A internet é o Éter. O corpo, real, a ferida que repete o cármico ciclo de cura, cicatrização e nova chaga. Mas enquanto existir Música, existirá salvação. Enquanto existir realidade, existirão maníacos & depressivos. Enquanto existir o vermelho do erotismo, existirá o azul da esperança. Enquanto existir a Lily, eu existirei.
Quando li o livro, fiquei extasiado: não conseguia tirar minha atenção daquelas frases gigantescas narrando as aventuras daqueles beatniks perdidos na Velha América. Apesar das omissões e supressões, a versão cinematográfica mantém a mesma aura que te prende, arregala suas pupilas e prende sua atenção.
Engraçado, apesar do gênero suspense/terror, que serve pra divertir. Primeira vez que assisto a um filme em 3D desde o cinema do Parque da Mônica, o que tornou a experiência mais divertida. E claro, obrigado pelo refrigerante, pela pipoca e pelo DVD, Filmow!
Embora os diálogos sejam interessantes, os personagens sejam cativantes e a temática da homossexualidade seja abordada de uma maneira natural, mostrando dois pontos de vista diferentes, o filme não passa de um "boy meets boy": é romântico e até fofo em alguns momentos, mas confesso que ficou aquém das minhas expectativas.
Pouco a pouco, a simpatia para com Tanishi, esse homem completamente incompetente e inútil, cresce. Apesar das cenas de comédia, o riso provocado por elas é mais constrangido do que qualquer outra coisa.
Um exemplo é a cena final, no trem: talvez a "disposição" da Chiharu e o sorriso do Tanishi de "está tudo bem!" forme um conjunto cômico para alguns, mas eu me senti verdadeiramente desolado. Foi como se alguém disse "toda o relacionamento, todas as motivações entre as pessoas se resumem nesses segundos em que tudo que você é capaz de sentir por outra pessoa é a mais pungente decepção". E em alguma hora você é empurrado, em outra você empurra.
Apesar de toda aproximação implicar na construção de algo que, inevitavelmente, será, no momento da separação, demolido, deixando marcas profundas, não há outra escolha para um homem a não ser correr atrás de seu objetivo. Boys (Always) On The Run.
"O Japão é uma país sem identidade". Essa palavra ("identidade") não existe no idioma nipônico. Culturalmente, japoneses são mais voltados para seu grupo, sua sociedade, ao invés de externar seu egoísmo. No entanto, até que ponto isso é admirável? Quem sou eu, se não puder fazer parte dessa sociedade?
Na verdade, não há algo que possa ser chamado de "identidade" em nenhum local desse mundo. Se você faz parte de uma banda de rock, definitivamente não pode usar óculos nem calça de moletom. Esse não é o espírito do rock. Mas qual é o espírito, então? "Iden & Tity" parece ter saído da interpretação das canções do Dylan. E "if dogs run free, then why not we"? A liberdade de Nakajima (de Iden & Tity) consiste em rejeitar a importação da música norte-americana, a adoção do visual (-kei) padronizado, a atuação em uma novela de sucesso, a transformação em rapper.
Nakajima, para manter-se fiel a seus princípios, sacrifica sua carreira no então decadente mercado fonográfico japonês. Para encontrar sua identidade, precisa desistir de si mesmo, abandonar o sujo bairro de Kouenji e partir na jornada mais longa de toda a humanidade - uma jornada metafórica, pois o Dylan pessoal de Nakajima ensina que não é necessário sair de uma pequena cidade do interior e ir para Nova Iorque para encontrar o próprio caminho.
Para encontrar sua identidade, você precisa trilhar um caminho que não é um caminho. Tudo o que você pode fazer é fazer o que você deve. Você faz o que você deve e faz isso bem.
Talvez você precise ser fã de Galileo Galilei pra extrair algo mais da história simples de adolescentes mundanos em uma cidade como outra qualquer. Por isso, para mim, é impossível dissociar a imagem da banda das impressões que o filme causou em mim: as inserções de "Monday7s", "Hello Goodbye" e, claro, "Kanseitou", a música que inspirou o roteiro, no meio do filme, são tocantes.
Percebe-se como a música pode mudar a vida de uma pessoa, mesmo sendo incapaz de mudar o mundo. Não apenas fazer música, mas o simples fato de ouvir já provoca uma transformação grande na existência de qualquer um.
Interessante como o Kakeru, "preso" à cidade pacata do extremo norte do país, e a Mii, fugindo por todo o país, são parecidos por estarem estagnados numa situação que somente no caso dele cessará com a chegada da vida adulta. Mesmo assim, a mensagem de esperança no futuro consegue ser passada perfeitamente.
A grande dificuldade de adaptar um mangá para o cinema é a escolha de atores, na minha opinião. Claro que tem as adaptações com relação ao roteiro e às cenas, mas é difícil encontrar um bom ator. Pra mim, o Miura foi um péssimo Kazehaya. Não é bonito ou carismático e não vi potencial para ser um aluno popular nele. Por outro lado, a Sawako ficou PERFEITA. Conseguiram uma atriz que a personificasse do jeito que (imagino) a Shiina gostaria: não muito bonita, mas não feia, tímida e inconscientemente assustadora (tá, não tanto assim, mas crível). Alguém que muda completamente ao sorrir. Lindo. <3
Adorei o final do filme. Para mim, passa a sensação de que está completo: um casal de estudantes que, sem nem ao mesmo perceber, deseja que seus sentimentos alcancem um ao outro. E alcançaram. Alcançaram a todos, aliás.
PS: Se eu não falar que odiei a escolha do flumpool pra música tema não vou me sentir em paz.
Excelente a escolha da Bae Doona como boneca inflável: ser sul-coreana a torna deslocada com relação aos outros, mesmo para os olhos de um ocidental (sem contar que as leves nuances do sotaque dela são deliciosos de ouvir).
No começo, senti um certo desprezo por todos os personagens: Hideo, a recepcionista, a garota das maçãs, o vestibulando, a viúva... Todos pareciam tão ou mais vazios que a Nozomi mas, com o decorrer do filme, percebi que o vazio de cada um deles encontra-se devidamente preenchido com solidão, o que fez com que eles ganhassem minha simpatia. É como a própria Nozomi divaga: viver é preencher os vazios, com o quer que se consiga.
Enquanto boneca inflável, Nozomi era o centro da vida de Hideo mas, assim que passa a possuir um coração, a substituta é prontamente substituída. Triste, mas mais do que a sensação de inexistência, o filme me passou a ideia de que nunca estamos satisfeitos em um relacionamento, pois estamos sempre projetando nos outros o preenchimento de nossas próprias deficiências.
Liberdade sem propósito não é a mesma coisa que tédio?
Solanin se resume, para mim, em três cenas: a do balão vermelho, logo no comecinho do filme, quando a Meiko decide se demitir; a do "zero com zero resulta no infinito", da Meiko com o Oohashi, quase no fim; e, obviamente, a parte da canção. Achava que a Miyazaki não seria capaz de cantar, e ela realmente não foi, o que deixou o filme ainda mais real. "Eu canto para que isso sirva como uma prova de que você existiu" e "Adeus, não me importo mais. Adeus".
"Mesmo que eu esqueça o céu que vimos juntos, não esquecerei que estávamos juntos" e "Se existe alguém que você quer ver, então há alguém esperando por você".
Doo meu rim por este filme. [2] Sério que existe gente que se espanta com o assim chamado "conformismo" dos personagens? Mas, afinal, não somos todos conformistas, em menor ou maior grau? Apesar de esse ser o pano de fundo, não acho que a história seja sobre ética, medicina ou mesmo amor - é sobre a existência, como bem diz a sinopse do livro.
Preto e branco são, essencialmente, a mesma cor. Assim como o bem e o mal, a verdade e a mentira, o sonho e a realidade, Jin e Ran. O que mais senti do filme foi essa "unidade" de todo o universo. E aquele final desolador e lindo?
Não chega a ser um clichê, mas também não é original. O final aberto à interpretações é muito fraco. Além disso, a bipolaridade da Anna irrita. Quer morrer, quer viver, quer morrer, quer viver... Que tipo de protagonista é essa, sem qualquer carisma?
No entanto, a filosofia "Ushinron" a respeito da vida me fez pensar se algum dos roteiristas conhece RADWIMPS: "Por que morremos?" "Para que a vida tenha valor."
Your Fingertips
3.7 6Se eu andar em linha reta, sem nunca parar ou olhar para trás, passarei pelo Japão e acabarei, eventualmente, no mesmo lugar de onde parti?
Aoi Bungaku series: Ningen Shikkaku
4.4 16 Assista AgoraTiraram todo o cinismo do conto deixando a história infantil demais.
O único ponto positivo vem da obra original que, por sinal, foi bem distorcida.
Senti falta do macaco...
Tudo Sobre Lily Chou-Chou
4.1 59 Assista AgoraEtéreo.
A internet é o Éter. O corpo, real, a ferida que repete o cármico ciclo de cura, cicatrização e nova chaga.
Mas enquanto existir Música, existirá salvação. Enquanto existir realidade, existirão maníacos & depressivos. Enquanto existir o vermelho do erotismo, existirá o azul da esperança. Enquanto existir a Lily, eu existirei.
Na Estrada
3.3 1,9KQuando li o livro, fiquei extasiado: não conseguia tirar minha atenção daquelas frases gigantescas narrando as aventuras daqueles beatniks perdidos na Velha América. Apesar das omissões e supressões, a versão cinematográfica mantém a mesma aura que te prende, arregala suas pupilas e prende sua atenção.
Único ponto negativo: muito sexo e poucos Terry e Old Bull Lee.
Terror na Água 3D
2.1 528Engraçado, apesar do gênero suspense/terror, que serve pra divertir. Primeira vez que assisto a um filme em 3D desde o cinema do Parque da Mônica, o que tornou a experiência mais divertida.
E claro, obrigado pelo refrigerante, pela pipoca e pelo DVD, Filmow!
Bom Dia, Mundo!!
5.0 1Oi. Esse é um filme. Não espere nada dele, não tenha nenhuma expectativa. Por que esse é só um filme.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraEmbora os diálogos sejam interessantes, os personagens sejam cativantes e a temática da homossexualidade seja abordada de uma maneira natural, mostrando dois pontos de vista diferentes, o filme não passa de um "boy meets boy": é romântico e até fofo em alguns momentos, mas confesso que ficou aquém das minhas expectativas.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraNão queria que esse filme acabasse.
Boys On The Run
4.0 2Pouco a pouco, a simpatia para com Tanishi, esse homem completamente incompetente e inútil, cresce. Apesar das cenas de comédia, o riso provocado por elas é mais constrangido do que qualquer outra coisa.
Um exemplo é a cena final, no trem: talvez a "disposição" da Chiharu e o sorriso do Tanishi de "está tudo bem!" forme um conjunto cômico para alguns, mas eu me senti verdadeiramente desolado. Foi como se alguém disse "toda o relacionamento, todas as motivações entre as pessoas se resumem nesses segundos em que tudo que você é capaz de sentir por outra pessoa é a mais pungente decepção".
E em alguma hora você é empurrado, em outra você empurra.
Apesar de toda aproximação implicar na construção de algo que, inevitavelmente, será, no momento da separação, demolido, deixando marcas profundas, não há outra escolha para um homem a não ser correr atrás de seu objetivo. Boys (Always) On The Run.
Iden & Tity
4.7 2"O Japão é uma país sem identidade".
Essa palavra ("identidade") não existe no idioma nipônico. Culturalmente, japoneses são mais voltados para seu grupo, sua sociedade, ao invés de externar seu egoísmo.
No entanto, até que ponto isso é admirável? Quem sou eu, se não puder fazer parte dessa sociedade?
Na verdade, não há algo que possa ser chamado de "identidade" em nenhum local desse mundo. Se você faz parte de uma banda de rock, definitivamente não pode usar óculos nem calça de moletom. Esse não é o espírito do rock. Mas qual é o espírito, então?
"Iden & Tity" parece ter saído da interpretação das canções do Dylan. E "if dogs run free, then why not we"? A liberdade de Nakajima (de Iden & Tity) consiste em rejeitar a importação da música norte-americana, a adoção do visual (-kei) padronizado, a atuação em uma novela de sucesso, a transformação em rapper.
Nakajima, para manter-se fiel a seus princípios, sacrifica sua carreira no então decadente mercado fonográfico japonês. Para encontrar sua identidade, precisa desistir de si mesmo, abandonar o sujo bairro de Kouenji e partir na jornada mais longa de toda a humanidade - uma jornada metafórica, pois o Dylan pessoal de Nakajima ensina que não é necessário sair de uma pequena cidade do interior e ir para Nova Iorque para encontrar o próprio caminho.
Para encontrar sua identidade, você precisa trilhar um caminho que não é um caminho. Tudo o que você pode fazer é fazer o que você deve. Você faz o que você deve e faz isso bem.
É só isso que, no final das contas, importa.
Iden & Tity
4.7 2Recomendação do Motohiro Hata com trilha sonora E aprovação do Bob Dylan? Já é um dos meus filmes favoritos, sem dúvida.
Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada …
4.3 219"Eu não esquecerei o final daquele verão, os sonhos sobre o futuro ou as grandes esperanças".
Praticamente impossível não chorar no último episódio.
5 Centímetros por Segundo
3.9 383A que velocidade devo viver para poder te ver novamente?
Rough Cut
3.9 10 Assista AgoraNão sei mais o que é realidade e o que é ficção.
Control Tower
3.8 7Talvez você precise ser fã de Galileo Galilei pra extrair algo mais da história simples de adolescentes mundanos em uma cidade como outra qualquer. Por isso, para mim, é impossível dissociar a imagem da banda das impressões que o filme causou em mim: as inserções de "Monday7s", "Hello Goodbye" e, claro, "Kanseitou", a música que inspirou o roteiro, no meio do filme, são tocantes.
Percebe-se como a música pode mudar a vida de uma pessoa, mesmo sendo incapaz de mudar o mundo. Não apenas fazer música, mas o simples fato de ouvir já provoca uma transformação grande na existência de qualquer um.
Interessante como o Kakeru, "preso" à cidade pacata do extremo norte do país, e a Mii, fugindo por todo o país, são parecidos por estarem estagnados numa situação que somente no caso dele cessará com a chegada da vida adulta. Mesmo assim, a mensagem de esperança no futuro consegue ser passada perfeitamente.
"Eu espero que sempre possa falar com você sobre o avião de papel que foi lançado naquele dia".
From Me to You
4.0 104A grande dificuldade de adaptar um mangá para o cinema é a escolha de atores, na minha opinião. Claro que tem as adaptações com relação ao roteiro e às cenas, mas é difícil encontrar um bom ator.
Pra mim, o Miura foi um péssimo Kazehaya. Não é bonito ou carismático e não vi potencial para ser um aluno popular nele.
Por outro lado, a Sawako ficou PERFEITA. Conseguiram uma atriz que a personificasse do jeito que (imagino) a Shiina gostaria: não muito bonita, mas não feia, tímida e inconscientemente assustadora (tá, não tanto assim, mas crível). Alguém que muda completamente ao sorrir. Lindo. <3
Adorei o final do filme. Para mim, passa a sensação de que está completo: um casal de estudantes que, sem nem ao mesmo perceber, deseja que seus sentimentos alcancem um ao outro. E alcançaram. Alcançaram a todos, aliás.
PS: Se eu não falar que odiei a escolha do flumpool pra música tema não vou me sentir em paz.
O Ultraje
3.6 45Falácias atingem os mentirosos também.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraExcelente a escolha da Bae Doona como boneca inflável: ser sul-coreana a torna deslocada com relação aos outros, mesmo para os olhos de um ocidental (sem contar que as leves nuances do sotaque dela são deliciosos de ouvir).
No começo, senti um certo desprezo por todos os personagens: Hideo, a recepcionista, a garota das maçãs, o vestibulando, a viúva... Todos pareciam tão ou mais vazios que a Nozomi mas, com o decorrer do filme, percebi que o vazio de cada um deles encontra-se devidamente preenchido com solidão, o que fez com que eles ganhassem minha simpatia. É como a própria Nozomi divaga: viver é preencher os vazios, com o quer que se consiga.
Enquanto boneca inflável, Nozomi era o centro da vida de Hideo mas, assim que passa a possuir um coração, a substituta é prontamente substituída. Triste, mas mais do que a sensação de inexistência, o filme me passou a ideia de que nunca estamos satisfeitos em um relacionamento, pois estamos sempre projetando nos outros o preenchimento de nossas próprias deficiências.
Solanin
4.1 31Liberdade sem propósito não é a mesma coisa que tédio?
Solanin se resume, para mim, em três cenas: a do balão vermelho, logo no comecinho do filme, quando a Meiko decide se demitir; a do "zero com zero resulta no infinito", da Meiko com o Oohashi, quase no fim; e, obviamente, a parte da canção. Achava que a Miyazaki não seria capaz de cantar, e ela realmente não foi, o que deixou o filme ainda mais real. "Eu canto para que isso sirva como uma prova de que você existiu" e "Adeus, não me importo mais. Adeus".
Aquela Mustang for Meiko nos créditos quebrou o clima, sinto muito.
O Sol Sempre se Põe na Terceira Rua 2
4.1 1"Mesmo que eu esqueça o céu que vimos juntos, não esquecerei que estávamos juntos" e "Se existe alguém que você quer ver, então há alguém esperando por você".
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraDoo meu rim por este filme. [2]
Sério que existe gente que se espanta com o assim chamado "conformismo" dos personagens? Mas, afinal, não somos todos conformistas, em menor ou maior grau?
Apesar de esse ser o pano de fundo, não acho que a história seja sobre ética, medicina ou mesmo amor - é sobre a existência, como bem diz a sinopse do livro.
Ninguém nunca faz ideia, e é sempre cedo demais. Somos malditos conformistas.
Dream
3.6 61Preto e branco são, essencialmente, a mesma cor. Assim como o bem e o mal, a verdade e a mentira, o sonho e a realidade, Jin e Ran. O que mais senti do filme foi essa "unidade" de todo o universo. E aquele final desolador e lindo?
Talvez o ato de sonhar não passe de um ensaio para a morte.
Além da Vida
2.9 755Não chega a ser um clichê, mas também não é original. O final aberto à interpretações é muito fraco. Além disso, a bipolaridade da Anna irrita. Quer morrer, quer viver, quer morrer, quer viver... Que tipo de protagonista é essa, sem qualquer carisma?
No entanto, a filosofia "Ushinron" a respeito da vida me fez pensar se algum dos roteiristas conhece RADWIMPS:
"Por que morremos?"
"Para que a vida tenha valor."
A Noiva Síria
3.8 29Quando vistas em um mapa-múndi, as fronteiras entre os países parecem cicatrizes.