O projeto de Baran Bo Odar e Jantje Friese com a Netflix era muito aguardado pelos fãs de Dark, e as comparações seriam inevitáveis.
A nova série possui algumas características em comum com a anterior, incluindo a participação de Andreas Pietschmann, como um dos protagonistas. Os inúmeros mistérios explicados aos poucos a cada episódio são outro elemento comum aos dois trabalhos, e surgem como um dos pontos positivos.
O cenário limitado a um navio e as diferenças culturais e de idioma dos personagens de diversas nacionalidades são outros pontos de destaque, que ajudam a manter a crescente tensão.
Cada episódio mergulha um pouco mais profundamente. Na metade da temporada, já pode ser entendido que a história não ocorre necessariamente em 1899, devido a artefatos tecnológicos que surgem em posse de alguns personagens.
A conclusão possui alguns pontos positivos, apesar da aparente carnificina dos personagens principais. No entanto, a cena final é realmente ruim. Revelar que a temporada inteira não passou de uma simulação foi jogar praticamente tudo o que aconteceu até então no lixo.
A série não foi renovada, aparentemente por outros motivos. Assim, não é possível afirmar se uma segunda temporada melhoraria o nível da primeira, corrigindo problemas e expandindo suas ideias sem trapacear.
Manteve o altíssimo nível de qualidade apresentado nas temporadas anteriores, trazendo novamente divertidas, explosivas e ácidas paródias de história de super-heróis e do mundo real.
Homelander voltou a ter um papel de destaque como o grande vilão, o qual havia ficado ofuscado na segunda temporada. O personagem estava cada vez mais louco, e a atuação de Antony Starr foi espetacular.
O final possivelmente foi o ponto mais discutível, mantendo Maeve e Soldier Boy vivos, garantindo assim a possibilidade de retorno em novas temporadas.
Mantém a variedade apresentada nas temporadas anteriores, tanto em termos de duração e técnica de animação quanto na qualidade, embora a média geral seja alta. Continua sendo um bom entretenimento para fãs de ficção científica, terror e histórias pouco ortodoxas.
Utiliza muitos conceitos consagrados, e os adapta bem à sua realidade. A estética visual e o desenvolvimento dos personagens são alguns pontos de destaque que colaboram para o excelente resultado.
As temporadas anteriores foram relembradas em diversos momentos, pois várias conexões com o passado tiveram destaque. Vários personagens tiveram participações, em geral para encerramento de seus ciclos.
A variação de casos semanais criou um excesso de tramas paralelas espremidas entre a história principal, que já possuía vários desdobramentos. Desta forma, acabou sendo a temporada mais confusa.
Os personagens principais tiveram finais dignos, apesar das tradicionais resoluções instantâneas dos problemas.
O novo cenário, com Seattle totalmente cercada por um muro, trouxe novas situações para a série, assim como a ascensão de Angus como líder religioso dos zumbis.
As características principais, no entanto, não foram perdidas. O bom humor, os intermináveis trocadilhos e as mudanças de personalidade dos zumbis continuam.
A trama principal foi bem planejada e executada, sacrificando no processo algumas histórias dos episódios. Novos personagens e acontecimentos estabeleceram dinâmicas interessantes. O grande problema da série continua sendo a resolução repentina de algumas situações, especialmente as mudanças nos relacionamentos.
Apresenta muitas características em comum com a quinta temporada, ficando abaixo da quarta temporada em qualidade geral e demonstrando um ritmo lento até o terço final, quando finalmente engrena.
O final da série é digno para a maioria dos personagens principais, e realmente emocionante para os fãs.
Ainda com o excelente nível técnico das temporadas anteriores, houve uma mudança brusca na utilização dos personagens, sendo que alguns foram mantidos por pura burocracia, pois não fizeram qualquer diferença.
A trama dos pais biológicos de David também não foi muito bem desenvolvida, e parece ter sido feita mais para mostrar Xavier do que por qualquer outro motivo, embora o resultado final das viagens no tempo tenha sido bom.
Termina de forma digna, após apresentar algumas viagens diferentes das apresentadas anteriormente, reforçando o principal mérito da série, que é fugir do comum.
Manteve o excelente nível da primeira temporada, com destaque para todos os aspectos técnicos. O roteiro possui um ritmo um pouco lento, mas é cuidadosamente planejado para dar pistas e construir cenários. Muitas situações que já estavam explicadas foram revistas, e o final não é nada menos do que surpreendente.
Legion é uma série de "super-herói" bem diferente do que se esperaria. Os superpoderes recebem uma abordagem bastante séria, sendo mostradas suas consequências catastróficas. O início da série é intencionalmente confuso, conforme estava também a mente do protagonista. Conforme ele descobre seus poderes e o motivo de sua suposta doença mental, o público também fica cada vez mais ciente do que está acontecendo. Recursos variados são utilizados pelo diretor, e a qualidade técnica é impecável.
Bastante semelhante à segunda temporada em muitos aspectos, inclusive no fato de não manter o nível da primeira e de não respeitar completamente os acontecimentos anteriores. Novamente parte da culpa cabe às mudanças de elenco e de equipe.
A principal mudança é no ritmo. Se as duas anteriores eram mais arrastadas, nesta ocorre a passagem de meses entre os 10 episódios. Esta situação também torna-se um problema, porque a passagem de tempo não é explicitamente demonstrada, o que acaba sendo confuso.
O final foi o mais decepcionante entre todas as temporadas, e um dos piores momentos possíveis para encerrar a série, já que foi descontinuada.
Continua introduzindo conceitos interessantes, mas perde muito em relação à primeira temporada. Não possui a mesma violência visual nem os contos das chegadas dos deuses ao Novo Mundo, que eram alguns dos pontos positivos da primeira temporada.
Alguns personagens apresentados anteriormente são simplesmente abandonados, outros continuam aparecendo durante a temporada inteira sem qualquer motivo plausível e outros mais são repaginados com mudanças visuais. Alguns destes problemas são causados por mudanças na equipe e no elenco, que infelizmente acabam afetando a série.
Os novos deuses estão bem menos poderosos do que aparentavam, e o único momento em que demonstram grande poder é no final da temporada, mas logo são derrotados novamente, ao mesmo tempo em que descobrimos a origem de Shadow Moon, cujas pistas já vinham sendo plantadas.
O roteiro é genial, com o desenvolvimento dos personagens e a construção dos diálogos muito bem trabalhados. Os contos da chegada dos deuses à América também engrandecem a série. A crueza, incluindo cenas de nudez, violência e sexo, possui propósito, servindo bem ao trabalho. Os conceitos sobre criação e adoração aos velhos deuses são bastante interessantes, assim como a ascensão dos novos. A primeira temporada sabiamente deixa questões importantes em aberto.
Possui uma quantidade geral de episódios muito menor do que a primeira temporada, e a quantidade de episódios surpreendentes também é inferior. A qualidade da animação e das histórias, no entanto, continua muito alta, assim como a diversidade de conteúdo. São curtas muito bem trabalhados.
Não chega ao nível da quarta temporada, mas ainda pode-se dizer que ficou acima das demais em qualidade, por algumas questões pontuais. Manteve, por exemplo, o mesmo foco da quarta temporada em casos policiais relevantes para a trama principal, ignorando os mais genéricos.
O encerramento não cumpriu tanto quanto prometeu, mas foi claramente modificado para permitir a nova "última temporada anunciada", desta vez a sexta. A aparição de vários personagens esquecidos evidencia que a quinta temporada havia sido planejada inicialmente como uma possível conclusão.
Deus foi um bom personagem, que contribuiu positivamente enquanto apareceu, mas infelizmente desapareceu novamente após poucos episódios. Miguel deveria ser algum tipo de vilão supremo, mas outros anjos que já apareceram anteriormente causaram muito mais impacto.
A morte de Dan foi de fato o momento impactante da temporada, mais até do que a ascensão de Lucifer como Deus, que era de certa forma esperada.
O retorno de Lucifer pela Netflix após o cancelamento pela Fox foi totalmente justificado por esta temporada, facilmente melhor do que do as três anteriores.
Os casos policiais aleatórios foram substituídos por outros mais relevantes para o desenvolvimento dos protagonistas. Os personagens secundários tiveram suas personalidades melhor trabalhadas, deixando de ser coadjuvantes genéricos em muitos casos. Eva foi a melhor "personagem nova da temporada" introduzida até então, mexendo bastante na dinâmica da série. Todas estas características ajudaram a temporada a ser mais séria e focada, com um clima mais pesado.
Manteve a mesma casualidade das temporadas anteriores, com poucas mudanças na trama principal. Pierce foi uma boa adição, trazendo novas motivações aos demais personagens. O final da temporada, que por pouco não encerrou a série acidentalmente, foi impactante. O restante, no entanto, acabou sendo bastante repetitivo, sempre na zona de conforto.
Sequência natural da primeira temporada. As principais mudanças de dinâmica ocorreram devido à presença da mãe de Lucifer. Poucos desafios reais são apresentados, o que não trata-se realmente de um grande problema.
A proposta não é ruim, e os efeitos visuais também são competentes. Infelizmente não há muitos pontos positivos além desses. Personagens ruins, com motivações fracas, são apenas uma característica do péssimo roteiro. O plano do vilão chega a ser ridículo, e as atitudes dos heróis não ficam muito atrás. Parece que a série foi feita por pura obrigação, porque fica devendo muito em qualidade.
Enquanto permanece sendo tecnicamente excelente e historicamente relevante, a trama da temporada final pode facilmente ser considerada a mais fraca entre todas. Os episódios são mais arrastados e com mais tramas paralelas irrelevantes do que vinham sendo em alguns momentos da quinta temporada.
As mortes dos personagens principais, como Lagertha, Bjorn, Harald e Ivar, proporcionam alguns dos momentos que valem a pena. Ubbe foi importante para o ressurgimento de Floki e a descoberta de terras na América, enquanto Hvitserk foi até o fim o personagem mais fraco do núcleo principal.
As tramas envolvendo Ivar também poderiam ter sido um pouco melhor desenvolvidas, como o fato de ter sido acolhido pelo rei Oleg, ou as motivações para retornar à Inglaterra.
Não é uma temporada grandiosa como algumas outras foram, mas apresentou boas conclusões para a maioria dos personagens, o que neste caso não permitia muita invenção, devido à considerável acuracidade histórica.
A série enfrentou seu maior desafio, ao continuar sem Ragnar.
Pode-se dizer que foi muito bem, dentro de suas possibilidades. Como tornou-se comum, vários personagens supostamente importantes apareceram e morreram com a mesma facilidade, mas o núcleo principal manteve-se e foi essencial nas tramas centrais.
A quarta temporada de Vikings começou lenta, sem grande desenvolvimento da trama. Ainda nos primeiros episódios, a série ganhou mais elementos de Game of Thrones, com mais mortes, violência, sexo e traições. Alguns personagens inúteis mais tarde, a metade da temporada apresentou um desfecho interessante, ainda com qualidade um pouco inferior à usual. A segunda metade, no entanto, ficou à altura dos melhores momentos da série.
O antagonismo do Graal chega ao nível máximo, com Herr Starr planejando um apocalipse em conjunto com Deus, como não poderia deixar de ocorrer na temporada de encerramento de Preacher. O sadismo de Deus e a bizarrice de Starr são dois pontos altos nesta jornada.
Os personagens principais finalizam a série de forma excelente, enquanto os personagens secundários sobreviventes também tiveram desfechos bastante aceitáveis.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394O projeto de Baran Bo Odar e Jantje Friese com a Netflix era muito aguardado pelos fãs de Dark, e as comparações seriam inevitáveis.
A nova série possui algumas características em comum com a anterior, incluindo a participação de Andreas Pietschmann, como um dos protagonistas. Os inúmeros mistérios explicados aos poucos a cada episódio são outro elemento comum aos dois trabalhos, e surgem como um dos pontos positivos.
O cenário limitado a um navio e as diferenças culturais e de idioma dos personagens de diversas nacionalidades são outros pontos de destaque, que ajudam a manter a crescente tensão.
Cada episódio mergulha um pouco mais profundamente. Na metade da temporada, já pode ser entendido que a história não ocorre necessariamente em 1899, devido a artefatos tecnológicos que surgem em posse de alguns personagens.
A conclusão possui alguns pontos positivos, apesar da aparente carnificina dos personagens principais. No entanto, a cena final é realmente ruim. Revelar que a temporada inteira não passou de uma simulação foi jogar praticamente tudo o que aconteceu até então no lixo.
A série não foi renovada, aparentemente por outros motivos. Assim, não é possível afirmar se uma segunda temporada melhoraria o nível da primeira, corrigindo problemas e expandindo suas ideias sem trapacear.
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560Manteve o altíssimo nível de qualidade apresentado nas temporadas anteriores, trazendo novamente divertidas, explosivas e ácidas paródias de história de super-heróis e do mundo real.
Homelander voltou a ter um papel de destaque como o grande vilão, o qual havia ficado ofuscado na segunda temporada. O personagem estava cada vez mais louco, e a atuação de Antony Starr foi espetacular.
O final possivelmente foi o ponto mais discutível, mantendo Maeve e Soldier Boy vivos, garantindo assim a possibilidade de retorno em novas temporadas.
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 343Mantém a variedade apresentada nas temporadas anteriores, tanto em termos de duração e técnica de animação quanto na qualidade, embora a média geral seja alta. Continua sendo um bom entretenimento para fãs de ficção científica, terror e histórias pouco ortodoxas.
Jujutsu Kaisen (1ª Temporada)
4.4 153Utiliza muitos conceitos consagrados, e os adapta bem à sua realidade. A estética visual e o desenvolvimento dos personagens são alguns pontos de destaque que colaboram para o excelente resultado.
iZombie (5ª Temporada)
3.6 21As temporadas anteriores foram relembradas em diversos momentos, pois várias conexões com o passado tiveram destaque. Vários personagens tiveram participações, em geral para encerramento de seus ciclos.
A variação de casos semanais criou um excesso de tramas paralelas espremidas entre a história principal, que já possuía vários desdobramentos. Desta forma, acabou sendo a temporada mais confusa.
Os personagens principais tiveram finais dignos, apesar das tradicionais resoluções instantâneas dos problemas.
iZombie (4ª Temporada)
3.7 24O novo cenário, com Seattle totalmente cercada por um muro, trouxe novas situações para a série, assim como a ascensão de Angus como líder religioso dos zumbis.
As características principais, no entanto, não foram perdidas. O bom humor, os intermináveis trocadilhos e as mudanças de personalidade dos zumbis continuam.
iZombie (3ª Temporada)
4.0 29A trama principal foi bem planejada e executada, sacrificando no processo algumas histórias dos episódios. Novos personagens e acontecimentos estabeleceram dinâmicas interessantes. O grande problema da série continua sendo a resolução repentina de algumas situações, especialmente as mudanças nos relacionamentos.
Lucifer (6ª Temporada)
3.8 107Apresenta muitas características em comum com a quinta temporada, ficando abaixo da quarta temporada em qualidade geral e demonstrando um ritmo lento até o terço final, quando finalmente engrena.
O final da série é digno para a maioria dos personagens principais, e realmente emocionante para os fãs.
Legion (3ª Temporada)
4.0 60Ainda com o excelente nível técnico das temporadas anteriores, houve uma mudança brusca na utilização dos personagens, sendo que alguns foram mantidos por pura burocracia, pois não fizeram qualquer diferença.
A trama dos pais biológicos de David também não foi muito bem desenvolvida, e parece ter sido feita mais para mostrar Xavier do que por qualquer outro motivo, embora o resultado final das viagens no tempo tenha sido bom.
Termina de forma digna, após apresentar algumas viagens diferentes das apresentadas anteriormente, reforçando o principal mérito da série, que é fugir do comum.
Legion (2ª Temporada)
4.0 72Manteve o excelente nível da primeira temporada, com destaque para todos os aspectos técnicos. O roteiro possui um ritmo um pouco lento, mas é cuidadosamente planejado para dar pistas e construir cenários. Muitas situações que já estavam explicadas foram revistas, e o final não é nada menos do que surpreendente.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287Legion é uma série de "super-herói" bem diferente do que se esperaria. Os superpoderes recebem uma abordagem bastante séria, sendo mostradas suas consequências catastróficas. O início da série é intencionalmente confuso, conforme estava também a mente do protagonista. Conforme ele descobre seus poderes e o motivo de sua suposta doença mental, o público também fica cada vez mais ciente do que está acontecendo. Recursos variados são utilizados pelo diretor, e a qualidade técnica é impecável.
Deuses Americanos (3ª Temporada)
3.3 77Bastante semelhante à segunda temporada em muitos aspectos, inclusive no fato de não manter o nível da primeira e de não respeitar completamente os acontecimentos anteriores. Novamente parte da culpa cabe às mudanças de elenco e de equipe.
A principal mudança é no ritmo. Se as duas anteriores eram mais arrastadas, nesta ocorre a passagem de meses entre os 10 episódios. Esta situação também torna-se um problema, porque a passagem de tempo não é explicitamente demonstrada, o que acaba sendo confuso.
O final foi o mais decepcionante entre todas as temporadas, e um dos piores momentos possíveis para encerrar a série, já que foi descontinuada.
Deuses Americanos (2ª Temporada)
3.4 185Continua introduzindo conceitos interessantes, mas perde muito em relação à primeira temporada. Não possui a mesma violência visual nem os contos das chegadas dos deuses ao Novo Mundo, que eram alguns dos pontos positivos da primeira temporada.
Alguns personagens apresentados anteriormente são simplesmente abandonados, outros continuam aparecendo durante a temporada inteira sem qualquer motivo plausível e outros mais são repaginados com mudanças visuais. Alguns destes problemas são causados por mudanças na equipe e no elenco, que infelizmente acabam afetando a série.
Os novos deuses estão bem menos poderosos do que aparentavam, e o único momento em que demonstram grande poder é no final da temporada, mas logo são derrotados novamente, ao mesmo tempo em que descobrimos a origem de Shadow Moon, cujas pistas já vinham sendo plantadas.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515O roteiro é genial, com o desenvolvimento dos personagens e a construção dos diálogos muito bem trabalhados. Os contos da chegada dos deuses à América também engrandecem a série. A crueza, incluindo cenas de nudez, violência e sexo, possui propósito, servindo bem ao trabalho. Os conceitos sobre criação e adoração aos velhos deuses são bastante interessantes, assim como a ascensão dos novos. A primeira temporada sabiamente deixa questões importantes em aberto.
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Possui uma quantidade geral de episódios muito menor do que a primeira temporada, e a quantidade de episódios surpreendentes também é inferior. A qualidade da animação e das histórias, no entanto, continua muito alta, assim como a diversidade de conteúdo. São curtas muito bem trabalhados.
Lucifer (5ª Temporada)
3.9 175Não chega ao nível da quarta temporada, mas ainda pode-se dizer que ficou acima das demais em qualidade, por algumas questões pontuais. Manteve, por exemplo, o mesmo foco da quarta temporada em casos policiais relevantes para a trama principal, ignorando os mais genéricos.
O encerramento não cumpriu tanto quanto prometeu, mas foi claramente modificado para permitir a nova "última temporada anunciada", desta vez a sexta. A aparição de vários personagens esquecidos evidencia que a quinta temporada havia sido planejada inicialmente como uma possível conclusão.
Deus foi um bom personagem, que contribuiu positivamente enquanto apareceu, mas infelizmente desapareceu novamente após poucos episódios. Miguel deveria ser algum tipo de vilão supremo, mas outros anjos que já apareceram anteriormente causaram muito mais impacto.
A morte de Dan foi de fato o momento impactante da temporada, mais até do que a ascensão de Lucifer como Deus, que era de certa forma esperada.
Lucifer (4ª Temporada)
4.2 193O retorno de Lucifer pela Netflix após o cancelamento pela Fox foi totalmente justificado por esta temporada, facilmente melhor do que do as três anteriores.
Os casos policiais aleatórios foram substituídos por outros mais relevantes para o desenvolvimento dos protagonistas. Os personagens secundários tiveram suas personalidades melhor trabalhadas, deixando de ser coadjuvantes genéricos em muitos casos. Eva foi a melhor "personagem nova da temporada" introduzida até então, mexendo bastante na dinâmica da série. Todas estas características ajudaram a temporada a ser mais séria e focada, com um clima mais pesado.
Lucifer (3ª Temporada)
3.9 187Manteve a mesma casualidade das temporadas anteriores, com poucas mudanças na trama principal. Pierce foi uma boa adição, trazendo novas motivações aos demais personagens. O final da temporada, que por pouco não encerrou a série acidentalmente, foi impactante. O restante, no entanto, acabou sendo bastante repetitivo, sempre na zona de conforto.
Lucifer (2ª Temporada)
4.1 169Sequência natural da primeira temporada. As principais mudanças de dinâmica ocorreram devido à presença da mãe de Lucifer. Poucos desafios reais são apresentados, o que não trata-se realmente de um grande problema.
Inumanos (1ª Temporada)
2.2 118A proposta não é ruim, e os efeitos visuais também são competentes. Infelizmente não há muitos pontos positivos além desses. Personagens ruins, com motivações fracas, são apenas uma característica do péssimo roteiro. O plano do vilão chega a ser ridículo, e as atitudes dos heróis não ficam muito atrás. Parece que a série foi feita por pura obrigação, porque fica devendo muito em qualidade.
Vikings (6ª Temporada)
3.7 258Enquanto permanece sendo tecnicamente excelente e historicamente relevante, a trama da temporada final pode facilmente ser considerada a mais fraca entre todas. Os episódios são mais arrastados e com mais tramas paralelas irrelevantes do que vinham sendo em alguns momentos da quinta temporada.
As mortes dos personagens principais, como Lagertha, Bjorn, Harald e Ivar, proporcionam alguns dos momentos que valem a pena. Ubbe foi importante para o ressurgimento de Floki e a descoberta de terras na América, enquanto Hvitserk foi até o fim o personagem mais fraco do núcleo principal.
As tramas envolvendo Ivar também poderiam ter sido um pouco melhor desenvolvidas, como o fato de ter sido acolhido pelo rei Oleg, ou as motivações para retornar à Inglaterra.
Não é uma temporada grandiosa como algumas outras foram, mas apresentou boas conclusões para a maioria dos personagens, o que neste caso não permitia muita invenção, devido à considerável acuracidade histórica.
Vikings (5ª Temporada)
4.1 320A série enfrentou seu maior desafio, ao continuar sem Ragnar.
Pode-se dizer que foi muito bem, dentro de suas possibilidades. Como tornou-se comum, vários personagens supostamente importantes apareceram e morreram com a mesma facilidade, mas o núcleo principal manteve-se e foi essencial nas tramas centrais.
As disputas de poder, principalmente entre Bjorn e Ivar, criaram situações interessantes, enquanto Hvitserk ficou cada vez mais deslocado.
A aventura paralela de Floki na Islândia não comprometeu, mas também não precisaria ter tido tanto destaque.
Vikings (4ª Temporada)
4.4 530A quarta temporada de Vikings começou lenta, sem grande desenvolvimento da trama. Ainda nos primeiros episódios, a série ganhou mais elementos de Game of Thrones, com mais mortes, violência, sexo e traições. Alguns personagens inúteis mais tarde, a metade da temporada apresentou um desfecho interessante, ainda com qualidade um pouco inferior à usual. A segunda metade, no entanto, ficou à altura dos melhores momentos da série.
Alguns dos acontecimentos mais importantes da série ocorreram no final da temporada, incluindo a chocante morte de Ragnar no episódio 15.
Preacher (4ª Temporada)
3.7 66Encerramento perfeito para uma série que sempre manteve um nível muito alto.
O antagonismo do Graal chega ao nível máximo, com Herr Starr planejando um apocalipse em conjunto com Deus, como não poderia deixar de ocorrer na temporada de encerramento de Preacher. O sadismo de Deus e a bizarrice de Starr são dois pontos altos nesta jornada.
Os personagens principais finalizam a série de forma excelente, enquanto os personagens secundários sobreviventes também tiveram desfechos bastante aceitáveis.