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Últimas opiniões enviadas

  • Tom Robit

    Em Kill your darlings, Krokidas se vai no embalo frenético da geração beat em plenos anos 50 e narra um de seus contos mais célebres: o assassinato de David Kammerer (Michael C. Hall) por Lucien Carr (Dane DeHaan). O filme desconstrói Carr e seus companheiros Allen Ginsberg (Daniel Radcliffe) e Jack Kerouac (Jack Huston) e cria um panorama do que foi o surgimento de lendas da literatura norte-americana.

    Amplamente comentado pela imprensa por portar uma cena de sexo gay com Daniel Radcliffe, o filme chegou até mesmo a ser subestimado por algo que não se mostra sequer crucial para o desenvolvimento da trama e na época do lançamento o estardalhaço chegou aos meus ouvidos. Tive vontade de assistir, mas não pela cena em questão e sim para me aprofundar mais no assunto geração beat, que pude conhecer assistindo On the road (2012).

    Completo em http://atalhoparamarte.com/2015/03/filme-kill-your-darlings-john-krokidas-2013/

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  • Tom Robit

    Antes de esboçar uma opinião sobre Mommy talvez eu deva comentar um pouco sobre minha relação com o diretor, Xavier Dolan. E é assim que vejo, como uma relação, afinal vi 4/5 de seus filmes já lançados e cada vez mais, enquanto os assistia, cheguei a conclusão de que Dolan está fadado a algo grande. Sua enorme evolução com Mommy mostra isso claramente. Um pulo de um ano apenas foi suficiente para que o diretor se desprendesse totalmente de seu último trabalho, Tom à la Ferme, onde também era protagonista, e pudesse criar outra obra magistral, que assim como as anteriores, dá um soco em nossa barriga e nos escancara sentimentos que muitas vezes estão escondidos dentro de nossos íntimos.
    Xavier Dolan é um mestre, e esta é apenas uma das provas disso.

    Mommy trata sobre um tema já frequente na obra do diretor: relações familiares conflituosas, especialmente aquela que tange mãe e filho. Porém, dessa vez, podemos assimilar tudo do ponto de vista da mãe e não do do filho, como visto em J’ai tue ma mère, seu filme de estréia, lançado em 2009.

    Steve Després (Antoine Olivier-Pilon) é um garoto que com 15 anos já passou por muito. Diagonisticado com déficit de atenção, era criado pelos pais, até que seu pai faleceu e sua mãe se viu perdendo tudo. A perda do pai é traumática para o garoto, que começa a exibir surtos violentos e linguagem vulgar, assim como hiperatividade e idolatria pela mãe, Diane Després – Die para os íntimos.

    O problema é que Die não consegue trabalhar e cuidar de Steve ao mesmo tempo, já que é necessário que uma pessoa esteja sempre com ele para evitar que ele quebre algo (ou se machuque). É então que ela resolve colocá-lo em um colégio interno, de onde ele é expulso no começo do filme por causar um incêndio. Com a volta de Steve à casa é que as coisas começam a se desenvolver, criando diversas indagações, bem como repulsa, esperança e admiração.

    Paralelo à volta do garoto, a vizinha da frente, Kyla (Suzanne Clément), uma professora em estado sabático, entra na vida dos dois e Die vê nela uma amiga de verdade e uma ajuda com seu filho, já que a mulher possui certa experiência com adolescentes e Steve parece gostar dela.

    Em Mommy não é possível se apegar a momentos. É possível admirá-los e torcer por eles, mas não se apegar, pelo simples fato de que talvez não sejam frequentes. Acompanhamos a luta de uma mulher simples para criar seu filho, enquanto tem de aguentar a violência moral e física provinda dele, bem como todo seu amor por aquele menino loiro que ela sabe que a ama e fará de tudo para protegê-la. Die não vai desistir de tentar. Kyla tem fé para continuar. A amizade dos três é um bálsamo para Steve e de certa forma, é deixado subtendido que ele vê em Kyla a presença do pai falecido.
    A todo momento é palpável a fragilidade de Steve e sua dedicação à mãe. Apesar de tudo, é impossível não haver um carinho pelo personagem e esse conflito de interesses é típico de Dolan. Antoine Olivier-Pilon vai de um extremo a outro em poucos segundos em cena e se mostra um forte nome para contracenar com as veteranas Anne Dorval e Suzane Clément. Com 17 anos, o ator materializa com perfeição a personagem do filho rebelde, contraditório, confuso… E fofo.

    Suzanne Clément, inclusive, é uma das pontas do triângulo de protagonistas e apesar de ter uma personagem quieta e discreta, pôde se destacar tanto quanto as outras duas pontas. Sem mais comentários, preste atenção na gagueira de Kyla.

    É impossível negar que não haveria escolha melhor para o papel de Die que Anne Dorval. A atriz transporta todos os sentimentos possíveis para a personagem e cria uma pessoa totalmente diferente e complexa nas telonas. Sua interpretação é comovente e dedicada e seu desespero talvez tenha sido uma das coisas que mais me marcaram nesse filme. Até que ponto o amor de uma mãe é capaz de chegar pelo filho? Em que momento ela deve desistir e se acomodar? Apesar de a abertura do filme já dar uma ideia de como será o final, é impossível deixar de especular como será o desenvolvimento até chegar lá.

    Acompanhado de um enquadramento claustrofóbico que nos remete bastante às sensações de Die, uma fotografia bela e colorida do Canadá e uma trilha sonora – assim como é comum em filmes de Xavier Dolan – fantástica, é bem difícil não se deixar prender pelo enredo de Mommy. Talvez por ser um tema tão próximo de nós, filhos, e ao mesmo tempo tão distante, talvez por possuir o excelente combo atores talentosos + produção majestosa. Talvez os dois. O fato é que Mommy mereceu todo seu reconhecimento e prêmios e reafirmou algo que eu já sabia desde o primeiro filme que assisti: Xavier Dolan faz filmes para mim.

    Nota: 5/5 – Excelente

    http://atalhoparamarte.com/

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Marco Rodrigues
    Marco Rodrigues

    Hm. Lá é lindo!

  • Marco Rodrigues
    Marco Rodrigues

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