Será que a galera modinha que está vendo essa reboot turco estilo novela sabe que se trata de um filme coreano originalmente???
Esse era o meu medo, com a vitória de parasita, o cinema coreano vai virar uma moda e estar sujeito a reboots, novas versões e coisas do tipo, além de atraírem um público menos qualificado.
E só para não esquecer, esse filme é dos mais fracos exemplares de Drama coreano, o problema é qdo os turcos noveleiros descobrirem clássicos como Always, a moment to remember ou a man who was the superman...Aí fudeu de vez! Fujam para as colinas.
Não quero condenar um diretor que ao que tudo indica, ainda tem muito a mostrar, pois só para ficar em um exemplo, abominava o trabalho do Kleber mendonça filho e tive que admitir que Bacurau é um filme bom, quase ótimo, que eu não imaginava que ele seria capaz de fazer, mas esse karin Ainouz, francamente, já começo a desistir.
Os 3 filmes do diretor que eu vi, são horríveis, com aquele cilmão cabeça/cult/europeu, chatos, sonolentos e com um bla bla bla interminável sobre situações corriqueiras e descartáveis, ou seja, é o Bergmann brasileiro, que para muitos é um elogio, para mim é uma grande decepção.
Esse a Vida invisível tem aquela cara dos filmes Europeus transportados para o Brasil, ou seja, a mesma temática e estilo inofensivo de ser mas que traz aquela "brasilidade" que acaba chamando o público para o diretor, ou seja, junta-se a crítica e os chatos cults com a representatividade e o lado "feminino" das protagonistas e bingo...está feito o novo melhor filme nacional de todos os tempos, que mais uma vez, não ganhou nada, na principal premiação do cinema.
No fim das contas, fica difícil falar alguma coisa a favor de um filme tão chato, que não flui, sem ritmo, sem pegada, que não causa nenhuma curiosidade ou sentimento sobre qualquer personagem e que no final de tudo é um filme esquecível, que não marca, não emociona ou causa algum sentimento em quem assiste.
Essa nova veia cult/cabeça/chata do cinema nacional está começando a me fazer sentir saudade dos favelas movies cheios de palavrão que foram muito criticados uma época, mas que perto dessas chatices sonolentas são clássicos imortais e indispensáveis.
Pegando carona na onda feminista, assim como a marvel já havia feito, a DC se esqueceu que a Arlequina não é a mocinha e sim uma vilã e um filme sobre vilões tem que ter maldade, caos, histeria, sangue e bizarrices e esse filme não tem nada disso.
Mas cá entre nós, apesar de ser ruim, com roteiro horroroso e situações engraçadinahs estúpidas que só conseguem irritar, o visual desse filme é muito legal, desde as cores, passando pelo figurino e pelos cenários, ficou muito legal e por isso não merece ser totalmente achincalhado.
No mais, se formos resumir, temos uma comédia feminista/badass com ação desenfreada, piadinhas bestas, mulheres bonitas, visual colorido e pouco ou nenhum conteúdo.
Parece que a DC resolveu pegar todas as características mais irritantes da Marvel, que é o humor estúpido e boboca e pegar onda nas modinhas, o que cada vez mais me faz pensar que o Coringa foi um golpe de sorte.
Eu posso afirmar que o Gary Oldman é um dos maiores e mais marcantes atores que conheço, com uma coleção de vilões impagáveis e absurdos, mas qdo olho para a filmografia do cara, eu fico me perguntando se o cara é uma espécie de gente boa disposto a ajudar qualquer um que queira fazer um filme ou se é meio mercenário, pegando qualquer papel merda em filme merda.
Nunca saberei a resposta, mas o que eu sei e posso afirmar com certeza absoluta é que esse filme aqui não presta. Sério, uma clichezada mal feita, pessimamente atuada, história capenga e ridícula, total falta de bom senso ou de algo que faça algum sentido e um maracanã cheio de buracos no roteiro, uma coisa patética e horrorosa, que só serve para fazer eco a quem ache os filmes de terror/horror zoados e ridículos.
Só vale como revival das falecidas video locadoras, pois era muito legal, chegar da escola e depois do trabalho e correr para tentar alugar o filme que você queria assistir e muitas vezes quando chegava em casa era uma merda igual isso aqui e você só desejava que o video cassete mastigasse a fita e ela parasse de funcionar, nesse caso seria melhor que fosse engolida para sempre pelo aparelho.
Como 90% dos filmes de guerra, esse 1917 peca no roteiro e no aprofundamento dos personagens. Sim, é tecnicamente perfeito, imersivo, fotografia e figurinos fantásticos, recriação da época primorosa, cenas de ação incríveis, mas o principal, que é roteiro e história, que acaba fazendo com que o filme fique bem abaixo dos seus concorrentes principais no Oscar (O irlandes e principalmente jojo rabbit e parasita).
Sério, talvez o único filme de guerra que teve aprofundamento dos personagens e que foi perfeito e não tem defeitos ou erros chama-se apocalypse now, outros 4 tiveram um capricho que chegaram bem próximos(nascido para matar, alem da linha vermelha, a irmandade da guerra e 71-into the fire). Então acho que 1917 sofre do mesmo mal que o último filme do Nolan,é um filme frio e que não causa empatia pelos personagens, você se diverte, admira a acha super foda e bem feito, mas quando acaba, fica a sensação de que a história e o aprofundamento dos personagens foi raso e insuficiente.
No fim merece aplausos pela produção e parte técnica fantástica, mas passa longe de ser algo clássico, inovador ou que vai ficar na história.
Quem me conhece sabe que sou um paga pau do cinema asiático desde que entrei no filmow e já fazem muitos anos.
Já disse aqui que apesar de favoritado e elogiado, parasite não é o melhor filme coreano e nem mesmo é o melhor do bong joon-ho, mas queria dizer que fiquei muito feliz com os prêmios e o fato de fazer história como primeiro filme estrangeiro a ganhar oscar de melhor filme, porque tenho certeza que a visibilidade do Oscar vai fazer o cinema coreano ser finalmente reconhecido e obras magníficas como Mother, memórias de um assassino, A criada, eu sou um cyborg, e daí, a trilogia da vingança,eu vi o diabo, a moment to remember, o homem de lugar nenhum, new world,medo, sem misericórdia e tantos outros clássicos maravilhosos e obscuros por causa da preguiça e preconceito de muita gente, serão enfim conhecidos, assistidos e admirados.
Parabéns ao Oscar também que eu sempre critiquei, mas que esse ano, enfim, escolheu com sabedoria e ausência de politicagem, não teve escolha para fazer média com mulheres, negros ou lgbts (com todo respeito que esses grupos merecem, mas devem ganhar qdo merecerem e não por política), foi escolhido a melhor história original que tem tudo o que um filme deve ter, ou seja, crítica, violência, reviravoltas e originalidade, ao contrário dessa modinha absurda de filmes sobre o cotidiano que são o oposto do que filmes como parasite fazem.
Vida longa ao cinema coreano, que seja o primeiro de muitos...
Quando o indiano Tarsen Singh surgiu com um filme visualmente muito bonito (a cela), mas pessimamente atuado e roteirizado, parecia que alguns detalhes separavam o cara de uma carreira de sucesso.
Quando ele decidiu produzir, roteirizar e dirigir o seu próprio filme com total liberdade artística, conseguiu sim criar uma pequena obra de arte, belíssima visualmente, com sensibilidade incrível e muito tocante, apesar do baixo orçamento e de atores bem limitados.
Mas depois disso, inexplicavelmente a carreira do cara caiu em um buraco sem volta, pois o camarada parou de fazer roteiros e seu nome aparece em um monte de porcarias sem sentido e que francamente nem parece que são dirigidas pelo mesmo cara que começou com 2 filmes no mínimo, refrescantes e diferentes.
Para manter o foco nesse ótimo dublê de anjo, o diretor escreveu um roteiro muito honesto e ágil, recheado de emoção e criatividade e com muito talento criou um visual magnífico com fotografia, locações e um visual colorido e estonteante, um filme que deveria ser uma simples aventura dramática, mas se tranforma em uma fantasia bela e impactante que só não virou uma obra prima, por causa das atuações fracas do elenco e das limitações orçamentárias.
Uma viagem de amizade, comiseração e compreensão tendo como pano de fundo um visual que você não vai esquecer, como se quadros de algum artista se materializasse na tela a cada 5 ou 10 minutos, além de um final bonito e certeiro em sua complexidade nada exagerada.
Uma pena que o Singh nunca mais foi o mesmo, mas pelo menos esse filme é a marca que ele vai deixar na história do cinema, será lembrado como um diretor obscuro e menor, mas aqui ele superou inúmeras porcarias consagradas cults/surrealistas...
O tal Noah Baumbach é uma espécie de referência qdo falamos desse tal " novo cinema", ou seja, aqueles filmes meio indies chatos sobre o dia a dia ou cotidiano, com historinhas como relacionamentos, amadurecimento, problemas familiares ou qualquer outra coisa trivial que cismaram que é a nova onda das telonas...
E claro que por ser uma nova onda que caiu no gosto de crítica e público, o cara ganhou status e conseguiu um cast estrelado para o seu novo filme cotidiano e sem nenhuma coisa de interessante ou diferente...e como era de se esperar, esse marriage story é apenas o que se lê na sinopse, ou seja, um filme que apenas relata algo trivial, corriqueiro e francamente desinteressante que apenas merece destaque por causa de atuações muito boas. Adam Driver trabalhar bem não é novidade, mas me surpreendeu que a Scarlet Johanson entregou algo de destaque, coisa que nunca havia feito.
Fora as atuações, o resto do material contido aqui, é muito, muito, muito chato e banal, me surpreende realmente que o cinema não é mais aquela fábrica de contar histórias de forma magnífica, agora o cinema se limita a contar algo que pode acontecer com vc, seu vizinho, sua tia, sua professora, seu melhor amigo, ou seja, um cotidiano irritante e que não gera nenhum interesse.
E se essa for a linha de cinema que o tal Baumbach vai seguir, me desculpe, mas estará fadado a ser mais um mala pretensioso e blasè, pois se os pífios Frances Ha e Mistress America já mostravam uma faceta desagradável, esse marriage story só confirmou a sua falta de capacidade em apresentar algo minimamente próximo de ser assistível...
Apenas um Kramer vs Kramer moderninho e feito para a nova geração i wanna be Linklater...
O Carpenter foi bem importante na sua época, com nem tantos recursos para criar criaturas horripilantes ou realistas, o cara conseguia bons efeitos e imagens bem sinistras, mas em minha modesta opinião sempre pecou na história e roteiro dos seus filmes, ou seja, atmosfera e visual bem legais, mas conteúdo, roteiro e diálogos quase nulos, o que causa uma certa irritação com os filmes que acabei vendo do diretor, e esse é um desses casos.
O estereótipo do escritor de contos que enlouquece está lá, as criaturas e efeitos aceitáveis para a época tb, mas a história é tosca e sem lógica, os fatos são narrados de forma bisonha e sem preocupação em ser verossímil ou minimamente com algum tipo de conexão lógica e o final é totalmente vago e sem nenhum tipo de explicação convincente.
Assim, chego a conclusão que Carpenter é um cara com recursos técnicos e merece respeito pelo clima de terror/tensão dos seus filmes, mas que nunca conseguiu unir isso com roteiros e histórias decentes, por isso mesmo, ficou relegado a uma espécie de mito do underground, uma espécie de música do lado b que as pessoas acham que poderiam estar no lado a de algum disco famoso.
Se você é fã de tarantino, de cinema ( não do cinema insuportável e cabeça de bergmann, tarkovsky, tarr, allen ou linklater e sim do cinema underground, violento e badass, principalmente o western spaghetti) e tem conhecimento sobre os fatos do caso Tate/Mason, não tem como não amar esse filme.
Mas se você não gosta de nada disso e nem sabe quem são sadie/tex watson/Mason/Susan Atkins, não tem porque você aparecer na porra do cinema para assistir e depois aparecer falando merda na página do filme.
A construção de era uma vez... é muito parecida com outro filmaço subestimado do diretor, o magnífico os 8 odiados, ou seja, ritmo lento, construção de personagens sem nenhuma pressa em mais da metade do filme e apenas da metade para o fim, a apoteose do final com a velha ultraviolência.
Claro que Tarantino aqui fez seu filme de Metalinguagem, algo que os estudantes de cinema amam e está em voga, mas para Tarantino, isso é uma homenagem foda a tudo que ele gosta, aos westerns italianos, filmes estrangeiros que tinham e ainda tem preconceito em hollywood e retratam uma época que ele gostaria de ter vivido, aliás a recriação de época, figurino, fotografia e trilha sonora são de uma perfeição sem precedentes, mas Tarantino conta que a pessoa que está do outro lado da tela tenha conhecimento de tudo isso, ou seja, se o cara não conhece Corbucci e os atores que tiveram o auge e estrelato na época de ouro dos westerns e depois ficaram relegados ao ostracismo, vão achar apenas chato e não emocionante, as cenas de Rick Dalton e as enormes referências e homenagens a gente como Bruce Lee e Tate e Polansky, porque a maior homenagem que ele poderia fazer ao casal, era
esse final que todos queriam, e não um bando de sádicos esfaqueando uma grávida.
Com tudo isso em mente, estamos diante do filme menos Tarantino que o Tarantino já fez, mas isso não é uma coisa ruim, quando o cara reúne uma constelação de astros para homenagear tudo que ele e 80% dos fãs dele amam, inclusive vale destacar que embora os outros personagens são decorativos e coadjuvantes ( principalmente o Pacino e a Margott), a dupla principal dá um show, principalmente o sempre subestimado Pitt, com um personagem ultra super brucutu e fodão, invocando Bastardos Inglórios, mas como sempre, fica a certeza de que o Di Caprio atua para caralho, coisa que ninguém imaginava depois de bobeiras como Titanic ou A praia.
Engraçadíssimo e cheio de referências e homenagens ao bom e velho cinema underground, uma prova que Tarantino não é só palavrões e violência, mas que se não tiver violência, não é Tarantino, afinal quem não quer violência, deixei no primeiro parágrafo 5 opções de diretores pífios para vcs garimparem e assistirem de cabo a rabo suas filmografias.
Sinceramente, quem assiste Watchmen, trilogia do Nolan ou até a excelente série The Boys não consegue engolir esses filmecos infantis e tolos da Marvel, que francamente tiveram algum sopro de sobriedade com guardiões da galáxia e os últimos 2 vingadores, mas em sua esmagadora maioria é igual esse filme, ou seja, infantil, inofensivo, com um humor que chega a parecer piadinhas de punheteiros da 4º série e situações absurdas, inverossímeis ou patéticas...
Para começo de conversa esse homem aranha é um paspalho, uma porra de herói irritante e piegas e se não fosse o sempre ótimo Jake Gyllenhall, esse filme iria beirar o patético, pois o roteiro é ruim, as atuações caricatas, as piadinhas não tem a mínima graça e nem as citações e easter eggs funcionam, aliás, os efeitos visuais e sonoros são a única coisa que presta aqui, junto com o Mysterio.
Fora isso, o clima é totalmente infantil, mas não é infantil engraçado como guardiões, é infantil boboca e é realmente difícil não coçar o dedo para avançar logo essa clichezada para chegar logo no final, que por sinal tb não acrescenta nada.
Só não é pior que capitã Marvel, Hulk e Homem Aranha 3, pois nem como passatempo descompromissado esse filme serve, aliás, vai ser difícil a Marvel conseguir fazer mais algum filme relevante, depois desse último Vingadores, que foi o mais próximo de uma obra séria que eles chegaram.
Bong Joon-Ho sempre teve essa veia de críticas sociais misturadas com sátira e personagens caricatos, o que sempre gerava obras engraçadas/ácidas tecnicamente perfeitas que sempre deixavam suas mensagens (Okja, o hospedeiro, expresso do amanhã e mother são prova disso).
Acontece que aqui nesse Parasite, Bong Joon-Ho elevou o nível da crítica e com um roteiro brilhante por trás, desfila toda sua técnica visual em um filme cheio de camadas e com uma montagem fantástica.
Estava falando com meu amigo Lucas e com outros amigos, que rolou uma certa comparação com filmes panfletários e que também tentam fazer uma crítica social sobre a diferença de classes como os pífios aquarius e que horas que ela volta, mas essa comparação, só faz termos a certeza de como o cinema coreano está em um patamar infinitamente superior ao nacional, pois em um país muito melhor e mais rico que o Brashit, se consegue criticar e fazer arte de maneira muito mais coerente e sem tomar partido de lado algum, o que prova que personas como Kleber medonça filho e seus blue caps que comandam a safra de filmes sociais/rasos nacionais, deveriam assistir,aplaudir e aprender como se faz crítica social suave, ácida e acompanhada de uma história e roteiro decente.
De resto, o filme é indefectível, desde atuações, passando por roteiro,montagem, fotografia, figurino, pincelado com uma sempre bem vinda dose de violência e com tiradas de humor negro de rachar o bico, principalmente do meio para o final, com partes épicas como a do
sexo da burguesia, da fatídica frase "essa chuva foi uma benção" ou do fantasma/parasita/lunático aparecendo para a moleque
,são como marcas registradas para não se esquecer de um filme que não tem como passar incólume, não por seu ineditismo, mas por sua história pouco usual e brilhantemente executada.
Obra prima que realmente nem precisava de prêmios para ser reconhecida como mais um clássico desse cinema coreano, que ultimamente vem despejando muito mais coisas sensacionais que Hollywood.
Antes de mais nada, gostaria de afirmar que esse filme é disparado uma das maiores porcarias já existentes na história do cinema, dito isto, podemos traçar alguma teoria sobre o porque os cults amam e veneram tanto essa obra quanto esse diretor patético e emissário da doença do sono.
Alguém lembra quando a falecida presidenta começava a tentar falar bonito e filosofar sobre assuntos que ela não entendia patavinas??? Pois bem, esse Stalker é mais ou menos isso, ou seja, discursos filosóficos que vão do nada a lugar algum e não tem o mínimo de importância na elucidação de qualquer coisa na trama, mesmo porque nem existe trama e certamente passa longe de elucidar qualquer coisa...
Então o amigo cult vai falar: filosofia pura... O outro vai falar: fotografia mais linda do mundo... O outro vai dizer sorrindo: cinema é assim, tem que ser abstrato e existencial...
Aplausos para os cults, eu fico emocionado por eles, porque eles são foda, eles conseguem ver lógica onde não tem lógica, sabedoria quando não quer dizer nada, existencial quando quer dizer sem fundamento, reflexivo onde quer dizer não vai a lugar nenhum e contemplativo onde quer dizer não acontece porra nenhuma...
Então, em homenagem a esses amigos cults, eu darei meia estrela para essa obra adorada por eles e aqui nesse espaço venho afirmar que vcs são foda, entendem de cinema para caralho e que todos nós que achamos uma bosta essas quase 3 horas sobre o nada somos absolutamente imbecis e já adianto que estou procurando algum filme dos tranformers, do michael bay ou da Marvel para assistir, para vcs não terem o trabalho de vir no comentário e falar isso, que é o que vocês sempre falam, grandes mestres do cinema.
Por fim, gostaria de parabenizar os que tiveram coragem de vir aqui e falar a verdade sobre essa porcaria abominável e saibam que não gostar dessas merdas cults, não fazem vcs menos amantes do cinema do que os cults/críticos/intelectualóides/paspalhos que infestam o filmow e todo o meio cinematográfico.
Legal, os estudantes de cinema e metidos a cult unidos para fazer justiça a um camarada que não vale nem o pau que chupa.
Com boicote ou sem boicote, teremos o de sempre, seus filmes insuportáveis de bla bla bla e alta sociedade e suas lamentações e relacionamentos, um porre de diretor, um porre de estilo de se fazer cinema e um porre de fãs, que ainda defendem o camarada como se ao invés de mau caráter e pedófilo fosse o Ghandi ou a Madre Teresa de Calcutá.
Os caras criam fakes para diminuir a nota daquelas merdas de filmes e documentários com conteúdo político e também para diminuir as notas de filmes de diretores fodas que os cults verborrágicos adoradores de Bela Tarr, Bergmann, Farhadi, Allen e Linklater odeiam.
Mas adivinhem cults e filhotes de cults, a nota não importa, pq esse sim será um filme foda e cult e essas merdas que vcs gostam, sempre será apenas para estudantes de cinema maconheiros de beira de boteco e metidos a filósofos existencialistas.
Podem criar mais umas contas fakes para dar nota 0 enquanto assistem um filmeco da Sofia Coppola ...
Wes Anderson + Amelie Poulain + Besteirol infantil com mensagem bonita e inspiradora, isso é Paddington.
Levando em conta que é uma animação infantil e portanto, não se preocupa na veracidade dos fatos, acabamos deixando de lado o fato da presença de um Urso falante em Londres ser algo normal e corriqueiro por lá, como provam diversas cenas, mas deixando de fato o lado do filme ser totalmente inverossímil, absurdo e sem razão de ser, todo o resto é encantador, desde a fotografia, as cores, o figurino, as mensagens, as locações, enfim, a produção deu ao filme um visual lindo e que merece aplausos.
O bom elenco e o humor inocente e leve acabam coroando esse filme como uma das coisas mais legais e fofas do estilo, onde tudo é feito com capricho e bom gosto e prova que tem como ser engraçado sem falar de sexo, drogas e palavrões.
Fofo, lindo visualmente e absurdamente cativante, além de tudo, inteligente em tratar de assuntos como imigração, xenofobia e família de forma leve e descompromissada.
Quando este filme me foi indicado, o que mais aparecia nas comparações era o fato de ser o superbad versão feminina...Pois é, essa comparação pode ter matado o filme, pois ele passa muito, mas muito longe de ser minimamente tão divertido e hilário como superbad, e os personagens principais e coadjuvantes são absurdamente inferiores ao que encontramos na obra que serve de parâmetro.
Bem, então você quer dizer que o fillme é ruim? Não, mas funciona muito mais como mensagem do que como comédia, pois foca na diversidade, tem o empoderamento tão em voga hoje em dia, os LGBTS, enfim, é um filme feito para agradar o público feminino , mas ao contrário de porcarias como Lady Bird é um coming of age com conteúdo e algumas boas sacadas, além de um roteiro bem ágil e um ritmo frenético, pois passa rápido e não tenta forçar a barra em nenhuma ocasião,
Assim sendo, o filme merece elogios sim, apesar de passar longe de ser algo grandioso ou magnífico, como a crítica vem berrando por aí, mas acho que foi o filme focado no mundo feminino mais legal que assisti e isso é um elogio, já que será difícil lembrar de outro filme com essa proposta que mereça alguma lembrança mais marcante.
O diretor Todd Philips é expecialista em divertir e criticar, ou seja, em cima de uma comédia aparentemente despretensiosa o cara destila veneno e humor ácido para todos os lados e essa história que incrivelmente aconteceu e por si só já é absurda, nãs mãos de Philips ficou ultra divertida.
A história de maconheiros que descobriram uma mina de dinheiro no comércio de armas, critica principalmente a indústria armamentista e a sede de guerra em certos lugares, inclusive é inteligente a forma que piadas viram críticas venenosas ao governo e a nações que vivem em um eterno caixa 2 por causa de suas guerras inúteis, que na verdade de inúteis não tem nada, pelo contrário, são muito lucrativas.
Como comédia, diverte um pouco, mas não é propriamente um filme de comédia, é um thriller ácido e crítico que tem muito o que dizer e com atuações super competentes do Hill e do Miles.
Merece uma conferida e elogios por sua montagem e por seu ritmo agradável e que passa voando.
Exemplar menor dos thrillers coreanos policiais de suspense, mas ainda assim, um bom e competente filme.
Ao contrários dos clássicos coreanos, a ausência total de gore ou de extremismo decepciona, assim como a falta de carisma do protagonista, mas o roteiro é bem amarrado, o plot twist é competente e no frigir dos ovos, merece mais aplausos que vaias, mas parece ser uma espécie de tentativa de popularização e de tornar mais comercial e leve, um estilo que pede brutalidade, extremismo e algo bem mais visceral do que foi apresentado por aqui.
Raw parece mais um caso de filme que se vende muito bem, aproveitando algum fato acerca da película, neste caso, os vômitos e as pessoas que foram embora durante a sessão de algum desses festivais chatos que existem por aí.
Esse fato alavancou o filme, de underground se tornou comercial e talvez por isso, passou a status de filme cult, porque na verdade a estética e proposta do filme é muito mais cult/cabeça/pretensiosa que comercial/populista, assim sendo, os cults piram porque um filme do circuito deles se tornou comercial e conhecido e os cinéfilos comuns ficam putos por não compreenderem a temática e as metáforas em cima de um filme que passa longe de terror ou horror ou gore mas se vende como tal.
Raw é apenas um drama sobre descoberta feminina e o canibalismo é somente usado como metáfora para contar essa história, então o filme extremo sai de cena e entra uma espécie de filme pretensioso com inúmeros furos e fatos que se não forem mentirosos, os estudantes/universitários europeus, conseguem a façanha de serem ainda mais imbecis/babacas/desprezíveis que os brasileiros, o que eu não acredito.
Com isso em mente, se prepare para um filme com uma estética muito caprichada, fotografia muito competetente e cores e sons envolventes, mas que no auge de sua pretensão filosófica acaba se perdendo em uma história que tem seu mérito por ser diferente e contada de modo até original, mas que ao fim da projeção, acaba de forma inverossímil e totalmente irrisória.
Diferente, levemente original, mas longe de ser genial, extremo ou brutal.
Poderia citar inúmeros filmes coreanos dramáticos que tocam e emocionam e esse Hope, apesar de ser um dos mais dramáticos que se tem notícia, não chega a ser emocionante, chegando mais perto do revoltante.
Por causa dessa proposta, e desse tema digamos espinhoso, o filme acaba não cumprindo com o que eu espero em um drama, ou seja, apesar das situações incômodas e do clima bem melancólico, o filme emociona pouco, mas ainda assim é acima da média, por retratar de forma bem realista e factível o trauma que afeta uma família e toda a vida dos envolvidos, além das muletas da justiça e as doenças da sociedade.
Destaque para a atuação da atriz mirim e para o sempre monstro Kyung-gu Sol, um ator extremamente carismático e que sabe escolher seus papéis, sendo responsável pelas cenas mais emocionantes do longa em sua dolorida relação com a filha.
Um filme revoltante, impactante, melancólico, bem atuado, bem produzido, mas que para o meu gosto pessoal, fica atrás dos grandes dramas coreanos.
Cara, eu tenho muito respeito pelo cinema coreano, mas também tenho muito respeito pela lógica e pelos fatos verossímeis, portanto, se levarmos em conta que esse não é um filme sobre Orcs, Fadas ou super heróis, a avaliação dele fica completamente contaminada e sujeita a perder muitos pontos.
Já vi inúmeros dramas coreanos, a maioria lindos, mas esse filme, não dá para ter empatia ou chorar como acontece em 90% dos dramas vindos de lá, porque a lógica, bom senso e o mínimo de algo minimamente factível faz o filme afundar e quase se tornar algo inominável e descartável.
Imagine uma mistura de a vida é bela com à espera de um milagre, mas ainda mais absurdo e pastelão que o primeiro e sem absolutamente nada da genialidade do segundo. Esse é miracle in cell 7, um filme com ótimo elenco, ótimas atuações, ótima fotografia e ambientação, mas que o principal, que é a carga dramática, acaba sendo absolutamente inexistente, devido a situações e fatos que absolutamente fariam um filme dos trapalhões ou do Austin powers se tornarem verossímeis e críveis, tamanho o absurdo e falta de tato do diretor, roteirista e seja lá mais quem que decidiu retratar essa prisão no filme.
Talvez a vibe do filme seja considerar uma comédia pastelão com partes dramáticas e totalmente fictícia, isso faria o filme ser digamos, mais agradável, mas quando estamos diante de um drama, queremos entrar na história e sofrer com os personagens e nisso, o filme falha miseravelmente, assim como falha seu parente mais famoso italiano, que embora seja um filme que eu odeio, é mais lógico e verossímil do que esse exemplar coreano totalmente incongruente e transbordando incoerência.
Uma pena, mas os coreanos também erram a mão, e aqui, o tempero deixou o filme intragável.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraSerá que a galera modinha que está vendo essa reboot turco estilo novela sabe que se trata de um filme coreano originalmente???
Esse era o meu medo, com a vitória de parasita, o cinema coreano vai virar uma moda e estar sujeito a reboots, novas versões e coisas do tipo, além de atraírem um público menos qualificado.
E só para não esquecer, esse filme é dos mais fracos exemplares de Drama coreano, o problema é qdo os turcos noveleiros descobrirem clássicos como Always, a moment to remember ou a man who was the superman...Aí fudeu de vez! Fujam para as colinas.
A Vida Invisível
4.3 642Não quero condenar um diretor que ao que tudo indica, ainda tem muito a mostrar, pois só para ficar em um exemplo, abominava o trabalho do Kleber mendonça filho e tive que admitir que Bacurau é um filme bom, quase ótimo, que eu não imaginava que ele seria capaz de fazer, mas esse karin Ainouz, francamente, já começo a desistir.
Os 3 filmes do diretor que eu vi, são horríveis, com aquele cilmão cabeça/cult/europeu, chatos, sonolentos e com um bla bla bla interminável sobre situações corriqueiras e descartáveis, ou seja, é o Bergmann brasileiro, que para muitos é um elogio, para mim é uma grande decepção.
Esse a Vida invisível tem aquela cara dos filmes Europeus transportados para o Brasil, ou seja, a mesma temática e estilo inofensivo de ser mas que traz aquela "brasilidade" que acaba chamando o público para o diretor, ou seja, junta-se a crítica e os chatos cults com a representatividade e o lado "feminino" das protagonistas e bingo...está feito o novo melhor filme nacional de todos os tempos, que mais uma vez, não ganhou nada, na principal premiação do cinema.
No fim das contas, fica difícil falar alguma coisa a favor de um filme tão chato, que não flui, sem ritmo, sem pegada, que não causa nenhuma curiosidade ou sentimento sobre qualquer personagem e que no final de tudo é um filme esquecível, que não marca, não emociona ou causa algum sentimento em quem assiste.
Essa nova veia cult/cabeça/chata do cinema nacional está começando a me fazer sentir saudade dos favelas movies cheios de palavrão que foram muito criticados uma época, mas que perto dessas chatices sonolentas são clássicos imortais e indispensáveis.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KPegando carona na onda feminista, assim como a marvel já havia feito, a DC se esqueceu que a Arlequina não é a mocinha e sim uma vilã e um filme sobre vilões tem que ter maldade, caos, histeria, sangue e bizarrices e esse filme não tem nada disso.
Mas cá entre nós, apesar de ser ruim, com roteiro horroroso e situações engraçadinahs estúpidas que só conseguem irritar, o visual desse filme é muito legal, desde as cores, passando pelo figurino e pelos cenários, ficou muito legal e por isso não merece ser totalmente achincalhado.
No mais, se formos resumir, temos uma comédia feminista/badass com ação desenfreada, piadinhas bestas, mulheres bonitas, visual colorido e pouco ou nenhum conteúdo.
Parece que a DC resolveu pegar todas as características mais irritantes da Marvel, que é o humor estúpido e boboca e pegar onda nas modinhas, o que cada vez mais me faz pensar que o Coringa foi um golpe de sorte.
Alma Perdida
2.6 594 Assista AgoraEu posso afirmar que o Gary Oldman é um dos maiores e mais marcantes atores que conheço, com uma coleção de vilões impagáveis e absurdos, mas qdo olho para a filmografia do cara, eu fico me perguntando se o cara é uma espécie de gente boa disposto a ajudar qualquer um que queira fazer um filme ou se é meio mercenário, pegando qualquer papel merda em filme merda.
Nunca saberei a resposta, mas o que eu sei e posso afirmar com certeza absoluta é que esse filme aqui não presta. Sério, uma clichezada mal feita, pessimamente atuada, história capenga e ridícula, total falta de bom senso ou de algo que faça algum sentido e um maracanã cheio de buracos no roteiro, uma coisa patética e horrorosa, que só serve para fazer eco a quem ache os filmes de terror/horror zoados e ridículos.
Só vale como revival das falecidas video locadoras, pois era muito legal, chegar da escola e depois do trabalho e correr para tentar alugar o filme que você queria assistir e muitas vezes quando chegava em casa era uma merda igual isso aqui e você só desejava que o video cassete mastigasse a fita e ela parasse de funcionar, nesse caso seria melhor que fosse engolida para sempre pelo aparelho.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraComo 90% dos filmes de guerra, esse 1917 peca no roteiro e no aprofundamento dos personagens. Sim, é tecnicamente perfeito, imersivo, fotografia e figurinos fantásticos, recriação da época primorosa, cenas de ação incríveis, mas o principal, que é roteiro e história, que acaba fazendo com que o filme fique bem abaixo dos seus concorrentes principais no Oscar (O irlandes e principalmente jojo rabbit e parasita).
Sério, talvez o único filme de guerra que teve aprofundamento dos personagens e que foi perfeito e não tem defeitos ou erros chama-se apocalypse now, outros 4 tiveram um capricho que chegaram bem próximos(nascido para matar, alem da linha vermelha, a irmandade da guerra e 71-into the fire). Então acho que 1917 sofre do mesmo mal que o último filme do Nolan,é um filme frio e que não causa empatia pelos personagens, você se diverte, admira a acha super foda e bem feito, mas quando acaba, fica a sensação de que a história e o aprofundamento dos personagens foi raso e insuficiente.
No fim merece aplausos pela produção e parte técnica fantástica, mas passa longe de ser algo clássico, inovador ou que vai ficar na história.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraQuem me conhece sabe que sou um paga pau do cinema asiático desde que entrei no filmow e já fazem muitos anos.
Já disse aqui que apesar de favoritado e elogiado, parasite não é o melhor filme coreano e nem mesmo é o melhor do bong joon-ho, mas queria dizer que fiquei muito feliz com os prêmios e o fato de fazer história como primeiro filme estrangeiro a ganhar oscar de melhor filme, porque tenho certeza que a visibilidade do Oscar vai fazer o cinema coreano ser finalmente reconhecido e obras magníficas como Mother, memórias de um assassino, A criada, eu sou um cyborg, e daí, a trilogia da vingança,eu vi o diabo, a moment to remember, o homem de lugar nenhum, new world,medo, sem misericórdia e tantos outros clássicos maravilhosos e obscuros por causa da preguiça e preconceito de muita gente, serão enfim conhecidos, assistidos e admirados.
Parabéns ao Oscar também que eu sempre critiquei, mas que esse ano, enfim, escolheu com sabedoria e ausência de politicagem, não teve escolha para fazer média com mulheres, negros ou lgbts (com todo respeito que esses grupos merecem, mas devem ganhar qdo merecerem e não por política), foi escolhido a melhor história original que tem tudo o que um filme deve ter, ou seja, crítica, violência, reviravoltas e originalidade, ao contrário dessa modinha absurda de filmes sobre o cotidiano que são o oposto do que filmes como parasite fazem.
Vida longa ao cinema coreano, que seja o primeiro de muitos...
Dublê de Anjo
4.2 336Quando o indiano Tarsen Singh surgiu com um filme visualmente muito bonito (a cela), mas pessimamente atuado e roteirizado, parecia que alguns detalhes separavam o cara de uma carreira de sucesso.
Quando ele decidiu produzir, roteirizar e dirigir o seu próprio filme com total liberdade artística, conseguiu sim criar uma pequena obra de arte, belíssima visualmente, com sensibilidade incrível e muito tocante, apesar do baixo orçamento e de atores bem limitados.
Mas depois disso, inexplicavelmente a carreira do cara caiu em um buraco sem volta, pois o camarada parou de fazer roteiros e seu nome aparece em um monte de porcarias sem sentido e que francamente nem parece que são dirigidas pelo mesmo cara que começou com 2 filmes no mínimo, refrescantes e diferentes.
Para manter o foco nesse ótimo dublê de anjo, o diretor escreveu um roteiro muito honesto e ágil, recheado de emoção e criatividade e com muito talento criou um visual magnífico com fotografia, locações e um visual colorido e estonteante, um filme que deveria ser uma simples aventura dramática, mas se tranforma em uma fantasia bela e impactante que só não virou uma obra prima, por causa das atuações fracas do elenco e das limitações orçamentárias.
Uma viagem de amizade, comiseração e compreensão tendo como pano de fundo um visual que você não vai esquecer, como se quadros de algum artista se materializasse na tela a cada 5 ou 10 minutos, além de um final bonito e certeiro em sua complexidade nada exagerada.
Uma pena que o Singh nunca mais foi o mesmo, mas pelo menos esse filme é a marca que ele vai deixar na história do cinema, será lembrado como um diretor obscuro e menor, mas aqui ele superou inúmeras porcarias consagradas cults/surrealistas...
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraO tal Noah Baumbach é uma espécie de referência qdo falamos desse tal " novo cinema", ou seja, aqueles filmes meio indies chatos sobre o dia a dia ou cotidiano, com historinhas como relacionamentos, amadurecimento, problemas familiares ou qualquer outra coisa trivial que cismaram que é a nova onda das telonas...
E claro que por ser uma nova onda que caiu no gosto de crítica e público, o cara ganhou status e conseguiu um cast estrelado para o seu novo filme cotidiano e sem nenhuma coisa de interessante ou diferente...e como era de se esperar, esse marriage story é apenas o que se lê na sinopse, ou seja, um filme que apenas relata algo trivial, corriqueiro e francamente desinteressante que apenas merece destaque por causa de atuações muito boas.
Adam Driver trabalhar bem não é novidade, mas me surpreendeu que a Scarlet Johanson entregou algo de destaque, coisa que nunca havia feito.
Fora as atuações, o resto do material contido aqui, é muito, muito, muito chato e banal, me surpreende realmente que o cinema não é mais aquela fábrica de contar histórias de forma magnífica, agora o cinema se limita a contar algo que pode acontecer com vc, seu vizinho, sua tia, sua professora, seu melhor amigo, ou seja, um cotidiano irritante e que não gera nenhum interesse.
E se essa for a linha de cinema que o tal Baumbach vai seguir, me desculpe, mas estará fadado a ser mais um mala pretensioso e blasè, pois se os pífios Frances Ha e Mistress America já mostravam uma faceta desagradável, esse marriage story só confirmou a sua falta de capacidade em apresentar algo minimamente próximo de ser assistível...
Apenas um Kramer vs Kramer moderninho e feito para a nova geração i wanna be Linklater...
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista AgoraO Carpenter foi bem importante na sua época, com nem tantos recursos para criar criaturas horripilantes ou realistas, o cara conseguia bons efeitos e imagens bem sinistras, mas em minha modesta opinião sempre pecou na história e roteiro dos seus filmes, ou seja, atmosfera e visual bem legais, mas conteúdo, roteiro e diálogos quase nulos, o que causa uma certa irritação com os filmes que acabei vendo do diretor, e esse é um desses casos.
O estereótipo do escritor de contos que enlouquece está lá, as criaturas e efeitos aceitáveis para a época tb, mas a história é tosca e sem lógica, os fatos são narrados de forma bisonha e sem preocupação em ser verossímil ou minimamente com algum tipo de conexão lógica e o final é totalmente vago e sem nenhum tipo de explicação convincente.
Assim, chego a conclusão que Carpenter é um cara com recursos técnicos e merece respeito pelo clima de terror/tensão dos seus filmes, mas que nunca conseguiu unir isso com roteiros e histórias decentes, por isso mesmo, ficou relegado a uma espécie de mito do underground, uma espécie de música do lado b que as pessoas acham que poderiam estar no lado a de algum disco famoso.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraSe você é fã de tarantino, de cinema ( não do cinema insuportável e cabeça de bergmann, tarkovsky, tarr, allen ou linklater e sim do cinema underground, violento e badass, principalmente o western spaghetti) e tem conhecimento sobre os fatos do caso Tate/Mason, não tem como não amar esse filme.
Mas se você não gosta de nada disso e nem sabe quem são sadie/tex watson/Mason/Susan Atkins, não tem porque você aparecer na porra do cinema para assistir e depois aparecer falando merda na página do filme.
A construção de era uma vez... é muito parecida com outro filmaço subestimado do diretor, o magnífico os 8 odiados, ou seja, ritmo lento, construção de personagens sem nenhuma pressa em mais da metade do filme e apenas da metade para o fim, a apoteose do final com a velha ultraviolência.
Claro que Tarantino aqui fez seu filme de Metalinguagem, algo que os estudantes de cinema amam e está em voga, mas para Tarantino, isso é uma homenagem foda a tudo que ele gosta, aos westerns italianos, filmes estrangeiros que tinham e ainda tem preconceito em hollywood e retratam uma época que ele gostaria de ter vivido, aliás a recriação de época, figurino, fotografia e trilha sonora são de uma perfeição sem precedentes, mas Tarantino conta que a pessoa que está do outro lado da tela tenha conhecimento de tudo isso, ou seja, se o cara não conhece Corbucci e os atores que tiveram o auge e estrelato na época de ouro dos westerns e depois ficaram relegados ao ostracismo, vão achar apenas chato e não emocionante, as cenas de Rick Dalton e as enormes referências e homenagens a gente como Bruce Lee e Tate e Polansky, porque a maior homenagem que ele poderia fazer ao casal, era
esse final que todos queriam, e não um bando de sádicos esfaqueando uma grávida.
Com tudo isso em mente, estamos diante do filme menos Tarantino que o Tarantino já fez, mas isso não é uma coisa ruim, quando o cara reúne uma constelação de astros para homenagear tudo que ele e 80% dos fãs dele amam, inclusive vale destacar que embora os outros personagens são decorativos e coadjuvantes ( principalmente o Pacino e a Margott), a dupla principal dá um show, principalmente o sempre subestimado Pitt, com um personagem ultra super brucutu e fodão, invocando Bastardos Inglórios, mas como sempre, fica a certeza de que o Di Caprio atua para caralho, coisa que ninguém imaginava depois de bobeiras como Titanic ou A praia.
Engraçadíssimo e cheio de referências e homenagens ao bom e velho cinema underground, uma prova que Tarantino não é só palavrões e violência, mas que se não tiver violência, não é Tarantino, afinal quem não quer violência, deixei no primeiro parágrafo 5 opções de diretores pífios para vcs garimparem e assistirem de cabo a rabo suas filmografias.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraSinceramente, quem assiste Watchmen, trilogia do Nolan ou até a excelente série The Boys não consegue engolir esses filmecos infantis e tolos da Marvel, que francamente tiveram algum sopro de sobriedade com guardiões da galáxia e os últimos 2 vingadores, mas em sua esmagadora maioria é igual esse filme, ou seja, infantil, inofensivo, com um humor que chega a parecer piadinhas de punheteiros da 4º série e situações absurdas, inverossímeis ou patéticas...
Para começo de conversa esse homem aranha é um paspalho, uma porra de herói irritante e piegas e se não fosse o sempre ótimo Jake Gyllenhall, esse filme iria beirar o patético, pois o roteiro é ruim, as atuações caricatas, as piadinhas não tem a mínima graça e nem as citações e easter eggs funcionam, aliás, os efeitos visuais e sonoros são a única coisa que presta aqui, junto com o Mysterio.
Fora isso, o clima é totalmente infantil, mas não é infantil engraçado como guardiões, é infantil boboca e é realmente difícil não coçar o dedo para avançar logo essa clichezada para chegar logo no final, que por sinal tb não acrescenta nada.
Só não é pior que capitã Marvel, Hulk e Homem Aranha 3, pois nem como passatempo descompromissado esse filme serve, aliás, vai ser difícil a Marvel conseguir fazer mais algum filme relevante, depois desse último Vingadores, que foi o mais próximo de uma obra séria que eles chegaram.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraBong Joon-Ho sempre teve essa veia de críticas sociais misturadas com sátira e personagens caricatos, o que sempre gerava obras engraçadas/ácidas tecnicamente perfeitas que sempre deixavam suas mensagens (Okja, o hospedeiro, expresso do amanhã e mother são prova disso).
Acontece que aqui nesse Parasite, Bong Joon-Ho elevou o nível da crítica e com um roteiro brilhante por trás, desfila toda sua técnica visual em um filme cheio de camadas e com uma montagem fantástica.
Estava falando com meu amigo Lucas e com outros amigos, que rolou uma certa comparação com filmes panfletários e que também tentam fazer uma crítica social sobre a diferença de classes como os pífios aquarius e que horas que ela volta, mas essa comparação, só faz termos a certeza de como o cinema coreano está em um patamar infinitamente superior ao nacional, pois em um país muito melhor e mais rico que o Brashit, se consegue criticar e fazer arte de maneira muito mais coerente e sem tomar partido de lado algum, o que prova que personas como Kleber medonça filho e seus blue caps que comandam a safra de filmes sociais/rasos nacionais, deveriam assistir,aplaudir e aprender como se faz crítica social suave, ácida e acompanhada de uma história e roteiro decente.
De resto, o filme é indefectível, desde atuações, passando por roteiro,montagem, fotografia, figurino, pincelado com uma sempre bem vinda dose de violência e com tiradas de humor negro de rachar o bico, principalmente do meio para o final, com partes épicas como a do
sexo da burguesia, da fatídica frase "essa chuva foi uma benção" ou do fantasma/parasita/lunático aparecendo para a moleque
Obra prima que realmente nem precisava de prêmios para ser reconhecida como mais um clássico desse cinema coreano, que ultimamente vem despejando muito mais coisas sensacionais que Hollywood.
Stalker
4.3 500 Assista AgoraAntes de mais nada, gostaria de afirmar que esse filme é disparado uma das maiores porcarias já existentes na história do cinema, dito isto, podemos traçar alguma teoria sobre o porque os cults amam e veneram tanto essa obra quanto esse diretor patético e emissário da doença do sono.
Alguém lembra quando a falecida presidenta começava a tentar falar bonito e filosofar sobre assuntos que ela não entendia patavinas???
Pois bem, esse Stalker é mais ou menos isso, ou seja, discursos filosóficos que vão do nada a lugar algum e não tem o mínimo de importância na elucidação de qualquer coisa na trama, mesmo porque nem existe trama e certamente passa longe de elucidar qualquer coisa...
Então o amigo cult vai falar: filosofia pura...
O outro vai falar: fotografia mais linda do mundo...
O outro vai dizer sorrindo: cinema é assim, tem que ser abstrato e existencial...
Aplausos para os cults, eu fico emocionado por eles, porque eles são foda, eles conseguem ver lógica onde não tem lógica, sabedoria quando não quer dizer nada, existencial quando quer dizer sem fundamento, reflexivo onde quer dizer não vai a lugar nenhum e contemplativo onde quer dizer não acontece porra nenhuma...
Então, em homenagem a esses amigos cults, eu darei meia estrela para essa obra adorada por eles e aqui nesse espaço venho afirmar que vcs são foda, entendem de cinema para caralho e que todos nós que achamos uma bosta essas quase 3 horas sobre o nada somos absolutamente imbecis e já adianto que estou procurando algum filme dos tranformers, do michael bay ou da Marvel para assistir, para vcs não terem o trabalho de vir no comentário e falar isso, que é o que vocês sempre falam, grandes mestres do cinema.
Por fim, gostaria de parabenizar os que tiveram coragem de vir aqui e falar a verdade sobre essa porcaria abominável e saibam que não gostar dessas merdas cults, não fazem vcs menos amantes do cinema do que os cults/críticos/intelectualóides/paspalhos que infestam o filmow e todo o meio cinematográfico.
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 292 Assista AgoraLegal, os estudantes de cinema e metidos a cult unidos para fazer justiça a um camarada que não vale nem o pau que chupa.
Com boicote ou sem boicote, teremos o de sempre, seus filmes insuportáveis de bla bla bla e alta sociedade e suas lamentações e relacionamentos, um porre de diretor, um porre de estilo de se fazer cinema e um porre de fãs, que ainda defendem o camarada como se ao invés de mau caráter e pedófilo fosse o Ghandi ou a Madre Teresa de Calcutá.
Os fãs desse cara merecem o ídolo que tem.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraFilmow é uma beleza mesmo...
Os caras criam fakes para diminuir a nota daquelas merdas de filmes e documentários com conteúdo político e também para diminuir as notas de filmes de diretores fodas que os cults verborrágicos adoradores de Bela Tarr, Bergmann, Farhadi, Allen e Linklater odeiam.
Mas adivinhem cults e filhotes de cults, a nota não importa, pq esse sim será um filme foda e cult e essas merdas que vcs gostam, sempre será apenas para estudantes de cinema maconheiros de beira de boteco e metidos a filósofos existencialistas.
Podem criar mais umas contas fakes para dar nota 0 enquanto assistem um filmeco da Sofia Coppola ...
Cats
1.7 375 Assista AgoraUm dos piores diretores em mais um musical insosso, sendo que esse pode receber o prêmio de pior trailer da história...coisinha patética.
As Aventuras de Paddington
3.6 277 Assista AgoraWes Anderson + Amelie Poulain + Besteirol infantil com mensagem bonita e inspiradora, isso é Paddington.
Levando em conta que é uma animação infantil e portanto, não se preocupa na veracidade dos fatos, acabamos deixando de lado o fato da presença de um Urso falante em Londres ser algo normal e corriqueiro por lá, como provam diversas cenas, mas deixando de fato o lado do filme ser totalmente inverossímil, absurdo e sem razão de ser, todo o resto é encantador, desde a fotografia, as cores, o figurino, as mensagens, as locações, enfim, a produção deu ao filme um visual lindo e que merece aplausos.
O bom elenco e o humor inocente e leve acabam coroando esse filme como uma das coisas mais legais e fofas do estilo, onde tudo é feito com capricho e bom gosto e prova que tem como ser engraçado sem falar de sexo, drogas e palavrões.
Fofo, lindo visualmente e absurdamente cativante, além de tudo, inteligente em tratar de assuntos como imigração, xenofobia e família de forma leve e descompromissada.
Fora de Série
3.9 491 Assista AgoraQuando este filme me foi indicado, o que mais aparecia nas comparações era o fato de ser o superbad versão feminina...Pois é, essa comparação pode ter matado o filme, pois ele passa muito, mas muito longe de ser minimamente tão divertido e hilário como superbad, e os personagens principais e coadjuvantes são absurdamente inferiores ao que encontramos na obra que serve de parâmetro.
Bem, então você quer dizer que o fillme é ruim?
Não, mas funciona muito mais como mensagem do que como comédia, pois foca na diversidade, tem o empoderamento tão em voga hoje em dia, os LGBTS, enfim, é um filme feito para agradar o público feminino , mas ao contrário de porcarias como Lady Bird é um coming of age com conteúdo e algumas boas sacadas, além de um roteiro bem ágil e um ritmo frenético, pois passa rápido e não tenta forçar a barra em nenhuma ocasião,
Assim sendo, o filme merece elogios sim, apesar de passar longe de ser algo grandioso ou magnífico, como a crítica vem berrando por aí, mas acho que foi o filme focado no mundo feminino mais legal que assisti e isso é um elogio, já que será difícil lembrar de outro filme com essa proposta que mereça alguma lembrança mais marcante.
Cães de Guerra
3.6 312 Assista AgoraO diretor Todd Philips é expecialista em divertir e criticar, ou seja, em cima de uma comédia aparentemente despretensiosa o cara destila veneno e humor ácido para todos os lados e essa história que incrivelmente aconteceu e por si só já é absurda, nãs mãos de Philips ficou ultra divertida.
A história de maconheiros que descobriram uma mina de dinheiro no comércio de armas, critica principalmente a indústria armamentista e a sede de guerra em certos lugares, inclusive é inteligente a forma que piadas viram críticas venenosas ao governo e a nações que vivem em um eterno caixa 2 por causa de suas guerras inúteis, que na verdade de inúteis não tem nada, pelo contrário, são muito lucrativas.
Como comédia, diverte um pouco, mas não é propriamente um filme de comédia, é um thriller ácido e crítico que tem muito o que dizer e com atuações super competentes do Hill e do Miles.
Merece uma conferida e elogios por sua montagem e por seu ritmo agradável e que passa voando.
The Chronicles of Evil
3.7 20Exemplar menor dos thrillers coreanos policiais de suspense, mas ainda assim, um bom e competente filme.
Ao contrários dos clássicos coreanos, a ausência total de gore ou de extremismo decepciona, assim como a falta de carisma do protagonista, mas o roteiro é bem amarrado, o plot twist é competente e no frigir dos ovos, merece mais aplausos que vaias, mas parece ser uma espécie de tentativa de popularização e de tornar mais comercial e leve, um estilo que pede brutalidade, extremismo e algo bem mais visceral do que foi apresentado por aqui.
Grave
3.4 1,1KRaw parece mais um caso de filme que se vende muito bem, aproveitando algum fato acerca da película, neste caso, os vômitos e as pessoas que foram embora durante a sessão de algum desses festivais chatos que existem por aí.
Esse fato alavancou o filme, de underground se tornou comercial e talvez por isso, passou a status de filme cult, porque na verdade a estética e proposta do filme é muito mais cult/cabeça/pretensiosa que comercial/populista, assim sendo, os cults piram porque um filme do circuito deles se tornou comercial e conhecido e os cinéfilos comuns ficam putos por não compreenderem a temática e as metáforas em cima de um filme que passa longe de terror ou horror ou gore mas se vende como tal.
Raw é apenas um drama sobre descoberta feminina e o canibalismo é somente usado como metáfora para contar essa história, então o filme extremo sai de cena e entra uma espécie de filme pretensioso com inúmeros furos e fatos que se não forem mentirosos, os estudantes/universitários europeus, conseguem a façanha de serem ainda mais imbecis/babacas/desprezíveis que os brasileiros, o que eu não acredito.
Com isso em mente, se prepare para um filme com uma estética muito caprichada, fotografia muito competetente e cores e sons envolventes, mas que no auge de sua pretensão filosófica acaba se perdendo em uma história que tem seu mérito por ser diferente e contada de modo até original, mas que ao fim da projeção, acaba de forma inverossímil e totalmente irrisória.
Diferente, levemente original, mas longe de ser genial, extremo ou brutal.
Cadê Você, Bernadette?
3.4 146 Assista AgoraPorra Cate, primeiro se mistura ao Allen e agora a esse Linklater...Nesse ritmo, perde o posto de rainha.
Hope
4.5 375Poderia citar inúmeros filmes coreanos dramáticos que tocam e emocionam e esse Hope, apesar de ser um dos mais dramáticos que se tem notícia, não chega a ser emocionante, chegando mais perto do revoltante.
Por causa dessa proposta, e desse tema digamos espinhoso, o filme acaba não cumprindo com o que eu espero em um drama, ou seja, apesar das situações incômodas e do clima bem melancólico, o filme emociona pouco, mas ainda assim é acima da média, por retratar de forma bem realista e factível o trauma que afeta uma família e toda a vida dos envolvidos, além das muletas da justiça e as doenças da sociedade.
Destaque para a atuação da atriz mirim e para o sempre monstro Kyung-gu Sol, um ator extremamente carismático e que sabe escolher seus papéis, sendo responsável pelas cenas mais emocionantes do longa em sua dolorida relação com a filha.
Um filme revoltante, impactante, melancólico, bem atuado, bem produzido, mas que para o meu gosto pessoal, fica atrás dos grandes dramas coreanos.
Milagre na Cela 7
4.4 74Cara, eu tenho muito respeito pelo cinema coreano, mas também tenho muito respeito pela lógica e pelos fatos verossímeis, portanto, se levarmos em conta que esse não é um filme sobre Orcs, Fadas ou super heróis, a avaliação dele fica completamente contaminada e sujeita a perder muitos pontos.
Já vi inúmeros dramas coreanos, a maioria lindos, mas esse filme, não dá para ter empatia ou chorar como acontece em 90% dos dramas vindos de lá, porque a lógica, bom senso e o mínimo de algo minimamente factível faz o filme afundar e quase se tornar algo inominável e descartável.
Imagine uma mistura de a vida é bela com à espera de um milagre, mas ainda mais absurdo e pastelão que o primeiro e sem absolutamente nada da genialidade do segundo. Esse é miracle in cell 7, um filme com ótimo elenco, ótimas atuações, ótima fotografia e ambientação, mas que o principal, que é a carga dramática, acaba sendo absolutamente inexistente, devido a situações e fatos que absolutamente fariam um filme dos trapalhões ou do Austin powers se tornarem verossímeis e críveis, tamanho o absurdo e falta de tato do diretor, roteirista e seja lá mais quem que decidiu retratar essa prisão no filme.
Talvez a vibe do filme seja considerar uma comédia pastelão com partes dramáticas e totalmente fictícia, isso faria o filme ser digamos, mais agradável, mas quando estamos diante de um drama, queremos entrar na história e sofrer com os personagens e nisso, o filme falha miseravelmente, assim como falha seu parente mais famoso italiano, que embora seja um filme que eu odeio, é mais lógico e verossímil do que esse exemplar coreano totalmente incongruente e transbordando incoerência.
Uma pena, mas os coreanos também erram a mão, e aqui, o tempero deixou o filme intragável.