Fantasia, drama e algum suspense em doses adequadas! Mistura a inocência e a fantasia infantil com os horrores da guerra promovida pelos adultos. A pequena Ofelia tem seu próprio mundo fantástico paralelo, mas não é algo bonitinho. É tão ameaçador e real quanto o mundo conhecido pelos adultos. Guillermo del Toro acertou muito a mão no roteiro e na direção. A fotografia é muito boa, mas o destaque técnico é a maquiagem. A maquiagem do fauno, em especial, merece todos os melhores adjetivos positivos já inventados.
É isso que dá fazer um filme do Motoqueiro Fantasma para crianças... Os elementos sombrios foram rasamente explorados e faltou ação. É muito decepcionante a forma como o Motoqueiro-Fantasma vence seus inimigos sobrenaturais, sem esforço algum. Além disso, a caveira em CG ficou muito tosca.
A jovem francesa que tenta resolver os problemas de todas as pessoas, mas esquece de si mesma, encantou o público. Audrey Tautou teve uma atuação sensacional e ficou muito marcada pelo papel de Amélie. Um grande destaque do filme é o colorido e marcante visual. A fotografia e a direção de arte foram muito bem trabalhadas neste sentido.
A frase final de Aldo Raine, dizendo que aquela pode ser sua obra-prima, vale para o próprio filme.
Mantendo a tradição, Tarantino escreveu um excelente roteiro, com diálogos longos e marcantes. O desenvolvimento dos personagens e as atuações completam o pacote impecável. A francesa judia Shosanna Dreyfus, o impetuoso alemão traidor Hugo Stiglitz, o urso judeu Donny Donowitz, o líder dos Bastardos Aldo Raine e o caçador de judeus Hans Landa são alguns dos melhores personagens, mas outros não ficam muito longe.
Uma aula de história sobre os momentos finais da Segunda Guerra Mundial, sob o ponto de vista da alta cúpula do Partido Nazista. O roteiro prima pelo realismo histórico, incluindo a invasão de Berlim pelos soviéticos, e alemães falando alemão. Podem parecer detalhes insignificantes, mas são muito importantes no contexto, e os filmes estadunidenses costumam distorcer completamente ambos os aspectos. Outra opção do roteiro é a humanização dos nazistas, uma decisão polêmica mas corretíssima. Novamente ao contrário do que fariam nos EUA, eles são mostrados como pessoas e não a encarnação do mal. Isso é muito positivo porque demonstra que aquilo que aconteceu não foi fruto de um ritual de magia negra, mas fruto de decisões humanas equivocadas e carregadas de preconceitos. O filme ainda mostra como o Führer voltou-se contra seu próprio povo no fim da guerra, julgando que a iminente derrota era culpa do povo alemão, que não contribuiu eficientemente. Não chegou ao nível soviético de usar civis como escudo, mas só faltou isso. Algumas cenas são muito fortes, especialmente quando
os Goebbels matam seus próprios filhos, demonstrando total comprometimento e fé às causas do partido e ao Führer, além do medo de viver em um mundo sem eles.
As atuações são sensacionais. Bruno Ganz virou uma versão assustadora de Adolf Hitler. Vale muito a pena ver o filme e o making of, incluindo várias entrevistas com o elenco e a equipe. O ritmo lento e a longa duração não me agradam tanto.
Cadáveres 2
1.6 61Este filme, para ser terrível, precisa melhorar muito! Piorando a situação geral, tentaram surpreender com um final clichê.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KFantasia, drama e algum suspense em doses adequadas! Mistura a inocência e a fantasia infantil com os horrores da guerra promovida pelos adultos. A pequena Ofelia tem seu próprio mundo fantástico paralelo, mas não é algo bonitinho. É tão ameaçador e real quanto o mundo conhecido pelos adultos.
Guillermo del Toro acertou muito a mão no roteiro e na direção. A fotografia é muito boa, mas o destaque técnico é a maquiagem. A maquiagem do fauno, em especial, merece todos os melhores adjetivos positivos já inventados.
Motoqueiro Fantasma
2.7 1,1K Assista AgoraÉ isso que dá fazer um filme do Motoqueiro Fantasma para crianças... Os elementos sombrios foram rasamente explorados e faltou ação. É muito decepcionante a forma como o Motoqueiro-Fantasma vence seus inimigos sobrenaturais, sem esforço algum. Além disso, a caveira em CG ficou muito tosca.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraA jovem francesa que tenta resolver os problemas de todas as pessoas, mas esquece de si mesma, encantou o público. Audrey Tautou teve uma atuação sensacional e ficou muito marcada pelo papel de Amélie.
Um grande destaque do filme é o colorido e marcante visual. A fotografia e a direção de arte foram muito bem trabalhadas neste sentido.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraO melhor filme de Quentin Tarantino, pelo menos até então.
A frase final de Aldo Raine, dizendo que aquela pode ser sua obra-prima, vale para o próprio filme.
Mantendo a tradição, Tarantino escreveu um excelente roteiro, com diálogos longos e marcantes. O desenvolvimento dos personagens e as atuações completam o pacote impecável. A francesa judia Shosanna Dreyfus, o impetuoso alemão traidor Hugo Stiglitz, o urso judeu Donny Donowitz, o líder dos Bastardos Aldo Raine e o caçador de judeus Hans Landa são alguns dos melhores personagens, mas outros não ficam muito longe.
O melhor final alternativo para a Segunda Guerra Mundial é apresentado no filme. Quase merece uma revisão histórica.
Facilmente um dos meus filmes preferidos!
A Queda! As Últimas Horas de Hitler
4.1 775Uma aula de história sobre os momentos finais da Segunda Guerra Mundial, sob o ponto de vista da alta cúpula do Partido Nazista. O roteiro prima pelo realismo histórico, incluindo a invasão de Berlim pelos soviéticos, e alemães falando alemão. Podem parecer detalhes insignificantes, mas são muito importantes no contexto, e os filmes estadunidenses costumam distorcer completamente ambos os aspectos.
Outra opção do roteiro é a humanização dos nazistas, uma decisão polêmica mas corretíssima. Novamente ao contrário do que fariam nos EUA, eles são mostrados como pessoas e não a encarnação do mal. Isso é muito positivo porque demonstra que aquilo que aconteceu não foi fruto de um ritual de magia negra, mas fruto de decisões humanas equivocadas e carregadas de preconceitos.
O filme ainda mostra como o Führer voltou-se contra seu próprio povo no fim da guerra, julgando que a iminente derrota era culpa do povo alemão, que não contribuiu eficientemente. Não chegou ao nível soviético de usar civis como escudo, mas só faltou isso.
Algumas cenas são muito fortes, especialmente quando
os Goebbels matam seus próprios filhos, demonstrando total comprometimento e fé às causas do partido e ao Führer, além do medo de viver em um mundo sem eles.
As atuações são sensacionais. Bruno Ganz virou uma versão assustadora de Adolf Hitler. Vale muito a pena ver o filme e o making of, incluindo várias entrevistas com o elenco e a equipe. O ritmo lento e a longa duração não me agradam tanto.