Adorei a dignidade com que Phoenix defendeu seu personagem. Algumas vezes, durante a sessão, desejei que não fosse um filme do Coringa - em virtude de toda a comoção e das implicações que isso traz. Realmente, trabalho maravilhoso de ator. Quero ver de novo!
A atuação de Glenn Close realmente é incrível, ela me arrepiou da cabeça aos pés pelo menos duas vezes. Amei o filme, mas nos dias posteriores à sessão, me peguei pensando na frase de Joan, que em dado momento da trama pede ao marido que não a cite no momento em que for receber o Nobel: "Não sou uma vítima". É claro para mim que a relação dos dois é desequilibrada - para dizer o mínimo - mas acho que o filme seria ainda mais interessante se apontasse com mais ênfase alguns outros pontos que são apenas vislumbrados. A personagem de Close, dentro do arranjo feito com o marido, tinha a chance de passar "8 horas por dia a escrever", dedicando-se quase completamente a algo que ela amava. Se por um lado ela não recebia os méritos, por outro ela não poderia exercer sua paixão pela escrita de outra maneira. Desta forma, penso que ela teve ganhos, apesar das inúmeras perdas. Destas, a que me chamou mais a atenção foi o filho, que ficou afastado da mãe, sendo cuidado por uma babá e se tornou um adulto problemático em virtude do ambiente no qual viveu. Apesar de não ter consciência do "arranjo", penso que o filho era capaz de sentir que havia algo de errado. Acho que Joan não foi uma vítima - ela fez escolhas difíceis e infelizes, para além de casar com um homem extremamente narcisista. Ainda assim, acho que havia carinho entre os dois - e também dor, ressentimento, ciúme, inveja etc.
Péssimo. Me diz porque as duas atrizes têm de correr de mãos dadas feito duas menininhas? Pfff Assisti pelo Kinnaman, que tá péssimo no filme. Uma forçação de barra as cenas com lágrimas nos olhos...
Não é a bomba que disseram, mas também não é nenhuma obra prima. Assistível. Tem problema de ritmo, montagem, roteiro, o CGI deixa muito a desejar... Algumas tramas têm tempo demais para se desenvolver e outras passam voando. Se o filme fosse mais enxuto seria bem melhor. Margot Robbie está realmente muito bem, tem espaço para desenvolver o personagem e captou a essência de Arlequina. Cara tem pouco espaço para trabalhar sua June Moone; sua transformação em Magia é visualmente bonita, mas pós-transformação os efeitos não ajudam em nada e ela também não entrega muita coisa. O Coringa de Leto não é ruim, mas também há pouco espaço para ele no filme. As cenas em que aparece são meio bobinhas. Viola Davis está poderosa e ameaçadora na medida certa. Killer Croc, Capitão Boomerang, El Diablo, Katana todos estão bem em seus papéis. Pistolereiro: carismático, como sempre e Rick Flag: prefiro não opinar, porque o Kinnaman é gato demais e não consigo ser imparcial. Mentira. Ele está bem. Apesar disso o amor dele por June é difícil de engolir porque essa história teve pouco tempo para ser desenvolvida. O personagem se esvaindo em lágrimas fica risível, meio humor involuntário.
Fui ao cinema com uma super expectativa e já na primeira cena de Frances, percebi a personagem dura, caricata até. Não digo dura, no sentido de castigada pela vida, calejada, mas dura no sentido de "enformada", parecendo um personagem-tipo. Sinceramente, em alguns momentos induziu em mim um riso involuntário: "chegou a fodona". O mesmo aconteceu com o Rockwell, o "idiota-racista-homofóbico": por um momento pensei que suas ações seriam justificadas por uma suposta homossexualidade - vide cena do boliche no bar, quando o policial fica forçosamente colocado ao rosto do Caleb Laundrey Jones. Ainda bem que o roteiro não seguiu por esse caminho: seria novamente o uso de um clichê batido para justificar tal comportamento. Explicar homofobia como produto de desejo enrustido pelo mesmo sexo é ser extremamente superficial, raso.
O personagem de Harrelson escreve cartas dignas de um sábio iluminado após cometer suicídio, no entanto fica difícil entender como uma pessoa com tal sensibilidade poderia deixar que as coisas corressem daquela forma na delegacia. Ele diz algo como: "se fossemos mandar embora todos os policiais racistas, sobrariam apenas três e estes seriam homofóbicos." É óbvio que o trabalho do policial retratado não é um mar de rosas e que é preciso “saber trabalhar com o que temos”, mas não dá para acreditar nesse papo de que "Dixon no fundo é um bom menino". Por favor: ou Harrelson é um ingênuo ou é um hipócrita.
Não há nada de feminista no personagem de Frances. Ela é apenas uma mulher corroída pela dor, crua e violenta. Ela mesma usa a frase "não vai ficar chorando aí que nem uma mulherzinha" em dado momento do filme.
Algumas mulheres retratadas no filme causam incômodo: a namorada do ex-marido de Mildred e a moça que trabalha junto a Welby. São personagens que querem induzir ao riso fácil, mas que mostram o estereótipo da “bonita e burra”. Totalmente unidimensionais.
Fala-se de racismo, religião, violência policial, machismo etc., mas a costura não é bem-feita e o resultado é sem consistência, fica com um jeitão desleixado. Nada é aprofundado.
Adoro humor negro de paixão, mas parece que sua utilização no filme foi mal realizada. A ruptura que é característica desse tipo de humor me pareceu mal dosada, forçada. A mão pesou, no mau sentido. Não era engraçado, era "veja como estou colocando uma cena risível junto a uma situação trágica".
A parte que eu considero interessante no filme é o desenvolvimento dos personagens-tipo, que vão se tornando humanizados ao longo da trama. É clara a transformação pela qual passaram Mildred e Dixie. O único problema é que não dá para acreditar neles antes. São muito esquemáticos... A não ser que a intenção do roteiro fosse abordar a maneira com que julgamos os outros e os rotulamos. Se foi essa a motivação, para mim não ficou claro.
O final em aberto não me incomoda em nada. O que me incomoda é a sensação de "e isso tudo pra quê?"
Excelente. Evoca o original com gosto; é a alegria dos antigos fãs. Traz novas interrogações sobre o dilema homem x máquina. Os atores foram escolhidos a dedo, destaco: Ryan Gosling, Robin Wright e Carla Juri. Até o cansativo Jared Leto fez bem seu papel. Lindas imagens, trilha sonora maravilhosa, climão noir... Enfim, vale o ingresso!
Eu achei o filme ok, gostei mais do terceiro ato. Para mim faltou mais emoção e o humor sarcástico/irônico de Moz. Isso é mostrado, mas foi de forma leve, a meu ver. Penso que no futuro virão outros filmes melhores. Acho que faltou a genialidade, a sensibilidade do Morrissey. Para mim ele parece ser apenas um cara com um talento mediano, que se acha o máximo. Ele realmente se acha o máximo - e tem complexo de inferioridade ao mesmo tempo - mas as letras dele são excepcionais. Como a gente não vê isso no filme com mais ênfase, pois a fase que o filme retrata é anterior aos Smiths, ele só parece um babaquinha... que ele é, às vezes, mas se fosse só isso, ele não teria a importância que tem. E o ator que faz o Johnny me incomodou muito. Além de não parecer o Johnny, ele tem uma boca que parece inflada de silicone. Cruzes!
Para mim estas 3 falas resumem o filme. Infelizmente só achei em inglês.
Jay:It’s funny. We used to daydream about being old enough to go on dates and to drive around with friends in their cars. I had this image of myself holding hands with a really cute guy, listening to the radio, driving on some pretty road – up North maybe, where the trees start to change colours. It’s never about going anywhere really. It’s about having some sort of freedom, I guess, and now we’re old enough, where the hell do we go?
Yara: When I was a little girl my parents would not allow me to go south of 8th mile. And I did not even know what that meant until I got a little older. And I started realizing that. That was where the city started and the suburbs ended. And I used to think about how shitty and weird was that. I mean I had to ask permission to go to the state fair with my best friend and her parents only because it was a few blocks past the border.
Yara: When there is torture, there is pain and wounds, physical agony, and all this distracts the mind from mental suffering, so that one is tormented by the wounds until the moment of death. And the most terrible agony may not be in the wounds themselves but in knowing for certain that within an hour, then within 10 minutes, then within half a minute, now at this very instant—your soul will leave your body and you will no longer be a person, and that this is certain. The worst thing is that it is certain.
Gostaria de ter ouvido mais os pais da vítima. Foram poucos os depoimentos da família de Meredith. O bizarro foi ter de ouvir o ignorante do Trump falar asneira...
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraExcesso de testosterona.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraAdorei a dignidade com que Phoenix defendeu seu personagem. Algumas vezes, durante a sessão, desejei que não fosse um filme do Coringa - em virtude de toda a comoção e das implicações que isso traz. Realmente, trabalho maravilhoso de ator. Quero ver de novo!
Obsessão Secreta
2.2 427A atuação da protagonista é sofrível e eu não aguentava mais ver ela pulando num pé só. Me diga pq ela nunca tentou descer a escada de bunda...
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraSPOILERS SPOILERS SPOILERS
A atuação de Glenn Close realmente é incrível, ela me arrepiou da cabeça aos pés pelo menos duas vezes. Amei o filme, mas nos dias posteriores à sessão, me peguei pensando na frase de Joan, que em dado momento da trama pede ao marido que não a cite no momento em que for receber o Nobel: "Não sou uma vítima". É claro para mim que a relação dos dois é desequilibrada - para dizer o mínimo - mas acho que o filme seria ainda mais interessante se apontasse com mais ênfase alguns outros pontos que são apenas vislumbrados. A personagem de Close, dentro do arranjo feito com o marido, tinha a chance de passar "8 horas por dia a escrever", dedicando-se quase completamente a algo que ela amava. Se por um lado ela não recebia os méritos, por outro ela não poderia exercer sua paixão pela escrita de outra maneira. Desta forma, penso que ela teve ganhos, apesar das inúmeras perdas. Destas, a que me chamou mais a atenção foi o filho, que ficou afastado da mãe, sendo cuidado por uma babá e se tornou um adulto problemático em virtude do ambiente no qual viveu. Apesar de não ter consciência do "arranjo", penso que o filho era capaz de sentir que havia algo de errado. Acho que Joan não foi uma vítima - ela fez escolhas difíceis e infelizes, para além de casar com um homem extremamente narcisista. Ainda assim, acho que havia carinho entre os dois - e também dor, ressentimento, ciúme, inveja etc.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraMe diverti. Isabella Sermon como Maisie Lockwood é super carismática e Chris Pratt é um gato.
A Hora da Escuridão
2.4 842 Assista AgoraPéssimo.
Me diz porque as duas atrizes têm de correr de mãos dadas feito duas menininhas? Pfff
Assisti pelo Kinnaman, que tá péssimo no filme. Uma forçação de barra as cenas com lágrimas nos olhos...
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNão é a bomba que disseram, mas também não é nenhuma obra prima. Assistível. Tem problema de ritmo, montagem, roteiro, o CGI deixa muito a desejar... Algumas tramas têm tempo demais para se desenvolver e outras passam voando. Se o filme fosse mais enxuto seria bem melhor. Margot Robbie está realmente muito bem, tem espaço para desenvolver o personagem e captou a essência de Arlequina. Cara tem pouco espaço para trabalhar sua June Moone; sua transformação em Magia é visualmente bonita, mas pós-transformação os efeitos não ajudam em nada e ela também não entrega muita coisa. O Coringa de Leto não é ruim, mas também há pouco espaço para ele no filme. As cenas em que aparece são meio bobinhas. Viola Davis está poderosa e ameaçadora na medida certa. Killer Croc, Capitão Boomerang, El Diablo, Katana todos estão bem em seus papéis. Pistolereiro: carismático, como sempre e Rick Flag: prefiro não opinar, porque o Kinnaman é gato demais e não consigo ser imparcial. Mentira. Ele está bem. Apesar disso o amor dele por June é difícil de engolir porque essa história teve pouco tempo para ser desenvolvida. O personagem se esvaindo em lágrimas fica risível, meio humor involuntário.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraAssustadores aqueles pés dez para as duas da menina...
O Amante Psicopata
1.6 67As configurações de "porcaria" foram atualizadas.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraSPOILERS SPOILERS SPOILERS
Fui ao cinema com uma super expectativa e já na primeira cena de Frances, percebi a personagem dura, caricata até. Não digo dura, no sentido de castigada pela vida, calejada, mas dura no sentido de "enformada", parecendo um personagem-tipo. Sinceramente, em alguns momentos induziu em mim um riso involuntário: "chegou a fodona". O mesmo aconteceu com o Rockwell, o "idiota-racista-homofóbico": por um momento pensei que suas ações seriam justificadas por uma suposta homossexualidade - vide cena do boliche no bar, quando o policial fica forçosamente colocado ao rosto do Caleb Laundrey Jones. Ainda bem que o roteiro não seguiu por esse caminho: seria novamente o uso de um clichê batido para justificar tal comportamento. Explicar homofobia como produto de desejo enrustido pelo mesmo sexo é ser extremamente superficial, raso.
O personagem de Harrelson escreve cartas dignas de um sábio iluminado após cometer suicídio, no entanto fica difícil entender como uma pessoa com tal sensibilidade poderia deixar que as coisas corressem daquela forma na delegacia. Ele diz algo como: "se fossemos mandar embora todos os policiais racistas, sobrariam apenas três e estes seriam homofóbicos." É óbvio que o trabalho do policial retratado não é um mar de rosas e que é preciso “saber trabalhar com o que temos”, mas não dá para acreditar nesse papo de que "Dixon no fundo é um bom menino". Por favor: ou Harrelson é um ingênuo ou é um hipócrita.
Não há nada de feminista no personagem de Frances. Ela é apenas uma mulher corroída pela dor, crua e violenta. Ela mesma usa a frase "não vai ficar chorando aí que nem uma mulherzinha" em dado momento do filme.
Algumas mulheres retratadas no filme causam incômodo: a namorada do ex-marido de Mildred e a moça que trabalha junto a Welby. São personagens que querem induzir ao riso fácil, mas que mostram o estereótipo da “bonita e burra”. Totalmente unidimensionais.
Fala-se de racismo, religião, violência policial, machismo etc., mas a costura não é bem-feita e o resultado é sem consistência, fica com um jeitão desleixado. Nada é aprofundado.
Adoro humor negro de paixão, mas parece que sua utilização no filme foi mal realizada. A ruptura que é característica desse tipo de humor me pareceu mal dosada, forçada. A mão pesou, no mau sentido. Não era engraçado, era "veja como estou colocando uma cena risível junto a uma situação trágica".
A parte que eu considero interessante no filme é o desenvolvimento dos personagens-tipo, que vão se tornando humanizados ao longo da trama. É clara a transformação pela qual passaram Mildred e Dixie. O único problema é que não dá para acreditar neles antes. São muito esquemáticos... A não ser que a intenção do roteiro fosse abordar a maneira com que julgamos os outros e os rotulamos. Se foi essa a motivação, para mim não ficou claro.
O final em aberto não me incomoda em nada. O que me incomoda é a sensação de "e isso tudo pra quê?"
Voyeur
3.0 57Queria muito ouvir a fala de Anita.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraExcelente. Evoca o original com gosto; é a alegria dos antigos fãs. Traz novas interrogações sobre o dilema homem x máquina. Os atores foram escolhidos a dedo, destaco: Ryan Gosling, Robin Wright e Carla Juri. Até o cansativo Jared Leto fez bem seu papel. Lindas imagens, trilha sonora maravilhosa, climão noir... Enfim, vale o ingresso!
England Is Mine
3.0 44 Assista AgoraEu achei o filme ok, gostei mais do terceiro ato. Para mim faltou mais emoção e o humor sarcástico/irônico de Moz. Isso é mostrado, mas foi de forma leve, a meu ver. Penso que no futuro virão outros filmes melhores.
Acho que faltou a genialidade, a sensibilidade do Morrissey. Para mim ele parece ser apenas um cara com um talento mediano, que se acha o máximo. Ele realmente se acha o máximo - e tem complexo de inferioridade ao mesmo tempo - mas as letras dele são excepcionais. Como a gente não vê isso no filme com mais ênfase, pois a fase que o filme retrata é anterior aos Smiths, ele só parece um babaquinha... que ele é, às vezes, mas se fosse só isso, ele não teria a importância que tem.
E o ator que faz o Johnny me incomodou muito. Além de não parecer o Johnny, ele tem uma boca que parece inflada de silicone. Cruzes!
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraPara mim estas 3 falas resumem o filme. Infelizmente só achei em inglês.
Jay:It’s funny. We used to daydream about being old enough to go on dates and to drive around with friends in their cars. I had this image of myself holding hands with a really cute guy, listening to the radio, driving on some pretty road – up North maybe, where the trees start to change colours. It’s never about going anywhere really. It’s about having some sort of freedom, I guess, and now we’re old enough, where the hell do we go?
Yara: When I was a little girl my parents would not allow me to go south of 8th mile. And I did not even know what that meant until I got a little older. And I started realizing that. That was where the city started and the suburbs ended. And I used to think about how shitty and weird was that. I mean I had to ask permission to go to the state fair with my best friend and her parents only because it was a few blocks past the border.
Yara: When there is torture, there is pain and wounds, physical agony, and all this distracts the mind from mental suffering, so that one is tormented by the wounds until the moment of death. And the most terrible agony may not be in the wounds themselves but in knowing for certain that within an hour, then within 10 minutes, then within half a minute, now at this very instant—your soul will leave your body and you will no longer be a person, and that this is certain. The worst thing is that it is certain.
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Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraGostaria de ter ouvido mais os pais da vítima. Foram poucos os depoimentos da família de Meredith.
O bizarro foi ter de ouvir o ignorante do Trump falar asneira...
Minimalismo: Um Documentário Sobre Coisas Importantes
3.5 195Queria saber de quanto foi o patrocínio da Apple...