No que diz respeito à forma, é, de fato, um filme extraordinário. Saí da sala do cinema angustiada, pensando em como é que tem gente que acha isso (a guerra) o máximo.
Entre os filmes do gênero, que tratam do universo dos super-heróis direta ou indiretamente, é um dos melhores que assisti. Mas aí é que tá, pra superar esses filmes que têm saído recentemente não é preciso de muita coisa. No mais, a atuação do Joaquin Phoenix tá excepcional. Se ganhar melhor ator, será merecido.
Apelativo e sem profundidade, tanto na forma quanto no conteúdo. Os únicos pontos positivos, ao meu ver, foram extrações de O Iluminado. Este sim, enquanto filme de terror, consegue criar tensão e ansiedade apenas sugerindo uma atmosfera, o que faz com que o espectador seja um agente participativo e não apenas passivo. Porém, pra quem leu o livro, até pode ser que Doutor Sono seja lá uma adaptação melhor, mas nada além disso.
Com Amor, Vincent vai além da sua beleza estética e nos brinda com um roteiro muito bem desenvolvido, o que é quase raro em se tratando de biografias de artistas. Confesso que superou minhas expectativas.
Fotografia, de fato, belíssima! Os enquadramentos e composições de cenas, sem exagero, formidáveis. Um filme cheio de silêncios um tanto inquietantes, mas muito bem inseridos no contexto.
La la land: uma história de amor à arte que tinha tudo pra ser formidável mas os atores não ajudaram muito. É verdade que o filme traz umas contribuições interessantes para a linguagem cinematográfica do gênero, como o uso da câmera em determinadas situações e o cenário que foge do aspecto e dos elementos teatrais apresentando-se mais realista. No entanto, no que diz respeito aos atores o filme perde muito em qualidade. Ora, estamos diante de um gênero marcado por figuras como Gene Kelly e Debbie Reynolds, Fred Astaire e Ginger Rogers, que, além de interpretar, dominavam a música e a dança de maneira excepcional - o que se deve à passagem de alguns destes pela Broadway - e o que vemos em la la land não chega nem aos pés de tamanha genialidade. O filme faz muitas referências à Cantando na Chuva, e é justamente por este fato que faço tais comparações. Mas algumas pessoas podem dizer: "ah, mas lalaland é um musical contemporâneo, com artistas contemporâneos, consequentemente." OK, então peguemos Chicago, uma produção igualmente contemporânea, que não faz uso da metalinguagem mas tem atuações excepcionais! Nele não vemos Catherine Zeta-Jones interpretando Velma. Vemos apenas Velma! Ao assistir o filme somos completamente convencidos, de forma que esquecemos que o que está diante de nós é uma persona. Os números de dança são extremamente bem elaborados e impecavelmente inseridos na ação diegética do filme, o que não acontece, por exemplo, em la la land, cuja coreografia é de tanta simplicidade que não podemos nem nos admirar de uma cena com pouquíssimos cortes. O que é uma pena, porque a construção dos personagens é realmente interessante e quando eu me refiro à construção eu quero dizer a idealização dos traços da personalidade, dos gostos, do espírito do personagem - cuja grandiosidade não fora compatível com a de seus intérpretes. Outro fator negativo: as partes cômicas, extremamente forçadas. Houve ali, especificamente na cena em que eles estão fazendo um número no banco, uma tentativa de pantomima que não deu muito certo. O que não acontece, em hipótese alguma, em Cantando na Chuva, cujas pantomimas são primorosamente executadas e o humor é atemporal. Em suma, la la land não é um filme ruim, mas não faz jus a tanto alarde e premiações.
Um filme formidável sobre a busca do ser pela própria verdade. Toda a árdua caminhada de Christopher foi extremamente necessária para que ele pudesse alcançá-la. E as citações à obra de Tolstoi... Sublime!
Um filme que foi lançado um ano antes do meu nascimento consegue me fazer chorar e me tocar de uma forma tão sublime 23 anos depois. Formidável e atemporal.
Um filme delicado, em todos os sentidos. Faz menção à indústria da cultura de massa/entretenimento onde a arte se configura como produto e o espectador como consumidor, descrevendo bem a complexidade esse sistema - onde tudo e todos são substituíveis - a partir da perspectiva do artista, mostrando como a efemeridade inerente a essa indústria afeta a vida pessoal e os sonhos dos artistas. Em suma, O Ilusionista fala sobre desilusão.
P.s. os aspectos estéticos do filme são impecáveis! A qualidade técnica da animação é excepcional! O design dos personagens, o uso da cor nos cenários, o desenho, tudo, tudo, é impecável! Um filme que todo estudante de artes deveria assistir.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraBem dirigido, divertido e inteligente.
Assistam!
P.s. se você é homem e ficou incomodado com a premissa do filme, sinto dizer que a carapuça serviu. Bj.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraSó tem efeito visual mesmo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraMelhor que muito filme do gênero.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraUm roteiro bem fraco e diálogos horríveis. Entretanto, tem certo apelo estético, composições interessantes e algumas cenas de ação bem construídas.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraQuem não entendeu, não conhece a sua própria história.
Ótimo filme!
1917
4.2 1,8K Assista AgoraNo que diz respeito à forma, é, de fato, um filme extraordinário.
Saí da sala do cinema angustiada, pensando em como é que tem gente que acha isso (a guerra) o máximo.
Ford vs Ferrari
3.9 713 Assista AgoraUm filme bem ok.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraEntre os filmes do gênero, que tratam do universo dos super-heróis direta ou indiretamente, é um dos melhores que assisti. Mas aí é que tá, pra superar esses filmes que têm saído recentemente não é preciso de muita coisa.
No mais, a atuação do Joaquin Phoenix tá excepcional. Se ganhar melhor ator, será merecido.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraApelativo e sem profundidade, tanto na forma quanto no conteúdo.
Os únicos pontos positivos, ao meu ver, foram extrações de O Iluminado. Este sim, enquanto filme de terror, consegue criar tensão e ansiedade apenas sugerindo uma atmosfera, o que faz com que o espectador seja um agente participativo e não apenas passivo. Porém, pra quem leu o livro, até pode ser que Doutor Sono seja lá uma adaptação melhor, mas nada além disso.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraMelhor musical de todos os tempos.
Uma aula de cinema!
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraAchei um filme bem gostosinho.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraExcelente!
Visages, Villages
4.4 161 Assista AgoraQue belo documentário!
A Forma da Água
3.9 2,7KEmbora tenha um roteiro previsível, esteticamente é um belo filme. Bom entretenimento!
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraCom Amor, Vincent vai além da sua beleza estética e nos brinda com um roteiro muito bem desenvolvido, o que é quase raro em se tratando de biografias de artistas. Confesso que superou minhas expectativas.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraÉ um filme bem ok.
Ida
3.7 439Fotografia, de fato, belíssima! Os enquadramentos e composições de cenas, sem exagero, formidáveis. Um filme cheio de silêncios um tanto inquietantes, mas muito bem inseridos no contexto.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraP.s. À parte a polêmica do Tolkenismo, é importante comparar Moonlight com seus concorrentes antes de questionar o prêmio de melhor filme.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraUm filme essencial, cru, que não apresenta soluções, apenas joga o problema na sua cara e fica por sua conta lidar com ele.
Recomendo!
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa la land: uma história de amor à arte que tinha tudo pra ser formidável mas os atores não ajudaram muito.
É verdade que o filme traz umas contribuições interessantes para a linguagem cinematográfica do gênero, como o uso da câmera em determinadas situações e o cenário que foge do aspecto e dos elementos teatrais apresentando-se mais realista. No entanto, no que diz respeito aos atores o filme perde muito em qualidade. Ora, estamos diante de um gênero marcado por figuras como Gene Kelly e Debbie Reynolds, Fred Astaire e Ginger Rogers, que, além de interpretar, dominavam a música e a dança de maneira excepcional - o que se deve à passagem de alguns destes pela Broadway - e o que vemos em la la land não chega nem aos pés de tamanha genialidade. O filme faz muitas referências à Cantando na Chuva, e é justamente por este fato que faço tais comparações.
Mas algumas pessoas podem dizer: "ah, mas lalaland é um musical contemporâneo, com artistas contemporâneos, consequentemente."
OK, então peguemos Chicago, uma produção igualmente contemporânea, que não faz uso da metalinguagem mas tem atuações excepcionais! Nele não vemos Catherine Zeta-Jones interpretando Velma. Vemos apenas Velma! Ao assistir o filme somos completamente convencidos, de forma que esquecemos que o que está diante de nós é uma persona. Os números de dança são extremamente bem elaborados e impecavelmente inseridos na ação diegética do filme, o que não acontece, por exemplo, em la la land, cuja coreografia é de tanta simplicidade que não podemos nem nos admirar de uma cena com pouquíssimos cortes. O que é uma pena, porque a construção dos personagens é realmente interessante e quando eu me refiro à construção eu quero dizer a idealização dos traços da personalidade, dos gostos, do espírito do personagem - cuja grandiosidade não fora compatível com a de seus intérpretes.
Outro fator negativo: as partes cômicas, extremamente forçadas. Houve ali, especificamente na cena em que eles estão fazendo um número no banco, uma tentativa de pantomima que não deu muito certo. O que não acontece, em hipótese alguma, em Cantando na Chuva, cujas pantomimas são primorosamente executadas e o humor é atemporal.
Em suma, la la land não é um filme ruim, mas não faz jus a tanto alarde e premiações.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraUm filme formidável sobre a busca do ser pela própria verdade. Toda a árdua caminhada de Christopher foi extremamente necessária para que ele pudesse alcançá-la.
E as citações à obra de Tolstoi... Sublime!
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista AgoraUm filme que foi lançado um ano antes do meu nascimento consegue me fazer chorar e me tocar de uma forma tão sublime 23 anos depois.
Formidável e atemporal.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUm nó na garganta.
O Mágico
4.1 320Um filme delicado, em todos os sentidos. Faz menção à indústria da cultura de massa/entretenimento onde a arte se configura como produto e o espectador como consumidor, descrevendo bem a complexidade esse sistema - onde tudo e todos são substituíveis - a partir da perspectiva do artista, mostrando como a efemeridade inerente a essa indústria afeta a vida pessoal e os sonhos dos artistas. Em suma, O Ilusionista fala sobre desilusão.
P.s. os aspectos estéticos do filme são impecáveis! A qualidade técnica da animação é excepcional! O design dos personagens, o uso da cor nos cenários, o desenho, tudo, tudo, é impecável! Um filme que todo estudante de artes deveria assistir.