Gostei e achei interessante fazer um "prequel" ao invés de um "sequel". Continuo achando impressionante como a Pixar consegue fazer animações com lições de vida muito interessantes sem se tornar piegas. Nesse filme, acho que a principal mensagem é a de que às vezes não interessa o tamanho do seu esforço, as outras pessoas podem ser melhores do que você e isso não é nenhum problema pois você pode ser melhor do que elas em alguma coisa também. E ao se juntar e trabalhar em conjunto, as fraquezas somem e as qualidades se sobressaem.
Porém, achei que o filme se arrasta um pouco e várias piadas são para um público mais maduro. Talvez tenham feito esse filme para quem era criança na época do primeiro e se esqueceram um pouco das novas audiências.
Muito ruim! Suspense fraquinho, com sustos previsíveis e atuações pífias. Acho que tentou se basear um pouco no Babadook, mas não tem a mesma força. Uma pena, pois a ideia poderia dar um excelente filme de suspense/terror.
Esse filme fala sobre muitos assuntos diferentes, mas acho que o primordial é sobre educação. Eu sempre achei que as crianças são muito mais inteligentes e tem mais capacidade de aprendizado do que os adultos imaginam. Questionados sobre assuntos delicados, muitas vezes ficamos sem jeito e sem saber o que dizer, quando na verdade temos que ser honestos e explicar a situação apontando os diferentes pontos de vista e o porquê de nossas opiniões. Acho sensacional quando o Ben pede pela opinião dos seus filhos ao invés de uma coisa meramente decorada sobre algum assunto, instigando-as a pensar e formular o seu próprio pensamento. Também acho muito legal o tratamento mais individualizado na educação. O que eu mais vejo hoje em dia nas redes sociais são pessoas que pegam opiniões prontas e as destilam por aí sem prestar atenção nos argumentos por trás dessas opiniões.
Sobre aquele velho assunto de que o "homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe" e que o consumismo é um problema, acho legal a abordagem de ficar em cima do muro. Você não precisa viver numa cabana para ter um estilo de vida mais consciente e não há nenhuma necessidade de se viver em uma mansão. Recomendo que os interessados assistam aos episódios de uma série da BBC chamada "Where The Wild Men Are" sobre pessoas que abandonaram a vida moderna e se isolaram. É muito interessante.
Sobre o final: achei o fim com Sweet Child o'Mine muito bonito, mas um final diferente cairia bem melhor do que um final feliz. Deixou um certo gosto de "mais do mesmo".
O filme é muito bem filmado, atuado e te prende desde o começo. Por isso já merece uma atenção e quatro estrelas. Mas confesso que não é para qualquer um e explico o porquê:
É fácil perceber que o livro é uma metáfora da vida entre a Susan e o Edward, mas exatamente o quê é metáfora do quê é um tanto confuso e tive que ficar uns cinco minutos depois de ver o filme tentando digerir e chegar às minhas próprias conclusões. Para pessoas que buscam apenas o entretenimento imediato e simples, é difícil que gostem do filme.
Por fim, gostaria de saber se só eu que achei a história escrita pelo Edward um tanto quanto sem originalidade... Tem sentido para a personagem da Amy Adams, mas duvido que faria muito sucesso no mundo real hahaha
Quando vi o trailer eu fiquei extremamente entusiasmado, principalmente porque era do mesmo diretor de Oldboy, que é um dos meus filmes favoritos. Confesso que fiquei um pouco decepcionado... Sim, o visual é muito bacana, mas a história e os plot twists não são tão originais assim. Em Oldboy, você descobre o que está acontecendo antes do personagem e é aí onde a mágica está, pois você não quer que aquilo seja verdade. Já no "A Criada", os plot twists me deixaram apenas levemente interessado, apesar da "Parte 2" ser a parte mais incrível do filme. Pelo trailer eu imaginei que fosse um filme bem dark, com alguns tons de erotismo, mas me enganei.
No entanto, eu recomendaria esse filme para que muitas pessoas vissem que existe "vida" além do mundo hollywoodiano. Talvez seja uma boa introdução ao diretor antes de mostrar Oldboy, que é bem mais chocante.
O filme tem um visual sensacional, pena que vi no meu computador. Seria muito legal vê-lo com uma qualidade de imagem bacana. Também achei positivo que o filme não tem muita história, mas me prendeu bastante e quando eu vi já tinha passado uma hora desde o seu início! Porém, acho que é só. Os personagens não são nem um pouco desenvolvidos, há diversas subtramas que aparecem e não são resolvidas e o final é relativamente previsível. Terminei o filme e tinha aquele sentimento de não saber se gostei ou não. Visual excelente e boa trilha sonora, mas filme sem muita profundidade.
Estava com uma grande expectativa em torno desse filme e os primeiros 20-30 minutos foram de tirar o fôlego, o que aumentou ainda mais a minha expectativa, principalmente com uma boa trilha sonora. Mas depois eu senti que o filme perdeu bastante o ritmo e se arrastou até o final. Os pontos que poderiam trazer alguma tensão ficaram bastante aquém e as atuações do elenco são bem normais. Confesso que não entendi a hype toda em cima do filme... Mas no geral, é um filme assistível e que de certa maneira acaba te entretendo porque foge bastante do padrão de filmes de extraterrestres. A questão da língua também é bacana.
Vi um vídeo recomendando esse filme justamente porque ele usava a já manjada "troca de corpo", mas de uma maneira bastante diferente, que nunca havia sido utilizada antes. O começo do filme indicava que a recomendação estava errada e eu notei que tinha um "plot hole" gigantesco que colocaria tudo a ruir (celular). Mas aí o filme começa a ficar sério pra caramba e a coisa toma alguns rumos que você não espera de uma hora para a outra e as coisas de fato começam a não ficar comuns.
Pontos positivos: animação linda, música bem bacana (mesmo não entendendo japonês você consegue sentir o drama), história diferente.
Ponto de dúvida: Eu tenho medo de filmes de viagem no tempo porque é muito tentador para o roteirista dar um final feliz e deixar no ar que é apenas uma "timeline" diferente em que dá tudo certo. Eu realmente achava que eles não ficariam juntos no final porque ela morreria de qualquer jeito e esse seria um loop infinito, o que seria um bom final. Mas aí vem o final em que eles se encontram e eu me pergunto:
Será que era a Mitsuha mesmo? Será que ela e os outros amigos são apenas imaginação do seu subconsciente e ele é uma imaginação do subconsciente da menina que ele encontra, que poderia ter alguma ligação com alguém que morreu na queda do meteoro? Tanto que o filme termina com os dois perguntando: "Qual o seu nome?"
Um filme legalzinho de ver, com aquela pinta de Sessão da Tarde. Não oferece nada de novo e não compromete naquilo que tenta entregar. Provavelmente a melhor piada do filme não será entendida por crianças que o assistam (quando o Rick está explicando o que o Hec tinha feito ele fazer na floresta). Fazia tempo que eu não ria tanto em uma sequência! As demais cenas cômicas rendem apenas leves risadas e sorrisos. Interessante mesmo é a atuação do Sam Neill. Muito boa! Achei que ele estivesse acabado depois de fazer aquele filme sobre a FIFA.
É um filme que é feito de maneira séria, com boas atuações, boas coreografias, bons efeitos especiais e bons diálogos, mas é um filme que nunca se leva a sério. E isso faz toda a diferença! O enredo é absurdo pra caramba e tem muitos clichês de filmes de ação, mas como é feito com o bom humor inglês, acaba ficando muito leve e te entretendo. Pode se tornar um clássico cult no futuro, mas vão fazer uma franquia e tirar até o último centavo da história. Isso é um pouco triste...
Desde o começo do filme já fica meio claro que ele terá muitos clichês de filmes "coming of age", mas em nenhum momento isso atrapalha! Talvez essa consciência dos clichês façam com que outros aspectos do filme se sobressaiam. Por exemplo, a maneira como o estilo das músicas e dos integrantes da banda vão mudando de acordo com as dicas do Brendan é sensacional! Colocar o The Cure como o maior sucesso de música "Happy-sad" é genial. O humor meio britânico também funciona muito bem, mesmo nas situações complicadas em que os personagens passam. Única crítica que eu tenho é o playback, que tira um pouco da magia da música. Resumindo: um filme muito fofo que pode ser assistido por todos, inclusive aqueles que não gostam de filmes fofos. Lembra um pouco "Quase famosos", apesar de bem menos complexo.
Eu esperava uma coisa completamente diferente quando li a sinopse, pois ela envolvia "viagem no tempo", que é um conceito um tanto quanto arriscado de se utilizar para um filme de drama/romance. No fim eu achei a questão da viagem no tempo foi só uma muleta para apresentar uma ideia que poderia muito bem ser trabalhada sem isso e seria muito menos suscetível a furos e perguntas sobre continuidade e consequências das ações dos personagens. Outra coisa que me desagradou foi que o final foi bem mastigadinho e um pouco água com açúcar, o que também não precisava ter necessariamente acontecido.
Por exemplo, durante o filme eu já estava começando a perceber que o Tim não iria mais usar a viagem no tempo conforme fosse ficando mais maduro, assim como o seu pai (que só usava para ler livros). Mas foi necessário que explicassem isso no filme, o que tirou um pouco da magia do negócio.
Como ponto positivo, cito a atuação do Bill Nighy, como o pai do Tim. Em todas as cenas que ele atua eu sentia uma atração a mais pelo filme. Um personagem bastante interessante! Cito também a boa utilização do famoso "humor britânico", que é bem mais sutil e pesado do que o americano.
No geral, é um filme gostosinho de assistir, que agrada os mais sensíveis e deixa aqueles que não conseguem se emocionar com a temática um tanto quanto envergonhados (tipo eu).
Poxa, ele volta no tempo para ver o pai mais uma vez antes de ter o terceiro filho porque depois isso traria a consequência de interferir em quem são seus filhos. Mas ele já não tinha dois filhos antes disso? Eles também não mudariam por causa dessa volta no tempo? Meio confuso isso.
Para mim esse foi um daqueles filmes que jogam todo o potencial na sua cara logo nos primeiros cinco minutos para te decepcionar no restante do tempo. Ao contrário de muitas pessoas, não fui esperando uma comédia romântica clássica. Nesse sentido não me desapontei. O que me desapontou foram os diálogos, que são extremamente rápidos em alguns pontos do filme, os clichês, a pouca exploração do tema "doença mental" e, incrivelmente, a atuação do elenco para um filme com quatro indicações nesse quesito!! Bradley Cooper é bem infantil e a Jennifer Lawrence é extremamente caricata. Difícil de entender o Oscar!
Durante o filme eu fiquei com uma expectativa imensa de que alguns personagens fossem na verdade representações de sentimentos dentro da cabeça do Pat durante alguns estágios do seu transtorno bipolar. A Tiffany seria uma representação de tudo aquilo que ele não conseguiu satisfazer na Nikki e que ele teria que mudar para reconquistá-la, por exemplo. Fiquei muito desapontado quando o filme acabou e o final foi apenas mais um final clichê.
Confesso que eu fiquei um tanto quanto indignado e receoso quando anunciaram que iriam fazer uma continuação. A história era bem fechada e mesmo o primeiro filme tendo sido feito em 1996, as suas críticas continuam sendo atuais. Mas mesmo assim me desloquei bastante só para ver o filme em um horário horrível ("Obrigado", distribuidores).
Resumindo: nostalgia pura, trilha sonora sensacional e alguns comentários que com certeza ficarão para sempre marcados na minha cabeça. A história é fraca, mas em nenhum momento isso é um problema, já que os personagens são o ponto principal do filme. É o tipo de filme que te faz pensar muito durante e após a sessão. Tanto que no dia seguinte decidi ir a um lugar em que ia muito durante a minha infância para ver como que estava. A nostalgia misturada com decepção foi exatamente a mesma dos personagens do filme. É impressionante quando alguém consegue transmitir certos sentimentos com tamanha exatidão no cinema!
Admiro muito filmes que mesmo com personagens que não inspiram nenhuma compaixão e simpatia conseguem te envolver e mante a sua atenção! Se for parar para pensar, não há nem mesmo uma história com começo, meio e fim, mas apenas um "flash" da vida de Llewyn Davis que acaba casando com um certo período musical. Mesmo quem não gosta muito de folk (como eu), é capaz de admirar as letras das músicas e como elas encaixam bem às cenas dos filmes. Esse é o quarto filme dos irmãos Coen que eu vejo, sem nunca saber que foram eles que fizeram. Estou começando a virar fã!
Muito fraquinho! Não chega nem perto de Superbad ou American Pie! Eu não estava esperando história complexa ao começar a ver esse filme, mas apenas esperando distrair a minha mente com algo engraçado. Nem isso!
Acho que estamos vivendo uma seca de grandes besteiróis americanos, que usavam bebidas e drogas apenas como uma muleta em algumas cenas e não como única fonte de cenas "cômicas". A maior parte de Project X é de cenas que seriam muito engraçadas na vida real, mas que do ponto de vista do espectador são extremamente monótonas. Acho que as únicas coisas que trazem um pouco de humor são o camera man estranho e o vendedor de drogas atrás do gnomo.
O filme inteiro é um clichê, mas funciona naquilo que se propõe a ser: um filme de vingança, com bastante ação e pouca história. Fazia tempo que eu não via um filme do gênero com cenas bem coreografadas, um visual bacana e sem a maldita "shaky cam"!
No geral, o filme é bem raso, mas quem é que espera algo complexo depois de ler a sinopse e ver o trailer? É bom para desligar a mente e variar um pouco.
Eu gosto dessa onda de terror psicológico no meio de um monte de filmes com "jump scares" baratos, mas achei que "A Bruxa" ficou meio aquém do que eu esperava. O visual é sensacional e atuação também, principalmente dos atores mirins. Mas a maior parte do filme eu me senti muito mais sufocado pela contexto de repressão religiosa/climática do que por algum suspense de que algo sobrenatural iria acontecer.
Achei o filme muito bom até mais ou menos a metade. Mas depois achei que ele perde um pouco o fôlego e toda aquela história de se transformar em um animal fica meio perdida (com exceção da aparição do camelo e do cavalo no fundo). Acabei ficando com um sentimento de que o filme poderia ter sido muito melhor, mas fiquei feliz por ter assistido.
É um filme cheio de metáforas sobre situações reais, sendo que achei duas muito interessantes. Uma delas é de como parece que as pessoas colocam o ato de encontrar um relacionamento como um objetivo de vida, quando na verdade o amor vem de onde menos se espera. A outra é de que não importa o grupo social em que você está, sempre terá alguém ditando como você deve se comportar.
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraGostei e achei interessante fazer um "prequel" ao invés de um "sequel". Continuo achando impressionante como a Pixar consegue fazer animações com lições de vida muito interessantes sem se tornar piegas. Nesse filme, acho que a principal mensagem é a de que às vezes não interessa o tamanho do seu esforço, as outras pessoas podem ser melhores do que você e isso não é nenhum problema pois você pode ser melhor do que elas em alguma coisa também. E ao se juntar e trabalhar em conjunto, as fraquezas somem e as qualidades se sobressaem.
Porém, achei que o filme se arrasta um pouco e várias piadas são para um público mais maduro. Talvez tenham feito esse filme para quem era criança na época do primeiro e se esqueceram um pouco das novas audiências.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraMuito ruim! Suspense fraquinho, com sustos previsíveis e atuações pífias. Acho que tentou se basear um pouco no Babadook, mas não tem a mesma força. Uma pena, pois a ideia poderia dar um excelente filme de suspense/terror.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraEsse filme fala sobre muitos assuntos diferentes, mas acho que o primordial é sobre educação. Eu sempre achei que as crianças são muito mais inteligentes e tem mais capacidade de aprendizado do que os adultos imaginam. Questionados sobre assuntos delicados, muitas vezes ficamos sem jeito e sem saber o que dizer, quando na verdade temos que ser honestos e explicar a situação apontando os diferentes pontos de vista e o porquê de nossas opiniões.
Acho sensacional quando o Ben pede pela opinião dos seus filhos ao invés de uma coisa meramente decorada sobre algum assunto, instigando-as a pensar e formular o seu próprio pensamento. Também acho muito legal o tratamento mais individualizado na educação. O que eu mais vejo hoje em dia nas redes sociais são pessoas que pegam opiniões prontas e as destilam por aí sem prestar atenção nos argumentos por trás dessas opiniões.
Sobre aquele velho assunto de que o "homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe" e que o consumismo é um problema, acho legal a abordagem de ficar em cima do muro. Você não precisa viver numa cabana para ter um estilo de vida mais consciente e não há nenhuma necessidade de se viver em uma mansão. Recomendo que os interessados assistam aos episódios de uma série da BBC chamada "Where The Wild Men Are" sobre pessoas que abandonaram a vida moderna e se isolaram. É muito interessante.
Sobre o final: achei o fim com Sweet Child o'Mine muito bonito, mas um final diferente cairia bem melhor do que um final feliz. Deixou um certo gosto de "mais do mesmo".
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO filme é muito bem filmado, atuado e te prende desde o começo. Por isso já merece uma atenção e quatro estrelas. Mas confesso que não é para qualquer um e explico o porquê:
É fácil perceber que o livro é uma metáfora da vida entre a Susan e o Edward, mas exatamente o quê é metáfora do quê é um tanto confuso e tive que ficar uns cinco minutos depois de ver o filme tentando digerir e chegar às minhas próprias conclusões. Para pessoas que buscam apenas o entretenimento imediato e simples, é difícil que gostem do filme.
Por fim, gostaria de saber se só eu que achei a história escrita pelo Edward um tanto quanto sem originalidade... Tem sentido para a personagem da Amy Adams, mas duvido que faria muito sucesso no mundo real hahaha
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraQuando vi o trailer eu fiquei extremamente entusiasmado, principalmente porque era do mesmo diretor de Oldboy, que é um dos meus filmes favoritos. Confesso que fiquei um pouco decepcionado...
Sim, o visual é muito bacana, mas a história e os plot twists não são tão originais assim. Em Oldboy, você descobre o que está acontecendo antes do personagem e é aí onde a mágica está, pois você não quer que aquilo seja verdade. Já no "A Criada", os plot twists me deixaram apenas levemente interessado, apesar da "Parte 2" ser a parte mais incrível do filme. Pelo trailer eu imaginei que fosse um filme bem dark, com alguns tons de erotismo, mas me enganei.
No entanto, eu recomendaria esse filme para que muitas pessoas vissem que existe "vida" além do mundo hollywoodiano. Talvez seja uma boa introdução ao diretor antes de mostrar Oldboy, que é bem mais chocante.
E confesso que esperava certo erotismo, mas aquela cena estilo Azul é a Cor mais Quente foi beeeeeeeem mais do que imaginava hahahaha.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraO filme tem um visual sensacional, pena que vi no meu computador. Seria muito legal vê-lo com uma qualidade de imagem bacana. Também achei positivo que o filme não tem muita história, mas me prendeu bastante e quando eu vi já tinha passado uma hora desde o seu início!
Porém, acho que é só. Os personagens não são nem um pouco desenvolvidos, há diversas subtramas que aparecem e não são resolvidas e o final é relativamente previsível. Terminei o filme e tinha aquele sentimento de não saber se gostei ou não.
Visual excelente e boa trilha sonora, mas filme sem muita profundidade.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraEstava com uma grande expectativa em torno desse filme e os primeiros 20-30 minutos foram de tirar o fôlego, o que aumentou ainda mais a minha expectativa, principalmente com uma boa trilha sonora. Mas depois eu senti que o filme perdeu bastante o ritmo e se arrastou até o final. Os pontos que poderiam trazer alguma tensão ficaram bastante aquém e as atuações do elenco são bem normais. Confesso que não entendi a hype toda em cima do filme...
Mas no geral, é um filme assistível e que de certa maneira acaba te entretendo porque foge bastante do padrão de filmes de extraterrestres. A questão da língua também é bacana.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraVi um vídeo recomendando esse filme justamente porque ele usava a já manjada "troca de corpo", mas de uma maneira bastante diferente, que nunca havia sido utilizada antes. O começo do filme indicava que a recomendação estava errada e eu notei que tinha um "plot hole" gigantesco que colocaria tudo a ruir (celular). Mas aí o filme começa a ficar sério pra caramba e a coisa toma alguns rumos que você não espera de uma hora para a outra e as coisas de fato começam a não ficar comuns.
Pontos positivos: animação linda, música bem bacana (mesmo não entendendo japonês você consegue sentir o drama), história diferente.
Ponto de dúvida:
Eu tenho medo de filmes de viagem no tempo porque é muito tentador para o roteirista dar um final feliz e deixar no ar que é apenas uma "timeline" diferente em que dá tudo certo. Eu realmente achava que eles não ficariam juntos no final porque ela morreria de qualquer jeito e esse seria um loop infinito, o que seria um bom final. Mas aí vem o final em que eles se encontram e eu me pergunto:
Será que era a Mitsuha mesmo? Será que ela e os outros amigos são apenas imaginação do seu subconsciente e ele é uma imaginação do subconsciente da menina que ele encontra, que poderia ter alguma ligação com alguém que morreu na queda do meteoro? Tanto que o filme termina com os dois perguntando: "Qual o seu nome?"
Fuga Para a Liberdade
4.0 232Um filme legalzinho de ver, com aquela pinta de Sessão da Tarde. Não oferece nada de novo e não compromete naquilo que tenta entregar.
Provavelmente a melhor piada do filme não será entendida por crianças que o assistam (quando o Rick está explicando o que o Hec tinha feito ele fazer na floresta). Fazia tempo que eu não ria tanto em uma sequência! As demais cenas cômicas rendem apenas leves risadas e sorrisos.
Interessante mesmo é a atuação do Sam Neill. Muito boa! Achei que ele estivesse acabado depois de fazer aquele filme sobre a FIFA.
Recomendo o filme para momentos zen.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraÉ um filme que é feito de maneira séria, com boas atuações, boas coreografias, bons efeitos especiais e bons diálogos, mas é um filme que nunca se leva a sério. E isso faz toda a diferença! O enredo é absurdo pra caramba e tem muitos clichês de filmes de ação, mas como é feito com o bom humor inglês, acaba ficando muito leve e te entretendo.
Pode se tornar um clássico cult no futuro, mas vão fazer uma franquia e tirar até o último centavo da história. Isso é um pouco triste...
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraDesde o começo do filme já fica meio claro que ele terá muitos clichês de filmes "coming of age", mas em nenhum momento isso atrapalha! Talvez essa consciência dos clichês façam com que outros aspectos do filme se sobressaiam.
Por exemplo, a maneira como o estilo das músicas e dos integrantes da banda vão mudando de acordo com as dicas do Brendan é sensacional! Colocar o The Cure como o maior sucesso de música "Happy-sad" é genial. O humor meio britânico também funciona muito bem, mesmo nas situações complicadas em que os personagens passam. Única crítica que eu tenho é o playback, que tira um pouco da magia da música.
Resumindo: um filme muito fofo que pode ser assistido por todos, inclusive aqueles que não gostam de filmes fofos. Lembra um pouco "Quase famosos", apesar de bem menos complexo.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraEu esperava uma coisa completamente diferente quando li a sinopse, pois ela envolvia "viagem no tempo", que é um conceito um tanto quanto arriscado de se utilizar para um filme de drama/romance.
No fim eu achei a questão da viagem no tempo foi só uma muleta para apresentar uma ideia que poderia muito bem ser trabalhada sem isso e seria muito menos suscetível a furos e perguntas sobre continuidade e consequências das ações dos personagens. Outra coisa que me desagradou foi que o final foi bem mastigadinho e um pouco água com açúcar, o que também não precisava ter necessariamente acontecido.
Por exemplo, durante o filme eu já estava começando a perceber que o Tim não iria mais usar a viagem no tempo conforme fosse ficando mais maduro, assim como o seu pai (que só usava para ler livros). Mas foi necessário que explicassem isso no filme, o que tirou um pouco da magia do negócio.
Como ponto positivo, cito a atuação do Bill Nighy, como o pai do Tim. Em todas as cenas que ele atua eu sentia uma atração a mais pelo filme. Um personagem bastante interessante! Cito também a boa utilização do famoso "humor britânico", que é bem mais sutil e pesado do que o americano.
No geral, é um filme gostosinho de assistir, que agrada os mais sensíveis e deixa aqueles que não conseguem se emocionar com a temática um tanto quanto envergonhados (tipo eu).
Poxa, ele volta no tempo para ver o pai mais uma vez antes de ter o terceiro filho porque depois isso traria a consequência de interferir em quem são seus filhos. Mas ele já não tinha dois filhos antes disso? Eles também não mudariam por causa dessa volta no tempo? Meio confuso isso.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraPara mim esse foi um daqueles filmes que jogam todo o potencial na sua cara logo nos primeiros cinco minutos para te decepcionar no restante do tempo. Ao contrário de muitas pessoas, não fui esperando uma comédia romântica clássica. Nesse sentido não me desapontei. O que me desapontou foram os diálogos, que são extremamente rápidos em alguns pontos do filme, os clichês, a pouca exploração do tema "doença mental" e, incrivelmente, a atuação do elenco para um filme com quatro indicações nesse quesito!! Bradley Cooper é bem infantil e a Jennifer Lawrence é extremamente caricata. Difícil de entender o Oscar!
Durante o filme eu fiquei com uma expectativa imensa de que alguns personagens fossem na verdade representações de sentimentos dentro da cabeça do Pat durante alguns estágios do seu transtorno bipolar. A Tiffany seria uma representação de tudo aquilo que ele não conseguiu satisfazer na Nikki e que ele teria que mudar para reconquistá-la, por exemplo. Fiquei muito desapontado quando o filme acabou e o final foi apenas mais um final clichê.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraConfesso que eu fiquei um tanto quanto indignado e receoso quando anunciaram que iriam fazer uma continuação. A história era bem fechada e mesmo o primeiro filme tendo sido feito em 1996, as suas críticas continuam sendo atuais. Mas mesmo assim me desloquei bastante só para ver o filme em um horário horrível ("Obrigado", distribuidores).
Resumindo: nostalgia pura, trilha sonora sensacional e alguns comentários que com certeza ficarão para sempre marcados na minha cabeça. A história é fraca, mas em nenhum momento isso é um problema, já que os personagens são o ponto principal do filme. É o tipo de filme que te faz pensar muito durante e após a sessão. Tanto que no dia seguinte decidi ir a um lugar em que ia muito durante a minha infância para ver como que estava. A nostalgia misturada com decepção foi exatamente a mesma dos personagens do filme. É impressionante quando alguém consegue transmitir certos sentimentos com tamanha exatidão no cinema!
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraAdmiro muito filmes que mesmo com personagens que não inspiram nenhuma compaixão e simpatia conseguem te envolver e mante a sua atenção! Se for parar para pensar, não há nem mesmo uma história com começo, meio e fim, mas apenas um "flash" da vida de Llewyn Davis que acaba casando com um certo período musical.
Mesmo quem não gosta muito de folk (como eu), é capaz de admirar as letras das músicas e como elas encaixam bem às cenas dos filmes.
Esse é o quarto filme dos irmãos Coen que eu vejo, sem nunca saber que foram eles que fizeram. Estou começando a virar fã!
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraMuito fraquinho! Não chega nem perto de Superbad ou American Pie!
Eu não estava esperando história complexa ao começar a ver esse filme, mas apenas esperando distrair a minha mente com algo engraçado. Nem isso!
Acho que estamos vivendo uma seca de grandes besteiróis americanos, que usavam bebidas e drogas apenas como uma muleta em algumas cenas e não como única fonte de cenas "cômicas". A maior parte de Project X é de cenas que seriam muito engraçadas na vida real, mas que do ponto de vista do espectador são extremamente monótonas.
Acho que as únicas coisas que trazem um pouco de humor são o camera man estranho e o vendedor de drogas atrás do gnomo.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraO filme inteiro é um clichê, mas funciona naquilo que se propõe a ser: um filme de vingança, com bastante ação e pouca história. Fazia tempo que eu não via um filme do gênero com cenas bem coreografadas, um visual bacana e sem a maldita "shaky cam"!
No geral, o filme é bem raso, mas quem é que espera algo complexo depois de ler a sinopse e ver o trailer? É bom para desligar a mente e variar um pouco.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraEu gosto dessa onda de terror psicológico no meio de um monte de filmes com "jump scares" baratos, mas achei que "A Bruxa" ficou meio aquém do que eu esperava.
O visual é sensacional e atuação também, principalmente dos atores mirins. Mas a maior parte do filme eu me senti muito mais sufocado pela contexto de repressão religiosa/climática do que por algum suspense de que algo sobrenatural iria acontecer.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraAchei o filme muito bom até mais ou menos a metade. Mas depois achei que ele perde um pouco o fôlego e toda aquela história de se transformar em um animal fica meio perdida (com exceção da aparição do camelo e do cavalo no fundo). Acabei ficando com um sentimento de que o filme poderia ter sido muito melhor, mas fiquei feliz por ter assistido.
É um filme cheio de metáforas sobre situações reais, sendo que achei duas muito interessantes. Uma delas é de como parece que as pessoas colocam o ato de encontrar um relacionamento como um objetivo de vida, quando na verdade o amor vem de onde menos se espera. A outra é de que não importa o grupo social em que você está, sempre terá alguém ditando como você deve se comportar.