que consegue, é impossível errar quando se está entregando tudo que o fã quer ver, mesmo que do modo mais tosco possível. Pipocão.
Se eu entendi bem, os vilões foram curados e voltaram para os respectivos universos sem precisarem morrer/serem presos nas mãos do homem aranha. E quem garante que não virarão vilões de novo? o Duende por exemplo, sem família e sem dinheiro, iria fazer o que? o Eletro, novamente um outsider, não iria voltar a querer ter poder e ser reconhecido? Parece pouco crível que caras assim iriam simplesmente seguir uma nova vida
Lendo a entrevista de uma das meia irmãs das meninas, nela, diz ser "ultrajante" o título de 'Rei' e o filme em homenagem à um homem que, anteriormente ao segundo casamento, abandonou ela, seus outros três irmãos e a primeira esposa, um dos filhos tendo até então apenas meses de vida. Segundo ela Richard saiu de casa em meados dos anos 60 dizendo que ia comprar uma bicicleta e nunca mais voltou, vindo a se casar com uma segunda mulher e tendo as meninas Serena e Venus. Se antes de saber da polêmica toda já achava o filme pretensioso e excessivamente focado na figura menos interessante da história, agora tenho certeza de que é uma produção, independentemente do aval ou do apoio de quem quer que seja, equivocada. Realmente é ultrajante.
Um suspense já requentado de diversas séries criminais mas que magistralmente consegue manter o espectador apreensivo ao longo de todos os episódios devido ao grande trunfo que é: não há NENHUMA conexão vazia entre personagens, todos, além de muito bem trabalhados, são nada vazios.
Até a relação da mãe com a protagonista, que poderia seguir a fórmula pouco interessante melhores-amigas-e-confidentes como tantas outras, é marcada por ser complexa e cheia de nuances. Isso nos liga aos personagens e nos faz criar empatia através das interações.
Senti um pouco de falta de um enfoque maior na vítima, a vida foi uma grande tristeza do início ao fim e mesmo depois de morta era como se ninguém se importasse com ela verdadeiramente. Ao mesmo tempo, não é como se isso seja um defeito enorme. Na verdade só demonstra o quanto cada um estava envolto no seu próprio drama individual.
Tirando isso, ainda não sei bem o que pensar da trajetória de certo personagem que talvez tenha tido um desfecho ruim ao meu ver. Mas nada que tire o mérito da trama.
Os Estranhos: Capítulo 1
2.3 38Pretendo assistir pois amo o primeiro filme, e o segundo, mais atual, também foi bem interessante. Não foi uma boa ideia fazer um prequel tantos anos depois, com uma qualidade técnica que logicamente vai ser muito maior que o do primeiro. Seria melhor uma continuação, mais atual, com os assassinos renovando as caçadas.
E na, verdade, se forem querer "inventar" muito pra elaborar uma justificativa para as ações dos criminosos vai ser terrível, tendo em vista que a melhor cena do primeiro é quando a protagonista pergunta o porquê dos ataques e um dos perseguidores só responde "because you were home".
Invencível (2ª Temporada)
3.8 86 Assista Agorao péssimo dessa trama de multiverso com heróis é que basicamente só serve pra dar várias giradas, todas sem consequências "reais", formular diversas realidades, polemizar, trazer cameo de heroi já conhecido, gerar essa ideia de que a série movimentou, enfim, fazer as mais diversas farofadas mas na verdade não realizar nada de inteligente de fato, no roteiro. Agora será o quê? Mark e Omni Man indo atrás dos **** de outras realidades que ficaram doidos? OK... Na hq faz sentido, tem que inventar mesmo, mas nesse formato filme/série já tá saturando.
Resistência
3.3 266 Assista AgoraTava indo tão bem....mas o terceiro ato é um copia e cola de Rogue One, do mesmo diretor, batido, batido. Me deu foi raiva, parecia o mesmo filme, idêntico desfecho. Quis tentar ser original com essa ideia dele, mas terminou acertando o alvo da genericidade.
Anatomia de uma Queda
4.0 824 Assista AgoraO mais incrível pra mim, nesse filme, é que ao fim, se torna possível fazer um paralelo entre o final e entre a trama que a Sandra "plagiou" do marido.
Quando ela menciona que o personagem principal acorda e se descobre vivendo duas vidas: uma em que o irmão nunca morreu e uma em que ele morreu...é a mesma coisa no fim do filme. Passamos, como espectadores, a mesma posição do personagem, vivendo em um mundo em que tanto a Sandra é uma homicida, quanto o Samuel um suicida, o que eu imagino que possa ter sido proposital.
No mais, embora tenha gostado muito do filme, também achei arrastado por vezes, e não entendi ao certo a necessidade de tantas interações dúbias da Sandra com mulheres, por vezes parecia que ela sempre estava flertando. Quanto ao relacionamento que não aconteceu entre ela e o Vincent, me pareceu que na cena final ele se sentiu, talvez, usado por ela? Enfim, filme com muitas possibilidades interpretativas.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 603Só prestou o 1 e o 2. Loch Henry sendo o que mais faz uma critica para um problema super atual que é o consumo em massa de true crime por curiosidade mórbida e por isso, na minha visão, o melhor.
Beyond the sea é ridículo, agrada aos pseudocults pq é pretensioso e quer ser mais do que é. O final não tem a menor relação com o que foi até então mostrado, foi extremamente ambicioso por subestimar a inteligência do telespectador (querer fazer um final “refinado” sendo que nenhum homem ficaria em duvida entre matar e morrer ou permanecer vivo com um ser detestável que acabou com a sua vida) e o roteiro é fraquiinho, não sustenta nenhum questionamento que possa ser feito, e olha que tinha potencial até o acontecimento que inicia a problemática. Os outros dois, ruins. Parecem episódios de Love, Death, and Robots, muito aquém de tantos assuntos que a série pode abordar.
Synchronic
2.7 171 Assista AgoraMuito interessante a premissa, original. Mas peca do meio pro fim com a pobreza do roteiro, ironicamente....fornece mil motivos para o telespectador não ficar com raiva do desfecho, que, apesar disso, é fraco, sem força, insosso. Preguiçoso também o roteiro ao não fornecer motivos para que um certo personagem tenha conseguido sobreviver, faltou uma exploração maior daquele ambiente.
Piscina Infinita
3.0 365 Assista AgoraTinha potencial mas não segurou a pressão de tratar das coisas que trata do modo escrachado e psicodélico que faz por causa do roteiro meio pobre, quase uma crítica vazia. Algumas escolhas narrativas e criativas que você acha que vai entender em algum momento mas que não chegam em lugar algum.
Ex. o protagonista ser um escritor pobretão e "fracassado", usufruindo da vida luxuosa da esposa (era pra justificar o fato do perfil ser manipulável e suscetível à situações escabrosas apenas para florescer criativamente e ter inspiração?) todos os demais indivíduos envolvidos na seita de milionário maluco eram mais velhos que o protagonista e a Mia Goth, o tal país que tem uma grande facilidade em criar clones dos outros, pra citar alguns...
Gato de Botas 2: O Último Pedido
4.1 452 Assista AgoraQue filme incrível. Visuais lindos, cheios de cores...é patente a influência do estilo de animação de homem aranha no aranhaverso. E é tão inteligente! cenas complicadas de se colocar em um filme infantil (o gato tendo um ataque de pânico e sendo acalmado pelo perrito, por ex.) são realizadas de modo tão elegante, sensível e engraçadinho, que não parecem deslocadas no contexto geral (os perfis de cada um dos personagens aparecendo dramaticamente em tela cheia quando eles estão peregrinando atrás da estrela é uma graça), e só reforçam a qualidade de toda a equipe que estava por trás. Com dois antagonistas riquíssimos e carismáticos (Lobo, interpretado em inglês pelo Wagner Moura, e a cachinhos dourados, que teve um arco surpreendente), e um mais pastelão (João), tem seu ponto alto no desenvolvimento de cada um dos personagens centrais, desenvolvimento esse que passa longe de ser bobo ou simplista pra um filme infantil, gerando empatia tanto nas crianças quanto nos adultos. A cereja do bolo é a referência à uma possível continuação de Shrek no fim. Merecia ganhar todos os prêmios, pena que vão dar pro outro que "deu mais trabalho" de fazer e tem um figurão por trás rs.
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 346 Assista AgoraIniciei a série logo por essa temporada devido ao hype enorme que recebeu e gostei dos personagens, embora tenha achado por vezes maçante essas picuinhas de gente endinherada, acho que poderiam ter ocorrido situações mais caóticas.
Sobre os personagens: Harper é arrogante, também é amarga (acredito que pela escassez de vida sexual no casamento dela, o que é compreensível) e cheia de camadas. Há quem diga que ela estava interessada no Cameron, mas ficou claro pra mim que era apenas uma questão de se sentir desejada por um homem, já que o Ethan é o típico frouxo manipulável com algo claramente mal resolvido com o "amigo". Eu também estaria detestando tudo que me cerca se fosse levada pelo meu marido em um hotel chique de mil estrelas apenas pra ele jogar na cara do amigo de faculdade que agora é bem sucedido. Quanto ao Cameron e a Daphne, esses entram para cumprir a cota de problematização menos sutil (tenho certeza que os roteiristas se acharam revolucionários fazendo um casal rico que vive de futilidade e aparências, com falas obviamente criadas pra esfregar na cara do telespectador o quanto o casal é mesquinho).... são personagens com uma dinâmica de relacionamento totalmente tóxica e de fachada. Ao fim, resta a dúvida quanto ao fato dos casais terem se traído mutuamente ou não. O que fica claro com certeza é que a Daphne teve um filho com o personal. Gosto de pensar que o Ethan e a Harper melhoraram como pessoa (ambos tem potencial pra serem pessoas legais apesar de serem dois xaropes) e tentaram fazer funcionar como casal, vendo que os outros dois viviam uma vida fake com que eles não compactuam. De início, não gostei das locais, mas depois entendi que o papel delas era ser mais que agentes do caos. Movimentaram bastante a trama. Lucia e Dominic são perfis que crescem muito com o desenrolar dos episódios e surpreendem, apesar dele representar o clichê de homem cafajeste viciado em sexo. O que me pareceu forçado mesmo foi a Portia e o Albie, na cota malhação. Portia é chata e não sabe o que quer. Sono. Gostei bastante da Tanya, a atriz tem um carisma enorme e é bem engraçada, mas teve que ter seu arco fechado. No fim a cartomante acertou....
A Mulher Rei
4.1 490 Assista AgoraRIP Izogue - Lashana Lynch é carisma puro, não atoa tem conseguido bons papéis, ainda que como 007 tenham desperdiçado ela
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista AgoraSabe, as vezes tudo que um filme precisa pra ser considerado bom é não se levar a sério. Mas esse aqui fez justamente o oposto: Não se levou nem por um segundo a sério. Péssimo, abraçaram o trash das formas mais bestas. Ninguém queria ver aquela trama de hippie adolescente. Poderiam ter focado em uma tentativa deles irem para uma ilha, ou sei lá o que. Antes não tivessem retornado pra essa baboseira. Única personagem que funcionou pra mim como alívio cômico foi a Madison.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraLi sobre o conceito de "Bestas atmosféricas", e me senti um pouco menos feita de idiota pelo roteiro deste filme. Ainda assim, acredito que Jordan Peele perca muito tempo nessas viagens conceituais dele, e cria pouca coisa concreta de fato, que faça sentido pro telespectador. Esse aqui mesmo, apesar de toda mitologia que possa ter por trás, se dissolve no seu ritmo, maçante. Fazer o oposto de um 'pipocão', um filme nada mastigado, e cheio de nuances que deixam à deriva (de um jeito ruim) a audiência, não necessariamente te faz um gênio.
Tivesse focado no macaco seria melhor, cena assustadora.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista Agoranão sei se o livro era isso aí e seguiram a risca mas tinha potencial pra ser muito mais.
Se o Arvin tivesse feito o "caminho" inverso nos acertos de contas, o pedófilo do Rob Pattinson morreu fácil demais, tinha potencial ali pra fazer uma baita perseguição, já que ele parecia ser um vilão inteligente e sociopata. Por qual razão ele simplesmente não mentiu quando foi perguntado da gravidez da irmã do protagonista? Após a morte do pastor, já se imagina o que irá acontecer em seguida e o roteiro apenas segue a tendência, restou meio jogado o assassinato do casal de serial killers e a perseguição com o policial corrupto irmão da psicopata poderia ter sido mais interessante se o Arvin descobrisse que ele estava se livrando das provas do que a irmã e o cunhado faziam, da forma como ficaram as sequências grande parte da expectativa e da tensão do expectador vai se esvaindo e perdendo força depois da morte do pastor
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraPeca em algumas coisas, acerta em outras tantas. A temporada mais 'adulta' até agora, com cenas muito interessantes ao mostrar um novo vilão que apesar de tudo, é interessante o suficiente pra manter o expectador 'preso' na trama, tentando antever os próximos passos dele.
SPOILER Arcos desnecessários, como sempre: Nancy. É óbvio que iam meter uma trama para os jovens adultos da série mas que bela porcaria que fazem trazendo um triângulo amoroso chato de volta. Morri de vergonha alheia com a Nancy lembrando da amiga morta em cenas que intercalavam a primeira vez dela com o Steve. Desnecessário, todo mundo já tinha entendido que ela estava balançada por ele de novo. Não precisavam estragar totalmente o personagem do Jonathan pra isso também, que agora é um simples bobão sem nada a acrescentar na história. Podia ir pra Jamaica com o amigo dele.
Muita gente reclamou do arco do Hopper na Rússia, mas achei que esse ao menos nos mantinha esperando o encontro dele com a Joyce...o ruim é que ali a suspensão da descrença tem que ser enorme. Em mais de vinte situações já tava todo mundo morto.
Num geral salvou o arco de Hawkins com a Max e o da Eleven....Pessoal da California são chatos e não aguento mais o queerbaiting descarado que fazem com o Will. Os jovens no mundo invertido sem encontrar nenhum monstro além dos morceguinhos é de lascar também.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 344 Assista AgoraNão entendi o motivo de estarem glorificando essa temporada (mas tenho certeza que tem a ver com o fator surpresa que enfiavam nos episódios, muito pra provocar 'choque'), na minha humilde opinião, a segunda temporada que foi tão criticada apresentou episódios mais coerentes e com finais menos apelativos. O destaque dessa fica por conta de Bad travelling(viagem ruim) e Jibaro(fazendeiro).
De resto, 'atendimento automático ao cliente' faz um episódio mais divertido que 'maison rats', 'Ice' é uma obra prima comparando com o episódio 'o mesmo pulso da máquina', que foi um circo visual com pouca trama concreta, perdendo muito para os outros episódios da série que se passam no espaço, e 'matança em grupo' deixa muito a desejar quando em comparação com o 'sugador de almas', da temporada 1.
O Homem do Norte
3.7 952 Assista AgoraA mãe do Amleth e o Fjolnir estavam certos no fim das contas...ele era igualzinho ao pai.
O que não necessariamente é bom. Cena muito forte e crível a Gudrun contando para o filho que a vida deles não era o conto de fadas que ele pensava e que o tio era um marido que o pai dele nunca foi. Desde a primeira cena (quando ao chegar o rei se limita a demonstrar afeto apenas ao filho) dava para perceber os sinais do que a mãe falava. Dá pra entender ambos os lados. Naqueles tempos a moral se dobrava em nome da sobrevivência. Senti mais empatia pelo tio que pelo pai. No entanto, Amleth deveria ter deixado ele sozinho após matar a mãe o irmão, para uma vingança posterior, o cara tava muito machucado, mas só se importava com aquilo, assim como o pai com aquele blablabla de morrer pela espada. Agora sabe se lá como a mulher vai criar dois filhos sozinha, fraco aquele argumento de que 'ele tinha parentes' em outra região.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista Agorapesado, visceral, não atoa está na lista da abraccine dos 100 melhores filmes brasileiros já feitos.
Como muitos abaixo, senti falta apenas de um desfecho no tempo presente envolvendo o casal principal e a reação da esposa. O interessante é saber que na estória real ela permaneceu com o infiel e tiveram mais três filhos depois do ocorrido
Mudo
2.6 240 Assista AgoraPaul rudd não segura o personagem. Caricato demais. Não consegui acreditar em nenhuma cena que o personagem era o que era.
Incomoda em alguns momentos, o personagem do Justin Theroux, principalmente. Ele sim um antagonista convincente.
pedófilo imundo
Muito arrastado, mas tem um visual bem interessante. O fechamento do arco principal é um alívio.
The Boys Apresenta: Diabólicos (1ª Temporada)
3.6 66 Assista AgoraPara quem se delicia com os diferentes designs e maneiras de recriar o storytelling, num formato experimental a a cada episódio, dando uma liberdade criativa enorme para as personalidades escolhidas pra desenvolver cada ep, é um prato cheio. Eu que estava orfã de Love, Death and Robots, me arrependi de ter terminado tudo em um só dia.
Até os episódios mais fracos (aquele do elixir da harmonização facial e aquele do divórcio) tiveram partes aproveitáveis. Foi comentado aí em baixo que não teve história aproveitável, discordo fortemente, tanto que cada episódio conta uma narrativa com início e fim.
Tem quem não goste do formato, e esse produto não é para essas pessoas, que mesmo com todos os 'easter eggs' da série, não devem sair satisfeitas.
Meu ranking:
Ep. 08 One Plus One Equals Two (O episódio que mais "desvenda" o black noir, o membro mais misterioso dos sete, e de quebra apresenta o início da carreira do "the" Homelander)
Ep. 02 An animated short where power off supes kill their parents
Ep. 03 I'm your pusher (apresenta uma missão do grupo dos caras, já com o Hughie)
Ep. 07 John and Sun Hee (roteirizado pelo Andy Samberg, aka jake peralta)
Ep. 01 Laser Baby's Day out (feito pelo Seth Rogen, gostei muito da paródia ao looney tunes)
Os outros não me chamaram tanta atenção ou não lembro bem do final. Queria ter gostado do episódio da Akwafina mas achei o lance do cocô amigo péssimo
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraAchei que estava assistindo James Bond não o novo do velozes e furiosos.
Abaixíssimo do nível de skyfall e cassino royale. Mas muito abaixo mesmo. Apelam pra cenas mirabolantes de ação pra manter o público cativo no filme, senão sobra nada. Trama confusa e chata.
Rami Malek mais caricato que tudo. Fora do tom. Antes continuasse de máscara.
Lea Seydoux sem sal e o romance não empolga nada. Por isso tiveram que deixar bem claro que o grande amor dele era a Vesper. Difícil de competir com Eva Green.
Ana de Armas só aparece pra ser bonita e some. risos.
Num geral só salva por algumas sequências legais de ver e pelo Daniel Craig, que sempre foi um bom 007.
Acertam em cheio com dois dos melhores filmes da franquia 007. Pena que adicionam três bombas (quantum of solace, spectre e no time to die) no rol também.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraTrama 0, fanservice padrão da Marvel que eu esperava fosse entregue de forma muito melhor (desperdiçaram as melhores aparições com aqueles diálogos ridículos na sala). Motivações pífias. QUEM em sã consciência seria tão ingênuo como o Homem de ferro jr. nesse filme? uma criança de 6 anos, talvez. Brincam com a inteligência do espectador porque sabem que ele não se importará com roteiro nenhum se tiver aquilo que ele quer ver materializado em tela.
E é por isso que a Marvel consegue os feitos que consegue, é impossível errar quando se está entregando tudo que o fã quer ver, mesmo que do modo mais tosco possível. Pipocão.
Willen Dafoe e Andrew Garfield roubam todas as cenas em que aparecem. Deem um alien para este Homem Aranha!
Se eu entendi bem, os vilões foram curados e voltaram para os respectivos universos sem precisarem morrer/serem presos nas mãos do homem aranha. E quem garante que não virarão vilões de novo? o Duende por exemplo, sem família e sem dinheiro, iria fazer o que? o Eletro, novamente um outsider, não iria voltar a querer ter poder e ser reconhecido? Parece pouco crível que caras assim iriam simplesmente seguir uma nova vida
King Richard: Criando Campeãs
3.8 409Lendo a entrevista de uma das meia irmãs das meninas, nela, diz ser "ultrajante" o título de 'Rei' e o filme em homenagem à um homem que, anteriormente ao segundo casamento, abandonou ela, seus outros três irmãos e a primeira esposa, um dos filhos tendo até então apenas meses de vida.
Segundo ela Richard saiu de casa em meados dos anos 60 dizendo que ia comprar uma bicicleta e nunca mais voltou, vindo a se casar com uma segunda mulher e tendo as meninas Serena e Venus.
Se antes de saber da polêmica toda já achava o filme pretensioso e excessivamente focado na figura menos interessante da história, agora tenho certeza de que é uma produção, independentemente do aval ou do apoio de quem quer que seja, equivocada.
Realmente é ultrajante.
Noite Passada em Soho
3.5 747 Assista AgoraQueria poder comentar que o problema foi as altíssimas expectativas mas foi o roteiro ruim mesmo.
Mare of Easttown
4.4 656 Assista AgoraUm suspense já requentado de diversas séries criminais mas que magistralmente consegue manter o espectador apreensivo ao longo de todos os episódios devido ao grande trunfo que é: não há NENHUMA conexão vazia entre personagens, todos, além de muito bem trabalhados, são nada vazios.
Até a relação da mãe com a protagonista, que poderia seguir a fórmula pouco interessante melhores-amigas-e-confidentes como tantas outras, é marcada por ser complexa e cheia de nuances. Isso nos liga aos personagens e nos faz criar empatia através das interações.
Senti um pouco de falta de um enfoque maior na vítima, a vida foi uma grande tristeza do início ao fim e mesmo depois de morta era como se ninguém se importasse com ela verdadeiramente. Ao mesmo tempo, não é como se isso seja um defeito enorme. Na verdade só demonstra o quanto cada um estava envolto no seu próprio drama individual.
Tirando isso, ainda não sei bem o que pensar da trajetória de certo personagem que talvez tenha tido um desfecho ruim ao meu ver. Mas nada que tire o mérito da trama.