Últimas opiniões enviadas
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Logo nos primeiros 30 minutos o filme já me ganhou. Através da repetição do metáfora do vazio vai se construindo uma cidade porosa e autofágica.
Cidadãos obcecados com "ventiladores de teto", celulares, se movimentando em covas verticais.
A simbologia da comida que "pega o trem errado para a estação certa" irrompe de encontro ao vazio e permite aos personagens falarem " a comida é o caminho para o coração" - Quando o pai morre a primeira coisa que a mãe reprimida farta de frustrações sente é fome (do afeto) o desejo de contar sua história antes reprimida.O filho órfão ganha um pai, o viúvo uma namorada, mas também um filha, assim como a esposa traída ganha um amante, amigo e paí. Enquanto o filho completa o complexo de Édipo e garante o emprego e lugar de chefe respeitado de família, os demais personagens lutam com o dilema do incesto. Afinal o tempo passou e "tenho idade para ser seu avô, você é jovem e bela, pode sonhar ( e eu que cheiro a meu avô ainda tenho o direito de sonhar?).
As cortinas se fecham e não sabemos o destino dos personagens, contudo a Falta se estabeleceu e agora é possível sustenta-la; Não mais controlada pelas orientações da tia que mora acima como o (Ratatouille) ou pela tragédia da mãe assim como os fantasmas do passado. Estão livres para sofrer, se encontrarem e desencontraram no trem da vida, buscando um sentido para a felicidade e não se contentarem com o pouco que a cidade oferece.Aqui se seguiu um ponto de vista, contudo o filme é muito mais, recomendo.
Últimos recados
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Mayara Bergamo
Você tem um ótimo gosto audiovisual! Temos uma alta compatibilidade, admirável. Sabia?
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Mayara Bergamo
Olha outro gatão por aqui hahahaha
Atuação e direção fracas. Uma pena pois a história tinha muito mais a contar. Faltou uma boa direção!